sábado, 22 de outubro de 2011

Tecnologia faz objetos flutuarem

20 de Outubro de 2011 | 18:22h

Projeto, chamado "Quantum Levitation", usa imã, safira e nitrogênio líquido para fazer uma base levitar

De Volta para o Futuro SkateReprodução (De Volta Para o Futuro2)

 

Flutuar no ar. Esse com certeza é um dos sonhos mais antigos da humanidade, apresentado principalmente em histórias de ficção científias. Dois exemplos disso são o desenho "Os Jetsons" e o filme "De Volta Para o Futuro 2", que mostrava o skate do personagem Marty McFly levitando. Essa tecnologia, apesar de futurística, pode estar mais perto da realidade.

Um grupo de pesquisadores da Universidade de Tel-Aviv (Israel) apresentou, durante um evento de tecnologia, um projeto chamado "Quantum Levitation" ("Levitação Quântica", em português). O estudantes revestiram um imã com camadas de supercondutores e o colocaram sobre uma barra de safira. Ao ser resfriado em nitrogênio líquido, o objeto levita no ar e fica estável. E não importa se a base é inclinada ou mudada de lugar: o imã permanece flutuando.

No site Quantum Leviation é possível acompanhar o desenvolvimento dessa e de outras pesquisas e, no vídeo abaixo, é possível ver a barra de safira com imã levitando.

Fonte: Olhar Digital

Visão crítica: Revelada a rede capitalista que domina o mundo

Da New Scientist - 22/10/2011

Visão crítica: Revelada a rede capitalista que domina o mundo

Este gráfico mostra as interconexões entre o grupo de 1.318 empresas transnacionais que formam o núcleo da economia mundial. O tamanho de cada ponto representa o tamanho da receita de cada uma.[Imagem: Vitali et al.]

Além das ideologias

Conforme os protestos contra o capitalismo se espalham pelo mundo, os manifestantes vão ganhando novos argumentos.

Uma análise das relações entre 43.000 empresas transnacionais concluiu que um pequeno número delas - sobretudo bancos - tem um poder desproporcionalmente elevado sobre a economia global.

A conclusão é de três pesquisadores da área de sistemas complexos do Instituto Federal de Tecnologia de Lausanne, na Suíça.

Este é o primeiro estudo que vai além das ideologias e identifica empiricamente essa rede de poder global.

"A realidade é complexa demais, nós temos que ir além dos dogmas, sejam eles das teorias da conspiração ou do livre mercado," afirmou James Glattfelder, um dos autores do trabalho. "Nossa análise é baseada na realidade."

Rede de controle econômico mundial

A análise usa a mesma matemática empregada há décadas para criar modelos dos sistemas naturais e para a construção de simuladores dos mais diversos tipos. Agora ela foi usada para estudar dados corporativos disponíveis mundialmente.

O resultado é um mapa que traça a rede de controle entre as grandes empresas transnacionais em nível global.

Estudos anteriores já haviam identificado que algumas poucas empresas controlam grandes porções da economia, mas esses estudos incluíam um número limitado de empresas e não levavam em conta os controles indiretos de propriedade, não podendo, portanto, ser usados para dizer como a rede de controle econômico poderia afetar a economia mundial - tornando-a mais ou menos instável, por exemplo.

O novo estudo pode falar sobre isso com a autoridade de quem analisou uma base de dados com 37 milhões de empresas e investidores.

A análise identificou 43.060 grandes empresas transnacionais e traçou as conexões de controle acionário entre elas, construindo um modelo de poder econômico em escala mundial.

Poder econômico mundial

Refinando ainda mais os dados, o modelo final revelou um núcleo central de 1.318 grandes empresas com laços com duas ou mais outras empresas - na média, cada uma delas tem 20 conexões com outras empresas.

Mais do que isso, embora este núcleo central de poder econômico concentre apenas 20% das receitas globais de venda, as 1.318 empresas em conjunto detêm a maioria das ações das principais empresas do mundo - as chamadas blue chips nos mercados de ações.

Em outras palavras, elas detêm um controle sobre a economia real que atinge 60% de todas as vendas realizadas no mundo todo.

E isso não é tudo.

Super-entidade econômica

Quando os cientistas desfizeram o emaranhado dessa rede de propriedades cruzadas, eles identificaram uma "super-entidade" de 147 empresas intimamente inter-relacionadas que controla 40% da riqueza total daquele primeiro núcleo central de 1.318 empresas.

"Na verdade, menos de 1% das companhias controla 40% da rede inteira," diz Glattfelder.

E a maioria delas são bancos.

Os pesquisadores afirmam em seu estudo que a concentração de poder em si não é boa e nem ruim, mas essa interconexão pode ser.

