sábado, 5 de novembro de 2011

"Viagem ao passado" relembra os primórdios de grandes sites; confira a evolução

"Viagem ao passado" relembra os primórdios de grandes sites; confira a evolução:

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falhas de segurança e antivírus em empresas Coluna responde dúvidas deixadas por leitores.

02/11/2011 07h10 - Altieres Rohr Especial para o G1*

Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

Falha de segurança pode ser aproveitada por alguém que busca atacar ou invadir o sistema (Foto: Reprodução)Falha de segurança pode ser aproveitada
por alguém que busca atacar ou invadir
o sistema (Foto: Reprodução)

 

>>> Exploração de falhas


Na internet, eu vi a seguinte expressão: 'Um hacker se aproveitou de um falha/brecha de um sistema operacional ou software para desenvolver um vírus'. Queria saber mais a respeito desse assunto.


Daniel Santos

Uma falha de segurança, Daniel, é como qualquer outro erro em um programa de computador. A diferença é que, em vez de simplesmente causar travamentos ou impossibilitar o uso de alguma função do software, a falha de segurança pode ser aproveitada por alguém que busca atacar e invadir o seu sistema.

 

Por exemplo: um erro em um software de mensagem instantânea pode, por algum motivo, fazer com que outras pessoas não vejam a foto de exibição (avatar) que você configurou. Essa é uma falha que gera apenas um incômodo. No entanto, uma falha de segurança nesse mesmo recurso poderia permitir que uma imagem especificamente feita por um hacker seja capaz de, ao ser baixada pelo software, imediatamente executar um código (vírus) no seu computador.

 

De fato, o Windows Live Messenger já sofreu de um problema semelhante, que obrigou a Microsoft a impedir os usuários com a versão vulnerável de fazer log-in e usar o serviço. Com isso, criminosos nunca chegaram a conseguir explorar a falha com sucesso.

 

Um vírus não precisa, necessariamente, utilizar uma falha de segurança. Uma praga digital pode também depender da ação do usuário (por exemplo, um anexo executável ou link em um e-mail), de recursos do sistema operacional ou do computador (como o Autorun em pen drives, ou execução de um setor de boot em disquetes). Um vírus ainda, na sua concepção mais clássica, pode alojar-se dentro de um programa legítimo para que seja executado junto dele.

 

No entanto, um vírus que explora uma falha de segurança tem maiores capacidades e pode ser mais difícil de evitar. Via e-mail, um vírus pode se alojar em um arquivo que não é executável (como um documento que, ao ser aberto pelo processador de texto, irá explorar uma falha) ou, em um caso mais grave, permitir que a simples visualização do e-mail, ou mesmo apenas o download da mensagem, já resultem em uma infecção.

 

O detalhe é que nada disso é possível sem uma falha de segurança. Daí a importância de manter o sistema operacional e outros softwares instalados sempre com todas as atualizações de segurança. Isso impede ataques difíceis de evitar como esses, restando apenas os ataques em que você precisa executar um aplicativo para ser infectado.

 

O mais comum hoje são os ataques em que você pode ser infectado meramente visitando uma página de internet, sem ter nenhuma chance de parar ou desautorizar a instalação de um vírus. A maneira de evitar isso, também, é atualizando o navegador web e todos os plugins, como Flash, Java e reprodutor multimídia.

 

A única exceção são as falhas dia zero, que são aquelas falhas que usadas antes mesmo de o desenvolvedor ter a chance lançar uma atualização. No entanto, essas brechas são raramente usadas contra usuários comuns, sendo reservadas para ataques a empresas e outros alvos de maior importância.

 

Antivírus para empresas têm recursos que facilitam o gerenciamento de várias máquinas (Foto: Divulgação)Antivírus para empresas têm recursos
que facilitam o gerenciamento de várias
máquinas (Foto: Divulgação)

 

>>> Antivírus corporativo


Uso um antivírus em casa e instalei o mesmo em todos os computadores no escritório. Tem algum antivírus especifico para ambientes corporativos?


Duarth Fernandes

A maioria dos antivírus tem uma versão específica para empresas, normalmente com licenciamento facilitado, contrato de suporte priorizado e, principalmente, gerenciamento centralizado do software. Com isso, é mais fácil saber se todos os antivírus estão atualizados e protegendo os computadores adequadamente e configurando todos ao mesmo tempo.

 

Vale a pena entrar em contato com a fabricante do antivírus ou um revendedor e solicitar auxílio para saber se compensa ou não migrar para a versão corporativa do software.

 

A coluna Segurança Digital vai ficando por aqui. Se você tem dúvidas de segurança, escreva-a logo abaixo. Toda quarta-feira a coluna está de volta para responder as dúvidas deixadas. Até a próxima!


*Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança digital”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na página http://twitter.com/g1seguranca.

Fonte: G1

O QUE UMA ESCRITORA HOLANDESA FALOU DO BRASIL

LEIA COM BASTANTE ATENÇÃO


Os brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil, realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos. Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado.


Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.


Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo - ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.


Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.


Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.


Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'.


Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.


Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através da língua Portuguesa.


Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:


1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.


2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.


3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.


4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, com resultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.


5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina.


6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.


7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.


8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.
Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.


10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO- 9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina.


11. O Brasil é 1º maior mercado de jatos e helicópteros executivos do mundo.


Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?


1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?


2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?


3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?


4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?


5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?


6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditos civilizados?


7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem?



Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando..


É! O Brasil é um país abençoado de fato.


Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos.


Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques.


Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente.


Bendita seja, querida pátria chamada


Brasil !!

Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de serBRASILEIRO!!!

Fonte: Me mandaram por e-mail

Lembra dos CDs de internet grátis? 3,5 milhões de americanos ainda os usam

Por Renan Hamann, 4 de Novembro de 2011

Número impressiona, mas tem justificativa. Zonas rurais norte-americanas não são contempladas com banda larga.

Muitas pessoas passaram alguns anos sonhando com a banda larga, enquanto eram obrigadas a instalar os CDs grátis dos provedores e também a ouvir o tom de discagem do modem (você pode ouví-lo no vídeo que ilustra essa notícia). Hoje, com esse sonho sendo possível, o que todos aguardam é a fibra ótica. Quem é que não inveja os norte-americanos?

 

Você pode até dizer que os Estados Unidos têm as melhores conexões, mas isso não se aplica ao país inteiro. Boa parte das zonas rurais norte-americanas não recebem banda larga, por isso ainda é muito comum encontrar pessoas que utilizam internet discada. Somente com a AOL, há 3,5 milhões de computadores ligados por esse tipo de rede.

 

E desse número, 200 mil aderiram aos pacotes de internet no ano passado, ou seja, são novos usuários que ainda vão demorar para receber a banda larga. Segundo Dan Frommer (do siteSplatF), é possível que desses 3,5 milhões pelo menos 600 mil ainda estejam pagando, mas não mais recebendo os serviços. 

 

Fonte: Tecmundo

Site mostra universo em escala de maneira impressionante

Site mostra universo em escala de maneira impressionante: ""

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Como o grafeno está acelerando a era digital

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/11/2011

Como o grafeno está acelerando a era digital

O grafeno é uma espécie de tela de galinheiro formado por uma única camada de átomos de carbono.[Imagem: Jannik Meyer]

 

Grafeno-maravilha

O grafeno tem sido apontado como uma espécie de material-maravilha, útil para quase tudo.

