sábado, 6 de outubro de 2012

Overclock: APU Trinity da AMD chega até 7,3 GHz com nitrogênio líquido

Por Vinícius Karasinski em 6 de Outubro de 2012


Para conseguir a façanha, equipe precisou desabilitar dois dos quatro núcleos do processador.


Overclock: APU Trinity da AMD chega até 7,3 GHz com nitrogênio líquido                                                              (Fonte da imagem: Reprodução/PC Games Hardware)
As novas APUs da AMD mal chegaram ao mercado e já estão mostrando sua força. Recentemente, um grupo de entusiastas conseguiu algo impressionante: eles elevaram a frequência de trabalho do modelo A10-5800K de 3,8 GHz para incríveis 5,1 GHz, apenas utilizando refrigeração a ar.
Mas o time decidiu ir mais longe e aplicou um sistema de resfriamento com nitrogênio líquido no processo. O resultado disso é um A10-5800K trabalhando a incríveis 7,3 GHz. Para conseguir esse feito, além de adicionar o nitrogênio líquido, a equipe precisou aumentar drasticamente a tensão fornecida ao processador e desativar dois dos seus quatro núcleos.

Circuitos integrados ópticos chegam ao mercado


Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/10/2012

Circuitos integrados ópticos chegam ao mercado
Os circuitos integrados fotônicos estrearão em aplicações específicas, sobretudo em telecomunicações. [Imagem: VLC Photonics]
Fotônica sob encomenda
A integração de componentes ópticos e eletrônicos tem feito reiteradas promessas de computadores mais rápidos e que aquecem menos.
Recentemente, pesquisadores alemães anunciaram finalmente que ainterligação de chips por luz está pronta para a indústria.
Mas as novidades mais práticas não vieram dos grandes fabricantes, e sim de uma empresa emergente criada por pesquisadores da Universidade de Valência, na Espanha.
Pascual Muñoz e seus colegas não apenas fundaram a VLC Photonics, como já estão oferecendo serviços de projeto de chips integrando componentes eletrônicos e componentes ópticos, como lasers e fotodetectores.
"Tradicionalmente, fornecedores de componentes ópticos têm desenvolvido internamente os processos para otimizar a fabricação de dispositivos específicos, como lasers ou moduladores. O paradigma emergente das fabless opera com escritórios de projeto independentes que podem fornecer blocos genéricos para construir chips complexos por usuários externos," explica Muñoz.
Conceito fabless
O termo fabless - sem fábrica - é bem conhecido no setor da eletrônica, e refere-se a empresas que detêm o conhecimento, mas não as fábricas. Os chips projetados por essas empresas são então encomendados a grandes fábricas que prestam esses serviços.
"Nós agora podemos incorporar avançados sistemas ópticos, incluindo dezenas a centenas de dispositivos em um único chip, usando silício ou materiais mais exóticos, como fosfeto de índio," diz o pesquisador.
Segundo ele, já existem fábricas na Europa, nos EUA e em Cingapura com os equipamentos necessários para produzir os chips fotônicos que ele e seus colegas podem projetar.
Esse modelo de operação representa uma evolução natural da abordagem tradicional baseada em pesquisas, onde cada universidade ou centro de pesquisas empresarial precisa desenvolver seu próprio processo de fabricação proprietário.
Circuitos integrados ópticos chegam ao mercado
Os pesquisadores estão tirando proveito do paradigma de escritórios de projetos fabless. [Imagem: VLC Photonics]
Velocidade de comercialização
Um dos ganhos mais significativos dos escritórios de projetos e das fábricas mais flexíveis é a velocidade com que os resultados podem passar dos laboratórios para as fábricas, com as tecnologias desenvolvidas em cada centro de pesquisa podendo migrar mais rapidamente da academia para o mercado.
Segundo Muñoz, a integração optoeletrônica agora disponibilizada possibilitará levar ao mercado uma infinidade de circuitos integrados fotônicos, para as mais variadas aplicações, incluindo telecomunicações, sensores, biomedicina e também processamento de dados.