Como o mundo viu durante a crise de 2008, essas redes são muito instáveis: basta que um dos nós tenha um problema sério para que o problema se propague automaticamente por toda a rede, levando consigo a economia mundial como um todo.

Eles ponderam, contudo, que essa super-entidade pode não ser o resultado de uma conspiração - 147 empresas seria um número grande demais para sustentar um conluio qualquer.

A questão real, colocam eles, é saber se esse núcleo global de poder econômico pode exercer um poder político centralizado intencionalmente.

Eles suspeitam que as empresas podem até competir entre si no mercado, mas agem em conjunto no interesse comum - e um dos maiores interesses seria resistir a mudanças na própria rede.

As 50 primeiras das 147 empresas transnacionais super conectadas

  1. Barclays plc
  2. Capital Group Companies Inc
  3. FMR Corporation
  4. AXA
  5. State Street Corporation
  6. JP Morgan Chase & Co
  7. Legal & General Group plc
  8. Vanguard Group Inc
  9. UBS AG
  10. Merrill Lynch & Co Inc
  11. Wellington Management Co LLP
  12. Deutsche Bank AG
  13. Franklin Resources Inc
  14. Credit Suisse Group
  15. Walton Enterprises LLC
  16. Bank of New York Mellon Corp
  17. Natixis
  18. Goldman Sachs Group Inc
  19. T Rowe Price Group Inc
  20. Legg Mason Inc
  21. Morgan Stanley
  22. Mitsubishi UFJ Financial Group Inc
  23. Northern Trust Corporation
  24. Société Générale
  25. Bank of America Corporation
  26. Lloyds TSB Group plc
  27. Invesco plc
  28. Allianz SE 29. TIAA
  29. Old Mutual Public Limited Company
  30. Aviva plc
  31. Schroders plc
  32. Dodge & Cox
  33. Lehman Brothers Holdings Inc*
  34. Sun Life Financial Inc
  35. Standard Life plc
  36. CNCE
  37. Nomura Holdings Inc
  38. The Depository Trust Company
  39. Massachusetts Mutual Life Insurance
  40. ING Groep NV
  41. Brandes Investment Partners LP
  42. Unicredito Italiano SPA
  43. Deposit Insurance Corporation of Japan
  44. Vereniging Aegon
  45. BNP Paribas
  46. Affiliated Managers Group Inc
  47. Resona Holdings Inc
  48. Capital Group International Inc
  49. China Petrochemical Group Company

Bibliografia:
The network of global corporate control
Stefania Vitali, James B. Glattfelder, Stefano Battiston
arXiv
19 Sep 2011
http://arxiv.org/abs/1107.5728

Fonte: Inovação Tecnológica

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

O que aconteceria com o mundo se a internet acabasse?

Por Wikerson Landim, 21 de Outubro de 2011

Incidente ocorrido no Canadá prenuncia o caos que se instalaria caso, de uma hora para outra, ficássemos sem acesso à rede mundial de computadores.

Para quem tem acesso ilimitado à internet, ficar alguns minutos sem poder se conectar pode ser uma verdadeira tortura. O tempo não passa, as alternativas offline não parecem tão interessantes e até que você encontre outra atividade e se esqueça de que está isolado do mundo virtual, muitos momentos angustiantes já terão se passado.

Imagine então, que da noite para o dia, a internet deixe de existir. O que você faria sem ter acesso a nenhum dos seus sites favoritos? Como você se comportaria sem poder acessar documentos, fazer compras com cartão de crédito ou nem sequer saber qual é a previsão do tempo para amanhã?

Uma cidade do Canadá experimentou no último mês uma experiência nada agradável como essa. Devido a uma falha em um satélite, algumas localidades próximas a Quebec ficaram sem acesso à internet. O caos na região foi muito além de protestos de usuários revoltados por não poderem atualizar seus perfis em redes sociais.

 

 

Uma ilha cercada de ilhas por todos os lados

O primeiro problema percebido na cidade foi a falta de acesso à internet. Sem comunicação, o problema se estendeu para os telefones, que de uma hora para outra, ficaram mudos. Como se comunicar com seus amigos e perguntar se está tudo bem, quando tanto a internet quanto os telefones não estão funcionando?

As transmissões de rádio poderiam ser uma alternativa. Contudo, com a maioria das emissoras utilizando um padrão digital e transmissões via satélite, a opção foi rapidamente descartada. Em uma grande cidade, a falta de acesso a serviços como corpo de bombeiros, polícia ou hospitais pode criar um caos de proporções gigantescas.

 

É hora de sair daqui

Você se dá conta que a situação pode ser mais grave do que imagina. Sair da cidade passa a ser uma das alternativas a ser considerada. Porém, sem informações sobre o tempo em outras cidades, os aeroportos são fechados e não têm pousos e decolagens liberados. Afinal, todos os instrumentos operam baseados em informações disponibilizadas via satélite.

