sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Google começa a testar a pesquisa criptografada

Por Danilo Amoroso, 8 de Setembro de 2011

Ferramenta impede que termos e resultados sejam interpretados por terceiros.

Página da pesquisa criptografada do Google. (Fonte da imagem: Google SSL)


A Google está testando a pesquisa criptografada, novo recurso para o mecanismo de busca mais consagrado do mundo. A novidade utiliza o protocolo SSL, que criptografa dados para que estes não possam ser interpretados por intermediários, como provedores de acesso à internet.

“Esse canal seguro ajuda a proteger os termos e as páginas de resultados para que não sejam interceptados por terceiros”, afirma a Google. Assim, o usuário tem mais privacidade ao pesquisar pela internet.

Alguns usuários do Chrome 14 Beta já estão sendo redirecionados automaticamente para a página Beta. De acordo com o blog não oficial Google Operating System, um funcionário da gigante afirmou que eles fazem parte de um teste comparativo entre a busca convencional e a segura. No entanto, qualquer um pode acessá-la, a partir de qualquer navegador, com este link.

É possível utilizar a pesquisa segura também no Images, Instant e Instant Preview, mas o Google Maps ainda não conta com o recurso.

Para se assegurar de que o usuário está protegido, basta conferir o endereço da página, que deve começar com “https”. Vale ressaltar que a criptografia pode deixar a página mais lenta, devido ao processo necessário para proteção dos dados.

Fonte: Tecmundo

AMD planeja APUs com clock desbloqueado e série Zambezi FX ainda em 2011

Por Nilton Kleina, 8 de Setembro de 2011

Dois modelos destinados a overclocking e geração de alto desempenho para servidores e desktops estariam no mercado a partir de setembro.

 

Atualização em APUs deve trazer mais potência ao computador. (Fonte da imagem: XbitLabs)

Rumores divulgados pelo site XbitLabs indicam que a AMD deve lançar novas APU (Accelerated Processing Units, os processadores que juntam a capacidade de uma CPU e uma GPU) ainda neste ano.

Os modelos que devem chegar logo ao mercado (A8-3870K e A6-3670K ) são versões atualizadas de chips já fabricados pela empresa, garantindo cerca de 100 MHz a mais para a máquina através de um multiplicador desbloqueado de clocks.

Vale lembrar que a letra “K” também é utilizada pela Intel para designar os chips desbloqueados. Desse modo, o público-alvo do devem mesmo ser os fãs de overclocks. Enquanto o A8-3870K conta com quatro núcleos x86-64 que rodam a 3 GHz, o A6-3670K fica com 2,7 GHz nessa nova versão.

Os modelos, que já estariam sendo fabricados, ainda devem contar com adaptadores gráficos AMD Radeon que rodam a 600 MHz e 444 MHz, respectivamente. A companhia não confirmou oficialmente as informações.

Bulldozer vem aí

O mesmo site que divulgou a informação dos A-Series desbloqueados confirmou também que a geração Zambezi FX (Bulldozer) para servidores e desktops deve mesmo chegar a partir de setembro, como afirmaram rumores antigos.

A Interlagos CPU contaria com dois chips Bulldozer, totalizando 16 núcleos integrados. Já os modelos de processadores de alto desempenho para desktop devem chegar ao mercado a partir de novembro.

Fonte: Tecmundo

Pacientes paralisados unem as mentes com robô

Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/09/2011

Pacientes paralisados e robô juntam as mentes

O robô semi-autônomo foi controlado por uma junção da sua inteligência artificial e das ondas cerebrais de pacientes paralisados.[Imagem: José del R. Millán]

Controle compartilhado

Robôs controlados por impulsos cerebrais têm sido apresentados em diversas versões ao longo dos últimos anos.

Mas as dificuldades do treinamento da interface neural e a falta de jeito dos robôs para fazerem tarefas úteis do dia-a-dia têm restringido esses avanços ao interior dos laboratórios.

O Dr. José del R. Millán, da Escola Politécnica Federal de Lausanne, na Suíça, acredita ter encontrado a solução capaz de colocar os chamados robôs controlados pelo pensamento mais próximos do uso prático: fundir as "mentes" do robô e do usuário.

Este parece ser o melhor de dois mundos, uma vez que as interfaces neurais requerem atenção contínua do usuário, o que as torna cansativas, e a inteligência dos robôs na maior parte das vezes é mais artificial do que inteligência.

