sábado, 3 de dezembro de 2011

IBM começa a fabricar memória 3D em formato de cubo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/12/2011

IBM começa a fabricar memória 3D em formato de cubo

A memória 3D em formato de cubo é 15 vezes mais rápida e ocupa um volume 90% menor do que as memórias 2D atuais.[Imagem: IBM]

 

Memória cubo

A IBM e a Micron anunciaram o início da fabricação em escala industrial de uma memória 3D.

Segundo as empresas, o empilhamento dos circuitos permite que a memória 3D em formato de cubo seja 15 vezes mais rápida e ocupe um volume 90% menor do que as memórias 2D atuais.

A memória HMC (Hybrid Memory Cube), desenvolvida pela Micron, será o primeiro produto a ser fabricado na primeira fábrica da IBM com capacidade para produzir componentes 3D.

O processo de fabricação da memória-cubo usará a tecnologia da IBM de interconexão das diversas pastilhas, chamada TSV (Through-silicon vias, vias através do silício, em tradução livre).

São finíssimos fios que atravessam as diversas camadas do chip, conectando os componentes.

 

Memória 3D

Segundo as empresas, a memória em formato de cubo alcança 128 gigabytes por segundo (GB/s), enquanto as memórias atuais chegam a 12,8 GB/s.

A memória 3D também consome 70% menos energia para transferir dados e é muito pequena - apenas 10% do volume de um chip de memória atual.

"O processo de fabricação que estamos lançando terá aplicações além das memórias, alcançando também outros segmentos da indústria," afirmou Sub Iyer, da IBM.

"Nos próximos anos, a tecnologia de chips 3D chegará aos produtos de consumo, e nós podemos esperar melhoramentos drásticos na duração das baterias e na funcionalidade dos equipamentos," concluiu.

Fonte:

Aqui no BRASIL.

por: Ricardo M. Beskow

Comprar algum software no brasil se tornou culturalmente uma piada. Enquanto ficamos atrás de países com menos potencial para software, os impostos vem comendo boa parte de nosso criatividade.

Quantos leitores compraram o Windows que estão usando, ou o Office? E não falo aqui de outros programas menores que nos ajudam todos os dias e nem ficamos sabendo, e ainda assim muitos deles são pagos.

No outro lado da moeda estão as empresas sérias no Brasil e no mundo que tentam vender alguma tecnologia para nós, Brasileiros. E com isso não temos como dizer que não somos culpados. Somos totalmente culpados sim. Culpados por não comprar e culpados por omissão. Onde um governo impõe taxas tão absurdas e impostos tão elevados para a população e esta por sua vez se omite, com isso aceitando essa legislação, ficamos então num impasse.

Aqui não discutimos o porque dessa legislação. O efeito é simples, e a causa é recíproca. Não compramos pois um preço absurdo inibe a compra, porém, não podemos deixar de consumir, por isso a pirataria. Um círculo vicioso destes pode ter fim.

Veja o exemplo da APPLE. não sou fã nem nada mas o modelo de negócio se tornou bastante sustentável e simples.

você compra um produto com a tecnologia embarcada e um sistema feito especificamente para aquela tecnologia. simples e eficaz. Tornando o hardware totalmente compatível com o software.

Neste modelo de negócio, você compra tudo. Os programas por sua vez são vendidos em uma loja on-line e são exclusividade do computador, telefone ou tablet que o comprou, deixando a pirataria muito mais difícil para os comuns como nós.

Não quero apontar soluções para o problema. A discussão em torno da “pirataria vs impostos” pode durar muito tempo mesmo. O problema é este e as soluções teremos que moldar conforme cada cultura.

No Brasil culturalmente o “não pagar” virou o normal… assim como outras coisas que somente um povo que não tem muita cultura, aprende a burlar estes e outros obstáculos de qualquer modo, nem sempre sendo esse modo o correto.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

WINDOWS 7! É muita diferença?!?!

Por: Ricrdo M. Beskow – 02/12/2011 11:02

Em primeiro lugar, devemos ressaltar que o novo Windows, tem realmente várias mudança estéticas, fazendo com que usuários do Windows XP tenham receio da mudança sim.

Deixar o Windows 7 (SEVEN) com as funcionalidades do Windows XP, faz com que esse medo não se justifique, pois as mudanças, sendo elas apenas estéticas, poderão ser facilmente alteradas, fazendo com que a experiência fique mais satisfatória.

 

Quais as mudanças principais do novo Windows 7 (SEVEN), que ninguém gosta?

Cá entre nós, quem instala algum programa desde o Windows Vista, antecessor do Windows 7(SEVEN), sabe que o S.O. (Sistema Operacional), vai perguntar se você quer realmente instalar o “programa”.