Sair da cidade por via terrestre poderia ser outra opção. Entretanto, a menos que você tenha dinheiro em espécie disponível, pagar passagens de ônibus ou mesmo abastecer o tanque do seu veículo com cartão de crédito ou débito são soluções fora de cogitação. Sacar dinheiro em caixas eletrônicos, com sistemas fora do ar, também é outra hipótese que você pode descartar.

 

Em estado de sítio

No Brasil, em caso de situações extremas, o Governo Federal pode decretar estado de sítio. Trata-se de uma medida provisória, válida por 30 dias e passível de ser prorrogada sucessivas vezes, que dá aos poderes o direito de tomar atitudes que limitem a liberdade dos cidadãos, como obrigação de residência em determinado local ou evacuação de cidades inteiras.

Obviamente, quando foi elaborada, a legislação não previa um caos advindo da falta de internet. As situações descritas são utilizadas com mais frequência em cidades vítimas de desastres naturais ou, como ocorre em outros países, em caso de declaração de guerra.

Entretanto, em uma situação como essa o Governo Federal, bem como as forças armadas e tropas de paz internacionais, muito provavelmente seriam deslocados para auxiliar no suporte à população, reestabelecendo, ainda que de forma precária, serviços essenciais para a manutenção da vida em sociedade, como hospitais, energia elétrica e saneamento básico.

 

Necessidades básicas

Um dos maiores problemas que pode ser ocasionado pela falta de internet é, sem dúvida, a maneira como as transações financeiras acontecem. Ainda que você evite ao máximo utilizar o sistema bancário, muito provavelmente o seu salário é depositado em uma conta bancária. Sem acesso a nenhum tipo de sistema, tanto a transferência do dinheiro por parte da empresa, quanto o pagamento dos valores feito pelo banco ficam prejudicados.

Sem dinheiro em espécie para sobreviver, supermercados, postos de gasolina, restaurantes e quaisquer outros estabelecimentos comerciais passam a ser meros depósitos, sem muita utilidade para os consumidores. Por outro lado, itens de primeira necessidade muito provavelmente devem ter o seu valor aumentado, passando a valer como moeda de troca em diversas situações.

 

Tudo como era antigamente: será mesmo?

Há pelo menos 20 anos era possível buscar, de uma hora para outra, alternativas para fazer com que tudo continuasse funcionando mesmo com interrupções de sinal de internet. Contudo, com o passar do tempo, cada vez mais nos tornamos dependentes dessa forma de integração, de maneira que se torna praticamente impossível mudar os rumos em questão de instantes.

Obviamente, com muitas dificuldades, em questão de dias seria possível começar a fazer alguns serviços voltarem ao normal. Os usuários mais velhos, aqueles acima dos 30 anos, ainda devem se lembrar do tempo em que muitas coisas podiam ser feitas apenas pessoalmente, o número de informações era mais escasso e que os computadores não eram regra, mas exceção no cotidiano da população.

Todavia, para os usuários mais novos, que cresceram tendo a internet como uma das referências mais importantes para entrar em contato com o mundo exterior, a adaptação certamente seria mais lenta e muitos teriam que reaprender a fazer de forma manual funções que hoje podem ser executadas em questão de minutos.

 

Soluções em caso de emergência

O fato ocorrido no Canadá dificilmente aconteceria em larga escala no planeta. Afinal, inúmeros satélites monitoram regiões específicas do mundo e, com algum tempo, os objetos em órbita que estivessem funcionando poderiam ser direcionados para suprir demandas maiores em outros pontos do mundo. Contudo, o transtorno serve como alerta sobre como proceder em casos extremos de ausência completa de contato com redes de comunicação.

Os planos de contingência e sobrevivência adotados em caso de guerra, quando as comunicações costumam ser um dos primeiros serviços prejudicados, se mostram eficientes até certo ponto, pois presumem que, em algum lugar do planeta, ainda que distante, haverá condições satisfatórias de ao menos enviar e receber mensagens.

Invenções mais antigas como o código morse, por exemplo, poderiam ser utilizadas em situações como essa. O problema maior seria encontrar pessoas capacitadas a operar equipamentos assim. Você já imaginou como seria a sua vida sem o acesso a nenhum dos serviços online que conhece hoje?

Fonte: Tecmundo

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

ASUS revela imagens antecipadas do novo Eee Pad Transformer

Por Jonathan D. Machado, 20 de Outubro de 2011

O presidente da empresa demonstrou brevemente o aparelho e confirmou que a data oficial de lançamento ficou para o dia 9 de novembro.

