sábado, 2 de abril de 2011

Novas tecnologias permitem deixar o futuro mais próximo do presente

Vídeo do Programa Fantástico – Rede Globo

E agora o Vídeos original que a Microsoft fez para demostrar como “deverá” ser a tecnologia em 2019.

Vídeo promocional Microsoft

Este vídeo da Microsoft serviu de base para a reportagem do Fantástico.

Fonte: Youtube

O Novo Cubo Mágico!!

Para quem é das antigas e brincava com o cubo mágico vai gostar dessa.

E para quem é mais novo, garanto que vai querer ter um.

Fonte: Youtube

Tecnologia do Futuro

Finalmente algo que vai substituir o motor a combustão....
Fonte: Youtube

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Limpeza de sistema! ! !

Muita gente se pergunta, como todo mundo, depois de algum tempo; o que fazer com o computador que está lento.

Simples assim.. Uma Limpeza de sistema.

Mas o que fazer nessa limpeza:

Primeiro: Preciso ter acesso ao computador de um modo total. (Coisa que o windwos não me deixa fazer)

Para isso preciso iniciar o computador mas não posso iniciar o windows

Para isso, preciso de algum CD de Boot que contenha um sistema mínimo para que eu possa acessar os dados no HD (Disco Rígido) e que mostre TODO o conteúdo do disco, tendo assim , acesso á todos os arquivos que eu preciso apagar. (Arquivos que o windows até pode mostrar mas não me deixa apagar).

Lembre-se… isso é altamente perigoso e deve ser feito por quem entende!!! Tendo acesso completo ao disco você pode detonar completamente com o windows.

Alguns programas de limpeza até ajudam bastante, porém, para uma limpeza completa, NENHUM.. repito… NENHUM programa que rode junto com o windows faz uma limpeza desse tipo.

Depois que você sabe as pastas que deve limpar e tudo o que deve fazer, uma desfragmentação de disco reorganiza tudo e o computador pode voltar a trabalhar como quando você o comprou, rápido e confiável.

Vale ressaltar que este procedimento anula completamente a necessidade de formatar o PC uma vez que todos os impecílios para que o windows não funcionasse corretamente foram removidos.

Em certos casos, porém, uma formatação é o melhor resultado. Vale da consciência do Técnico saber avaliar o que tem na mão.

LImpeza

Fonte: Ricardo M. Beskow

Google desenvolve aplicativo que dá informações sobre pessoas por meio de reconhecimento facial

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RIO - A Google está desenvolvendo um aplicativo de reconhecimento facial para smartphones que permitirá ao usuário saber informações de outras pessoas após fotografá-las. Quando a imagem for registrada, o programa vai rastrear a base de dados do Google Profiles e identificar o retratado.

Em entrevista à CNN, Hartmut Neven, engenheiro que toca o projeto, só será reconhecido pelo serviço quem concordar. A medida é uma forma de a Google se prevenir de processos por violação de privacidade. O tema é considerado pela empresa como um dos mais sensíveis em relação ao novo produto.

- A gente reconhece que a Google precisa ser ainda mais cautelosa em relação às políticas de privacidade. E esse serviço de reconhecimento facial só será lançado quando tivermos de pé modelos aceitáveis de privacidade - disse Neven.

Por enquanto, a Google diz que não há data prevista para o lançamento do produto. É possível também que o produto não chegue ao consumidor como um aplicativo único, mas como uma ferramenta integrada a outros serviços que a empresa já oferece.

A Google persegue há tempos o domínio da tecnologia do reconhecimento de imagens. A empresa já possui o Google Goggles, aplicativo que realiza buscas na web a partir de símbolos fotografados, como marcas, pontos turísticos etc.

Em 2009, a companhia comprou a empresa Like.com, voltada para reconhecimento de produtos por imagem. A tecnologia possibilitou o lançamento do site misto de rede social e varejo de roupas on-line, o Boutiques, que identifica as peças que mais podem agradar ao consumidor.

