quarta-feira, 15 de junho de 2011

Tire suas próprias conclusões

Dizem que é real mesmo!!!

Remove, não deforma, e parece que nao é real…

Fonte: Youtube

Moneta: memórias SSD estão prestes a ficar 7 vezes mais rápidas

Por Felipe Gugelmin, 7 de Junho de 2011

Desenvolvida pela Universidade da Califórnia, novidade promete ser mais veloz e confiável que a tecnologia de armazenamento atual.

(Fonte da imagem: Escola de Engenharia Jacobs)

Um time formado por estudantes e professores da Escola de Engenharia Jacobs, da Universidade da Califórnia, desenvolveu uma nova forma de memória SSD que promete velocidades de transferência sete vezes maiores que as atuais. O segredo para o aumento de desempenho do drive criado, batizado como Moneta, é o uso de uma nova liga metálica calcogênia.

A novidade está sendo demonstrada durante a Design Automaton Conference (DAC) 2011, feira de automação de designs eletrônicos mais importante do mundo. Entre os parceiros da nova tecnologia estão a Micron Technology, a BEEcube e a Xilinx.

Memórias mais rápidas e confiáveis

O Moneta utiliza um método conhecido como “phase-change memory” (memória com mudança de fases, em uma tradução livre), uma nova tecnologia de armazenamento de dados que salva informações em uma nova liga metálica calcogênia. Além de oferecer mais velocidade do que as memórias flash, a nova tecnologia também se mostra mais simples de utilizar.

(Fonte da imagem: Escola de Engenharia Jacobs)

O resultado são velocidades de leitura que alcançam a marca de 1,1 gigabytes por segundo, com gravação na casa dos 371 megabytes por segundo. Em acessos menores, de 512 B, o Moneta alcança velocidades de leitura de 327 megabytes por segundo, podendo escrever dados com taxas de 91 megabytes por segundo – resultados que se mostram de duas a sete vezes mais eficientes que as memórias flash atuais.

Uma das principais vantagens da novidade é que, além de realizar operações com uma latência menor, é consumida uma quantidade menor de energia durante a realização de operações em que há transferência intensiva de dados.

Necessidade de novos softwares

Um dos membros da equipe responsável pelo Moneta, o professor de Ciência da Computação e Engenharia e diretor do Laboratório de Sistemas Não Voláteis, Steven Swanson, afirma que a tecnologia tem potencial para ser revolucionária. Segundo ele, a segunda geração do dispositivo deve estar pronta em um período de seis a nove meses – a expectativa é  de que em poucos anos a novidade esteja pronta para chegar ao mercado consumidor.

O desafio enfrentado pela equipe atualmente é desenvolver novos softwares capazes de gerenciar dados de maneira eficaz usando a nova memória. Swanson afirma que, como nos últimos 40 anos o mercado se focou no desenvolvimento de técnicas para uso em discos rígidos, ainda é preciso criar formas próprias de lidar com dispositivos SSD e as novas tecnologias do mundo da informática.

Fonte: Tecmundo

MimoPlug: conheça o menor computador Linux do mundo

Por Felipe Gugelmin, 15 de Junho de 2011

Com tamanho próximo ao de um adaptador para tomadas, a novidade tem como foco os aplicativos baseados na nuvem.

(Fonte da imagem: MimoMonitors)

Desenvolvido pela MimoMonitors, companhia especializada na produção de monitores compactos, o MimoPlug é um computador com sistema operacional Linux de aparência bem diferente da convencional. Com um design compacto, o aparelho lembra muito mais um adaptador para tomadas do que um desktop convencional.

A máquina possui somente 4,33” de comprimento, 2,74” de largura e altura de 1,9” e, conectada a um dos monitores fabricados pela empresa, constitui um dos menores computadores disponíveis no mundo. Segundo a fabricante, o dispositivo é focado nas aplicados voltadas para a nuvem, podendo ser utilizado tanto para tarefas comuns como uma forma adicional de monitorar redes locais.

Especificações modestas

(Fonte da imagem: MimoMonitors)

O MimoPlug possui um processador Kirkwood Series de 1,2 GHz, 512 MB de memória DRAM e armazena dados em memórias flash com capacidade que varia entre 4 a 16 GB. A conexão com a internet se dá através de uma porta Ethernet convencional, e a fabricante promete desempenho semelhante ao de um desktop convencional durante a realização de tarefas cotidianas.

A novidade está à venda no site da MimoMonitors em diferentes pacotes que acompanham um dos monitores produzidos pela companhia. O preço varia entre US$ 379,99 até US$ 499,98, dependendo do modelo e tamanho da memória escolhidos. Todos as compras acompanham cabos de força, cabos de rede e cartões SD de 4, 8 ou 16 GB que devem ser usados para iniciar a tela escolhida.

