sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Microlâmpadas de plasma superam eficiência dos LEDs

Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/11/2011

Microlâmpadas de plasma superam eficiência dos LEDs

A lâmpada brilha por inteiro, aquecendo menos do que um LED. [Imagem: Eden Park Illumination]

 

Microplasma

A ideia quase ingênua de um aluno parece ter sido o suficiente para que engenheiros inventassem um novo sistema de iluminação.

Segundo eles, a tecnologia de microplasma produz um novo tipo de lâmpada que é mais eficiente do que tudo o que se conhece até agora, incluindo as lâmpadas fluorescentes compactas e até os LEDs.

"O estudante se aproximou de mim com um pedaço de silício e me perguntou, literalmente, 'Você se importa se eu fizer um pequeno furo nesta placa e tentar produzir um plasma dentro do buraco?'," conta o Dr. Gary Eden, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos.

Pouco depois, o estudante tinha um plasma dentro de um furo com apenas 400 micrômetros de diâmetro - o precursor da tecnologia que ele e seu agora colega Sung-Jin Park estão tentando comercializar, depois de mais de uma década de aperfeiçoamentos.

Inicialmente a luz emitida era adequada apenas para aplicações médicas. Alguns anos depois, as microlâmpadas de plasma já brilhavam em luz visível, superando as lâmpadas incandescentes.

Agora elas parecem ter superado tudo o que se conhece em termos de iluminação.

 

Lâmpada de plasma

O plasma, um gás ionizado, frequentemente chamado de quarto estado da matéria, já é utilizado nas lâmpadas fluorescentes e está saindo de moda nas telas de TV, onde está sendo substituído pelos LEDs - os pesquisadores chegaram a demonstrar que suatecnologia é superior à das telas de plasma no mercado, mas eles parecem ter perdido o "timing" da indústria.

A chave para o desenvolvimento está na relação entre diâmetro e pressão, essencial para se obter plasmas estáveis.

Nos minúsculos furos, feitos em placas de alumínio, a pressão do plasma é muito alta, fazendo com que ele consuma menos energia e aqueça menos a estrutura, ainda assim produzindo luz de alta qualidade - enquanto as telas de plasma das TVs são conhecidas por seu aquecimento e alto consumo de energia, as lâmpadas de microplasma geram menos calor do que os LEDs.

 

Microlâmpadas de plasma superam eficiência dos LEDs

Enquanto as telas de plasma das TVs são conhecidas por seu aquecimento e alto consumo de energia, as lâmpadas de microplasma batem todos os concorrentes. [Imagem: Eden Park Illumination]

 

Os protótipos até agora desenvolvidos medem 15 x 15 centímetros, por 4 milímetros de espessura, incluindo o vidro para prender o plasma nos microfuros e revestimentos poliméricos extras de proteção contra quebra.

Essas pequenas placas têm 250 mil furos, o que faz com que elas brilhem por inteiro - ao contrário de um refletor de LED, onde você vê as pequenas lâmpadas de estado sólido lado a lado.

 

Produzir barato para vender barato

As lâmpadas fluorescentes também geram luz por plasma, mas perdem eficiência por causa de seu formato em 360 graus. A lâmpada de microplasma, que é direcional, compara-se a uma lâmpada fluorescente de 80 lumens por watt, mesmo tendo apenas 35 lumens por watt.

Além da vantagem de não conter mercúrio, o alumínio, plástico e vidro usados em sua construção são totalmente recicláveis.

Quando elas chegarão ao comércio? A depender dos pesquisadores, que já fundaram sua empresa - a Eden Park Illumination - para comercializá-las, muito brevemente.

Mas eles terão antes que vencer a difícil etapa de convencer a indústria a fabricar suas microlâmpadas de plasma em grandes volumes para que elas atinjam um custo compatível com a concorrência.

Fonte:

Transístor quântico estará nos computadores em 2017

Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/11/2011

Transístor quântico estará nos computadores em 2017

Os transistores quânticos Túnel-FET podem ser fabricados com filmes semicondutores ultrafinos ou com nanofios. [Imagem: EPFL]

 

Computadores quânticos

Muito antes que os computadores quânticos se tornem realidade, a mecânica quântica poderá ajudar a transformar os computadores tradicionais em supermáquinas.

Um avanço demonstrado por pesquisadores da IBM e do Instituto Politécnico Federal de Lausanne, na Suíça, promete que, em 2017, os fenômenos quânticos ajudarão a diminuir o consumo de energia dos equipamentos eletrônicos por um fator de 100.

Como o grande limitador ao aumento de velocidade dos processadores é justamente o elevado consumo de energia - e, por decorrência o calor dissipado por eles - é de se esperar um aumento equivalente na velocidade de processamento.

Há poucos dias, a IBM anunciou uma tecnologia que usa metal líquido para retirar calor dos processadores, afirmando que isso permitiria colocar um supercomputador atual dentro de um celular "em poucos anos."

Agora os pesquisadores resolveram marcar data: 2017.

 

Transístor quântico

O segredo está em um novo tipo de transístor, o elemento fundamental de toda a eletrônica, chamado Túnel-FET, ou TFET.

O termo túnel se refere ao fenômeno do tunelamento quântico, pelo qual uma partícula consegue atravessar uma barreira física - este fenômeno já é largamente utilizado, por exemplo, nos microscópios eletrônicos de tunelamento. FET é uma sigla em inglês para transístor de efeito de campo.

A tecnologia atual é baseada nos transistores de efeito de campo, onde um fluxo de elétrons ativa ou desativa o transístor - um fluxo de bilhões de elétrons, que esquenta tudo por onde passam.