Na eletrônica, contudo, sua utilidade não é óbvia porque ele tropeça logo na entrada.

Ocorre que o grafeno não tembandgap, uma propriedade fundamental para que um transístor possa passar de um estado ligado para desligado - representar um 0 ou um 1 digitais.

Isto seria suficiente para que qualquer outro material fosse deixado de lado logo de início.

Mas não o grafeno: as muitas outras vantagens do material têm levado inúmeros grupos de pesquisas a trabalhar na superação dessa deficiência e, mais importante, na descoberta de outras qualidades dos materiais bidimensionais.

E os sucessos começam a se acumular. Aqui estão os exemplos mais recentes.

 

Como o grafeno está acelerando a era digital 

Inversor de grafeno, um elemento fundamental dos transistores digitais, que pode permitir o uso amplo dos transistores de grafeno. [Imagem: Hong-Yan Chen]

 

Inversor de grafeno

Hong-Yan Chen e Joerg Appenzeller, da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, criaram um inversor de grafeno que funciona a temperatura ambiente.

Um inversor é um elemento fundamental para que os transistores possam amplificar os sinais e controlar seu chaveamento entre 0 e 1.

Na eletrônica convencional, o silício é dopado com quantidades minúsculas de outros elementos. Mas dopar o grafeno - um material com uma única camada de átomos - é um desafio nada desprezível.

Chen e seus colegas desenvolveram uma técnica chamada dopagem eletrostática, que usa um campo elétrico gerado por dois eletrodos, colocados a apenas 40 nanômetros da camada de grafeno.

Os transistores de grafeno já são uma realidade - já foi criado até mesmo um circuito integrado de grafeno - mas eles têm-se mostrado práticos apenas para aplicações especializadas.

Os novos inversores representam um passo importante rumo ao uso dos transistores de grafeno em uma gama maior de aplicações digitais - o que inclui computadores e eletrônicos de consumo.

 

Como o grafeno está acelerando a era digital

Esquema de um transístor de grafeno, com a ilustração superior mostrando as vacâncias, que geram magnetismo em um material de carbono puro. [Imagem: Jianhao Chen/Michael S. Fuhrer]

 

Magnetismo em carbono puro

Outra descoberta mais impressionante criou uma forma de controlar as propriedades magnéticas do grafeno, o que permite seu uso tanto como memória de acesso aleatório (RAM), quanto para o armazenamento magnético de dados - em discos rígidos ou em memórias tipo flash, por exemplo.

Jianhao Chen e Michael S. Fuhrer, da Universidade de Maryland, descobriram que as ausências de alguns átomos na rede atômica do grafeno - chamadas vacâncias - funcionam como minúsculos ímãs - as vacâncias possuem "momento magnético".

Mais do que isso, esses momentos magnéticos interagem fortemente com os elétrons que conduzem eletricidade através do grafeno, gerando uma forte resistência elétrica, conhecida como efeito Kondo.

E o efeito Kondo surge no grafeno sem qualquer impureza, ou seja, sem a necessidade de dopagem do material.

Fuhrer afirma que, se as vacâncias no grafeno forem organizadas da maneira correta, isto poderá gerar o ferromagnetismo no material de carbono puro - cada "núcleo" Kondo pode se transformar em um bit magnético controlável.

"Momentos magnéticos individuais poderão ser acoplados juntos por meio do efeito Kondo, forçando-os a se alinharem na mesma direção," afirma ele. "Quando acoplado com as impressionantes propriedades elétricas do grafeno, o magnetismo poderá ter interessantes aplicações na spintrônica."

Assim, ao contrário da eletrônica do silício, que depende da colocação precisa de átomos no silício - a chamada dopagem - a eletrônica do grafeno poderá se basear na retirada de átomos em locais precisos da rede atômica do grafeno.

 

Como o grafeno está acelerando a era digital

À esquerda, os transistores de grafeno hidrogenada, construído com portas de vários tamanhos (à direita). [Imagem: Joshua Robinson/Penn State EOC]

 

Grafeno flutuante

Mesmo já detendo o recorde detransístor mais rápido do mundo, um transístor de grafeno pode ter sua velocidade multiplicada por três com a adição de hidrogênio.

Joshua Robinson e David Snyder, da Universidade da Pensilvânia, conseguiram triplicar não apenas a velocidade de chaveamento (clock) do transístor, como também o desempenho em radiofrequência de um transístor de grafeno construído sobre uma pastilha de carbeto de silício.

A técnica de hidrogenação consistir em transformar a camada de interface entre o carbeto de silício e o grafeno em uma segunda camada de grafeno que passa a "flutuar" livremente, usando o hidrogênio para sustentar as ligações de carbono.

O que seria a camada original de grafeno passa a ser uma segunda camada, perfeitamente ajustada sobre a camada intermediária flutuante.

Com esta esta técnica de hidrogenação, o chamado grafeno epitaxial apresentou um aumento entre 200 e 300% na mobilidade de cargas, alcançando 2.050 cm2/(V/s).

 

Como o grafeno está acelerando a era digital

Esquema do modulador óptico de grafeno, que controla os pulsos de luz usando variações na tensão elétrica. [Imagem: Ming Liu/Berkeley]

 

Controle da luz

A equipe do professor Xiang Zhang, da Universidade de Berkeley, construiu um minúsculo dispositivo óptico de grafeno com potencial para romper todos os limites nas comunicações digitais.

O componente demonstrou uma capacidade sem precedentes para o chaveamento, isto é, para a passagem de um estado ligado para um estado desligado.

Esta capacidade de chaveamento é uma característica fundamental de um modulador de rede, que controla a velocidade com que os pacotes de dados são transmitidos.

O grupo ajustou eletricamente o grafeno para absorver luz com o comprimento de onda usado nas telecomunicações por fibras ópticas.

Eles descobriram que a energia dos elétrons - o seu nível de Fermi - pode ser facilmente alterada dependendo da tensão aplicada ao material. O nível de Fermi do grafeno, por sua vez, determina se a luz será absorvida ou não.

Quando uma tensão negativa suficiente é aplicada, os elétrons são despejados do grafeno, não ficando mais disponíveis para absorver os fótons - a luz é "ligada" porque o grafeno se torna totalmente transparente, permitindo que os fótons o atravessem.

O grafeno também é transparente a determinadas tensões positivas, porque, nessa situação, os elétrons são tão densamente empacotados que eles não conseguem absorver os fótons.

Os pesquisadores encontraram um meio-termo, onde uma tensão positiva é dosada precisamente para que os elétrons consigam impedir a passagem dos fótons - efetivamente "ligando" a luz.

Fonte:

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

HDs vão ficar ainda mais caros, saiba por quê

Por Wikerson Landim4 de Novembro de 2011

Desastre natural ocorrido no país asiático afetou os principais fabricantes.

 

As enchentes ocorridas na Tailândia no mês de outubro devem ter impacto direto nos preços dos HDs. Logo após o incidente, o preço dos discos rígidos subiu cerca de 50% em apenas uma semana, mas apesar da alta o fornecimento foi mantido.