(Fonte da imagem: Divulgação AllThingsD)

Durante uma entrevista ocorrida ontem (19) no evento AsiaD, o Sr. Jonney Shih, presidente da ASUS, demonstrou brevemente alguns detalhes do novo híbrido entre ultrabook e tablet da empresa, o aguardado Eee Pad Transfomer 2. Depois de várias imagens vazadas, expeculações e até de um trailer digno de cinema, esta seria a primeira vez que uma demonstração real do produto é realizada para o público.

No vídeo da entrevista, é possível conferir que o aparelho é realmente fino, com menos de um centímetro na parte maior, e pesa 1,2 quilos. Shih também lembra que o desempenho do Transformer 2 não é afetado pelo seu tamanho reduzido, sendo que esta versão está equipada com um processador quad-core da NVIDIA, armazenamento em SSD de última geração e portas USB 3.0.

Galeria de Imagens

 

O presidente também confirma que a tampa e o fundo do aparelho são revestidas por uma capa de alumínio e, assim como era esperado, o teclado pode ser removido da tela a qualquer momento. Como essa foi só uma “espiadinha”, Shih foi breve ao falar sobre os detalhes técnicos do Eee Pad Transformer 2, mas a data de lançamento agora é oficial: 9 de novembro deste ano

Fonte: Tecmundo

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Discos rígidos salgados armazenam seis vezes mais dados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/10/2011

Discos rígidos salgados armazenam seis vezes mais dados

Imagens dos grânulos magnéticos fabricados com a nova tecnologia, com 1,9 Terabit/pol.quadrada e 3,3 Terabit/pol.quadrada.[Imagem: IMRE]

HD com sal

Da próxima vez que alguém lhe disser que comprou um "HD salgado" pode ser que ele não esteja se referindo ao preço elevado de seu novo brinquedinho.

É que cientistas de Cingapura desenvolveram uma técnica que aumenta a densidade de armazenamento dos discos rígidos em até seis vezes.

Embora isso tenha sido conseguido com uma série de inovações, a que mais chamou a atenção é a adição de cloreto de sódio - o sal de cozinha - em uma das etapas de fabricação dos grânulos magnéticos, os pequenos aglomerados onde são gravados os bits no HD.

Ganhos de organização

Os HDs atuais usam grânulos magnéticos espalhados aleatoriamente sobre a superfície do disco.

O Dr. Joel Yang e seus colegas do Instituto de Pesquisas e Engenharia de Materiais (IMRE) alcançaram uma precisão na fabricação que os permite criar grânulos criteriosamente espaçados.

Na tecnologia atual, cada grânulo mede entre 7 e 8 nanômetros. Ocorre que são necessários vários deles para gravar um bit de dado.

Na nova tecnologia, cada grânulo é um pouco maior - 10 nanômetros - mas seu espaçamento preciso permite que cada um deles seja usado para gravar um bit.

O segredo para isso é um processo de litografia com feixe de elétrons de resolução extremamente elevada.

O Dr. Yang descobriu que esse aumento de resolução pode ser conseguido simplesmente adicionando cloreto de sódio na solução usada durante este processo.

Teste de leitura

Com a nova tecnologia, a densidade de armazenamento subiu de 0,5 Terabyte (TB) por polegada quadrada, nos HDs atuais, para teóricos 3,3 TB por polegada quadrada na nova tecnologia.

Isto significa que um disco rígido que armazena 1 TB de dados hoje poderá conter até 6 TB de informação, com tudo o mais constante, incluindo o tamanho.

Os cientistas fabricaram superfícies magnéticas com 1,9 Terabit/pol.quadrada e 3,3 Terabit/pol.quadrada, mas apenas os primeiros passaram no teste de leitura de dados.

Bibliografia:
Fabrication and characterization of bit-patterned media beyond 1.5 Tbit/in2
Joel K WYang, Yunjie Chen, Tianli Huang, Huigao Duan, Naganivetha Thiyagarajah, Hui Kim Hui, SiangHuei Leong, Vivian Ng
Nanotechnology
Vol.: 22(2011) 385301
DOI: 10.1088/0957-4484/22/38/385301

Fonte: Inovação Tecnológica

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Apple inicia produção do iPad 3, diz site

Por Monica Campi, de INFO Online

Segunda-feira, 17 de outubro de 2011 – 17h08

São Paulo – A terceira geração do tablet iPad entrará em processo de produção ainda este ano, para que seja lançado no início de 2012 pela Apple.

Segundo o site All Things Digital, o analista Jeff Fidacaro, do Susquehanna Financial, apontou mudanças na linha de produção do iPad 3 indicando que o tablet já estaria em produção.

 

Fidacaro afirmou que a Apple teria aumentado sua produção de 11 a 13 milhões de aparelhos anuais, para 12 a 14 milhões de tablets ainda para o último trimestre do ano. Essa diferença de cerca de 1 milhão seria os primeiros iPads 3 a iniciarem sua produção.