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Isso realmente não serve para muito a coisa, já que mais de 60% dos usuários não lê a mensagem, apenas vê o botão (SIM), pois quem quer perder tempo com “bobagens”. Isso pode facilmente ser desligado, o que no ponto de vista técnico, não faz diferença nenhuma, pois quem quer instalar alguma coisa vai fazê-lo de qualquer forma.

Outra diferença marcante está no gerenciador de arquivos. Esta tão comentada quanto a primeira.

No Windows XP ao entrar em uma pasta, a coluna da direita seguia a coluna da esquerda, e vice-e-versa. Como vemos nas imagens de antes e depois:

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ANTES DA MUDANÇA.

G 01

DEPOIS DA MUDANÇA.

Porém, no novo Windows estes passos não acompanham o mesmo pensamento. Pode até não ser muito, mas muitos usuários do Windows estão tão acostumados com o modo antigo de pensar, que essa mudança se tornou um impedimento muito importante.

Algumas outras mudanças não tão importantes, também tem algum peso na decisão de instalar ou não o novo Windows 7. Concordo plenamente que o medo de não se achar no meio de tanta mudança é grande, e por mais que os usuários avançados não tenham problemas, a grande maioria se perde de alguma maneira.

Para quem já experimentou o novo modo de interagir com um computador, sabe que temos muitas mudanças pela frente, e que nem todas serão bem-vindas, porém, a maioria será assimilada e resistir realmente é inútil.

Fazer parte da mudança e também da crítica construtiva faz parte de todo processo.

Ricardo M. Beskow

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Computadores All in One: mais design, menos espaço e menor preço

30 de Novembro de 2011 | 13:57h


Solução é ideal tanto para empresas quanto para a sua casa. Conheça melhor o produto




Os PCs All-in-One, como o próprio nome já diz, têm todas as suas partes integradas em um mesmo bloco: aqui está o monitor e também a CPU. Dessa forma, você não precisará ter fios espalhados pela mesa – até mesmo os cabos do mouse e do teclado podem ser eliminados, se você utilizar um conjunto wireless. O único fio que ainda não pode ser cortado é o da eletricidade...

Este HP Pro 110 All in One traz essas vantagens. Compacto e com um design bastante elegante, ele possui um bom poder de performance. O processador e a placa gráfica aceleram a execução de aplicações do dia a dia, como navegadores da internet, aplicações em Flash e documentos do pacote Office em sua tela de 20 polegadas. O PC vem com 4 Giga de memória e HD de 1 terabyte.
A melhor notícia vem agora: um computador desses pode custar até menos que desktops convencionais. Se você quiser conhecer melhor o equipamento, clique no link que acompanha essa matéria. Esta pode ser uma ótima opção para a sua empresa, para o seu home office ou até mesmo para a sua casa!


Fonte: Olhar Digital

Gerador de silício transforma calor de processadores em eletricidade

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/12/2011

Gerador de silício transforma calor de processadores em eletricidade

Os geradores termoelétricos também poderão ser usados para alimentar implantes médicos no corpo humano. [Imagem: A-Star]

 

Efeito termoelétrico com silício

A busca por soluções para o elevado calor dissipado pelos processadores está produzindo resultados cada vez criativos.

Apenas nos últimos dias, foi apresentada uma técnica que usa"metal líquido" para alimentar e retirar calor dos chips e outra capaz de usar o calor dos processadores para produzir frio.

Agora, pesquisadores de Cingapura usaram o calor dissipado por um processador para gerar eletricidade, que pode ser usada para "auto-alimentar" o próprio circuito.

O minúsculo gerador de estado sólido usa nanofios de silício para coletar o calor e produzir eletricidade por meio do efeito termoelétrico.

A ideia não é nova, mas até agora ninguém havia tido sucesso porque os materiais termoelétricos não são compatíveis com a tecnologia CMOS (Complementary Metal Oxide Semiconductors), usada para fabricar os processadores.

 

Nanofios de silício

Frente a essa dificuldade, Navab Singh e seus colegas da Universidade de Cingapura voltaram sua atenção para o próprio silício, que até agora não havia dado sinais promissores quanto aos seus dotes termoelétricos.

Singh e seus colegas descobriram que, enquanto o silício bruto não é bom para a tarefa, tudo muda quando ele é transformado em nanofios.

"Nanofios de silício têm propriedades termoelétricas muito melhores do que seu material-pai porque eles têm uma condutividade termal muito mais baixa," explicou ele.