Fonte: Tecmundo

Airbus apresenta conceito futurista de avião (Vídeo)

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/06/2011
Airbus apresenta conceito futurista de avião
[Imagem: Airbus]
Aviões do futuro
Recentemente, a NASA apresentou uma coleção de aviões-conceito do futuro.
Agora, a Airbus decidiu mostrar seus próprios projetos e sonhos, criando um conceito que prevê para o mesmo ano de 2050 um novo conceito de aviões e da aviação como um todo.
Enquanto o avião-conceito mostra como materiais avançados poderão criar uma aeronave de alto desempenho com um visual bem tradicional, a cabine-conceito mostra algo totalmente diferente dos aviões atuais.
Todos os futurismos embutidos no projeto parecem mostrar uma tendência de retorno a um passado onde a própria viagem de avião era um deleite - algo mais parecido com os cruzeiros marítimos atuais.
Veja, a seguir, algumas das propostas apresentadas pela empresa.
Airbus apresenta conceito futurista de avião
[Imagem: Airbus]
Estruturas biônicas
As aeronaves do futuro poderão ser construídas usando uma estrutura biônica que imita a estrutura óssea das aves.
Os ossos são ao mesmo tempo leves e fortes porque seu interior poroso exerce tensão apenas quando necessário.
Isso eliminando o uso de materiais "desnecessários", reduzindo o peso do avião e aumentando a área útil.
Usando estruturas biônicas, a fuselagem terá a resistência necessária, mas poderá também aproveitar o espaço extra garantido pela economia de materiais.
Isto não só reduz o peso da aeronave e seu consumo de combustível, como também torna possível adicionar recursos, como janelas panorâmicas e portas de grandes dimensões, para facilitar o embarque e desembarque.
Membrana de biopolímeros
A estrutura biônico da cabine será revestida com uma membrana de biopolímero, que controla a entra de luz natural, a umidade e a temperatura, proporcionando opacidade ou transparência ajustáveis pelos usuários, eliminando a necessidade das janelas tradicionais.
Essa estrutura inteligente tornará o avião mais leve e diminuirá o consumo de combustível - além de dar aos passageiros uma vista de 360 graus do céu, permitindo que o turismo comece logo depois da decolagem e continue durante toda a viagem.
Airbus apresenta conceito futurista de avião
[Imagem: Airbus]
Materiais Compósitos
Os materiais no futuro provavelmente não serão os mesmos materiais que vemos e usamos hoje.
A tônica estará nos materiais compósitos, novos tipos de matéria feitos de uma combinação de diferentes materiais.
Embora já existam inúmeros materiais compósitos hoje, não tão futuristas, os engenheiros acreditam que será possível fabricar materiais não exatamente sólidos - uma composição de fluidos e gases, por exemplo.
O Boeing 787, por exemplo, é conhecido como avião de plástico devido ao grande uso de polímeros e compósitos em sua estrutura.
Redes neurais integradas
O sistema elétrico do interior do avião pretende ser comparável ao cérebro humano, formando por uma rede inteligente distribuída por toda a cabine.
Esta rede estará embutida nos materiais estruturais, tornando as centenas de quilômetros de cabos e fios encontrados em aviões hoje uma coisa do passado.
Conhecidos como materiais inteligentes, esses materiais estruturais poderão executar inúmeras funções, por exemplo, reconhecendo o passageiro, de modo que você estará também, de certa forma, conectado ao avião.
Airbus apresenta conceito futurista de avião
[Imagem: Airbus]
Materiais que mudam de forma
Materiais que mudam de forma e retornam à sua forma inicial, crescendo como as folhas de uma planta, estão se mostrando uma possibilidade muito real.
Esses materiais flexíveis e deformáveis podem ser metais ou polímeros que têm uma "memória". Ou podem ser cobertos com uma "pele" que induza a mudança de forma.
A memória é criada usando sensores e atuadores que dão aos materiais um certo nível de inteligência artificial, permitindo a sua adaptação às necessidades dos passageiros.
Materiais auto-suficientes
Os materiais usados no avião do futuro serão autolimpantes.
Pense nas folhas de uma planta de lótus, onde a água escorre em gotículas, sem molhar a folha e carregando consigo a sujeira que se deposita sobre as folhas.
Os primeiros revestimentos inspirados nesse "efeito lótus" já começaram a ser utilizados nas superfícies dos banheiros dos aviões.
No futuro, eles serão encontrados no tecido dos bancos e nos tapetes.
Esses materiais inteligentes poderão também ser capazes de se auto-consertar - as tintas poderão selar sozinhos qualquer risco que surja, assim como a pele humana se cicatriza.
Airbus apresenta conceito futurista de avião
[Imagem: Airbus]
Impressão em 3D
Alguns dos elementos do interior do avião poderão ser criados usando a chamada fabricação aditiva, que funciona como a impressão 3D, usadas nas máquinas de prototipagem rápida.
O processo imprime camadas sucessivas muito finas de material em cima umas das outras, até as camadas formarem um objeto sólido, usando materiais que vão de ligas de titânio de alta qualidade a vidro e concreto.
Além de tornar mais simples a produção de formatos muito complexos, esta técnica de fabricação reduz os resíduos de material em relação ao corte de blocos maiores.
Embora esta técnica já esteja sendo testada hoje para fabricação de peças pequenas para os aviões, no futuro seu uso poderá ser generalizado - não só na indústria, mas também nas residências.
Airbus apresenta conceito futurista de avião
[Imagem: Airbus]
Tecnologia holográfica
Esqueça as pequenas telas dos aviões: cenas que mostram o destino, uma cidade ou uma floresta tropical, assim como as informações sobre o voo, serão projetadas nas paredes do avião.
Cabines de primeira classe poderão ter o "papel de parede" de sua preferência, que poderá ser a imagem do seu próprio quarto.
Ou, para os mais ocupados, as imagens ao vivo de uma conferência de negócios.
Alguns futurólogos preveem que a tecnologia holográfica avançará a tal ponto que será difícil distinguir o mundo virtual do mundo real.
Colheita de energia
Se você acha que a ideia de estar conectado ao avião é um pouco forçada, espere até ver uma das chamadas soluções inteligentes de energia que a Airbus espera adotar nos seus aviões.
Os bancos terão materiais termoelétricos capazes de captar o calor do seu corpo e gerar energia, alimentando seu tablet ou tocador de MP3.
O excesso de energia se juntará à eletricidade gerada por painéis solares transparentes, instalados em toda a superfície externa do avião, ajudando a alimentar os demais aparelhos da cabine.
Fonte: Inovação Tecnológica