 

Contudo, o número de peças começou a diminuir e, consequentemente, os preços aumentaram em outras partes do planeta. As empresas de pesquisa IHS iSuppli e IDC alertaram que os consumidores deverão encontrar de 25% a 28% menos produtos no mercado nos próximos seis meses.

 

A empresa mais atingida é a Western Digital, que teve 75% da sua produção interrompida. O IHS iSuppli calcula que apenas 125 milhões de unidades de HD devem entrar no mercado neste trimestre, uma queda de pelo menos 48 milhões de unidades em relação ao trimestre anterior.

 

Em alguns sites de compra dos EUA, já é possível perceber o reflexo nos preços. A loja online Pricegrabber, por exemplo, que vendia um HD da Western Digital de 1,5 TB por US$ 162, agora exibe o mesmo produto por US$ 280.

 

“Acreditamos que a indústria de discos rígidos irá encontrar uma maneira de retornar aos níveis de produção de antes da enchente por volta de março, entretanto, até lá os estoques estarão extremamente baixos” aponta John Rydning, vice-presidente de pesquisas do IDC.

 

A Western Digital e a Toshiba anunciaram que irão fechar temporariamente as suas fábricas localizadas no país. A empresa japonesa relatou que o setor de semicondutores, por exemplo, encontra-se a três metros de profundidade.

 

A Sony também adiou o lançamento de produtos em razão da catástrofe. Caso a situação persista até o final do ano, a produção de notebooks também pode ser afetada.

Fonte: Tecmundo

RRAM: criada memória flexível totalmente funcional

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/11/2011

RRAM: criada memória flexível totalmente funcional

Cada célula da memória RAM flexível é formada por dois componentes inovadores: um memristor e um transístor de cristal único. [Imagem: KAIST]

 

Memória resistiva

Engenheiros coreanos criaram a primeira memória RAM flexível totalmente funcional.

 

Eles a chamam de RRAM ou, mais formalmente, de memória de acesso aleatório resistiva não-volátil flexível.

 

Keon Jae Lee e seus colegas do Instituto KAIST afirmam que as células de RRAM podem ser acessadas aleatoriamente, escritas e apagadas, em condições normais de operação, tudo sobre um substrato plástico flexível.

 

Este é um feito importante da eletrônica orgânica, cuja principal promessa - além do baixo consumo de energia e baixo custo - é a criação de equipamentos flexíveis, como telas de enrolar e computadores de vestir.

 

Embora vários grupos de pesquisa tenham apresentado memórias fabricadas sobre plástico antes, as interferências entre as células têm impedido que elas cheguem à fase de produção industrial.

 

A grande dificuldade é a integração dos transistores com as células de memória, uma vez que os transistores orgânicos ainda não haviam alcançado um desempenho suficiente para controlar as células de memória convencionais.

 

RRAM: criada memória flexível totalmente funcional

A nova memória é um passo firme para a fabricação de equipamentos flexíveis, como telas de enrolar e computadores de vestir. [Imagem: KAIST]

 

Memristor

A equipe do Dr. Lee resolveu o problema da interferência entre as células de memória usando dois componentes individualmente inovadores.

 

O primeiro é um memristor, um componente inovador que está sendo considerado a base de uma nova geração de computadores graças à sua capacidade de "lembrar" dos dados que ele registra - por isso ele é muitas vezes chamado de sinapse artificial.

 

Cada memristor, feito de óxido de titânio, foi integrado ao segundo componente inovador, um transístor formado por um único cristal de silício.

 

E, não menos inovador, ambos foram postos para funcionar sobre um substrato plástico, em vez da tradicional pastilha de silício.

 

"Este resultado representa uma tecnologia com um fortíssimo potencial para tornar realidade sistemas eletrônicos verdadeiramente flexíveis, para o desenvolvimento de computadores dobráveis, em um futuro próximo," disse o pesquisador.

 

Bibliografia:
Flexible Memristive Memory Array on Plastic Substrates
Seungjun Kim, Hu Young Jeong, Sung Kyu Kim, Sung-Yool Choi, Keon Jae Lee
Nano Letters
Vol.: Articles ASAP
DOI: 10.1021/nl203206h

Fonte:

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Commodore USA ganha versão quad-core i7 de 2,2 GHz

Por Wikerson Landim, 3 de Novembro de 2011

Clássico dos anos 80, que voltou a ser fabricado em 2010, ganha versão com hardware atualizado.

(Fonte da imagem: Commodore USA)

Quem viveu na década de 80 deve se lembrar da linha de computadores Commodore. Extintos do mercado antes mesmo dos anos 90, a empresa se aproveitou do clima nostálgico e, em 2010, voltou a fabricar produtos com o mesmo visual, mas hardware atualizado.

A novidade agora é a versão C64x Extreme, que chega às lojas norte-americanas em dezembro deste ano. O modelo tem processador Intel Core i7 quad-core de 2,2 GHz (turbo boosting de 3,3 GHz), 8 GB de RAM, placa gráfica Intel integrada e HD de 2 TB.

Externamente, o computador tem duas portas USB 3.0, três portas USB 2.0, conexão eSATA, além de portas HDMI, VGA e DVI. O sistema operacional é o Linux Mint 11, mas caso o usuário prefira, há também compatibilidade com o Windows 7.

O Commodore C64x Extreme estará disponível nas lojas por US$ 1,5 mil. Pedidos feitos até o dia 25 de novembro serão entregues antes do dia 15 de dezembro. Não há previsão de lançamento do produto no Brasil.

Fonte: Tecmundo

Como Funciona a rede WiFi

Fonte: Como tudo funciona

Banda larga: governo diz que não vai aderir a 'pacto de mediocridade'

Ana Paula Lobo, Convergência Digital, 31/10/2011

Ao participar do III Seminário de infraestrutura da Fiesp - Federação das Indústris de São Paulo - que acontece nesta segunda-feira, 31/10, o secretério executivo do Minicom, Cezar Alvarez, mandou um recado às teles: As metas de qualidade da oferta da banda larga, definidas pela Anatel, serão cumpridas e fiscalizadas. "As operadoras vão ter que entregar o que venderam", sustentou, diante de uma plateia formada por representantes do setor de Telecom.

Alvarez lembrou ainda que se não houver avanços, o país ficaria nas metas impostas na privatização. E mandou um recado para as teles: não vai aderir ao que chamou de 'pacto da mediocridade". "As teles não podem dizer que não vão reduzir seus investimentos porque estão fadadas a entregar o que vendem. Não dá para vender 10 Mbits e entregar 1 Mbits. Pensar apenas no anteontem não funciona nesse setor. Não podemos deixar maturar os investimentos em 2G e 3G para pensar o futuro. Olhar pra frente é o desafio sim que se impõe para todos nós", desafiou.

A definição de metas de qualidade para a banda larga - entrega de 60% da velocidade contratada, definida pela Anatel para banda larga fixa e móvel - já tinha sido criticada pelo diretor de regulamentação da Oi,Paulo Mattos.

"Essa medida é algo irracional. É uma questão de quanto custa e quem vai pagar. Vai exigir mais investimentos que serão, como quase sempre, repassados para o consumidor", sustentou o executivo, que, no entanto, evitou em falar sobre possível ida à justiça. "Estamos avaliando os regulamentos", completou.