Fusão de mentes

Em vez de deixar o controle do robô totalmente a cargo do paciente, o pesquisador criou um sistema híbrido no qual o robô possui um sistema de inteligência artificial que permite que ele navegue razoavelmente por um ambiente doméstico ou de um hospital.

Tão logo o robô encontre uma situação inesperada ou precise tomar uma decisão que parece ser natural para um humano, mas difícil de tomar por um robô, a interface neural entra em ação, e o usuário "diz" ao robô - por meio de um comando mental adequado - o que ele deve fazer.

No restante do tempo, o usuário não precisa se ocupar de nada, e o robô faz tudo o que estiver ao alcance de sua "mente robótica".

Inteligência compartilhada

O sistema "interface neural/robô parcialmente autônomo" deu resultados melhores do que os previstos.

Em primeiro lugar, o robô move-se de forma muito mais "natural" - próximo ao movimento de um ser humano - não ficando travado quando não sabe o caminho a seguir e nem trombando com as coisas.

Em segundo lugar, o controle do robô semi-autônomo exigiu muito menos dos usuários, que não precisam ficar concentrados o tempo todo.

Em um labirinto de teste, eles demoraram muito mais para conduzir o robô até o final do percurso quando o sistema de navegação do próprio robô foi desligado.

Pacientes paralisados

Mais importante ainda, o Dr. Millán quis testar seu sistema em condições extremas. Para isso, ele contou com a ajuda de dois pacientes que estão paralisados na cama há seis e sete anos.

O controle neural é baseado na leitura dos sinais cerebrais que controlam o movimento motor, dos braços, pernas, pescoço etc. - trata-se essencialmente de um eletroencefalograma em tempo real.

Os cientistas não sabiam se pacientes paralisados - para os quais os robôs podem ser mais úteis, sobretudo em sistemas de telepresença - conseguiriam controlar seus circuitos neurais relacionados ao movimento perdido há tanto tempo.

Mas os resultados foram muito animadores, e os pacientes aprenderam a controlar o robô em seis aulas de uma hora cada uma.

Telepresença

O robô é um modelo comercial chamado Robotino, que recebeu um notebook rodando o sistema de navegação e um aplicativo Skype. A ligação à internet é feita por uma conexão 3G.

O paciente usou um capacete com os sensores não-invasivos para ler seus sinais neurais e um computador com uma câmera, acompanhando o que acontecia com o robô e recebendo as imagens do notebook que ele leva.

Isso permitiu montar um sistema de telepresença completo, que permitiu que os dois pacientes, internados em um hospital, controlassem o robô no laboratório do Dr. Millán, a mais de 100 km de distância.

Fonte: Inovação Tecnológica

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Descoberta de brasileiros pode ajudar a reciclar CO2

Com informações da Agência Fapesp - 05/09/2011

Descoberta de brasileiros pode ajudar a reciclar dióxido de carbono (CO2)

Pesquisadores da Unesp de Presidente Prudente descobriram molécula capaz de capturar o gás atmosférico e convertê-lo em compostos que poderão ser utilizados no futuro por indústrias químicas.[Imagem: González et al.]

CO2 no lugar certo

A contribuição do excesso de emissão de dióxido de carbono (CO2) para as mudanças climáticas globais tem levado a comunidade científica a buscar formas mais eficientes para estocar e diminuir o lançamento do composto para a atmosfera.

Um novo estudo brasileiro abre o caminho para o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem capturar quimicamente o CO2 da atmosfera e convertê-lo em produtos que possam ser utilizados pela indústria química.

O trabalho dos pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente, poderá substituir reagentes altamente tóxicos, utilizados para fabricação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos, por "derivados" do dióxido de carbono capturado na atmosfera.

Molécula DBN

O elemento essencial da descoberta está em uma molécula, denominada DBN, uma base orgânica nitrogenada cuja fórmula química é C7H12N2.

Os pesquisadores brasileiros demonstraram que a DBN é capaz de capturar o dióxido de carbono, formando compostos (carbamatos).

Posteriormente, ela pode liberar o CO2 seletivamente a temperaturas moderadas.

Dessa forma, a molécula poderá ser utilizada como modelo para pesquisas sobre a captura seletiva de dióxido de carbono de diversas misturas de gases.

"Essa descoberta abre perspectivas sobre como poderemos fazer com que o composto resultante da ligação da DBN com o dióxido de carbono se forme em maior quantidade. Para isso, temos que estudar possíveis modificações em moléculas que apresentem semelhanças estruturais e funcionais com a DBN para que o composto seja mais eficiente," disse Eduardo René Pérez González, principal autor do estudo.