terça-feira, 14 de junho de 2011

Você sabia que usar um estabilizador não serve para nada?

Por Renan Hamann, 9 de Junho de 2011

Conectar o computador nesses aparelhos pode não ser uma boa ideia. Confira agora quais são os motivos para essa afirmação.

Pare tudo o que está fazendo e olhe para o seu computador. Responda para você mesmo: onde ele está conectado? A resposta que a grande maioria dos usuários deve dar é a mesma: estabilizador. O equipamento é responsável pela conexão de aparelhos eletrônicos a tomadas na casa dos brasileiros há décadas, antes mesmo de existirem os computadores pessoais.

Isso acontece porque, desde os idos de 1940, o Brasil sofre com a instabilidade na tensão das redes elétricas, o que pode causar problemas sérios aos aparelhos eletrônicos. Mas você já se perguntou se os estabilizadores realmente conseguem estabilizar as correntes elétricas para mandar um sinal limpo aos dispositivos?

(Fonte da imagem: divulgação/Microsol)

O Tecmundo foi atrás das informações para mostrar se a afirmação “Usar um estabilizador não serve para nada” é realmente correta. Aproveite este artigo para tirar todas as dúvidas que você possui em relação aos aparelhos e também para saber se vale a pena utilizar estabilizadores para ligar os seus eletroeletrônicos.

O que prometem?

Quando um estabilizador é comprado, os consumidores estão esperando uma série de vantagens para seus equipamentos. Promete-se aos usuários, que os dispositivos serão os principais responsáveis pelo nivelamento da tensão elétrica (voltagem) da rede. Com isso, picos de energia não afetariam diretamente os aparelhos.

Teoricamente, sempre que a rede elétrica sobe de tensão, os estabilizadores entram em ação para regular a voltagem aplicada a cada aparelho e evitar que eles sejam queimados. Quando a rede baixa sua tensão, o processo ocorre de maneira inversa: ele é utilizado para aumentar a tensão e não deixar que os eletrônicos sejam desligados. Ressaltamos: teoricamente.

O que eles realmente fazem?

Pode-se dizer que os estabilizadores servem para queimar no lugar dos aparelhos. Como assim, Tecmundo? É simples, todos eles são construídos com um fusível de proteção, que é queimado em situações de tensão muito instável da rede elétrica. Quando isso acontece, o estabilizador deixa de funcionar e o fornecimento de energia é interrompido.

Dessa forma, a instabilidade na tensão (possíveis sobrecargas) não chega diretamente aos eletroeletrônicos e estragos maiores são evitados. Fora isso, também se pode dizer que estabilizadores são excelentes extensores de capacidade para tomadas (os populares “Benjamins” ou “Tês”). Isso porque permitem que vários aparelhos sejam ligados em uma mesma tomada, mas sem riscos de curto-circuito (um perigo existente).