Se Alvarez mandou recados para o setor na sua participação no evento, também teve que ouvir duras criticas da Fiesp. Um dos temas em pauta foi a venda de frequências para a oferta de novos serviços. Para Carlos Cavalcanti, diretor de Infraestrutura da Fiesp, o governo acerta na manutenção do leilão de 4G para abril - apesar das reclamações das teles, que dizem não ser o melhor momento.

No entanto, lembrou o diretor da Fiesp, erra em sustentar uma política de comercialização de espectro pensando em arrecadar fundos para o cofre do Tesouro Nacional. "Esses recursos vão pagar contas públicas e não são revertidos para o setor. Isso é um equívoco para um país que precisa de infraestrutura para se desenvolver", reclamou o executivo.

Fonte: Convergência Digital

Laser spintrônico ilumina caminho das telecomunicações

Redação do Site Inovação Tecnológica - 03/11/2011

Laser spintrônico ilumina caminho das telecomunicações

A injeção de elétrons polarizados pelo spin em microlasers semicondutores torna-se possível alcançar velocidades de modulação muito superiores aos dos lasers convencionais.[Imagem: Ruhr-Bochum]

 

Laser de spin

Cientistas da Universidade de Ruhr-Bochum, na Alemanha, anunciaram o desenvolvimento de um novo tipo de raio laser semicondutor ultra-rápido.

 

O chamado "laser de spin" - ou laser spintrônico - usa o momento angular dos elétrons - o chamado spin - para quebrar a barreira de velocidade dos lasers convencionais.

 

O novo laser de spin tem o potencial para alcançar frequências de modulação acima dos 100 GHz, o que permitirá que ele cumpra o seu papel, até agora apenas teorizado, de ampliar as larguras de banda nas telecomunicações.

 

Corrente polarizada pelo spin

A transmissão óptica de dados por laser é um pré-requisito básico das telecomunicações ópticas. Mas a frequência de modulação típica dos lasers atuais está por volta dos 50 GHz.

 

Enquanto nos lasers convencionais o spin dos elétrons injetados é inteiramente arbitrário, em um laser spintrônico somente são usados elétrons com um spin determinado previamente.

 

Usando esses elétrons polarizados pelo spin, o laser é forçado a trabalhar simultaneamente em dois modos, cada um em uma frequência diferente.

 

Quando os dois modos de laser são acoplados no mesmo ressonador, surge uma oscilação com uma nova frequência, que pode teoricamente superar em muito os 100 GHz.

 

Ideal para telecomunicações

Como a duração dessas oscilações pode ser ajustada por meio da corrente, esses lasers de spin são ideais para a transmissão óptica de dados.

 

"Esta diferença de frequência pode ser facilmente ajustada usando a chamada birrefringência no ressonador, por exemplo, simplesmente curvando o microlaser," explica o Dr. Nils Gerhardt, principal autor do trabalho.

 

O primeiro protótipo - funcionando a temperatura ambiente - atingiu uma frequência de oscilação de 11,6 GHz, bem acima dos 4 GHz observados no próprio dispositivo.

 

Como já há lasers de modo único operando na faixa dos 50 GHz, é fácil ver o potencial do novo dispositivo.

 

Bibliografia:
Ultrafast spin-induced polarization oscillations with tunable lifetime in vertical-cavity surface-emitting lasers
N.C. Gerhardt, M.Y. Li, H. Jähme, H. Höpfner, T. Ackemann, M.R. Hofmann
Journal of Chemical Physics
October 2011
Vol.: 99, 151107 (2011)
DOI: 10.1063/1.3651339

Fonte:

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Novo recorde mundial de overclock é de 8461,51 MHz

Por Wikerson Landim, 2 de Novembro de 2011

Recorde anterior pertencia à equipe da AMD e foi quebrado por um dos seus integrantes trabalhando sozinho.

(Fonte da imagem: CPU-Z)

A AMD comemorou bastante no mês passado o fato de ter atingido o recorde mundial de overclock, com 8429,38 MHz. Contudo, um dos seus engenheiros decidiu trabalhar por conta própria e, sozinho, atingiu a marca de 8461,51 MHz.

 

Andre Yang, o novo recordista, utilizou um processador FX-8150, 2 GB de RAM e uma placa-mãe ASUS Crosshair V Formula. Além disso, Yang desabilitou a maioria das cores e mexeu no recebimento de energia dos chips.

 

Lançado no mês passado, o FX-8150 chegou ao mercado por um preço abaixo do esperado, cerca de US$ 245. Ainda não há uma data oficial de lançamento do produto no Brasil.

Fonte: Tecmundo

Acer apresenta dois novos modelos de computador tudo-em-um

01/11/2011 13h21 - André FogaçaPara o TechTudo

A fabricante taiwanesa de computadores Acer acaba de lançar mais dois modelos de computadores tudo-em-um, ou seja, aqueles que tem todo o conteúdo do gabinete instalado diretamente no monitor. Os modelos novos são: AZ3 e AZ5, e ambos contam com tela touchscreen.

 

Os modelos AZ3 e AZ5, da linha Veriton Z Series, são os novos tudo-em-um da Acer. (Foto: Divulgação)

Os modelos AZ3 e AZ5, da linha Veriton Z Series, são os novos tudo-em-um da Acer. (Foto: Divulgação)

 

Se você é amante do tipo de computador que consegue economizar tanto espaço quanto um notebook é capaz, mas não abre mão de uma tela grande, saiba que os lançamentos da Acer podem satisfazer seu desejo. Os novos modelos, da linha Veriton Z Series, têm como principal diferença o tamanho da tela, entre outros recursos extras no hardware.

 

O modelo mais simples é o AZ3, que vem com tela de 21 polegadas em proporção 16:9. As opções de configuração incluem o processador AMD Dual-Core A4-3400, que roda a 2.7 GHz, placa de vídeo AMD Radeon HD6410D, 500 GB de memória no HD e 4 GB de RAMjá instalados, sendo que é possível aumentar até 8 GB a memória RAM DDR3.

 

O AZ5 é um pouco maior, com uma tela de 23 polegadas, também sensível ao toque. O processador é um Intel Core i3, com os mesmos 4 GB de memória RAM, mas o HD é maior, há 1 TB de espaço disponível.

 

Ambos os modelos vem com duas portas USB 3.0 e quatro USB 2.0, webcam na tela e a possibilidade de ajustar o ângulo de visão da tela. O AZ5 custa US$ 749,99 e o AZ3 sai por US$ 649,99.

 

Via: Engadget

Fonte: Techtudo

Será este o futuro dos nossos jornais?

01/11/2011 15h08 - Eduardo MoreiraPara o TechTudo

A AU Optronics Corp. apresentou sua mais recente tecnologia de telas de reprodução de imagens, durante a FPD International 2011, realizada no Japão. Entre as inovações, havia alguns protótipos de TVs com controle de gestos, TVs 3D, e a Super Narrow painel, uma tela flexível de 6 polegadas que atua como uma espécie de papel eletrônico.