Fonte: O Globo

A verdade dos fatos sobre a radiação

The New York TimesSexta-feira, 01 de abril de 2011 – 11h11

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NOVA YORK- Assim que David J. Brenner ficou sabendo do terremoto submarino e subsequente tsunami que devastou o norte do Japão dia 11 de março, ele foi consultar o mapa das usinas nucleares da região. Por causa da localização na costa e pelo projeto do reator, uma delas parecia especialmente vulnerável, a Fukushima Daiichi. Ele esperava estar errado.

Menos de um dia depois, relatórios agourentos de falhas nos sistemas de resfriamento e vazamento de radiação daquela usina começaram a surgir.

Brenner, diretor do Centro de Pesquisa Radiológica da Universidade Columbia – o maior e mais antigo centro do gênero do mundo _, se viu chamado repetidas vezes para explicar o que estava acontecendo com os reatores defeituosos e para avaliar o risco da radiação sobre a saúde pública, no Japão e no mundo.

Brenner, 57 anos, nascido em Liverpool, Inglaterra, é um médico que passou a carreira estudando os efeitos da radiação na saúde humana. Ele publicou pesquisas mostrando que a tomografia computadorizada aumenta o risco de câncer infantil e, recentemente, sustentou no Congresso que o uso difundido de aparelhos de raio-X de corpo inteiro nos aeroportos causaria cem casos a mais de câncer todos os anos nos Estados Unidos.

Ele julga que os tomógrafos e as pessoas que os usam precisam de mais regulamentação para garantir que os exames são medicamente necessários e que as doses de radiação são as mais baixas possíveis. O médico acredita que mesmo doses baixas aumentam o risco de câncer e que não existe nível “seguro” ou limiar abaixo do qual o risco não aumenta.

Contudo, mesmo com toda sua preocupação com o risco potencial da radiação, ele não prevê um desastre na saúde pública em função da crise em Fukushima Daiichi. Desde o começo, ele falou com a cautela de um cientista, respeitando fatos e números e demonstrando uma percepção aguda do quanto é simplesmente desconhecido ou, por ora, impossível de ser conhecido. A situação muda constantemente e o caminho para a verdade pode ser perigoso e incerto, serpenteando entre facções com programas apaixonados contra ou a favor da energia nuclear, informações dadas a conta-gotas pelo governo e o setor, e o temor público contra a radiação que muitos cientistas consideram grandemente exagerado.

Como explicar os fatos sem assustar as pessoas sem necessidade? Como tranquilizar sem parecer estar dourando a pílula ou sendo condescendente? Segundo Brenner, a última coisa que as pessoas querem é um cara como ele de jaleco branco na TV todo presunçoso dizendo que tudo vai bem. “As pessoas estão muito assustadas, o que não é uma surpresa. Queremos que as pessoas consigam fazer algum tipo de avaliação realista.” Na semana seguinte ao terremoto, ele deu cerca de 30 entrevistas a repórteres, “algumas boas, outras horríveis”, conta. Alguns tentaram forçá-lo a dizer que o perigo era maior do que ele acreditava ser. Brenner resistiu e cancelou uma participação quando soube que o grupo que o convidou tinha uma agenda contra a energia nuclear. “Tento manter separadas minhas visões políticas da minha vida acadêmica.” Questionado sobre sua posição em relação à energia nuclear, ele fez uma pausa e disse: “Acredito haver um papel para a energia nuclear segura”.

Desde o começo dos problemas em Fukushima Daiichi, ele tem dito que a usina japonesa não é nem se tornará outro Chernobil. O reator soviético, que não tinha estrutura de contenção, explodiu em 1986, espalhando seu conteúdo longa e amplamente. Os reatores japoneses, embora danificados, têm recipientes de contenção e o governo atuou rapidamente, evacuando as pessoas. Mas ele acha que o episódio japonês deveria fazer os Estados Unidos agirem. “Este país e o Japão têm um parque de reatores nucleares que está envelhecendo”.