No transístor, duas câmaras são separadas por uma barreira de energia. Na primeira, uma horda de elétrons fica esperando quando o transístor está desligado (indicando um 0 binário, por exemplo). Quando é aplicada uma tensão, eles cruzam a barreira de energia, ativando o transístor. É o que se chama de injeção termal.

Ocorre que alguns elétrons acabam cruzando essa barreira antes da hora, mesmo que aparentemente não tivessem energia para tanto. Esse é o efeito túnel, que sempre atrapalhou o funcionamento dos transistores.

Agora o problema virou solução.

Transístor quântico estará nos computadores em 2017

Esta é uma versão de transístor quântico construído pela IBM usando nanofios. [Imagem: IBM Research]

 

Efeito túnel

Estreitando a barreira do transístor torna-se possível amplificar o efeito quântico e passar a basear o funcionamento do transístor inteiro nesse tunelamento - é a chamada injeção por tunelamento.

Com isto, a energia necessária para que os elétrons cruzem a barreira é reduzida drasticamente.

"Substituindo o princípio do transístor de efeito de campo tradicional pelo efeito túnel, pode-se reduzir a tensão dos transistores de 1 volt para 0,2 volt," afirmou o Dr. Adrian M. Ionescu, que está desenvolvendo o Túnel-FET juntamente com Heike Riel.

 

Híbrido clássico-quântico

Esta é, na verdade, uma abordagem híbrida, ainda um passo aquém de um verdadeiro "transístor atômico", demonstrado recentemente por pesquisadores australianos e finlandeses.

Mas justamente isto torna sua adoção mais rápida, uma vez que os processadores poderão ser construídos com FETs e Túnel-FETs convivendo no mesmo chip.

"Os protótipos atuais foram construídos em ambiente pré-industrial. Nós podemos razoavelmente esperar vê-los em produção em massa por volta de 2017," disse Ionescu.

Bibliografia:
Tunnel field-effect transistors as energy-efficient electronic switches
Adrian M. Ionescu, Heike Riel
Nature
November 2011
Vol.: 479, Pages: 329-337
DOI: 10.1038/nature10679

Fonte:

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

7 coisas que seu celular está fazendo contra sua vida e você nem imaginava

Por Renan Hamann, 23 de Novembro de 2011

Divórcios, esterilidade e malcriações. Esses são apenas alguns dos problemas causados pelos telefones móveis.

Mensagens, internet e ligações. O seu telefone celular traz muitos benefícios, mas será que é só isso que ele faz por você? Na verdade, há muitos estudos que apontam também para danos que eles podem causar aos seres humanos. E isso vai muito além da clássica discussão sobre eles serem ou não responsáveis pelo desenvolvimento de tumores e câncer.

O site Cracked separou sete coisas que ninguém sabia sobre os celulares. São várias teorias sobre a nocividade dos aparelhos sobre o corpo humano. Quer saber quais são elas? Então vamos à lista:

 

7. Celulares podem causar esterilidade

Segundo apontam cientistas, celulares emitem radiação eletromagnética. É ela que, supostamente, causa danos ao cérebro. Novas teorias apontam para o fato de que essa mesma radiação poderia ser responsável por afetar também o sistema reprodutor dos homens. Como os celulares ficam muito tempo nos bolsos, isso poderia ser uma causa da esterilidade.

 

6. Eles deixam as crianças malcriadas

Estudos mostram um dado curioso. Mulheres que usam celular durante a gravidez e durante os primeiros ano de vida de seus bebês têm 50% a mais de chances de terem filhos com sérios problemas comportamentais. A causa disso? A radiação dos celulares estaria estimulando a liberação de melatonina (um hormônio que regula várias funções corporais).

 

5. Você está perdendo seus sentidos

Em uma velocidade muito baixa, mas isso está acontecendo. Possivelmente os celulares estejam fazendo com que seus olhos sejam afetados (a radiação faz com que eles sejam aquecidos). Além disso, a audição pode estar sendo afetada por volumes muito altos em fones de ouvido.

 

4. Mensagens estão em nosso subconsciente

Um estudo alemão mostrou que grande parte das pessoas de até 30 anos está com os caminhos para a digitação de mensagens gravados no subconsciente. Isso significa que, mesmo sem um teclado visível, os usuários conseguem saber onde estão as letras de seus celulares.

Parece o mesmo que acontece com os teclados de computadores, mas nos experimentos somente os números eram mostrados e, incrivelmente, as pessoas envolvidas conseguiam decifrar os códigos rapidamente. De uma maneira mais simples: em vez de escreverem “Baixaki”, os cientistas escreviam apenas os números “2249254” e a maioria das pessoas compreendia – pelo menos é o que dizem os pesquisadores.

 

3. Seu telefone é uma colônia de bactérias

Um dos principais problemas dos celulares são os micróbios. Muitos utilizam os aparelhos no banheiro, o que pode infectá-los com bactérias dos mais variados tipos. Sujeiras dos bolsos, chão e mesas também afetam os telefones. Em suma, os celulares são verdadeiras colônias de germes e outros pequenos vilões da saúde humana.

(Fonte da imagem: Reprodução/Wikimedia Commons)

 

2. Ele põe sua vida em risco

No Brasil, falar ao celular enquanto se está no volante é uma infração de trânsito. Isso acontece porque o telefone realmente tira a atenção dos motoristas. Mas há relatos de que a distração causada pelos celulares vai muito mais além: até mesmo quando estamos caminhando, ficamos mais suscetíveis a acidentes quando estamos em ligações.