Super Narrow painel (Foto: Divulgação)

Super Narrow painel (Foto: Divulgação)

As telas flexíveis são pensadas para smartphones, tablets e leitores de livros eletrônicos, e prometem alta resolução de imagem e um baixo consumo de energia. O produto pode satisfazer as necessidades dos clientes em ter produtos que agreguem muita tecnologia, baixo valor e longa autonomia de uso.

O principal destaque da Super Narrow da AU Optronics é que seu material dispensa o uso de energia elétrica para recarregar a tela. O protótipo apresentado na FPD International 2011 pode ser recarregado por energia solar, já que ele é feito de TFTs orgânicos. Com isso, uma simples exposição ao Sol é suficiente para recarregar a sua bateria de silício amorfo, integrada na própria tela. A tela também pode ser recarregada através da luz artificial da sua casa e escritório.

Outro destaque do produto é que ele possui um material extremamente flexível, permitindo que você dobre o papel eletrônico de acordo com a sua necessidade, podendo até ser transportado no bolso ou na bolsa com facilidade.

A AU Optronics não revela quando o produto chegará ao mercado, e apenas informa que o produto está em fase de desenvolvimento. Ainda assim, esta já é uma excelente solução para os e-papers no futuro.

Via Engadget.

Fonte: Techtudo

Conheça a Detonator

Conheça a Detonator, uma moto elétrica e futurista que vai sair do papel:

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Tela multitoque gigante vira microscópio interativo

Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/11/2011

Microscópio multitoque

Pesquisadores finlandeses transformaram uma enorme tela sensível ao toque em um sistema inédito para controle de um microscópio.

O resultado é uma forma totalmente nova de fazer microscopia: o usuário amplia e reduz as imagens tocando na tela, incluindo a capacidade de multitoque.

É possível também deslocar o foco do microscópio, de forma a visualizar outras partes da amostra.

Usando o controle por toque é possível passar da imagem em tamanho natural até uma ampliação de 1.000 vezes, o que permite a visualização de células e até mesmo de detalhes no interior de uma célula.

Interface famosa

"Nossa tela é um iPad com esteroides," brinca Johan Lundin, um dos criadores da técnica.

Continuando as comparações, o pesquisador afirma que a movimentação das imagens é parecida com a navegação no Google Maps, enquanto o controle lembra o filme Minority Report.

Além de facilitar o trabalho nos laboratórios, os pesquisadores esperam que sua nova ferramenta possa ser usada em sala de aula, diminuindo a necessidade de equipamentos e melhorando a interação entre os alunos, que poderão discutir os detalhes enquanto os observam e manipulam.

O sistema pode ser ligado diretamente a um microscópio digital ou ser acoplado a um banco de imagens de micrografias.

Fonte:

terça-feira, 1 de novembro de 2011

NASA quer tornar raio trator uma realidade

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/11/2011

NASA quer tornar raio trator uma realidade

Um raio trator poderia simplificar muito o projeto das sondas e dos robôs espaciais, além de aumentar significativamente seu alcance. [Imagem: NASA]

Raios tratores

A NASA resolveu estudar formas de tornar realidade um conceito longamente proposto pela ficção científica: os raios tratores.

Raios tratores são dispositivos que usam a luz para capturar e mover objetos.

Embora nos filmes esses mecanismos sejam capazes de arrastar naves inteiras, a NASA está mais interessada em capturar partículas da atmosfera de planetas ou da cauda de cometas e levá-las até os instrumentos a bordo de sondas espaciais ou robôs espaciais.

Uma vez no instrumento, as partículas poderão ser analisadas.

Isso poderia simplificar muito o projeto das sondas e dos robôs, além de aumentar significativamente seu alcance - no caso de um cometa ou asteroide, por exemplo, um raio trator a laser poderia manter a sonda a uma distância segura dos detritos, além de capturar amostras por um longo período de tempo.

NASA quer tornar raio trator uma realidade

A ideia da NASA é substituir os braços robóticos por capturadores de partículas totalmente ópticos, que poderiam atuar na atmosfera quanto no solo. [Imagem: Paul Stysley]

Raio trator a laser

A equipe formada por Paul Stysley, Demetrios Poulios e Barry Coyle, do Centro de Voos Espaciais Goddard, foi encarregada de testar experimentalmente três técnicas para um raio trator.

Todas vão usar raios laser para capturar e transportar partículas.

"A ideia original era de que poderíamos usar os raios tratores para limpar o lixo espacial," confessa Stysley. "Mas puxar algo tão grande seria praticamente impossível por enquanto. Foi quando surgiu a ideia de que talvez pudéssemos usar a mesma abordagem para capturar amostras".

Simulações já mostraram que uma abordagem alternativa, chamada raio trator gravitacional, poderia ser usada até mesmo para desviar um asteroide que estivesse em rota de colisão com a Terra.

Em 2010, uma equipe australiana demonstrou pela primeira vez a possibilidade de capturar e mover partículas por longas distâncias usando um raio trator óptico:

Tecnologias de raios tratores

Vórtice óptico

A primeira abordagem experimental que a equipe pretende estudar é chamada vórtice óptico ou técnica das pinças ópticas, na qual são usados dois feixes de laser com propagação oposta.

Os dois feixes formam uma geometria semelhante a um anel, que aprisiona a partícula no núcleo sem luz dos feixes em contra-rotação.

Pesquisas iniciais mostraram que é possível mover as partículas ao longo do anel aumentando e diminuindo a intensidade de um dos feixes de luz - na verdade, aquecendo o ar ao redor da partícula aprisionada.

Esta técnica, contudo, como é baseada no aquecimento do entorno da partícula, exige a presença de uma atmosfera - ou seja, ela somente será útil em planetas com atmosferas com densidade suficiente.

NASA quer tornar raio trator uma realidade

A matéria a ser capturada é puxada de volta ao longo de todo o feixe de laser, como se ele fosse um cano de um aspirador de pó. [Imagem: NASA]

Feixes solenoides

A segunda técnica usa feixes ópticos solenoides - aqueles cujos picos de intensidade espiralam ao redor do eixo de propagação.

Essa técnica consegue aprisionar e exercer uma força que movimenta as partículas na direção oposta à fonte do laser.

Em outras palavras, a matéria a ser capturada é puxada de volta ao longo de todo o feixe de luz, como se ele fosse um cano de um aspirador de pó.

Ao contrário da técnica do vórtice, esta usa somente os efeitos eletromagnéticos, podendo operar no vácuo do espaço.

Isto a torna ideal para estudar a composição de materiais em luas, em asteroides e em cometas.

Feixe de Bessel

A terceira técnica por enquanto só existe no papel, nunca tendo sido demonstrada em laboratório.

Ela envolve um feixe de Bessel.

Quando disparado sobre uma superfície, um laser comum aparece como um pequeno ponto.

Um feixe de Bessel, por sua vez, aparece como um ponto circundado por anéis de luz.

Segundo a teoria, o feixe de laser poderá induzir campos elétricos e magnéticos na rota do objeto.

O spray de luz dispersada para a frente por estes campos poderia puxar o objeto para trás, na direção contrária à do próprio feixe.