Rastreamento dos olhos inaugura era pós-mouse


Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/10/2012

Rastreamento dos olhos inaugura era pós-mouse
O equipamento usado já tem as dimensões usuais das câmeras incorporadas em notebooks e tablets.[Imagem: Fujitsu]
Interface com os olhos
Quando você deseja saber qual é a função de um ícone ou botão de um programa, basta passar o mouse sobre ele para que a informação surja rapidamente na tela.
Mas que tal se bastasse que você passasse os olhos sobre o local de interesse?
As possibilidades abertas por essa tecnologia já foram largamente demonstradas em laboratório, e impressionam sobretudo nos ambientes virtuais, incluindo jogos de todos os tipos e simuladores virtuais.
Mas o alcance é maior, podendo mudar radicalmente as interfaces de programas de computador, fazendo-as ir muito além do mouse e das telas sensíveis ao toque.
Sobretudo os dispositivos menores, como smartphones e tablets, têm muito a ganhar.
Rastreamento dos olhos
E o que faltava para tornar realidade essa tecnologia pós-mouse agora não falta mais.
A empresa japonesa Fujitsu anunciou o desenvolvimento de uma tecnologia de rastreamento dos olhos inteiramente baseada nas câmeras e LEDs que já vêm incorporados na maioria dos notebooks, smartphones e tablets.
Até agora, a tecnologia exigia câmeras e LEDs especializados, que ainda são caros e grandes demais para a integração nos equipamentos.
Os engenheiros da empresa superaram o problema das imagens borradas geradas nas altas velocidades de monitoramento necessárias para rastrear a pupila do usuário, a fim de determinar o ponto exato para onde ele está olhando.
Para isso foi usado um LED emitindo luz na faixa do infravermelho próximo, com a câmera detectando a reflexão dessa frequência de onda pelas diversas partes do olho. A direção do olhar é calculada usando a relação entre a reflexão da pupila e da córnea.
Rastreamento dos olhos inaugura era pós-mouse
A técnica chama-se Método de Reflexão Corneal. [Imagem: Fujitsu]
Era pós-mouse
"O processamento necessário para determinar a linha de visão do usuário a partir das imagens capturadas pela câmera é feita usando software, minimizando os custos de hardware," afirma a empresa.
No programa de demonstração da tecnologia, um usuário rola a tela ou faz um zoom na imagem apenas olhando para os botões disponíveis para essas funções.
A empresa afirma que a tecnologia já está pronta para comercialização.
Assim, não precisará esperar muito para usar os olhos para fazer a mira em jogos de primeira pessoa ou para navegar pelo Google Street View apenas olhando para onde você quer ir.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Meio carro, meio moto, veículo de duas rodas equilibra-se sozinho


Com informações da BBC - 02/10/2012

Meio carro, meio moto dispensa o equilíbrio
O "carro cortado ao meio" não cai mesmo se atingido por outro veículo em baixa velocidade.[Imagem: LIT Motors]
Carro cortado
Embora lembre uma motocicleta, o C-1 está mais para um carro cortado ao meio.
O veículo, movido a eletricidade, é uma criação de Danny Kim e sua equipe de engenheiros da Lit Motors.
Eles descrevem seu veículo inovador exatamente assim, como um "carro cortado pela metade". Mas logo se esquecem, e voltam a chamá-lo de "moto".
Desenvolvido para suportar impacto, o C-1 é um veículo de duas rodas estabilizado por giroscópios controlados eletronicamente para criar mais de 500 quilos de força de tração.
Isso ajuda a manter o veículo de pé e apto a enfrentar condições adversas como chuva, neve e até colisões.
"Desenvolvemos nosso próprio algoritmo de estabilidade, que mantém (o motorista) seguro e faz a moto acessível a qualquer pessoa," opina Kim.
Segundo ele, o motorista deve ser habilitado a dirigir um automóvel, mas não precisa entender nada de motos.
Meio carro, meio moto dispensa o equilíbrio
Já há uma versão que promete ser o sonho dos motoboys. [Imagem: LIT Motors]
Moto coberta
O protótipo do C-1 lembra o de uma moto, mas com uma cobertura aerodinâmica. A moto, ou "meio-carro", é capaz de inclinar-se até 15 graus, capacidade que deve aumentar em versões futuras do projeto.
O objetivo de seus criadores é que o veículo tenha autonomia de 320 quilômetros por recarga de bateria.
A velocidade máxima do C-1 é de 193 km/h, e ele vai de zero a 96 km/h em cerca de seis segundos.
A versão do C-1 para o varejo deverá ficar pronta em 2014, a um custo de US$ 24 mil - preço considerado excessivo por muitos observadores do mercado.
A Lit Motors afirma que pretende reduzir o preço no futuro, quando for possível lucrar com a escala de vendas.
O C-1 também deve incluir airbag, cinto de segurança e portas reforçadas com aço, para aumentar a segurança do motorista/motociclista.