 

1. Celulares são responsáveis pela destruição de famílias

Antes dos telefones celulares, os casais eram muito mais fiéis. Atualmente, a grande maioria dos casos de adultério é combinada por telefones pessoais, pois dessa forma não há – tanto – risco de outra pessoa atender às ligações. Isso sem falar em reuniões familiares, que são constantemente atrapalhadas (ou ignoradas) por filhos e filhas que preferem as mensagens de texto às conversas com os pais.

.....

Viu como os celulares podem atrapalhar a sua vida? Será que os benefícios trazidos por eles são o bastante para compensar os problemas causados pelos aparelhos? Independente disso, é fato que, atualmente, viver sem um telefone móvel é uma missão quase impossível.

Fonte: Tecmundo

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

iPad 3 deve chegar no início de 2012 com tela de alta resolução

Apple | 22/11/2011 11:35

Surgem relatos de que três empresas asiáticas já produzem a nova tela de alta resolução que será usada no iPad 3, da Apple

Tela de alta definição

O rumor sobre uma tela de alta definição no iPad é antigo, mas só agora parece que vai virar realidade

São Paulo — A Apple continua avançando nos preparativos para a produção do iPad 3. Três empresas – Samsung, Sharp e LG – já teriam começado a fabricar a nova tela de altíssima resolução, que será a principal novidade do tablet da Apple. A informação, não oficial, é o analista de mercado Richard Shim, da empresa DisplaySearch, e foi divulgada pelo noticiário americano Cnet.

Shim disse à Cnet que o novo iPad terá tela de 2.048 por 1.536 pixels, a chamada resolução QXGA. Como a Apple não falta de produtos futuros, essa informação deve ser tratada com cautela. Supostamente, Shim a ouviu de pessoas ligadas aos fabricantes que fornecem componentes para o iPad. O novo tablet deve ser lançado no primeiro trimestre de 2012.

Para isso, é necessário que os componentes, como a tela, estejam prontos dentro de poucas semanas. Eles serão enviados à Foxconn, que faz a montagem do iPad na China. Antes de começar as vendas, a Apple precisa estocar o produto para atender às encomendas no lançamento. Por isso, a fabricação tem de começar várias semanas antes da data marcada para o iPad 3 chegar às lojas.

Se as afirmações de Shim estiverem corretas, o número de pixels na tela do iPad 3 será quatro vezes maior que no iPad 2, que tem resolução de 1.024 por 768 pontos. A nova tela pode ajudar a Apple a se diferenciar dos concorrentes, caracterizando o iPad 3 como um produto mais avançado do que os tablets com Android e os futuros modelos com Windows 8.

Mas é bastante possível que a Apple continue vendendo o iPad 2, como opção mais barata, depois de lançar o  iPad 3. É o que a empresa vem fazendo na linha iPhone, onde agora convivem três modelos com preços diferentes: iPhone 4S, 4 e 3GS.

iPad mini

Shim também disse à Cnet que a Apple continua considerando a opção de produzir um modelo menor do iPad, talvez com tela de 7,85 polegadas. É um rumor que tem circulado no mercado desde 2010. No entanto, segundo o analista da Display Search, se esse iPad mini se materializar, isso não deve acontecer antes da metade de 2012.

Fone: Exame

Lente de contato biônica coloca tela dentro dos olhos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 23/11/2011

Lente de contato biônica simula projeção holográfica

Os cientistas estão testando um pixel de cada vez. A maior dificuldade é a alimentação sem fios da lente de contato, vista à direita no olho de um coelho. [Imagem: IOP]

 

Holografia simulada

Informações mostradas em tempo real, que pareçam flutuar em algum ponto logo à sua frente, sem a necessidade de telas, é algo agora um passo mais perto da realidade.

Cientistas desenvolveram o primeiro protótipo de uma Lentes de contato inteligentes monitoram pressão dos olhos" target="_blank">lente de contato que poderá fazer projeções assim, provendo seu usuário com informações sem que ele precise tirar as mãos do volante ou os olhos do professor.

Como as imagens projetadas simulam a presença de um holograma à frente de quem usa a lente de contato, os cientistas a chamam de "projeção holográfica". Na verdade, não são gerados hologramas - a imagem é projetada diretamente na retina.

Babak Praviz e seus colegas das universidades de Washington, nos Estados Unidos, e de Aalto, na Finlândia, acabam de testar sua lente de contato biônica nos olhos de coelhos, sem registro de efeitos colaterais.

Este é um passo importante de uma pesquisa que começou em 2008:

 

Realidade virtual

Por enquanto, trata-se apenas de um conceito: a lente de contato biônica tem um único pixel.

Mas agora estão postas as condições para a adição de mais pixels, até o suficiente para gerar imagens úteis.

Ler emails, mensagens de texto, informações sobre a velocidade do carro, até ambientes de realidade virtual estão entre as possibilidades de uso levantadas pelos pesquisadores - quando a lente biônica tornar-se prática.

Ela poderia também operar em conjunto com biossensores, que captem informações sobre a saúde do usuário e mostrem os resultados em tempo real, enquanto ele pratica seu esporte ou faz sua caminhada.

 

Lente de contato biônica

A lente de contato biônica é formada por uma antena, para captar a energia enviada por uma fonte externa - sem fios - e um circuito eletrônico responsável por todo o seu funcionamento.

A energia é transferida para um chip transparente de safira, contendo o até agora único LED.

O maior desafio para os pesquisadores foi que a distância focal do olho humano é de no mínimo alguns centímetros, o que faz com que as imagens projetadas pela lente apareçam borradas.

A solução foi implantar lentes de Fresnel sobre a lente de contato. Essas lentes são muito mais finas e planas do que as lentes convencionais, sendo capazes de projetar a imagem gerada pelo pixel diretamente na retina.