Fonte:

Aparelhos Samsung com telas flexíveis serão lançados em 2012

31/10/2011 20h10 - André Fogaça Para o TechTudo

A Samsung declarou na última sexta-feira (28) que pretende lançar celulares (smartphones ou não) com tela de OLED flexível nos próximos anos, seguidos de tablets e outros dispositivos portáteis com telas maiores. O comentário foi feito enquanto a empresa comentava seu resultado fiscal do último trimestre.

Protótipos de tela flexível da Samsung (Foto: Divulgação)Protótipos de tela flexível da Samsung (Foto: Divulgação)

Estas telas podem não ser tão maleáveis a ponto de suportar dobras bruscas, como uma folha de papel. Se chegarem ao mercado, ficarão curvadas dentro de uma proteção rígida, algo como acontece com o smartphone Galaxy Nexus, só que com uma curvatura muito maior. O formato mais provável para o lançamento do primeiro aparelho é uma mistura de celular flip com um de tela inteira, seguindo o design dos smartphones de hoje em dia.

Robert Yi, um representante da Samsung, declarou que a empresa tem em mente o lançamento de telas flexíveis em algum mês de 2012, mas há indícios de que este lançamento não ocorra apenas no final do ano, mas no começo dele (em poucos meses). Ainda segundo o representante, o primeiro modelo de aparelho que carregar este tipo de tela será um aparelho móvel pequeno, como um smartphone ou tocador de mídia.

Não é a primeira vez que a empresa coreana brinca com telas flexíveis, já que alguns protótipos apareceram em diversas ocasiões desde 2010, com vários formatos e tamanhos. A apresentação mais recente foi a de um smartphone em que a tela ocupava toda a frente do aparelho, e que este poderia ser dobrado, transformando-se em uma espécie de celular flip.

Fonte: Techtudo

Telas flexíveis: finalmente OLEDs plásticos de alta eficiência

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/11/2011

Telas flexíveis: finalmente OLEDs plásticos de alta eficiência

Observe as duas fileiras de OLEDs acesos, que alcançaram a maior eficiência já obtida em um material plástico. [Imagem: University of Toronto]

OLED plástico

Pesquisadores canadenses desenvolveram o mais eficiente LED orgânico (OLED) já construído sobre um substrato plástico.

Essas minúsculas lâmpadas flexíveis são promissoras para praticamente tudo, das telas flexíveis à iluminação de ambientes.

Vários celulares e leitores de livros eletrônicos já utilizam telas de OLEDs.

Estes equipamentos, contudo, ainda não conseguiram tirar proveito de uma das maiores vantagens dos OLEDs, que é sua flexibilidade.

Isto porque os LEDs orgânicos com desempenho aceitável ainda são fabricados em substratos de vidro dopados com metais pesados, o que necessário para aumentar seu brilho e sua eficiência.

OLED plástico de alta eficiência

Zhibin Wang e Michael Helander, da Universidade de Toronto, agora demonstraram os primeiros OLEDs de alta eficiência fabricados sobre plástico.

Em vez de utilizar um substrato inteiro feito com um material com alto índice de refração para canalizar a luz para fora, os pesquisadores inseriram uma fina camada entre o substrato e o OLED.

Esta camada de alto índice, feita de pentóxido de tântalo (Ta2O5), e com algo entre 50 e 100 nanômetros de espessura, apresentou praticamente o mesmo efeito que a técnica tradicional com vidro.

Seus protótipos alcançaram uma eficiência quântica máxima de 63% para a luz verde, e um nível sustentável de 60% a 10.000 candelas por metro-2 - um recorde mundial.

Isto é muito próximo dos OLEDs em bases de vidro já presentes no mercado, o que abre a perspectiva para a fabricação de telas flexíveis a curto prazo.

Além disso de ser mais barato, o material plástico pode ser mais facilmente fabricado em formatos variados.

Então, não se impressione se, em um futuro próximo, você começar a perceber que as telas não precisam ser sempre quadradas ou retangulares.

Bibliografia:
Unlocking the Full Potential of Organic Light-Emitting Diodes on Flexible Plastic
Z. B. Wang, M. G. Helander, J. Qiu, D. P. Puzzo, M. T. Greiner, Z. M. Hudson, S. Wang, Z. W. Liu, Z. H. Lu
Nature Photonics
30 October 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nphoton.2011.259

Fonte:

Projeto da USP mostra alternativas para o lixo eletrônico

Valéria Dias - Agência USP - 01/11/2011

Projeto da USP mostra alternativas para o lixo eletrônico

O que para você é lixo eletrônico pode ser a única maneira que uma criança ou jovem de uma comunidade carente tenha para aprender a utilizar um computador. [Imagem: Marcos Santos/USP Imagens]

Destinos diferentes

Responda rápido: quantos computadores e impressoras você teve até hoje? E aparelhos de telefone celular?

Na Era Digital, com o rápido avanço da tecnologia e o crescente aumento do consumo, é raro encontrar alguém que não queira ter o último modelo de celular ou o computador mais moderno.

Porém, quando você decide trocar o seu aparelho eletrônico, vê apenas a possibilidade de se livrar de uma "sucata", ou melhor, de um "lixo tecnológico".

Afinal, aquele computador que você comprou na segunda metade da década passada, com um "moderno" leitor de CD/DVD, não passa de sucata perto dos atuais modelos "Tudo em Um".

Nada contra você querer atualizar os seus equipamentos, muito pelo contrário.

Mas existem alguns dados importantes sobre o assunto: um deles é que equipamentos eletrônicos, como computadores, impressoras, carregadores de celular, pilhas e baterias que você descarta, têm, em sua composição, dezenas de substâncias que podem contaminar as outras pessoas, os animais e o meio ambiente, como metais pesados (chumbo, cádmio, mercúrio) e outros elementos tóxicos.

Por isso, o descarte deve ser feito de maneira adequada e nunca no lixo comum.

É provável também que você nunca tenha pensado que o seu lixo eletrônico pode se transformar em uma grande oportunidade de crescimento para outras pessoas, caso passe por uma reforma. E que talvez esta seja a única maneira que uma criança ou jovem de uma comunidade carente tenha para aprender a utilizar um computador.

Projeto da USP mostra alternativas para o lixo eletrônico

Monitores exigem cuidados específicos devido a presença de chumbo e fósforo. [Imagem: Marcos Santos/USP Imagens]

Do lixo eletrônico aos recursos

Mas o mais importante nesta história é que você não está sozinho: assim como você, milhões de pessoas em todo o mundo estão fazendo a mesma coisa: trocando suas "sucatas" eletrônicas por aparelhos mais modernos.

O resultado disso é assustador: a geração global de lixo eletrônico cresce cerca de 40 milhões de toneladas por ano, de acordo com o relatório Recycling - from e-waste to resources(Reciclando - do lixo eletrônico aos recursos) publicado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA). Segundo o documento, o Brasil descarta 96,8 mil toneladas de computadores por ano.

O relatório analisa a situação do lixo eletrônico na África do Sul, Quênia, Uganda, Marrocos, Senegal, Peru, Colômbia, México, Brasil, Índia e China.

Projeto da USP mostra alternativas para o lixo eletrônico

CEDIR: galpão de 400 metros quadrados na Cidade Universitária, em São Paulo. [Imagem: Marcos Santos/USP Imagens]

De acordo com o documento do PNUMA, os aparelhos eletrônicos possuem placas com circuitos eletrônicos que podem chegar a utilizar mais de 60 tipos de elementos químicos.