Rumores em torno do iPad 3 não são recentes. Em agosto o mesmo All Things Digital noticiou que a Apple teria dado início aos testes do novo tablet e que já estaria em contato com fornecedores para o desenvolvimento de componentes como o novo processador A6 e uma tela com alta resolução.

De acordo com os analistas, o iPad 3 deve ser anunciado pela Apple em março de 2012, quando se completaria um ano da apresentação e lançamento do iPad 2.

Fonte: INFO

DeLorean volta em 2013 em versão completamente elétrica

Por Douglas Ciriaco, 17 de Outubro de 2011

Carro ficou famoso ao ser a máquina do tempo da trilogia "De volta para o futuro" e será relançado em versão movida a eletricidade.

DeLorean DMC-12 volta elétrico em 2013. (Fonte da imagem: Divulgação / DMC)

Ícone dos anos 1980, o DeLorean DMC-12 foi um dos protagonistas da trilogia “De volta para o futuro”, estrelada por Michael J. Fox e Christopher Lloyd. Seu enorme sucesso o credenciou a entrar para o imaginário dos cinéfilos em todo o mundo; tanto é que, em 2013, o carro vai ganhar uma nova versão, atualizada e ecológica.

Segundo o site AutoBlog, o veículo será relançado por uma parceria entre sua fabricante, a DeLorean Motor Company (DMC), e a Epic EV, empresa especializa em veículos elétricos, o que vai permitir ao novo DeLorean DMC-12 rodar usando apenas eletricidade. Ele deve vir com 260 HP e sua velocidade máxima não passará de 200 km/h.

Ainda não há informações específicas sobre o funcionamento da bateria, mas os rumores dão conta de que o coração do DeLorean elétrico terá a potência de 1,21 GWh (gigawatt-hora) e poderá ser carregado instantaneamente quando conectado a uma fonte de energia. O preço do veículo deve ficar entre US$ 90 mil e US$ 100 mil (R$ 160 mil e 175 mil, respectivamente).

Fonte: Tecmundo

Nanomaterial híbrido abre caminho para hardware reconfigurável

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/10/2011

Nanomaterial híbrido acena com hardware reconfigurável

Os íons, ou átomos carregados negativamente (azul) podem ser movimentados entre as nanopartículas positivas (vermelho) que ficam travadas no lugar. As regiões de concentração mais alta de íons se tornam condutoras, enquanto as regiões mais pobres em íons se aproximam de um estado isolante.[Imagem: Northwestern University]

Hardware flexível

Circuitos eletrônicos especializados são mais eficientes e mais rápidos. Mas custam muito mais caro.

Processadores de uso geral, como os equipam todos os nossos computadores, parecem ser bastante bons, sobretudo quando se leva em conta que eles custam cada dia menos.

Mas tudo poderia ser muito melhor se os processadores fossem capazes de reorganizar sua própria estrutura física, reprojetando seus próprios circuitos, de forma a criar um hardware flexível que se adaptasse a cada tarefa em particular.

Esse sonho parece estar assumindo ares de realidade com uma nova descoberta realizada por Hideyuki Nakanishi e seus colegas da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos.

Guiando a eletricidade

Os pesquisadores sintetizaram um nanomaterial híbrido que consegue "dirigir" a corrente elétrica que passa por ele.

"Nossa tecnologia de 'pilotagem' nos permitir dirigir o fluxo de corrente ao longo de um pedaço contínuo de material," garante Bartosz Grzybowski, coordenador da pesquisa.

"Tal como redirecionar um rio, as correntes de elétrons podem ser dirigidas em múltiplas direções através de um bloco do material - mesmo em múltiplas correntes, ou fluindo em direções opostas ao mesmo tempo," acrescenta ele.

O nanomaterial é tão inusitado que resiste à catalogação em qualquer categoria. O jeito foi criar uma nova classe de materiais, já devidamente batizada de eletrônica baseada em nanopartículas.

Essa "nova eletrônica" combina diferentes aspectos da eletrônica baseada no silício e daeletrônica orgânica, geralmente baseada em polímeros.

Eletrônica baseada em nanopartículas

O nanomaterial é composto de nanopartículas eletricamente condutoras, cada uma com cinco nanômetros de diâmetro, feita de ouro e recoberta com um polímero com carregado positivamente.

As nanopartículas, em um agrupamento densamente empacotado, são circundadas por um mar de átomos negativamente carregados, que circulam pelos espaços vazios entre as nanopartículas e equilibram as cargas positivas residentes nas nanopartículas.

Quando uma carga elétrica é aplicada ao material, os átomos carregados negativamente (íons) podem ser movidos e realinhados para formar novas estruturas. Já as nanopartículas, muito maiores do que os átomos, continuam travadas em seus lugares.