De cara, Brenner falou que Fukushima Daiichi provavelmente seria um acidente parecido com o de Three Mile Island, em 1979, na Pensilvânia, que acabou não tendo efeitos sobre a saúde pública. Conforme a situação piorava no Japão, ele dizia crer que o resultado seria pior do que em Three Mile Island, mas não muito mais grave. Contudo, ele espera casos de doenças ligadas à radiação entre os funcionários da usina. “Temo haver óbitos”, acrescentou.

Ele falou ser possível haver alguns casos de câncer na tireoide – provavelmente poucos demais para estabelecer estaticamente uma ligação – daqui a alguns anos entre as pessoas expostas, como crianças que consumiram leite, água ou produtos contaminados pelo iodo radioativo.

Por enquanto, parece improvável uma grande região inabitável no Japão como a que Chernobil produziu no que hoje é a Ucrânia, segundo Brenner. Ocorreu uma precipitação radioativa extensiva de césio em Chernobil e vai levar muitos anos até o produto decair a níveis seguros. Esse tipo de precipitação não aconteceu no Japão.

No geral, ele disse que o governo japonês estava fazendo um bom trabalho ao dar informações confiáveis ao público, mas que nem sempre foi assim. No início, houve demora na liberação das leituras de radiação ao redor da usina. E quando funcionários do governo revelaram que iodo radioativo havia sido encontrado no leite e em hortaliças, inicialmente assegurando a segurança do consumo, Brenner conta que “gritou e esperneou” para os jornalistas a esse respeito. Para ele, simplesmente não havia motivos para as pessoas correrem riscos.

O iodo radioativo é assimilado pela tireoide, especialmente em crianças, e uma grande parcela dos seis mil casos de câncer de tireoide causada pelo acidente de Chernobil aconteceu porque não avisaram às pessoas para não dar aos filhos o leite local, contaminado por ser produzido por vacas que pastavam o capim recoberto com a precipitação radioativa. Pílulas de iodeto de potássio são recomendas para proteger a tireoide do iodo radioativo, mas Brenner disse que era melhor parar de beber leite até a ameaça passar.

Entretanto, seu recado mudou quando o iodo radioativo apareceu na água das torneiras de Tóquio. Embora o público fosse avisado de que crianças e mulheres grávidas não devessem tomar água, o médico reconheceu que poderia ser difícil evitar a exposição e que usar iodeto de potássio seria uma precaução razoável. “Posso ter exagerado ao dizer que o iodeto de potássio não desempenha um papel, mas, geralmente, o problema é o leite. Para mim, os níveis na água foram uma surpresa”.

Nos últimos anos, Brenner se concentrou nas respostas ao terrorismo. Ele coordenou o desenvolvimento de uma máquina que espera nunca ser usada, a Ferramenta Automática de Biodosimetria Rápida (Rabit, na sigla em inglês).

Ela tem como propósito fazer até 30 mil exames de sangue por dia procurando sinais de que as pessoas foram expostas a doses significativas de radiação.

A Rabit foi criada para ser usada após um ataque, por exemplo, de bomba suja, no qual a população sobrecarregue os prontos-socorros temendo ter sido exposta à radiação. Amostras de sangue poderiam ser colhidas em vários lugares e enviadas à Rabit. As pessoas com sinais de radiação poderiam ser monitoradas e tratadas, se necessário. Por ora, a radiação liberada no Japão está muito abaixo dos propósitos da máquina.

Brenner pode ter herdado sua queda por design industrial do avô materno, um engenheiro mecânico que ajudou a inventar a barra de chocolate Kit Kat e o maquinário para produzi-lo em massa.

Seu escritório contém dois objetos estimados: uma fotografia de 1961 de John Lennon, George Harrison e Stuart Sutcliffe, o baixista original dos Beatles, e a mesa usada pelo primeiro diretor do centro radiológico da Columbia, em 1915. Ela veio com uma gaveta cheia de cachimbos.