Os pesquisadores construíram seu gerador termoelétrico conectando duas placas de metal com "pernas" feitas alternadamente de aglomerados de nanofios de silício de tipo negativo (no qual elétrons em excesso transportam as cargas), e aglomerados de nanofios de silício de tipo positivo (no qual as cargas são representadas pelas lacunas, ou ausências de elétrons).

 

Energia do corpo humano

Segundo os pesquisadores, o gerador termoelétrico poderá ser usado para "auto-alimentar" seções dos circuitos eletrônicos.

"Mais do que isso, eles poderão ser usados para gerar energia e recarregar as bateriasem sistemas com maior fluxo de calor, como automóveis, lasers semicondutores e fotodetectores," sugere Singh.

Singh acredita que os geradores termoelétricos também poderão ser usados para alimentar implantes médicos no corpo humano.

"Eles poderão ser construídos na dimensão adequada e, como não têm partes móveis, serão seguros e vão durar por toda a vida do paciente. A energia poderia ser extraída usando o gradiente de temperatura entre o corpo e o ambiente," propõe o pesquisador.

E, claro, poderão ser usados como uma forma eficiente e de baixo custo para resfriar as áreas mais quentes dos processadores.

Bibliografia:
Chip-level thermoelectric power generators based on high-density silicon nanowire array prepared with top-down CMOS technology
Li, Y., Buddharaju, K., Singh, N., Lo, G. Q., Lee, S. J.
Electron Device Letters
Vol.: 32, 674-676 (2011)
DOI: 10.1109/LED.2011.2114634

Fonte:  

VÍDEO IMPACTANTE

Dirija com cuidado neste natal.

Fonte: Youtube

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Monitor privado

29 de Novembro, 2011 - Por: Redação

 

Com o passo a passo você usa um monitor LCD para fazer seu próprio monitor privativo: quem vê de fora enxerga uma tela branca enquanto você, com óculos “especiais”, vê o conteúdo de verdade. Ache seu monitor LCD e mãos à obra!
A ideia é remover o filtro polarizador do monitor e aproveitar a película para fazer um par de óculos. Com eles, a imagem é repolarizada, tornando possível enxergar.

 

 

Primeiro ache o monitor que você vai sacrificar e tire a moldura de plástico desparafusando atrás.

Depois recorte o filtro polarizador do monitor. A maior parte deles tem duas películas: uma anti-reflexo, uma fosca (que você não vai precisar), e o polarizador, que vai usar nos óculos.

Lembre-se de guardar o filme polarizado e de memorizar o lado que estava enquanto você retirou.

Limpe tudo para remover a cola das películas com thinner.

E pronto: o monitor parece como antes, mas sem o filtro polarizador.

Agora recorte as lentes para os óculos e divirta-se vendo o que ninguém mais pode ver!

Acompanhe as fotos do passo a passo no Instructables.

Fonte: Pop Blogs

2012: O ano dos SSDs?

Por Carlos Morimoto em 29 de novembro de 2011 às 12h42

Segundo muitos, o upgrade mais dramático que você pode fazer em um PC ou notebook atualmente é um SSD. Embora pareça sensacionalista, a ideia tem uma certa lógica, já que um (bom) SSD melhora bastante o tempo de carregamento do sistema operacional e aplicativos, resultando em uma melhoria subjetiva de desempenho maior do que atualizar o processador ou adicionar mais memória por exemplo. Como muita gente hoje em dia usa predominantemente serviços de armazenamento em nuvem para fotos e vídeos, a capacidade dos SSDs está se tornando suficiente para uma parcela cada vez maior de usuários, sem falar na velha possibilidade de usar um SSD para boot e um HD magnético para arquivos.

Apesar do aumento na procura, o preço dos SDDs continua caindo, a ponto de a Kingston já estar prometendo que a memória flash cairá para abaixo dos US$ 1 por gigabyte a partir de 2012, possibilitando o surgimento de SSDs mais baratos, capazes de atrair um percentual maior de compradores. Estes novos drives se dividirão em duas classes, com drives de 128 GB ou menos caindo para a casa dos US$ 60 a US$ 120 , faixa de preço antes exclusiva dos HDs magnéticos, e SSDs de 500 GB ou mais aparecendo no mercado a preços aceitáveis.

Na prática, os usuários de desktops, especialmente os que comprar um SSD diretamente na loja são um percentual bem pequeno do mercado. O grande filão para os SDD está mesmo nos notebooks, netbooks e principalmente nos ultrabooks com drives pré-instalados. A partir do momento em que eles se tornam populares, os SSDs automaticamente ganham mercado rapidamente.