Ao movimentar esse mar de íons ao longo do material, os cientistas demonstraram que é possível criar regiões de alta e de baixa condutância.

O resultado é a criação de "fios virtuais", caminhos por onde os elétrons podem fluir ao longo do material.

Nanomaterial híbrido acena com hardware reconfigurável

Usando um sanduíche com dois tipos de nanopartículas, os pesquisadores demonstraram que é possível criar transistores no interior do nanomaterial. [Imagem: Nakanishi et al./Nature Nanotechnology]

Processador reconfigurável

Mas não apenas fios.

É possível também criar análogos de componentes eletrônicos tradicionais, como diodos e transistores, que são a base dos processadores.

Para isso, basta usar diferentes tipos de nanopartículas para fabricar o material - o grupo demonstrou isso fazendo um sanduíche com o nanomaterial composto por dois tipos diferentes de nanopartículas, mas obedecendo ao mesmo princípio de funcionamento.

Quando é necessário reconfigurar o circuito - para formar um circuito totalmente diferente, com outra estrutura e com um número diferente de transistores - basta ajustar com precisão as correntes elétricas aplicadas em cada ponto do material.

"Além de funcionar como uma ponte tridimensional entre as tecnologias atuais, a natureza reversível deste novo material pode permitir que um computador redirecione e adapte seu próprio circuito para a tarefa que for necessário fazer em cada momento," diz David A. Walker, outro membro da equipe.

Material chaveável

Este material chaveável - que pode alterar suas propriedades em resposta a um estímulo externo - pode ser útil também em outras áreas, como em sensores e catalisadores.

Seu uso para um circuito eletrônico reconfigurável, contudo, vai depender da demonstração efetiva de que múltiplos tipos de nanopartículas permitem a reconfiguração de transistores em tempo real - os cientistas demonstraram uma junção p-n, essencial para a criação do transístor.

Outro desafio significativo de engenharia será prover eletrodos para criar milhões de transistores dentro de um circuito com alguns milímetros quadrados.

Bibliografia:
Dynamic internal gradients control and direct electric currents within nanostructured materials
Hideyuki Nakanishi, David A. Walker, Kyle J. M. Bishop, Paul J. Wesson, Yong Yan, Siowling Soh, Sumanth Swaminathan, Bartosz A. Grzybowski
Nature Nanotechnology
16 October 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nnano.2011.165

Fonte: Inovação Tecnológica

Capacete high-tech para exames neurológicos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/10/2011

Capacete <i>high-tech</i> para exames neurológicos

O capacete neural demonstra sem margem a dúvidas que médicos conseguem ver cores, e que nem tudo em um hospital precisa ser branco. [Imagem: IMTEK]

Não precisa ser feio

Por mais entusiasmantes que sejam as pesquisas com chips neurais eequipamentos controlados pelo pensamento, a visão de uma cabeça cheia de eletrodos e uma "cabeleira" de fios não é exatamente um quadro aprazível.

Mas quem disse que os equipamentos médicos e de pesquisas neurológicas precisam ser repulsivos?

O Dr. Jan G. Korvink, da Universidade de Freiburg, na Alemanha, também acha que não.

Por isso, ele e sua equipe projetaram o capacete acima, para a realização de imageamentos por ressonância magnética e outras pesquisas neurológicas.

O design, que acaba de ser premiado em um concurso internacional, também demonstra sem margem a dúvidas que médicos conseguem ver cores, e que nem tudo em um hospital precisa ser branco.

Malha de sensores

Além de ser bonito, o capacete permite o adensamento do número de sensores em um nível sem precedentes - até 500 -, gerando imagens de maior resolução e capturando sinais cerebrais mais sutis.

Os sensores têm o arranjo similar ao do olho de um inseto - são bobinas magnéticas pentagonais ou hexagonais, dispostas em uma estrutura com controle de fase (phased array) sobre uma placa condutora.

Essa estrutura permite que os sensores fiquem muito próximos ao crânio, garantindo um bom nível dos sinais, sem grande desconforto - a propósito, um exame de ressonância magnética dura cerca de uma hora.

Fonte: Inovação Tecnológica

LED flexível e implantável funciona como sensor de doenças

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/10/2011

LED flexível poderá ser implantado no corpo para detectar doenças

O LED flexível e biocompatível já foi testado para detectar o antígeno PSA, indicador do câncer de próstata.[Imagem: KAIST]

Biossensor

Cientistas coreanos desenvolveram um LED biocompatível que poderá ser implantado no corpo humano.

O LED flexível funciona como um biossensor, podendo ser usado para monitorar o coração, os vasos sanguíneos ou mesmo tratar diversos tipos de doenças.