Numa tarde recente, a mesa venerável estava coberta com mapas e gráficos de níveis de radiação ao redor da usina de Fukushima. Incapaz de encontrar aquele que procurava, Brenner acusou um colega de tê-lo roubado; acusação alegremente rebatida. Estavam agendadas entrevistas para a TV e um fotógrafo estava a caminho. Fazendo careta, ele admitiu que ultimamente não tinha tempo para cortar o cabelo.

Fonte: Info Abril

Telas Transparentes e Holográficas

ESSA EU ACHEI SIMPLESMENTE DEMAIS!!!
INCRÍVEL!!!
TODAS AS MARCAS PARECEM TER ESSA TECNOLOGIA
ESSE CONCEITO JÁ É MANJADO MAS COM A NOVIDADE DA TELA SENSÍVEL AO TOQUE.
Fonte: Youtube

Nuvem artificial com controle remoto fará sombra durante a Copa

Nuvem artificial

Cientistas da Universidade do Catar apresentaram o projeto de um aparelho que funcionaria como uma "nuvem artificial" para amenizar o calor previsto nos jogos da Copa do Mundo de 2022, a ser realizada no país.

O calor do verão no Catar é uma das principais preocupações da FIFA e da organização do Mundial.

Os pesquisadores do Departamento de Engenharia Industrial da universidade criaram uma animação que mostra como funcionaria o aparelho.

Nuvem com controle remoto

Movido a energia solar, ele seria comandado por controle remoto e construído com uma liga de carbono leve e resistente.

A "nuvem" flutuaria no céu com a ajuda de gás hélio, bloqueando os raios solares e refrescando o estádio onde se realiza o jogo. O aparelho também seria programado para mudar de posição de acordo com o movimento do sol.

Calcula-se que construir o aparelho custaria algo em torno de US$ 500 mil, mas o custo poderia ser menor se mais "nuvens" forem produzidas em grande escala.

Fonte: Inovação Tecnológica

Análise de Produto - Samsung Galaxy Tab - Baixaki

Fonte: Youtube

Análise de Produto - iPad 2 - Baixaki

Fonte: Youtube

Body Browser, a Novidade do GOOGLE

Se você achava que apenas com o Google Earth você já se divertia, então veja este site:

http://bodybrowser.googlelabs.com/

Com ele você pode passear em 3D pelo corpo inteiro, verificar várias camadas internas e vasculhar por cada parte.

Entre e dê uma olhada… Ahh. seu navegador tem que estar atualizado… caso não veja não se desespere, algumas atualizações corrigirão o problema

Vídeo:

Tecnologia permite novas movimentações em telas touchscreen

31 de Março de 2011 | 13:49h

O usuário pode ´segurar´ o conteúdo exibido na tela. Entenda o funcionamento da novidade.

Tela

Pesquisadores da Universidade de Osaka, Japão, criaram uma nova interface para a movimentação de telas sensíveis ao toque. O sistema deixa os elementos presentes na tela mais flexíveis e se fixa apenas à parte selecionada pelo dedo do usuário, voltando ao normal quando se "solta a figura", como um elástico. É como se o usuário segurasse o conteúdo com as próprias mãos.

Os algoritmos presentes nesse novo sistema de touchscreen podem ser facilmente acrescentados em dispositivos da Apple, de acordo com os pesquisadores. Mas ainda não se sabe se alguma empresa utilizará no futuro.
Abaixo, veja um vídeo demonstrativo da interface:

Assista o vídeo:

Fonte: Olhar Digital

Rumo aos ciborgues: componente eletrônico é feito com sangue humano

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/04/2011

Rumo aos ciborgues: componente eletrônico feito com sangue humano

Como seu funcionamento lembra muito o comportamento de organismos vivos muito simples, os cientistas comparam os memristores a "sinapses artificiais", que poderão ser usadas para criar computadores capazes de aprender. [Imagem: John Blanchard/Berkeley]

A interligação de componentes eletrônicos ao corpo humano é um trabalho em andamento - ainda não é uma realidade prática, mas tampouco pode ser classificada como um sonho.