 

Eletricidade sem fios

Um melhoramento ainda a ser feito é o aumento da distância necessária para alimentar a lente de contato: a captura de WiTricity - vem aí a era da transmissão de eletricidade sem fios " target="_blank">eletricidade sem fios exige que a fonte esteja a apenas dois centímetros de distância da lente.

Os pesquisadores almejam aumentar o alcance para um metro, o que permitiria a colocação da fonte de energia na cintura ou no interior de uma mochila. Um outro grupo já conseguiu alimentar um implante cardíaco por eletricidade sem fios a uma distância de 30 centímetros.

"Nosso primeiro objetivo, porém, é incorporar alguns textos predeterminados sobre a superfície da lente", disse do Dr. Praviz.

O Dr. Babak Praviz tem uma longa lista de inovações, mas conta que sua equipe não é a única a desenvolver a tecnologia de lentes de contato biônicas.

Já existe no mercado uma lente de contato inteligente capaz de monitorar a pressão ocular, usada na prevenção do glaucoma:

Bibliografia:
A single-pixel wireless contact lens display
A. R. Lingley, M. Ali, Y. Liao, R. Mirjalili, M. Klonner, M. Sopanen, S. Suihkonen, T. Shen, B. P. Otis, H. Lipsanen, Babak A Parviz
Journal of Micromechanics and Microengineering
22 Novembro 2011
Vol.: 21 125014
DOI: 10.1088/0960-1317/21/12/125014

Fonte:

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Por que com o passar do tempo o Windows fica lento?

Por Fernando Daquino, 21 de Novembro de 2011

Descubra o que leva o seu computador a ficar lento depois de muito tempo de uso e como prevenir isso.

Se você é usuário do Windows, é bem possível que em algum momento tenha reclamado que o PC estava mais lerdo do que uma tartaruga. Esse sentimento é compartilhado entre muitos adeptos do sistema operacional da Microsoft e, por consequência, é um dos argumentos mais usados por quem apoia os softwares livres para convencer outras pessoas a seguir essa filosofia de “vida virtual”.

Deixados os diferentes pontos de vista de lado, depois que a explosão de raiva passa (e a máquina consegue finalmente rodar o programa executado), surge a curiosidade de saber por que o SO se torna cada vez mais lento com o seu uso.

Neste artigo, vamos explicar quais são os principais motivos de o seu computador ficar lento com o tempo e dar algumas dicas de como você pode retardar ou evitar que tal incômodo aconteça.

 

Registros inválidos

Em essência, os sistemas operacionais acumulam dados com frequência. O problema é quando esse amontoado de informações é mantido sendo desnecessário para o correto funcionamento da plataforma. Eis que chegamos a um dos grandes problemas do Windows.

Grosso modo, o software da Microsoft armazena tudo o que fazemos no computador, como execução de programas, preferências das contas dos usuários e personalização das configurações de componentes de hardware, em um banco de dados – o chamado Registro do Windows.

Ao longo do tempo, vamos instalando e desinstalando aplicativos, alterando configurações da máquina e mudando o visual do sistema. A cada nova atividade, acontece uma movimentação de arquivos e dados temporários dentro da plataforma – os quais são responsáveis por passar as diretrizes para o funcionamento do PC. Contudo, muitos dos dados salvos anteriormente nesses registros são deixados para trás.

Com isso, o espaço de armazenamento para essas informações vai crescendo e, toda vez que você executa um comando, o SO precisa percorrer uma infinidade de registros para encontrar a diretriz que precisa. Consequentemente, o tempo de resposta do Windows fica mais lento.

Uma pesquisa realizada pela iolo Labs monitorou o comportamento de máquinas utilizadas entre 0 e 24 meses. Um dos resultados alcançados foi que nesse período o Windows XP passou a apresentar 340 erros entre o total dos seus registros – o que pode aumentar a possibilidade de travamentos e o acúmulo de processos inúteis, sobrecarregando o processador e a memória RAM. Para acessar o documento referente a esse estudo (em inglês), clique aqui.

(Fonte da imagem: iolo Labs)

 

Fragmentação de arquivos

Enquanto você navega pela internet, copia documentos, transfere fotografias da câmera digital ou assiste a um filme no computador, por exemplo, o sistema operacional está constantemente gravando e excluindo dados do disco de armazenamento. No meio de toda essa movimentação de bytes, acabam se formando espaços vazios e inocupados entre os arquivos.

Esse processo é chamado de fragmentação, ou seja, com a sua utilização, o Windows acaba segmentando o espaço de armazenamento de maneira ineficiente. As milhares de lacunas “em branco” deixadas pelo sistema tornam o processo de leitura dos dados armazenados mais longa, pois a plataforma não consegue identificar se um byte está vazio ou não. Assim, o SO precisa percorrer todo o HD lendo uma infinidade de “buracos”.

Além disso, os arquivos salvos pelo Windows são “despedaçados” e vão sendo alocados de maneira aleatória – uma bagunça que também influencia no tempo de recuperação das informações. Isso porque a plataforma conhece apenas os bytes inicial e final de cada arquivo e precisa encontrar as partes restantes daquele conteúdo em todo o disco de armazenamento.

Por tais características é que a desfragmentação do HD (leia-se agrupamento dos pedaços de um mesmo arquivo e eliminação dos espaços vazios) é fundamental para um bom desempenho do sistema operacional.

Como você deve ter percebido, a mania de alguns usuários de instalar tudo o que é tipo de software no PC é extremamente prejudicial para o desempenho do Windows. A prática de testar dezenas de programas e depois desinstalá-los acaba deixando rastros dos aplicativos e entradas inválidas no Registro do sistema.