Outro fator que pode impulsionar o crescimento dos SSDs é a quebra na produção dos HDs magnéticos causados pelas enchentes. Nos EUA, os preços dos HDs magnéticos já praticamente triplicaram em relação aos valores de antes da crise, causados pelo pânico em torno da potencial falta de drives no mercado. A situação ainda demorará vários meses (segundo muitos analistas, só voltará realmente ao normal a partir do final de 2012, depois que toda a demanda acumulada for suprida), dando chance aos SSDs de ganharem terreno em muitas frentes.

A grande questão é ainda o problema da confiabilidade, já que a pressão por custos baixos tem levado os fabricantes a direcionarem à produção aos drives com chips de memória flash MLC de dois bits por célula, com muitos já adotando o uso de chips MLC de três bits por célula, que são ainda menos duráveis. Com os próprios fabricantes parecendo confusos em relação à real vida útil dos drives, muitos ainda estão preferindo ficar do lado seguro da cerca, esperando a situação se definir. 

Fonte: Hardware

Designer desenvolve teclado e mouse touchscreen feitos de vidro temperado

Postado por Henrique Cesar Ulbrich em 30/11/2011 12:59
Blog:
Rock and a hard place

Fotos: Reprodução: DVice

 

O teclado e o mouse de vidro funcionam como superfícies multitouch.

 

Por Fernanda Morales

O futuro, que antes parecia possível apenas nos filmes de ficção científica, parece estar mais próximo do que você imagina. E o designer Jason Giddings desenvolveu um conceito de teclado e mouse touchscreen feitos com vidro temperado, permitindo que você veja através dos seus aparelhos como se estivesse em um filme futurista.

Os dois aparelhos são feitos com vidro temperado, possuem uma base sólida de metal, são alimentados por baterias recarregáveis de lítio e ainda possuem apoio para os pulsos do usuário.

De acordo com o DVice, o conceito é baseado em um princípio bem simples, tornando possível o teclado e o mouse operarem como superfícies multitouch. Um LED infravermelho brilha dentro de uma faixa do vidro temperado e é refletida tanto na frente quanto na parte de trás do aparelho. Assim que o usuário tocar alguma tecla do teclado, a luz se dispersa e uma câmera instalada na base de metal irá captar a dispersão da luz e automaticamente reconhecer onde o usuário está clicando.

Como a luz se dispersa por um amplo espaço, o usuário poderá clicar em diversas teclas ao mesmo tempo, que a câmera não terá problemas para reconhecer os movimentos.

Segundo o Ubergizmo, o mais interessante dos aparelhos criados por Gidding é que eles possuem umaplataforma de software aberta, ou seja, todos os usuários poderão customizar do seu jeito a maneira como seu teclado e mouse de vidro funcionam.

Por enquanto, o projeto busca recursos no Kickstarter, mas os interessados poderão adquirir o mouse por US$ 150, o teclado por US$ 250 ou os dois por US$ 350.

Fonte: Geek

Desfragmentar o disco rígido pode diminuir a vida útil do equipamento?

Por Thiago Szymanski, 30 de Novembro de 2011

Saiba mais sobre esse que é um dos maiores mitos da informática.

 

Desfragmentar o seu HD é como ter um grupo de pessoas vindo ao seu escritório no fim de semana para reorganizar cada folha que ficou espalhada em arquivos consolidados e organizados novamente. Dessa forma, quando você chegar na segunda pela manhã, tudo está no lugar.

Quando você então precisar de determinado arquivo, tudo que você precisará fazer é consultar o índice, pegar o arquivo e utilizá-lo. Não haverá necessidade de correr por todo o escritório procurando por algum documento em particular que ficou perdido.

No computador, o processo é parecido. A desfragmentação organiza os arquivos de forma que o sistema saiba exatamente onde cada um está, aumentando e muito a velocidade de acesso. Mas será que efetuar esse processo com muita frequência pode acabar por desgastar o equipamento?

Se você estiver usando um HD normal, não. Na verdade, o processo pode ainda aumentar a vida útil do equipamento. Isso porque os HDs são discos que contém os arquivos fisicamente. Dessa forma, para carregá-los, as cabeças de leitura devem se dirigir até a posição do item e, com mais fragmentação, mais os leitores deverão se movimentar.

Um HD padrão tem um tempo de pesquisa de aproximadamente 16ms. Se um arquivo está fragmentado em 20 partes, as cabeças de leitura levarão em torno de 320ms para efetivamente carregar todas as partes do documento.

 

Por outro lado, para os novos equipamentos de armazenamento, os SSDs, esse processo não é aconselhável. Isso porque o SSD já possui um tempo de pesquisa e carregamento extremamente pequeno em relação aos HDs padrão (0,1ms). Consequentemente, o ganho com a desfragmentação seria mínimo.