Os chips neurais representam a face mais avançada desse conceito, que também já conta com próteses biônicas e com todos os avanços da biomecatrônica.

Agora, um grupo de cientistas indianos acaba de dar um verdadeiro salto nesse campo florescente de pesquisas: eles descobriram como fabricar um memristor usando células do sangue humano.

Memristor

Um memristor é uma espécie de elo perdido da eletrônica, um quarto componente que possui características que não podem ser reproduzidas com os três componentes tradicionais - resistores, capacitores e indutores.

Um memristor é um componente passivo de dois terminais. Ele funciona de forma parecida com um resistor mas, em vez de ter uma resistência fixa à passagem da corrente elétrica, sua capacidade de conduzir corrente depende da tensão que lhe foi aplicada anteriormente - em outras palavras, ele retém uma memória da corrente que circulou por ele previamente.

Como seu funcionamento lembra muito o comportamento de organismos vivos muito simples, os cientistas comparam os memristores a "sinapses artificiais", que poderão ser usadas para criar computadores capazes de aprender: eles já o estão utilizando para tentar reproduzir o cérebro de um gato.

Contudo, apesar de todas as comparações, um memristor tradicional continua sendo um componente inorgânico, feito com nanofios de dióxido de titânio.

Componente eletrônico biológico

Agora, S.P. Kosta e seus colegas do Education Campus Changa, na Índia, criaram um memristor líquido a partir do sangue humano - e eles já estão estudando a viabilidade de construírem diodos e capacitores também a partir de outros fluidos orgânicos humanos.

Eles construíram o memristor biológico usando um tubo de ensaio de 10 mililitros cheio de sangue humano, mantido a 37 graus Celsius. Dois eletrodos foram inseridos no tubo de ensaio e devidamente ligados a equipamentos de controle e medição.

O bio-memristor mostrou uma variação na sua resistência elétrica em função da magnitude e da polaridade de uma tensão aplicada previamente - seu efeito memória foi mantido por até cinco minutos.

Depois de demonstrar o funcionamento do memristor no tubo de ensaio, os cientistas queriam saber se o mesmo comportamento poderia ser observado em um dispositivo no qual o sangue estivesse fluindo, e não parado.

E a resposta foi positiva: o memristor funcionou no fluxo de sangue.

Lógica biológica

O próximo passo da pesquisa será desenvolver uma versão miniaturizada do memristor biológico, usando um chip microfluídico onde uma quantidade ínfima de sangue percorra microcanais escavados em uma pastilha de vidro.

Isto permitirá a conexão de vários memristores para formar um circuito lógico, capaz de processar informações.

Mais no futuro, o desafio será conectar o biochip ao corpo de um animal para que as computações possam ser feitas usando os fluidos orgânicos que mantêm o animal vivo.

Bibliografia:
Human blood liquid memristor
S.P. Kosta, Y.P. Kosta, Mukta Bhatele, Y.M. Dubey, Avinash Gaur, Shakti Kosta, Jyoti Gupta, Amit Patel, Bhavin Patel
International Journal of Medical Engineering and Informatics
Vol.: 3 - Issue 1 - 2011 - pp. 16 - 29
DOI: 10.1504/IJMEI.2011.039073

Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 31 de março de 2011

Memória eletromecânica supera memória eletrônica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 30/03/2011

Memória eletromecânica supera memória eletrônica

A legenda mostra (a) o esquema de uma célula de memória flash normal e (b) o esquema da memória mecânico-eletrônica, cuja imagem real, feita por microscópio eletrônico, pode ser vista em (c). [Imagem: Nature Comm.]