Apesar de ainda não ter sido testado em seres humanos, o professor Keon Jae Lee, do Instituto KAIST, afirma ter usado seu LED flexível para detectar células do câncer de próstata em meio de cultura.

LED flexível

O LED é feito com nitreto de gálio (GaN), sendo essencialmente do mesmo tipo dos LEDs usados em TVs e telas de computador.

Até agora, vinha sendo complicado tornar esses LEDs flexíveis porque o GaN é um material muito quebradiço.

A solução começou a surgir quando o professor Lee se envolveu em uma pesquisa para o desenvolvimento denanogeradores, que exigem circuitos flexíveis para se adaptarem ao corpo humano e capturar as vibrações do andar ou do falar, por exemplo.

Usos biomédicos

O pesquisador usou um processo similar ao usado no nanogerador para transferir filmes finos de nitreto de gálio para substratos plásticos flexíveis.

A seguir, o material, já um LED pronto, capaz de emitir luz, foi recoberto com um material biocompatível.

Os testes de implante e funcionamento do LED no interior de tecidos biológicos foram simulados em meio aquoso em laboratório, comprovando que o novo biossensor pode se tornar um aliado importante na medicina, seja como sensor, para diagnosticar doenças, seja como gerador de luz, por exemplo, para liberar medicamentos em locais e horários pré-determinados.

Os cientistas citam, entre os possíveis usos dos LEDs implantáveis, a detecção de hemoglobina, gordura corporal, PSA (antígeno prostático específico) e colesterol, além de servir em terapias como esterilização, homeostase da pele e iluminação cirúrgica.

Bibliografia:
Water-resistant flexible GaN LED on a liquid crystal polymer substrate for implantable biomedical applications
Sang Yong Lee, Kwi-Il Park, Chul Huh, Min Koo, Hyeon Gyun Yoo, Seungjun Kim, Chil Seong Ah, Gun Yong Sung, Keon Jae Lee
Nano Energy
Vol.: In Press
DOI: 10.1016/j.nanoen.2011.07.001

Fonte: Inovação Tecnológica

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Tapete voador flutua sem usar mágica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/10/2011

Tapete voador pode dar nova vida aos hovercrafts

O tapete voador, no centro inferior, precisa ficar preso aos fios que o alimentam. Mas os cientistas já estão trabalhando em uma versãowireless.[Imagem: Jafferis et al.]

Transporte sem rodas

Cientistas da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, criaram o primeiro tapete voador autêntico.

Por enquanto, ele não seria capaz de levar ninguém em um passeio pelas arábias, já que tem o tamanho aproximado de um envelope.

Mas Noah Jafferis e seus colegas afirmam que sua criação pode ser o princípio de uma nova forma de transporte sem rodas.

Os cientistas estão pensando nos hovercrafts, ou aerodeslizadores, veículos que flutuam sobre um colchão de ar.

Movido por ondulações

O tapete voador tem 10 centímetros, é transparente e é movido por ondulações de alta frequência em sua superfície.

As ondulações são geradas por fitas piezoelétricas que ondulam sob a ação de uma corrente elétrica.

Essas ondulações "aprisionam" o ar embaixo do tapete voador, carregando essas "bolsas de ar" da parte frontal para a parte traseira do tapete, promovendo a sustentação do material.

"Nós usamos atuadores piezoelétricos e sensores para demonstrar a força propulsora produzida por ondas controláveis viajando em uma folha fina de plástico suspensa no ar acima de uma superfície plana," escrevem os pesquisadores.

Isto mostra que o termo "voador" também precisa ser visto com cautela, uma vez que o tapete voador do Dr. Jafferis se parece mais com um aerodeslizador, que usa um colchão de ar para se manter a alguns centímetros acima da superfície.

Tapete voador pode dar nova vida aos hovercrafts

O princípio de funcionamento do tapete voador é simples, embora o sistema de controle tenha dado bastante trabalho para ser devidamente ajustado. [Imagem: Jafferis et al./APL]

Frequência e velocidade

O controle das ondulações da folha de plástico é feito dosando-se precisamente a corrente que é disparada em pulsos em cada uma das fitas piezoelétricas coladas ao material.

"Nós geramos ondas com amplitudes de até 500 micrômetros e, a 100 Hz, nós medimos forças acima de 100 microNewtons, resultando em velocidades acima de 1 centímetro por segundo," dizem os pesquisadores.

Este primeiro protótipo é alimentado por fios, o que significa que ele não poderia sair flutuando pelo chão do laboratório, devendo ficar ancorado no equipamento que o controla.

Mas os cientistas afirmam que já estão trabalhando em uma versão alimentada por energia solar, o que permitirá eliminar os fios e observar o "tapete flutuante" em condições reais.