 

Atualizações do Windows

Quem utiliza o sistema operacional da Microsoft há muito tempo sabe que a empresa lança constantes atualizações para a sua plataforma (geralmente acrescentando melhorias de segurança ou corrigindo pequenas falhas). Contudo, existem reformulações mais complexas e que alteram diversas características do software – os conhecidos Services Packs.

É indiscutível que tais adaptações são essenciais para manter o computador seguro. O problema nesses procedimentos é que todas essas atualizações vão se sobrepondo aos arquivos existentes. Esse é outro fator que colabora com o acúmulo de dados completamente desnecessários para o SO.

Em suma, quanto mais softwares forem agregados ao sistema, mais registros são criados, novos processos são iniciados, outros drivers são necessários e, obviamente, maior será a exigência do hardware.

Por isso, uma máquina com o Windows XP que passou pelas atualizações dos Services Packs 1, 2 e 3 nunca terá o desempenho de um PC que teve o SO instalado diretamente com a terceira versão do pacote de melhorias – mesmo que ambos os equipamentos tenham a mesma configuração de hardware.

 

Pesando na memória

Para finalizar os motivos da lentidão do computador, não poderíamos deixar de citar os programas que utilizam uma quantidade excessiva da memória. Os principais vilões dessa sobrecarga são os antivírus.

Alguns desses mecanismos de defesa operam sem tentar poupar o consumo de memória. Nesses casos, toda vez que você realiza um download, conecta um dispositivo, executa um programa ou simplesmente abre um documento no Word, o antivírus compara esses arquivos com uma lista de ameaças – o que pode levar muito tempo.

Contudo, não são apenas os antivírus que afetam o desempenho do Windows. Outra prática que pesa no processamento de dados é deixar uma série gigantesca de aplicativos iniciando com o sistema operacional. Muitos softwares ativam essa opção automaticamente quando instalados. Portanto, fique de olho sempre que for implementar um programa. Durante a inicialização do SO, mantenha apenas os aplicativos essenciais para o funcionamento do PC.

O carregamento de aplicativos desnecessários pode elevar o tempo de inicialização de um computador de 1 para 3 minutos e 40 segundos – conforme explicitado em outra pesquisa realizada pela iolo Labs. Além disso, esse estudo apontou que as tarefas de inicialização sem prioridade chegam a consumir 89% do desempenho da CPU nesse procedimento.

Por sua vez, de acordo com o primeiro levantamento citado neste artigo, a execução de softwares em segundo plano pode ocasionar a perda de 71% da capacidade da memória RAM. Esse uso constante e desnecessário por fim resulta em 7,5% de todas as tarefas que o processador realiza – um desperdício e tanto do poder de processamento do computador.

(Fonte da imagem: iolo Labs)

 

Hora da faxina

Até aqui explicitamos o que pode causar a lentidão do seu PC. Mas como prevenir que isso aconteça com a sua máquina? Basicamente, é preciso mudar alguns comportamentos e fazer limpezas frequentes no computador.

Conforme as sutis dicas deixadas ao longo do texto, você deve ficar atento para:

  • Eliminar o carregamento de programas desnecessários com o Windows;
  • Evitar a execução de softwares em segundo plano que você não esteja utilizando;
  • Procurar diminuir a incidência de instalação e desinstalação de programas apenas por curiosidade; e
  • Realizar a desfragmentação dos discos e a limpeza de arquivos temporários com frequência.

O Baixaki conta com uma ampla variedade de softwares que facilitam essa faxina no computador. Por exemplo, o CCleaner e o Advanced SystemCare são ótimas ferramentas para a limpeza de dados desnecessários e a correção de entradas inválidas no Registro do Windows.

O Auslogics Disk Defrag possui recursos poderosos para uma desfragmentação eficiente do seu disco de armazenamento. Para finalizar, o Revo Uninstaller oferece mecanismos que eliminam completamente softwares do seu computador. Para dar uma turbinada na sua máquina, você deve conferir o artigo “5 novos programas para acelerar o PC”.

…..

Gostaríamos de agradecer ao Elvis Ray, leitor do Tecmundo e Baixaki, pela sugestão do tema que nos levou a pesquisar e elaborar esta matéria. Caso você também tenha sugestões de artigos que queira ver em nossos sites, mande suas ideias para o email participe@bxk.com.br.

Fonte: Tecmundo 

Existem sondas alienígenas no Sistema Solar?

Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/11/2011

Existem sondas alienígenas no Sistema Solar?

"As varreduras feitas até hoje no Sistema Solar são incompletas o bastante para não podermos descartar a possibilidade de que existam artefatos extraterrestres, que podem até mesmo estar nos observando," dizem os cientistas.[Imagem: NASA]

 

É preciso procurar

Se os discos voadores não existem - ou, pelo menos, se escondem muito bem - porque é que nunca encontramos nem mesmo sinais de sondas alienígenas não-tripuladas?

De um ponto de vista estritamente matemático, a razão é que ainda não procuramos em um número suficiente de lugares.

Esta é a resposta dada por Jacob Haqq-Misra e Ravi Kumar Kopparapu, da Universidade do Estado da Pensilvânia, nos Estados Unidos.

"A vastidão do espaço, combinada com nossas buscas limitadas até o momento, implica que qualquer sonda exploratória não-tripulada de origem extraterrestre ainda não foi notada," escrevem eles.

 

Sondas espaciais alienígenas

As sondas espaciais alienígenas, tais como as nossas, devem ser pequenas, e podem estar escondidas em inúmeros lugares.

"Artefatos extraterrestres podem existir no Sistema Solar sem que saibamos simplesmente porque nós ainda não procuramos o bastante," afirmam eles, exemplificando que dificilmente um instrumento construído pelo homem até hoje seria capaz de detectar uma sonda espacial entre 1 e 10 metros.