Memórias mecânico-eletrônicas

Se você comparar uma antiga máquina de calcular mecânica com uma calculadora eletrônica atual parece ser fácil ver qual das duas é mais eficiente, certo?

Por incrível que pareça, pode ser que a resposta a essa questão não seja assim tão exata quanto se poderia esperar a princípio.

Na verdade, um grupo de pesquisadores coreanos e britânicos está propondo que uma memória eletrônica pode ser mais eficiente se migrar de volta dos componentes puramente eletrônicos para os componentes mecânicos.

Segundo eles, essas memórias mecânico-eletrônicas superariam o desempenho das memórias hoje usadas em celulares, tocadores de MP3 ou máquinas fotográficas digitais - tanto em velocidade quanto em consumo de energia.

Gravação mecânica

As memórias atuais usam componentes eletrônicos - basicamente transistores - para converter os dados - uma imagem ou uma música, por exemplo - em sinais que são armazenados na forma de códigos binários.

A nova memória mecânico-eletrônica usa um pequeno braço mecânico para transformar os dados digitais em sinais elétricos.

Segundo a Dra. Eleanor Campbell, da Universidade de Edimburgo, isto permite que a memória funcione mais rapidamente e consumindo uma quantidade menor de energia em comparação com as memórias atuais.

O dispositivo grava os dados medindo a corrente que passa através de um nanotubo de carbono. O valor binário do dado é determinado por um eletrodo que controla o fluxo dessa corrente.

Transístor eletromecânico

Tecnicamente, a memória eletromecânica pode ser enquadrada na categoria dos NEMS, ou dispositivos nanoeletromecânicos, que mesclam equipamentos com partes móveis com componentes eletrônicos - ela seria um transístor NEMS.

O nanotubo de carbono funciona como canal coletor/emissor desse transístor eletromecânico, enquanto o braço mecânico faz as vezes da base, que controla a corrente que flui ao longo do nanotubo.

Da mesma forma que as memórias flash, esta memória não perde os dados na ausência de energia.

Memória de nanotubo de carbono

Tentativas de usar transistores de nanotubos de carbono como células de armazenamento de dados têm-se deparado com baixas velocidades operacionais e tempos de retenção dos dados muito curtos.

O problema foi solucionado usando o braço mecânico para carregar o eletrodo, que apresentou velocidades de operação muito superiores às dos componentes atuais.

"Esta é uma abordagem inovadora no projeto de componentes de memória. O uso de uma técnica mecânica, combinada com os benefícios da nanotecnologia, permite a construção de um sistema com maior velocidade e melhor eficiência energética do que os componentes atuais," diz a Dra. Campbell.

Bibliografia:
A fast and low-power microelectromechanical system-based non-volatile memory device
Sang Wook Lee, Seung Joo Park, Eleanor E. B. Campbell, Yung Woo Park
Nature Communications
1 March 2011
Vol.: 2, 220
DOI: 10.1038/ncomms1227

Fonte: Inovação Tecnológica

Atualização e cursos diferenciados

Visando uma atualização constante, a cada turma o conteúdo do curso é atualizado e melhorado.

aos alunos que acabaram de fazer o curso podem até ficar espantados com tantas atualizações tanto no conteúdo do curso (mais atualizado), quanto nos programas e instalações feitas pelos alunos.

Uma das principais atualizações do curso, a chegada dos notebooks, para montar e desmontar, bem como os computadores normais, chega em boa hora, não tem aluno que não queira desmontar diferentes computadores e notebooks para vero o que existe ali dentro.

Aos que não estão fazendo o curso entre em contato dom a IEDI e veja o que tem de novo.

Ricardo M. Beskow

terça-feira, 29 de março de 2011

Rio terá a fábrica de motos e bicicletas elétricas

Agência Brasil - 11/08/2010

Rio terá a fábrica de motos e bicicletas elétricas

Serão fabricados dois modelos de bicicletas, dois de scooters, uma scooter maior para levar mais de uma pessoa, outra scooter intermediária e uma moto elétrica de alto desempenho. [Imagem: Kasinski]

O estado do Rio de Janeiro vai receber a primeira fábrica de veículos movidos com energia elétrica do Brasil.