Quanto ao limite de gravação, um SSD tem uma expectativa de vida de aproximadamente 10 mil escritas. Ou seja, uma desfragmentação frequente, além de não trazer benefícios para esse tipo de equipamento, ainda irá diminuir a vida útil do mesmo.

Se você quiser mais informações de como e porque desfragmentar seu disco rígido, acesse esse artigo do Tecmundo.

Fonte: Tecmundo

Pesquisadores quebram criptografia dos discos Blu-ray

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/11/2011

Pesquisadores quebram criptografia dos discos Blu-ray

"O fato de que alcançamos nosso objetivo em uma tese de mestrado, e usando materiais que custam aproximadamente 200 euros, definitivamente não depõe a favor da segurança do atual sistema HDCP," disse o pesquisador. [Imagem: Uni-Ruhr-Bochum]

 

HDCP quebrado

Pesquisadores alemães quebraram a criptografia HDCP da Intel, usada para proteção de filmes em DVD e Blu-ray contra cópias piratas.

O protocolo HDCP (High-bandwidth Digital Content Protection) é usado em praticamente todos os equipamentos com entrada HDMI ou DVI, como os computadores ou as TVs de tela plana.

Ele é usado para passar o conteúdo digital de uma mídia protegida contra cópia, como um disco Blu-ray, para a tela, usando um canal criptografado.

 

Hardware simples e barato

Em 2010, uma chave HDCP chegou a ser divulgada na internet, mas a Intel afirmou que a proteção continuava firme, uma vez que, para usar aquela chave, seria necessário que alguém construísse um hardware específico que seria caro e complexo.

O Dr. Tim Guneysu e Benno Lomb, da Universidade de Ruhr, não acharam a coisa assim tão complicada.

Eles usaram uma placa FPGA (Field-Programmable Gate Array) comprada no comércio a um custo de R$500,00 para empreender um ataque do tipo "homem no meio", ou intermediário (man-in-the-middle attack).

"Nós desenvolvemos uma solução de hardware independente, baseado em uma placa FPGA barata. Nós conseguimos capturar a linha de dados HDCP criptografada, decifrá-la e então enviamos o conteúdo digital para uma tela não-protegida por meio de um receptor compatível com HDMI 1.3," explica o pesquisador.

 

Trabalho de estudante

O aparato de hardware inclui uma placa ATLYS, fabricada pela Digilent, e uma placa FPGA Spartan-6 da Xilinx, que recebeu as interfaces HDMI e uma porta serial RS232 para comunicação.

"O fato de que alcançamos nosso objetivo em uma tese de mestrado, e usando materiais que custam aproximadamente 200 euros, definitivamente não depõe a favor da segurança do atual sistema HDCP," concluiu Guneysu, que ressaltou que a intenção da pesquisa não foi incentivar a pirataria, mas avaliar a segurança do sistema.

Na prática, o trabalho não tem nenhum efeito sobre a pirataria, uma vez que os infratores geralmente copiam o disco inteiro, com criptografia e tudo, não precisando ter tanto trabalho.

A Intel respondeu que acredita que "esta tecnologia continuará sendo efetiva". Contudo, em vez de apontar uma solução técnica, a empresa apelou para a lei, mais especificamente para o Digital Millennium Copyright Act.

Fonte:

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Líquido vira sólido sob ação de um campo elétrico

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/11/2011

Líquido vira sólido sob ação de um campo elétrico

A formamida é um material formado por pequenas moléculas polares, cada uma caracterizada por um momento dipolo que é mais do que o dobro daquele das moléculas de água. [Imagem: Uzi Landman]

 

Eletrocristalização

Gotas de determinados materiais em estado líquido podem se solidificar quando postos sob a ação de um campo elétrico forte o suficiente.

Essa mudança de fase induzida por um campo elétrico, com possibilidade de inúmeras aplicações tecnológicas, foi batizada de eletrocristalização.

"Nós mostramos que, com um campo elétrico forte o suficiente, nós podemos induzir uma mudança de fase sem alterar os parâmetros termodinâmicos," explica Uzi Landman, do Instituto de Tecnologia da Geórgia, nos Estados Unidos, que liderou o grupo que fez a descoberta.

As mudanças de fase - entre estados sólido, líquido e gasoso - normalmente são induzidas por alterações na temperatura ou na pressão. Esta é a primeira vez que se demonstra que um material pode passar de líquido para sólido sem variação desses parâmetros.

 

Solidificação elétrica

Os pesquisadores estavam estudando um fenômeno descrito em 1964 por Geoffrey Ingram Taylor, que descreveu como os raios alteram o formato das gotículas de chuva.

Em suas simulações em computador, Landman e seus colegas substituíram as gotas de água por gotas de formamida, um material formado por pequenas moléculas polares, cada uma caracterizada por um momento dipolo que é mais do que o dobro daquele das moléculas de água.