O crescimento do consumo no setor aumentou a utilização de recursos naturais para suprir esta necessidade e isto está levando a escassez destes recursos.

Por outro lado, o descarte inadequado de aparelhos obsoletos contamina o meio ambiente, pois estes elementos químicos ou são valiosos ou são tóxicos, ou ambos. As atividades de mineração consomem altas taxas de combustível, com alta geração de CO2, contribuindo negativamente para o efeito estufa.

Portanto, o mais sensato seria recuperar os metais utilizados nos aparelhos descartados do que produzir novos metais, ou seja, "minerar" o lixo eletrônico: uma tonelada de telefone celular sem bateria contém 3,5 quilos de prata, 340 gramas de ouro, 140 gramas de paládio e 130 quilos de cobre. Segundo o relatório, em 2007, mais de 1 bilhão de celulares foram vendidos em todo o mundo, um aumento de 896 milhões em comparação a 2006.

Especialistas no setor apontam que em 1 tonelada de PCs existe mais ouro do que em 17 toneladas de minério bruto do metal. Por isso, é fundamental que a sociedade se mobilize para encontrar alternativas para lidar com essa realidade.

Projeto da USP mostra alternativas para o lixo eletrônico

Projetos sociais recebem computadores reciclados por meio de empréstimo. [Imagem: Marcos Santos/USP Imagens]

Alternativas viáveis

Um exemplo de trabalho na área está sendo realizado pelo Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática (CEDIR) da Universidade de São Paulo (USP), um projeto pioneiro no setor público iniciado em dezembro de 2009 e que se tornou uma referência nacional no tratamento adequado de resíduos eletrônicos.

Em um galpão de cerca de 400 metros quadrados, localizado no campus da Cidade Universitária, em São Paulo, o CEDIR recebe CPUs, monitores, teclados, mouses, estabilizadores, no-breaks, impressoras, telefones, celulares, fios e cabos, CDs, DVDs e pequenos objetos como câmeras fotográficas, pilhas, baterias e cartuchos descartados pela comunidade. Mas nem pense em levar a sua geladeira velha: eles não recebem eletrodomésticos.

Os equipamentos que ainda têm condições de serem reaproveitados passam por uma reforma e são encaminhados para projetos sociais cadastrados sob a forma de empréstimo, ou seja, serão devolvidos ao CEDIR no fim de sua vida útil.

Os equipamentos que não podem ser reaproveitados são desmontados, e as peças ou são separadas e encaminhadas para recicladores, ou são utilizadas como reposição para outras máquinas.

Desde a sua inauguração, mais de 600 equipamentos, entre computadores e impressoras, já foram cedidos tanto para unidades da USP como também para entidades sociais cadastradas.

Projeto da USP mostra alternativas para o lixo eletrônico

Treinamento na USP: gerando renda para catadores e protegendo meio ambiente. [Imagem: Marcos Santos/USP Imagens]

Inclusão digital e geração de renda

Uma das entidades contempladas foi o Clube de Mães Novo Recreio, na periferia de Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo.

Desde 2010, graças aos 20 computadores recebidos via empréstimo do CEDIR, crianças, jovens e adultos da comunidade passaram a ter aulas de informática, levando a inclusão digital a um lugar onde o asfalto ainda não chegou.

Outra vertente do trabalho é a capacitação de catadores de material reciclado. Em 2010, o CEDIR e o Instituto Gea Ética e Meio Ambiente foram contemplados por um projeto da Petrobras que está possibilitando o treinamento de catadores para a reciclagem correta de eletrônicos.

Especialistas da área contam que, para desmontar monitores e televisores de tubo, muitos catadores simplesmente dão marretadas no equipamento. O problema é que, fazendo isso, o chumbo e o fósforo que compõem esses equipamentos são liberados, contaminando o ambiente e as pessoas. O curso visa a capacitação de catadores para lidarem com lixo eletrônico sem prejudicar a si mesmos ou a natureza.

Fonte: Inovação Tecnológica

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Hackers conseguem fazer Siri funcionar em iPhone 4

31/10/2011 14h06 - Atualizado em 31/10/2011 14h06

 

Desenvolvedores dizem que boa parte dos serviços funciona bem.
Assistente de voz é exclusividade do iPhone 4S, novo smartphone da Apple.

Siri funcionando em um iPhone 4S, em foto postada por hacker (Foto: Reprodução)

Siri funcionando em um iPhone 4S, em foto
postada por hacker (Foto: Reprodução)

Hackers conseguiram fazer o assistente de voz Siri funcionar em um iPhone 4 e em um iPod touch de quarta geração, desafiando a exclusividade do serviço ao iPhone 4S.

Steve Troughton-Smith e Grant Paul postaram no Twitter imagens do Siri funcionando no iPhone 4, além de vídeos no YouTube. “Eu testei praticamente todos os tipos de interação que você pode fazer com o Siri no iPhone 4. Funciona tão bem quanto no iPhone 4S”, disse Troughton-Smith ao site da revista “PC World”.

De acordo com o site, a única função que não funciona bem no iPhone 4 é a que permite que o Siri seja ativado com o movimento do smartphone em direção a orelha do usuário. O problema é que a ferramenta exige o novo giroscópio do iPhone 4S, disse o hacker ao site.

Para fazer o Siri funcionar nos aparelhos, os hackers tiveram que usar o iPhone 4 desbloqueado.

A “PC World” explica que o grande problema dos hackers para fazer o Siri funcionar em aparelhos que não o iPhone 4S é a impossibilidade de comunicação com os servidores da Apple. Para fazer o assistente funcionar, diz o site, é preciso “enganar” o servidor da Apple a achar que o iPhone 4 ou o iPod touch é, na verdade, o iPhone 4S. O trabalho pesado de processamento do Siri é feito nos servidores da Apple.

Fonte: G1

Transistores de algodão abrem caminho para roupas eletrônicas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 31/10/2011

Transistores de algodão abrem caminho para roupas eletrônicas

As fibras de algodão (de cor escura) são usadas para controlar o funcionamento de um LED. [Imagem: Cornell University]

Roupas eletrônicas

Há cerca de um ano, uma equipe da Universidade de Cornell, nos Estados Unidos, criou fibras de algodão capazes de conduzir eletricidade.

Isto abriu pela primeira vez a possibilidade de criar roupas inteligentes sem a necessidade de misturar fios metálicos com as fibras durante o processo de tecelagem.

Agora, a equipe do Dr. Juan Hinestroza deu um salto rumo não apenas a roupas dotadas de alguma compatibilidade com os equipamentos eletrônicos, mas roupas que verdadeiramente incorporem os circuitos eletrônicos.

Equipamentos eletrônicos de vestir

A equipe de Hinestroza usou seus fios eletrificados de algodão como base para criar transistores totalmente funcionais.

"A criação de transistores de fibras de algodão abre a perspectiva para a integração total dos eletrônicos com os tecidos, permitindo a criação de equipamentos eletrônicos de vestir," afirmou o pesquisador.

Entre as possibilidades para o curto prazo, o pesquisador aponta tecidos capazes de monitorar a temperatura do corpo, aquecendo-se ou resfriando-se automaticamente em resposta a essas variações de temperatura.