Em seu método probabilístico, os dois pesquisadores estabeleceram o Sistema Solar como um volume fixo e calcularam o percentual desse volume onde seria necessário procurar, considerando que essas sondas não estejam se camuflando intencionalmente.

Eles concluíram que não procuramos em lugares suficientes para encontrá-las, não sendo possível, por decorrência, afirmar que elas não existam - eles levaram em conta vários pressupostos diferentes, tais como "O Universo tem vida por todo os lados" e "A vida é extremamente rara".

 

Equação para encontrar ETs

O resultado do trabalho é uma equação que pode ser aplicada a qualquer volume determinado do Sistema Solar.

O resultado mostra se já foi feita busca suficiente naquele local para que se possa dizer com confiabilidade que naquele espaço não existe nenhum objeto extraterrestre.

"A superfície da Terra é um dos poucos lugares no Sistema Solar que já foi quase completamente examinado com uma resolução espacial menor do que um metro," afirmam os pesquisadores.

Este é apenas um cálculo estatístico: a Terra possui desertos, florestas e cavernas que nunca foram rastreadas - sem contar os oceanos.

Mas, mesmo levando tudo isso em conta, afirmam eles, a equação responde que pode-se afirmar com um alto índice de confiabilidade que não existem artefatos extraterrestres na superfície terrestre.

A Lua também já está sendo mapeada. A sonda LRO, da NASA, está fazendo um mapeamento do nosso satélite com resolução espacial de cerca de meio metro por pixel.

Contudo, os dois autores afirmam que seria difícil distinguir entre uma rocha e uma sonda alienígena com as imagens da sonda.

Bibliografia:
On the likelihood of non-terrestrial artifacts in the Solar System
Jacob Haqq-Misra, Ravi Kumar Kopparapu
arXiv
http://arxiv.org/abs/1111.1212

Fonte:

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

5 invenções que contrariam as Leis da Física

Por Felipe Arruda, 14 de Novembro de 2011

Líquido que reage ao magnetismo, fluido que se torna sólido e até transistores elásticos. Confira cinco materiais que parecem ter saído dos filmes de ficção científica.

 

A realidade é mesmo muito estranha. Dias atrás, publicamos um artigo sobre o polônio, um elemento químico que, apesar de muito letal, pode ser encontrado naturalmente no meio ambiente. Agora, preparamos uma lista com cinco invenções ou substâncias que chegam a ser mais esquisitas do que uma axila robótica. Vamos a elas.

 

Condutores elásticos

Condutores elásticos oferecem avanços para "wearable computers" (Fonte da imagem: ntech.t.u-tokyo.ac.jp)

 

Já existem muitas notícias sobre os “wearable computers”, ou seja, gadgets ou computadores que podem ser usados como acessórios de moda ou peças de roupa. O Tecmundo já publicou, inclusive, uma galeria sobre esse assunto.

Mas pesquisadores japoneses resolveram levar esse conceito a um patamar muito maior. A “malha” exibida acima é, na verdade, um material elástico feito com nanotubos de carbono e capaz de conduzir energia elétrica por meio de transistores. Com ela seria possível construir máquinas completamente flexíveis, a ponto de serem esticadas até dobrarem de tamanho e voltarem ao normal sem que fossem danificadas.

 

Alumínio transparente

Latas de refrigerante ficariam mais bonitas com alumínio transparente (Fonte da imagem: Dornob)

 

Imagine um material resistente como o aço e transparente como o vidro. Impossível? Não mais. Apesar de a ideia ter origem em um dos filmes de Jornada nas Estrelas, o alumínio transparente já é um produto real e, além disso, muito desejado pela indústria militar.

Em um mundo cada vez mais preocupado com a segurança, a existência de um alumínio transparente favorece o aparecimento de janelas mais resistentes a tiros ou grandes impactos, ideais para automóveis e aviões.

 

Ferrofluido

 

 

Imagine um líquido que pode reagir a campos magnéticos. Bizarro, não? Mas isso existe e tem o nome de “ferrofluido” ou “fluido magnético”. Graças às nanopartículas ferromagnéticas de hematita ou magnetita, esse material pode interagir com ímãs e assumir formas muito curiosas, como pode ser constatado no vídeo acima.

As aplicações do ferrofluido são bem variadas. Capaz de ser usada como redutora de atrito, a substância se torna muito conveniente para a engenharia mecânica. Além disso, a NASA tem estudado o uso do fluido magnético como base de um sistema de altitude para suas aeronaves. Ainda, como se não bastasse, a medicina pode usar o líquido como contraste em exames de ressonância magnética, ajudando, inclusive, na detecção de câncer.

 

Aerogel

Aerogel, um dos materiais mais leves e menos densos do mundo (Fonte da imagem: NASA - JPL)  Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/11504-aerogel-material-leve-como-o-ar-e-forte-como-o-aco.htm#ixzz1dQuI3CPo

Aerogel, um dos materiais mais leves e menos densos do mundo (Fonte da imagem: NASA - JPL)

 

Esse é o preferido da galera do Tecmundo. Já publicamos um artigo sobre ele, mas caso você não se lembre, o aerogel é um material leve como o ar, mas resistente como o aço. Além disso, a aparência desse material é tão futurista quanto à do ferrofluido.

Existem diversos usos práticos para o aerogel. A NASA, por exemplo, já usou o material para capturar partículas de poeira espacial, e o sólido serve como um ótimo isolante térmico, chegando a ser 39 vezes mais eficaz do que a melhor fibra de vidro térmica que existe atualmente.