"A força aerodinâmica propulsora que nós demonstramos é teoricamente suficiente para fazer a folha 'voar', desde que ela seja liberada das suas amarras," afirmam.

Partes ondulantes

Se o conceito puder ser ampliado para grandes escalas, ele se tornará uma opção a ser levada a sério para motorizar os aerodeslizadores, que hoje empregam grandes motores e hélices para gerar seu colchão de ar.

Um hovercraft motorizado por um tapete voador seria muito mais leve e mais simples, essencialmente com uma motorização sem "partes móveis" - no sentido tradicional de engrenagens, rolamentos e hélices.

Bibliografia:
Traveling wave-induced aerodynamic propulsive forces using piezoelectrically deformed substrates
Noah T. Jafferis, Howard A. Stone, James C. Sturm
Applied Physics Letters
Vol.: 99, 114102 (2011)
DOI: 10.1063/1.3637635

Fonte: Inovação Tecnológica

Rectena: nova célula solar captura luz por antenas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/10/2011

Rectena: nova célula solar captura luz por antenas

Este protótipo mostra uma rectena feita com componentes tradicionais, com um diodo de 300 nanômetros de nióbio, capaz de captar radiação na frequência dos terahertz.[Imagem: Moddel et al.]

Antena para luz

Ela não deixa de ser uma célula solar, mas seus criadores preferem chamá-la de "rectena", uma mistura de retificador (rectifier) e antena.

Em vez de usar o efeito fotoelétrico, a rectena usa microantenas para capturar a luz na forma de ondas eletromagnéticas e converte essas ondas em eletricidade usando nanodiodos operando em frequências ultra-elevadas.

As rectenas em nanoescala estão sendo propostas por Garret Moddel, Zixu Zhu e Sachit Grover, da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos.

Segundo eles, a grande vantagem desta nova abordagem é suprir uma das maiores limitações das células solares tradicionais: a absorção limitada apenas à luz de menor comprimento de onda.

Ondas de energia

Na rectena, as ondas eletromagnéticas de amplo espectro - em outras palavras, a luz do Sol - são captadas por antenas com dimensões na faixa dos nanômetros ou micrômetros.

Na saída da antena, os pulsos de luz são essencialmente pulsos elétricos, ou corrente alternada. Essa corrente passa então através de um conjunto de diodos, formando um circuito elétrico comum, chamado ponte retificadora, que transforma a corrente alternada em corrente contínua - só que tudo em nanoescala.

"Uma célula solar poderá incorporar milhões desses elementos em paralelo, depositados sobre um substrato de vidro ou de plástico. Os custos de fabricação serão baixos, com os componentes sendo produzidos de forma contínua em um processo roll-to-roll," escrevem os pesquisadores.

Em termos teóricos, uma rectena poderia alcançar uma eficiência de 93% - contra algo entre 20 e 30% das melhores células solares fotovoltaicas atuais.

Mas, na prática, isso exigiria que os diodos operassem na faixa dos petahertz (1015Hz) para coletar a luz na faixa visível do espectro, o que está várias ordens de magnitude acima dos componentes eletrônicos mais rápidos da atualidade.

Há ainda problemas no casamento de impedância entre o diodo e a antena e perdas de sinal na própria antena, devido às frequências muito elevadas.

Rectena: nova célula solar captura luz por antenas

Este protótipo mostra uma rectena usando os diodos geométricos de grafeno, a primeira solução plausível para os muitos desafios que ainda restam para a viabilização desse novo modelo de célula solar. [Imagem: Moddel et al.]

Super Grafeno

Para tentar superar essas limitações, os cientistas estão tentando usar antenas dielétricas e um novo dispositivo, que eles chamam de diodo geométrico.

Um diodo geométrico é um componente que, por ser plano (não ser formado por um sanduíche de outros materiais) ele evita a briga capacitância/resistência no acoplamento com a antena - por ser feito de um material condutor, ele pode ter baixa resistência e baixa capacitância.

O material escolhido, como não poderia deixar de ser, é o grafeno.

Embora o conceito de captar a luz por antenas não seja nova, esta é a primeira proposta de um componente que consegue lidar eficazmente com o problema das frequências ultra-elevadas.

Inúmeros grupos ao redor do mundo estão trabalhando com o grafeno, o que pode significar que técnicas industriais de produção para fabricar os diodos geométricos em larga escala estejam disponíveis a médio prazo.

Por enquanto, o protótipo funcionou apenas em escala de laboratório, para luz infravermelha, o que corresponde a uma frequência de 28 THz.

Bibliografia:
Solar power conversion using diodes coupled to antennas
Garret Moddel, Zixu Zhu, Sachit Grover
SPIE
Vol.: Published online
DOI: 10.1117/2.1201108.003807

Fonte: Inovação Tecnológica