Os primeiros circuitos eletrônicos de vestir, segundo ele, deverão ser monitores biomédicos, para acompanhar o ritmo cardíaco e a pressão sanguínea de pacientes, assim como monitores físicos para atletas de ponta.

"Talvez um dia nós possamos até mesmo construir computadores de fibras de algodão de forma similar ao quipu, um instrumento de registro contábil baseado em nós usado pelo império Inca, no Peru," afirma o pesquisador.

Transistores de algodão

A técnica usa uma mistura de nanopartículas de ouro e polímeros condutores e semicondutores para ajustar o comportamento das fibras naturais de algodão.

Esses polímeros, frutos da chamada eletrônica orgânica, são os responsáveis pelo salto em relação aos fios eletrificados de algodão, demonstrados anteriormente, e foram obtidos em colaboração com equipes italianas e francesas.

A nova mistura permitiu a criação de um revestimento perfeito da superfície irregular dos fios naturais de algodão, permitindo ajustar suas propriedades eletrônicas.

As camadas de revestimento são aplicadas umas sobre as outras, mas cada uma delas é tão fina que mesmo o conjunto todo não chega a afetar a flexibilidade do algodão.

Os pesquisadores demonstraram o funcionamento de dois tipos de transistores, o mais tradicional transístor de efeito de campo e um transístor eletroquímico orgânico, também já usado industrialmente.

Bibliografia:
Organic electronics on natural cotton fibres
Giorgio Mattanaa, Piero Cosseddua, Beatrice Frabonib, George G. Malliarasc, Juan P. Hinestrozad, Annalisa Bonfiglio
Organic Electronics
Vol.: 12, Issue 12, December 2011, Pages 2033-2039
DOI: 10.1016/j.orgel.2011.09.001

Fonte: Inovação Tecnológica

Novo Domínio

Agora quando você digita: www.f5beskow.com.br, acessa o Blog F5.
Em breve mais opções para sua informação

Usina híbrida de energia limpa é inaugurada na Alemanha

Redação do Site Inovação Tecnológica - 31/10/2011

Usina híbrida de energia limpa é inaugurada na Alemanha

Localizada nas proximidades do aeroporto de Berlim, a usina híbrida, de fontes totalmente alternativas e renováveis, custou US$30 milhões. [Imagem: Enertrag]

Energia híbrida

A empresa Enertrag, da Alemanha, inaugurou a primeira estação geradora de energia híbrida.

A estação reúne todas as principais formas de energia alternativaatualmente sendo pesquisadas no mundo todo.

Isso inclui energia eólica, energia solare hidrogênio, além de um sistema de armazenamento para evitar as oscilações típicas dessas fontes, mantendo o nível de fornecimento para os consumidores 24 horas por dia.

O objetivo é que a energia gerada nos momentos de ventos bons seja armazenada na forma de hidrogênio, que tanto pode ser consumido diretamente em células a combustível de veículos elétricos, como ser usado para gerar eletricidade para abastecer a rede elétrica comum.

Eletricidade e calor

A usina híbrida, que já está conectada à rede de distribuição, possui três turbinas eólicas de 2 MW, uma planta de biogás de 1 MW e um eletrolisador capaz de gerar 500 kW de hidrogênio (120 metros cúbicos por hora).

Dois compressores se responsabilizam por comprimir até 60 metros cúbicos por hora de hidrogênio a uma pressão de 435 psi em cinco tanques, com uma capacidade total de 1.350 kg de hidrogênio.

Tanto o hidrogênio quando o biogás são usados para alimentar uma planta combinada para geração de calor e energia, com capacidade de 350 kW-elétricos e 340 kW-termais.

Localizada nas proximidades do aeroporto de Berlim, a usina híbrida, de fontes totalmente alternativas e renováveis, custou US$30 milhões.

Fonte: Inovação Tecnológica

Helicóptero virtual é pilotado apenas com o pensamento

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/10/2011

Helicóptero virtual é pilotado apenas com o pensamento

Os sinais do eletroencefalograma são filtrados temporal e espacialmente para produzir os componentes individuais do movimento 3D. [Imagem: Doud et al./PLoS]

Piloto mental

Cientistas criaram uma interface neural não-invasiva que permite que os usuários controlem um helicóptero virtual usando apenas suas mentes.

A interface cérebro-computador é um aprimoramento de um exame de eletroencefalografia que usa eletrodos fixados em uma touca flexível.

O grande avanço em relação aos experimentos anteriores do mesmo tipo é que os usuários pilotam seu helicóptero em um espaço tridimensional livre.

Esta é uma tarefa bem mais complexa do que pegar um objeto usando um braço robótico, por exemplo, porque toda a cena, que é acompanhada pelo usuário na tela de um computador, está em contínuo movimento.

Interface neural não-invasiva

Vários trabalhos anteriores nesta área exigiam tratamentos invasivos para medir a atividade intracraniana. Mas esta nova abordagem usa apenas uma touca flexível, não exigindo nem mesmo que o usuário raspe os cabelos.

A interface neural monitora ondas específicas do cérebro, conhecidas como ritmo sensório-motor, que por sua vez podem ser caracterizadas e calibradas para controlar os movimentos do helicóptero na tela.

Helicóptero virtual é pilotado apenas com o pensamento

A tarefa exigia que os usuários pilotassem seu helicóptero virtual através de anéis posicionados aleatoriamente no espaço tridimensional. [Imagem: Bin He Lab]

Os sinais do eletroencefalograma são filtrados temporal e espacialmente para produzir os componentes individuais do movimento 3D.

Estes componentes são ponderados e digitalizados de forma a gerar uma saída que controla o helicóptero virtual.

Controle mental do mundo virtual

Simplesmente pensando na direção que deseja seguir, o usuário navega continuamente e com muita precisão - a meta é passar em três círculos que surgem em diferentes posições e diferentes altitudes no ambiente virtual.

A tarefa exigia que os usuários pilotassem seu helicóptero virtual através dos anéis, posicionados aleatoriamente no espaço tridimensional.

A meta foi alcançada com sucesso de 85% das vezes.

"Este trabalho demonstra, pela primeira vez, que se pode realizar um controle tridimensional, contínuo e em tempo real, de um objeto voador em um mundo virtual," disse o Dr. Bin He, da Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, coordenador do trabalho.

Embora as aplicações em entretenimento sejam óbvias, o Dr. He está mais interessado em criar uma interface neural que permita que pessoas parcial ou totalmente paralisadas controlem próteses e até robôs assistentes.

Bibliografia:
Continuous Three-Dimensional Control of a Virtual Helicopter Using a Motor Imagery Based Brain-Computer Interface
Alexander J. Doud, John P. Lucas, Marc T. Pisansky, Bin He
PLoS ONE
27 October, 2011
Vol.: 6(10): e26322
DOI: 10.1371/journal.pone.0026322

Fonte: Inovação Tecnológica

Nova Google TV

Olhar Digital: Nova Google TV: assista a quatro vídeos do sistema em ação:

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Os 12 casos de tela de erro do Windows mais inoportunos

Os 12 casos de tela de erro do Windows mais inoportunos - Curiosidades - TechTudo:

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