 

Fluido não newtoniano

 

 

Grosso modo, podemos dizer que um fluido é considerado não newtoniano quando não tem uma viscosidade bem definida e pode se solidificar ao ser submetido a uma tensão. Um bom exemplo são aquelas piscinas cheias de água e amido de milho, usadas em alguns programas de auditório da televisão. Ao pisar fortemente sobre o líquido, ele se solidifica momentaneamente e o participante consegue correr sobre a “água”.

A indústria militar pretende usar esse tipo de comportamento em trajes de combates. A ideia é que a roupa especial seja suave e confortável durante a maior parte do tempo, mas que se enrijeça rapidamente ao receber o impacto de uma bala disparada pelo inimigo.

Pensando melhor, essa talvez seja uma boa ideia até mesmo para as vestimentas civis. Dessa forma, as pessoas ficar mais seguras e, ao mesmo tempo, continuar na moda.

Fonte: Tecmundo

Pendrive se transforma em um computador de bolso

Por Wikerson Landim, 19 de Novembro de 2011

Conectado a qualquer tela, dispositivo removível acessa outros gadgets via Wi-Fi e Bluetooth.

(Fonte da imagem: FXI Technologies)

 

A FXI Technologies está lançando um dispositivo removível capaz de transformar qualquer tela em um computador USB. Batizado de Cotton Candy, o pendrive conta com processador e placa de vídeo e, quando conectado a uma TV ou monitor, permite que o usuário acesse via Wi-Fi outros dispositivos remotos.

O Cotton Candy é equipado com processador ARM Cortex A9 (1.2 GHz), GPU ARM Mali 400 MP (Quad-core), Wi-Fi, Bluetooth e sistema operacional Android. O armazenamento de dados é feito via computação de nuvens.

O produto será comercializado apenas nos Estados Unidos, mas ainda não há uma data oficial de lançamento. O Cotton Candy também não teve o preço final divulgado, mas a expectativa é que ele chegue ao mercado por menos de US$ 200.

Fonte: Tecmundo

Célula solar de silício atinge 36.9% de eficiência real

Redação do Site Inovação Tecnológica - 21/11/2011

Célula solar de silício atinge 36.9% de eficiência real

Este tipo de célula solar vem sendo usado em satélites artificiais e sondas espaciais, graças à sua alta eficiência. [Imagem: Sharp]

 

Recorde real

A empresa japonesa Sharp apresentou uma nova célula solar com uma eficiência recorde de 36,9% na conversão da luz do Sol em eletricidade.

Enquanto a maioria dos inúmeros recordes de células solares seja computado com o uso deconcentradores solares - lentes que aumentam a intensidade da luz que chega à célula - o novo recorde foi estabelecido sem o uso de lentes, ou seja, na marca básica, conhecida como "1 Sol".

A marca histórica, que se aproxima muito do que se alega ser o limite teórico das células solares de silício, foi obtida com uma célula solar de tripla junção.

Isto significa que a célula solar tem três camadas sobrepostas, formadas por compostos fotoabsorventes de dois ou mais compostos, como índio e gálio.

Este tipo de célula solar vem sendo usado em satélites artificiais e sondas espaciais, graças à sua alta eficiência.

Célula solar de silício atinge 36.9% de eficiência real

A célula solar tem três camadas sobrepostas, formadas por compostos fotoabsorventes de dois ou mais compostos, como índio e gálio. [Imagem: Sharp]

 

Célula de silício flexível

Os engenheiros da Sharp usaram uma tripla camada de InGaAs (arseneto de índio e gálio) e desenvolveram técnicas para reduzir a resistência à condução elétrica entre as camadas, o que explica o aumento na eficiência.

A empresa afirma que está se aproximando da possibilidade de aplicar finíssimas camadas fotovoltaicas, à base dos semicondutores tradicionais, sobre substratos flexíveis.

Isto permitirá que as células solares de silício igualem a grande vantagem das células solares orgânicas, que é justamente sua flexibilidade - restará então a questão do custo.

Fonte:

domingo, 20 de novembro de 2011

7 erros que cometemos ao fazer upgrades no PC

Por Fabio Jordão, 20 de Novembro de 2011

A nova placa de vídeo não funcionou? Descubra quais as possíveis causas e evite futuras enrascadas com nossas dicas.

Quem tenta acompanhar a evolução nos itens de hardware acaba cometendo alguns erros na hora de comprar determinados componentes. Algumas vezes por mera desatenção, outras por não conhecer os detalhes da peça que está adquirindo.

Para os novatos, o desafio de atualizar a máquina é ainda maior, pois além de ter de prestar muita atenção no momento de escolher um novo componente, é preciso se preparar para a instalação do novo item de hardware.

Pequenos erros que cometemos ao fazer upgrades

 

Lembramos que descuidos são comuns e, seja você um iniciante em informática ou um expert, toda atenção é pouca. Assim, sempre que você for fazer um upgrade poderá consultar nossa lista de erros comuns para evitá-los.

 

Pouca energia para muitos dispositivos

Independente de qual item você vai atualizar no PC, a instalação de novos componentes sempre influencia diretamente no consumo de energia. O problema, todavia, não está apenas no aumento nos gastos, mas também no funcionamento da máquina.

Instalar novos dispositivos de hardware que demandem grande potência pode acarretar no superaquecimento ou na queima das peças internas da fonte e, possivelmente, até no mau funcionamento de outros componentes do computador, visto que a fonte não consegue entregar energia suficiente para todos os itens.

(Fonte da imagem: Divulgação/OCZ)

 

Uma dica importante para evitar esse tipo de situação é efetuar os cálculos apropriados para averiguar se a fonte de alimentação tem capacidade de manter o novo item de hardware funcionando e pesquisar se ela fornece a quantidade de energia prometida.