Cada gota de formamida tem cerca de 10 nanômetros de diâmetro.

Tudo começou a ficar interessante quando o campo elétrico passou de 0,5 Volt por nanômetro (V/nm), necessário para demonstrar que Geoffrey Taylor tinha razão, e que as moléculas passam de um formato circular para um formato alongado, parecido com uma agulha.

"Aqui aconteceu o momento Eureca," conta Landman. "Quando o campo elétrico foi elevado ainda mais, chegando próximo a um valor de 1,5 V/nm, a agulha de líquido se solidificou."

 

Rede atômica

Análises posteriores mostraram que a cristalização é marcada por um rearranjo das moléculas em uma rede atômica espacialmente diferenciada, que otimiza as interações entre as pontas positiva e negativa dos dipolos das moléculas vizinhas.

Quando o campo elétrico aplicado foi gradativamente reduzido, a agulha cristalina se liquefez e, quando o campo chegou a zero, ela retomou o formato esférico.

 

De medicamentos a foguetes

Além do interesse em termos de pesquisa fundamental, a descoberta poderá levar ao desenvolvimento de materiais que possam ser controlados por campos elétricos, com aplicações nas mais diversas áreas.

Os pesquisadores citam, entre as possibilidades, a nanoencapsulação e o despacho guiado de medicamentos para o interior do corpo humano, a impressão de nanoestruturas, a criação de padrões superficiais para fotônica e plasmônica, e até a propulsão de foguetes por eletrodifusão.

Bibliografia:
Dielectric Nanodroplets: Structure, Stability, Thermodynamics, Shape Transitions and Electrocrystallization in Applied Electric Fields.
William D. Luedtke, Jianping Gao, Uzi Landman
The Journal of Physical Chemistry C
Vol.: 2011: 110901150249036
DOI: 10.1021/jp206673j

Fonte:

Cultura inútil do dia: você sabe quantos MB de informação carrega um espermatozoide?

Por Renan Hamann, 28 de Novembro de 2011

Material genético enviado pelas células sexuais masculinas chega perto dos 40 MB. E as informações não param por aí.

(Fonte da imagem: Reprodução/PD Images)

 

Você imagina quantos MB de informações genéticas existem em cada célula do seu corpo? Segundo estudos recentes, a resposta para essa pergunta é 75 MB (para células diploides). Isso significa que em células sexuais (espermatozoides e óvulos) o número deve cair pela metade. Ou seja, um espermatozoide carrega 37,5 MB de código genético.

Essas informações são do site Tom’s Hardware, que ainda foi muito mais além em suas análises. Uma ejaculação carrega entre 200 e 300 milhões de espermatozoides, o que gera a incrível soma de 8.500 TB de informações genéticas. Quer ir ainda mais além? A largura de banda de uma ejaculação (com tempo médio de cinco segundos) pode chegar aos 2.200 TB/s. 

Fonte: Tecmundo

Tecnologia cria clone de violino Stradivarius

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/11/2011

Violino Stradivarius é recriado com tomografia computadorizada

A fresa computadorizada trabalhou com diversos tipos de madeira, de forma a replicar cada parte do violino. [Imagem: RSNA]

 

Stradivarius

Pesquisadores usaram imagens de tomografia computadorizada e avançadas técnicas de fabricação para criar um "clone" de um violino Stradivarius fabricado em 1704.

Os Stradivarius são considerados os melhores violinos do mundo e custam verdadeiras fortunas.

Um Stradivarius de 1721, chamado "Lady Blunt", de propriedade da Fundação Japonesa de Música, foi arrematado no dia 20 de junho passado por 15,9 milhões de dólares - uma soma recorde que está sendo usada para auxiliar as vítimas do tsunami que assolou o país.

O radiologista Steven Sirr e seus colegas reproduziram um outro exemplar, chamado "Betts".

 

Tomografia computadorizada

"A tomografia computadorizada representa uma técnica única para gerar imagens não-destrutivas de objetos históricos," propõe Sirr.

"Combinada com manufatura controlada por computador, ela também nos dá a oportunidade para criar uma reprodução com alto grau de precisão," completou o radiologista.

O primeiro objetivo dos pesquisadores era entender como o violino funciona, isto é, como ele produz um som tão puro e tão superior ao som de outros instrumentos similares.

O segundo objetivo é o de criar cópias de violinos de alta qualidade que possam ser vendidos a preços módicos para quem não consegue comprar um Stradivarius - dos cerca de 1.000 violinos fabricados pelo italiano Antonio Stradivari (1644-1737) ainda existem cerca de 650, disputados a preço de ouro.