Tratamento de doenças

De acordo com o professor da Unesp, já se sabia que a DBN é capaz de capturar dióxido de carbono na presença de água.

Por esse processo, a molécula retira um hidrogênio da água, ganha uma carga positiva (próton) e gera íons hidroxílicos (negativos) que atacam o dióxido de carbono, formando bicarbonatos.

Até então, entretanto, não se tinha demonstrado que o composto também é capaz de capturar CO2, formando carbamato, por meio de uma ligação nitrogênio-carbono tipo uretano, que tem relação direta com um processo biológico em que 10% do dióxido de carbono do organismo humano é transportado por moléculas nitrogenadas.

Em função disso, o processo também poderia ser utilizado para o tratamento de determinadas doenças relacionadas com a quantidade de CO2 e seu transporte no organismo.

"Essa descoberta nos leva a pensar que também poderíamos utilizar esse trabalho para fins bioquímicos, tentando, por exemplo, melhorar esse processo para tratamento de doenças relacionadas à concentração de dióxido de carbono nas células e alguns tecidos, como o pulmonar", disse González.

Uso industrial do CO2

Já na área industrial, os carbamatos - como, por exemplo, poliuretanas - derivados da captura de dióxido de carbono pela molécula DBN poderiam substituir tecnologias que utilizam reagentes altamente tóxicos, como o fosgênio, para preparação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos e em outras aplicações industriais.

"A possibilidade de se utilizar o dióxido de carbono para construir ou sintetizar moléculas que contêm o agrupamento carbonílico, sem a necessidade de se usar fosgênio ou isocianatos, representaria uma grande vantagem", disse o pesquisador.

Bibliografia:
A comparative solid state 13C NMR and thermal study of CO2 capture by amidines PMDBD and DBN
Fernanda Stuani Pereira, Deuber Lincon da Silva Agostini, Rafael Dias do Espírito Santo, Eduardo Ribeiro deAzevedo, Tito José Bonagamba, Aldo Eloizo Job, Eduardo René Pérez González
Green Chemistry
Vol.: 2011, 13, 2146-2153
DOI: 10.1039/C1GC15457E

Fonte: Inovação Tecnológica

Google e OpenDNS se unem para aumentar velocidade da Internet

Por Elisangela Bispo. Postado as 16:03 - 04/09/2011

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Em um esforço para solucionar isso, a Google se uniu à OpenDNS e outras companhias provedoras para poder criar uma experiência de internet mais veloz para todos. O projeto se chama Global Internet Speedup Initiative (Iniciativa de Aceleração da Internet Global), e ainda está em fase de testes, mas os representantes de todas as empresas se mostram otimistas. O quão rápida funcionará a internet graças a esta iniciativa?

O CEO da OpenDNS, David Ulevitch, afirmou que o projeto trará um avanço significativo, mas não deu maiores detalhes, tampouco quantificou a melhora na velocidade. Entretanto, a Google também se mostrou contente com as possibilidades que pode oferecer um serviço deste estilo. Esta tecnologia, uma vez que esteja consolidada, estará disponível para todos. A iniciativa consiste em mudar a forma como os usuários são redirecionados aos  servidores onde estão armazenados os arquivos a serem acessados, buscados. Atualmente, isto não funciona de maneira prática.

Recorremos ao exemplo usado pelo Washington Post, por sua simplicidade. Se um usuário está localizado em Singapura e quer acessar a um conteúdo hospedado em Silicon Valley, a facilidade de acesso, em velocidade, não é idônea. O ideal é que seja redirecionado a um servidor que esteja mais próximo de sua localidade para poder melhorar a velocidade de download do material que busca. Por isso, através da Global Internet Speedup Initiative, os CDNs (redes de entrega de conteúdo) tomarão decisões de redirecionamento mais inteligentes, baseadas na proximidade da localidade do usuário, ao invés do servidor da OpenDNS ou do Google Public DNS Server.

Fonte: Forum PCs

Olhar Digital : Central de Vídeos : Ultrabooks: uma verdadeira revolução no mercado de computadores

Olhar Digital : Central de Vídeos : Ultrabooks: uma verdadeira revolução no mercado de computadores: "http://www.olhardigital.com.br/produtos/central_de_videos/ultrabooks_uma_verdadeira_revolucao_no_mercado_de_computadores"

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