 

Adquirindo peças incompatíveis

O segundo erro comum de nossa lista afeta uma gama grande de pessoas. Quem conhece o computador que tem acaba não entrando nesse tipo de enrascada, porém, quem está iniciando no mundo da informática pode desconhecer as peças que possui no PC.

Ocorre que muitos componentes possuem diversas especificações, as quais devem oferecer compatibilidade com a placa-mãe para poder funcionar de maneira apropriada. De nada adianta adquirir uma placa de som com encaixe PCI-express se o computador não conta com esse tipo de slot.

(Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)

 

Para solucionar esse tipo de problema é importante ler o manual da placa-mãe ou verificar no site oficial os tipos de slots que ela possui. Além disso, é essencial verificar as especificações do novo componente de hardware.

 

Particularidades da placa de vídeo

Um dos principais componentes que as pessoas costumam adquirir é a placa gráfica. Nada mais normal; afinal, para executar jogos e alguns aplicativos robustos, uma placa de vídeo offboard é essencial. O problema, no entanto, está na falta de atenção ao adquirir tal item.

É comum adquirirmos novos produtos por empolgação e tentando aproveitar os baixos preços. Ocorre que a falta de pesquisa pode ser um verdadeiro tiro no pé, ainda mais no caso das placas de vídeo que custam absurdos. O erro maior não é gastar muito, porém, adquirir um componente incompatível com os demais itens do computador.

Placas poderosas requisitam energia extra (Fonte da imagem: Divulgação/ASUS)

 

Ao escolher uma nova placa gráfica, é importante ficar de olho no tipo de encaixe (nas máquinas mais recentes o tipo de slot é o PCI-express), nos tipos de conectores necessários (as placas de vídeo mais exigentes requisitam energia extra, portanto, sua fonte deve ser compatível) e, não menos importante, na quantidade de energia necessária (para não exigir mais energia do que a fonte pode fornecer).

 

Reativando o Windows

Depois de uma atualização no hardware do computador, o Windows pode não identificar os novos componentes — principalmente se a placa-mãe foi substituída — e solicitar uma nova ativação do sistema. Claro, não há como prever esse tipo de erro, visto que tal processo não depende de você, portanto, não fique se culpando por tal situação.

 

Normalmente, o processo de ativação não deve gerar muitos problemas, todavia, em alguns casos sua licença pode não ser aceita durante a verificação que é realizada online. Para solucionar tal problema, basta você ter sua chave do Windows em mãos e contatar a Microsoft por telefone. Em poucos minutos, é possível resolver o erro e ter seu sistema funcionando normalmente.

 

Drivers desatualizados

Ao adicionar novos componentes no PC, você deverá instalar drivers compatíveis para que eles funcionem. Até aí nenhuma novidade, afinal, você já deve ter feito isso alguma vez na vida. Entretanto, um erro que cometemos é o de instalar o software que acompanha o dispositivo, sem se preocupar quanto à versão e à funcionalidade dele.

Claro, não existe problema algum em instalar os drivers que vêm no CD do item de hardware adquirido. Contudo, algumas vezes, tais programas podem estar desatualizados e consequentemente não fornecer o melhor desempenho para sua máquina. A solução? Simples. Basta entrar no site da fabricante do componente e obter o último software. Se você comprou uma nova placa de vídeo, essa dica é essencial para você não encarar muitos bugs.

 

Hardware novo, BIOS antiga

A instalação de novas placas no computador não deve gerar muitas dores de cabeça. Contudo, a Lei de Murphy sempre funciona e é bem possível que algum erro ocorra na hora de você tentar instalar um novo componente. Uma coisa que muitos esquecem é a versão da BIOS, uma preocupação que normalmente não existe, mas que em situações específicas pode incomodar.

 

É o caso da troca do processador. Algumas placas-mãe vêm configuradas de fábrica para funcionar com determinadas CPUs, mas, com a chegada de novos modelos, tais placas ganham atualização de BIOS. Portanto, antes de comprar um novo processador, vale verificar se a placa é compatível e se não é necessário efetuar uma atualização no software dela.

 

Horas para transferir dados

Se você está pensando em trocar o disco rígido da sua máquina, é importante pensar na cópia dos documentos de um drive para o outro. Transferir dados usando o gerenciador de arquivos do Windows pode demorar muitas horas, o que, apesar de não ser um erro, é algo muito incômodo.

Para não perder tempo, você deve atentar para dois detalhes. Primeiro é importante conectar o HD diretamente em uma porta SATA (caso esteja copiando arquivos de um notebook, conecte o novo disco na entrada eSATA). Depois, você deve optar por utilizar um programa próprio para a atividade, de preferência um software que faça uma cópia integral de todo o conteúdo.

(Fonte da imagem: Divulgação/Western Digital)

 

No Baixaki, você pode encontrar o HDClone Free Edition e o Paragon Drive Backup Free Edition, dois programas que devem fazer a tarefa da cópia de maneira rápida. Vale lembrar que você deve verificar o tamanho do novo disco (afinal, se o HD antigo for maior, não há como efetuar o processo de clonagem) e averiguar se você deseja realizar uma nova instalação do sistema (se for o caso, não é possível copiar todo o conteúdo na íntegra).

 

Erros são comuns

Nossa lista de erros e soluções acaba aqui. Esperamos que você consulte-a quando necessário e consiga evitar essas situações. Lembramos que quem gosta de trabalhar com hardware deve se acostumar com possíveis problemas que ocorrem durante a atualização dos componentes, afinal, nem sempre é possível se lembrar de tudo. Caso você tenha mais alguma dica, colabore com os demais leitores postando-a nos comentários.

Fonte: Tecmundo