 

Manufatura computadorizada

Foram feitas mais de 1.000 imagens de tomografia computadorizada para gerar uma imagem tridimensional completa do Stradivarius Betts.

Essa imagem foi convertida em arquivos estereolitográficos, que podem ser lidos por máquinas de controle numérico - essencialmente uma fresa controlada por computador.

As imagens também permitiram verificar a densidade da madeira e sua espessura em cada parte do violino, o que é necessário para construir uma réplica tão perfeita quanto possível.

A fresa computadorizada trabalhou então sobre diversos tipos de madeira, de forma a replicar cada parte do violino.

Falta agora submeter o original e a cópia aos ouvidos apurados de músicos profissionais para que eles julguem se a tecnologia consegue se equiparar à arte.

Fonte:

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Tecnologia brasileira elimina poluentes industriais com energia solar

Com informações do escritório de inovação da Unicamp - 28/11/2011

Sol e titânio

Pesquisadores da Unicamp criaram uma alternativa sustentável, viável economicamente, e altamente eficiente, para eliminar poluentes orgânicos da água.

A tecnologia usa energia solar para destruir os poluentes presentes na água, representando uma solução adequada para as áreas mais carentes não apenas do país, mas de todo o mundo.

A equipe da professora Cláudia Longo utilizou energia solar e nanopartículas de dióxido de titânio (TiO2), em uma tecnologia que está sendo patenteada para então ser desenvolvida em escala industrial para chegar ao mercado.

De acordo com a pesquisadora, os resultados obtidos nos experimentos realizados em escala laboratorial são promissores e indicam que o sistema pode ser aperfeiçoado e utilizado tanto para combater a poluição industrial quanto para dar melhores condições de vida para a população.

A tecnologia é adequada para a etapa final do tratamento de efluentes industriais, mas "também poderá ser utilizada para a purificação da água consumida por pessoas que vivem em regiões sem acesso a saneamento básico", aponta.

 

Energia solar contra poluentes orgânicos

Os pesquisadores desenvolveram um sistema que consiste na conexão de um eletrodo de TiO2 a células solares, resultando na combinação de duas aplicações da conversão da energia solar por meio de semicondutores.

Conforme explica Cláudia, a primeira aplicação resultante, e já bastante conhecida, é a conversão em energia elétrica. A outra se refere à purificação da água. O diferencial do trabalho é a combinação das duas, tornando o processo mais eficiente em relação às alternativas existentes.

Em relação ao tratamento de efluentes disponíveis atualmente, ela aponta algumas limitações, como custos elevados e o longo período necessário para a descontaminação.

Outro fator relevante inclui a baixa eficácia para eliminar diversos poluentes orgânicos solúveis, tais como fenol, pesticidas, corantes e medicamentos. Estes poluentes persistentes permanecem no ambiente por longos períodos, já que não são biodegradáveis.

Os testes em escala laboratorial mostraram resultados animadores em relação à eliminação justamente desse tipo de substância da água, com a degradação de 78% do fenol após três horas sob irradiação solar; após seis horas, mais de 90% do poluente foi mineralizado.

As substâncias investigadas pelo projeto incluem, além do fenol, o corante Rodamina 6G (utilizado na indústria têxtil) e os fármacos paracetamol e estradiol.

 

Saneamento sustentável

O sistema também tem grande potencial para desinfecção de água contaminada por bactérias.

Com a possibilidade de ampliação dos testes e aperfeiçoamento do sistema, o trabalho pode ter aplicação na etapa final do tratamento de efluentes, tendo como alvo estações de tratamento de efluentes de indústrias têxteis, de papel e celulose, petroquímicas e de agrotóxicos, por exemplo, bem como companhias de água e esgoto e estações de tratamento de efluentes em shopping centers, entre outros.

Cláudia ressalta ainda que o sistema aperfeiçoado também pode ser utilizado para purificação de água em comunidades afastadas, não atendidas pelo serviço básico de saneamento, eliminando contaminantes resistentes a tratamentos convencionais.

Outra vantagem do sistema é o fato de ser autossuficiente do ponto de vista energético, devido à utilização de radiação solar. Baixo custo e o fato de ser sustentável (não é poluente, não exige adição de insumos e não gera resíduos) completam a relação.

Fonte:

Cientistas forjaram dados sobre influência humana no aquecimento global

Por Felipe Gugelmin, 28 de Novembro de 2011

Mensagens de email mostram que houve grande influência política para que pesquisas comprovassem teoria de que a humanidade seria a principal responsável pelo aumento da temperatura da Terra.