O anúncio foi feito pela CR Zongshen E-Power (CRZ-E) que vai operar com a marca Kasinski na fabricação de motocicletas e bicicletas com motorização elétrica.

Bicicletas e motos elétricas

De acordo com o presidente da Kasinski, Claudio Rosa Junior, o investimento será de R$ 20 milhões, e a fábrica será construída em 6 mil metros quadrados. É o primeiro investimento do estado beneficiado pelo recém-criado decreto que prevê a concessão de incentivos para veículos elétricos.

A tecnologia é pioneira no setor de duas rodas no Brasil e a fábrica vai gerar, no primeiro momento, 150 empregos diretos.

O presidente da empresa anunciou um primeiro investimento na fabricação de sete modelos. Serão dois modelos de bicicletas, dois de scooters, uma scooter maior para levar mais de uma pessoa, outra scooter intermediária e uma moto elétrica de alto desempenho. A moto será oferecida como alternativa para empresas de entrega.

A empresa estuda parcerias para distribuir os produtos entre empresas que utilizam motos, como vigilância de condomínios, estacionamentos e serviços de entregas. Ele anuncia que já existem parcerias com 120 concessionárias e espera terminar o ano com 200 parceiras para venda dos produtos.

Bateria de lítio

Por ser pioneira no Brasil, a tecnologia torna o produto mais caro, pois cerca de 70% dos componentes são importados do Canadá, da China e Coreia. Apesar do custo final da produção da unidade sair mais alto, a Kasinski afirma que irá subsidiar os preços para que tenham o mesmo valor que o similar movido à combustão.

Rosa ressaltou que a adaptação para esse tipo de veículo não é difícil, já que ele segue as mesmas normas de licenciamento dos convencionais, mas a autonomia é um problema. Uma bateria de lítio com carga completa pode garantir até 60 quilômetros de percurso. Para recarregá-la basta ligar numa tomada comum por, pelo menos, seis horas.

A Kasinski está negociando com concessionárias de energia elétrica e com empresas de distribuição e comercialização de combustíveis a possibilidade de implantar nos postos máquinas de recarga expressa que efetuariam a carrega num intervalo entre 45 minutos e uma hora.

A empresa também estuda a implantação de uma metodologia pouco comum de troca de baterias usando cartão de recarga nos postos - veja detalhes dessas possibilidades tecnológicas na reportagem Carros elétricos podem viabilizar adoção de energia limpa.

Vida saudável

A empresa já tem uma fábrica em Manaus cuja capacidade de produção gira em torno de 110 mil unidades por ano. Rosa afirmou que a Kasinski estudou durante seis meses a possibilidade de implantar a unidade no estado, e que está satisfeito com as condições oferecidas pelo município de Sapucaia, no centro fluminense. A expectativa é de começar a produção já no primeiro semestre de 2011. Ele afirma que a empresa espera um lucro anual de R$ 30 milhões.

"A nossa empresa não vai só atender o mercado brasileiro. Nós temos como expectativa utilizar o polo industrial do Brasil para o fornecimento de todo o mercado [do continente] americano. E são produtos que hoje já são fabricados pela China e exportados para esses países. A partir do momento que tivermos escala de produção, nós pararemos de fornecer por lá e passaremos a fornecer só pelo Brasil", afirmou Rosa.

O secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Julio Bueno, destacou o pioneirismo da iniciativa, a geração de empregos e o empenho do governo numa alternativa de transporte não poluente. "Estamos recebendo uma linha de produtos que tem muito a cara do Rio de Janeiro, que é a bicicleta, a vida ao ar livre, saudável. E tem a questão da sustentabilidade", disse Bueno.

Fonte: Inovação Tecnológica