University of East Anglia (Fonte da imagem: Daily Mail)

 

Mais de 5 mil mensagens de email contendo conversas entre cientistas da University of East Anglia vieram à público na semana passada, provando que pesquisadores esconderam evidências que questionavam a influência humana sobre o aquecimento global.

O pacote de mensagens mostra que houve uma supressão sistemática de evidências nos relatórios publicados pela instituição, e até mesmo a publicação de dados que se sabia serem baseados em abordagens falhas. A divulgação de informações falsas teria sido o resultado de pressões políticas pelo Departamento de Assuntos Ambientais, Alimentares e Rurais (Defra), que insistiam em passar uma “mensagem forte” ao governo do Reino Unido.

Segundo informações publicadas pelo Daily Mail, as mensagens de email mostram que era comum que cientistas escondessem dados como forma de provar um posicionamento determinado por políticos. Em uma das mensagens, um funcionário da Defra afirma que há grande interesse político no projeto por parte do governo, já  que dados que apontassem para determinado caminho ajudariam muito a confirmar determinado ponto de vista.

 

Climategate 2.0

Embora o professor Phil Jones, da Unidade de Pesquisas Climáticas da universidade e figura central do escândalo, afirme que os dados apresentados se mantêm firmes mesmo após serem analisados, os emails trocados apontam para um caminho contrário.

(Fonte da imagem: Daily Mail)

 

Uma das mensagens, enviada pelo professor Jones (que atualmente trabalha no Painel Internacional de Mudanças Climáticas das Nações Unidas), afirma que “qualquer trabalho que já fizemos no passado foram desempenhados baseados nas bolsas que ganhamos”, complementando que qualquer dado conflitante deve ser escondido.

O escândalo político está sendo chamado pela imprensa britânica como Climategate 2.0, clara referência ao caso Watergate. O 2.0 é explicado pelo fato de que, em 2009, outras mensagens de email envolvendo o mesmo projeto já haviam sido divulgadas, com evidências que sugeriam a ação de fortes influências políticas sobre os dados divulgados pelos cientistas.

 

Fonte desconhecida

As cerca de 5 mil mensagens de email comprometedores foram divulgadas na forma de citações selecionadas, todas disponíveis em um arquivo ZIP hospedado em um servidor russo. O arquivo também acompanha outras 200 mil mensagens de email criptografadas cuja senha de acesso não foi divulgada – provavelmente para proteger a identidade dos divulgadores ou por se tratarem de emails sem maior interesse público.

Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pela divulgação das informações, e tampouco a University of East Anglia confirmou a veracidade dos emails que vieram a público. As mensagens divulgadas vieram acompanhadas de um comunicado à imprensa, que afirma que o dinheiro investido em novos meios de produção de energia deveria ser redirecionado para melhorar a situação de pessoas que vivem em situação de miséria.

A suspeita é de que o vazamento das informações foi programado para abalar a próxima sessão do Painel Internacional de Mudanças Climáticas das Nações Unidas, evento que ocorre na próxima semana na África do Sul. Uma investigação policial está em curso para tentar descobrir os responsáveis pela divulgação dos documentos.

Fonte: Tecmundo

Movimento Gota D'água

Fonte: Youtube

domingo, 27 de novembro de 2011

Samsung anuncia lançamento de celular com tela flexível para 2012

Por Luana Lima, 27 de Novembro de 2011

Protótipo pode ser dobrado e até mesmo amassado sem que haja danos ao funcionamento do aparelho.

 

Apostando fortemente no segmento de dispositivos portáteis, a Samsung promete lançar smartphone flexível no próximo ano. O aparelho poderá ser amassado e dobrado sem que ocorram danos ao sistema. Quem afirmou isso foi o porta-voz da empresa, Robert Yi, durante um encontro com investidores que aconteceu em Seul, na Coréia do Sul.

Após sofrer uma queda lucrativa no segmento de chips e telas, cerca de 20% a menos do que em 2010, a Samsung aposta todas as fichas na nova tecnologia, já que em relação aos dispositivos portáteis fabricados pela empresa, os lucros aumentaram em 100% no ano de 2011.

Samsung promete celular que pode ser dobrado e amassado. (Fonte da imagem: Samsung)

 

Yi declarou que as pesquisas nesse campo estão muito avançadas e que, após o lançamento dos smartphones, outros aparelhos, como televisões e tablets, também serão equipados com a tecnologia. No evento, estavam à mostra alguns displays feitos de OLED que apareciam curvados, apresentando uma amostra do que está por vir.

Recentemente, a Nokia apresentou o protótipo de um aparelho que também possui tela flexível. O projeto de smartphone responde a comandos enviados por gestos e desempenha ações quando é curvado ou torcido.

Fonte: Tecmundo