Nós contatamos o professor do Departamento de Eletrotécnica da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Eduardo Romaneli, doutor em Eletrônica de Potência, para trazer um parecer técnico ao artigo. Ele nos deu várias informações que comprovam a ineficácia dos estabilizadores em redes domésticas no Brasil.

(Fonte da imagem: divulgação/Microsol)

Segundo ele, atualmente, com o desenvolvimento de fontes de alimentação universais que atuam automaticamente em redes de 127 V ou 220 V, o uso de estabilizadores é desnecessário. O professor pondera também que estabilizadores não têm capacidade para atuar na qualidade da energia elétrica, por isso, as redes com altos níveis de poluição não têm suas tensões corrigidas (inclusive, há casos em que a qualidade do sinal entregue aos dispositivos eletrônicos é inferior ao da rede comercial).

Romaneli afirma ainda que os melhores estabilizadores oferecem tempos de resposta em torno de 8,3 milissegundos, o que ainda é considerado muito alto. Esse tempo de resposta, quando muito alto, pode ser responsável por falhas de funcionamento em aparelhos sensíveis. Outro ponto negativo é a limitação do efeito de estabilização da tensão limitada a alguns patamares fixos.

Dessa forma, fica claro que a real funcionalidade dos estabilizadores está muito aquém do que se espera de um dispositivo eletrônico de manutenção elétrica. Então surge outra dúvida na cabeça dos usuários: existe algo que possa ser utilizado para uma manutenção da tensão elétrica que seja realmente eficaz?

Filtros de linha: um pouco menos de decepção

Filtros de linha são um pouco melhores do que estabilizadores, mas estão bem longe de serem os verdadeiros salvadores. A grande maioria deles não corrige problemas na rede elétrica, passando o mesmo ruído recebido pela tomada para os aparelhos que estiverem conectados. Pelo menos é isso que acontece com os filtros mais baratos do mercado.

(Fonte da imagem: divulgação/Ethereal)

Quem pode gastar um pouco mais encontra nos filtros de linha com suporte para filtragem eletromagnética uma boa opção. O problema é que, no Brasil, esse tipo de componente é raro e a grande maioria dos “filtros” não passa de extensões. Isso acontece porque não há componentes de filtragem, apenas o fusível para bloquear possíveis surtos de tensão (igual ao que acontece com os estabilizadores).

Qual a verdadeira salvação?

Infelizmente, a alternativa que realmente funciona é um pouco mais cara do que estabilizadores e filtros de linha. Estamos falando dos no-breaks. Esse tipo de componente elétrico oferece proteção em quatro frentes diferentes:

  • Proteção contra surtos de tensão;
  • Proteção contra queda de tensão;
  • Proteção contra queda na energia (falta de luz);
  • Proteção contra oscilação da frequência.

Dentro do segmento dos no-breaks, ainda é possível dividi-los em dois tipos diferentes. Os no-breaks offline, que são os mais comuns e baratos, são muito indicados para residências, pois conseguem armazenar energia elétrica em suas baterias para suprir a necessidade por curtos períodos de tempo, além de manter o sinal elétrico estável e limpo.

Já grandes servidores costumam utilizar no-breaks online, que são o que existe de mais completo em termos de prevenção de problemas elétricos. Esse tipo de aparelho está em constante troca de energia, pois alimenta os computadores (por exemplo) com a carga da bateria, ao mesmo tempo em que se recarrega pela energia oriunda das tomadas.

(Fonte da imagem: divulgação/Microsol)

Segundo o já mencionado professor Eduardo Romaneli, são os no-breaks online que oferecem segurança e estabilidade mais confiáveis. O problema, como já dissemos, são os altos custos para a aquisição deles. Por isso, estima-se que a maioria esmagadora desses no-breaks está instalada para alimentar servidores e centrais vitais para as empresas.

Nota-se, portanto, que em instalações elétricas domésticas é muito mais recomendado o uso de no-breaks offline. Mas isso somente em locais onde a rede elétrica é instável demais, causando surtos de sinal que possam ocasionar estragos nos aparelhos eletrônicos. Em redes mais estáveis, a utilização de filtros de linha com suporte a filtragens eletromagnéticas seria suficiente.

.....

Você utiliza estabilizadores? Aproveite o espaço dos comentários para contar ao Tecmundo se você sabia sobre a ineficácia desses aparelhos no controle da tensão elétrica que chega a nossas casas. Conte também quais são os eletrônicos que você liga no estabilizador para evitar que o funcionamento seja afetado pelas descargas.

Fonte: Tecmundo

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Conheça a origem dos principais termos da tecnologia

Por Eduardo Vieira Karas, 13 de Junho de 2011

Quem criou e disseminou expressões como bug, geek, mouse, spam e Ctrl + Alt + Del?

Se estivesse vivo, o criador do dicionário mais famoso do Brasil estaria completando 101 anos em 2011. Aurélio Buarque de Holanda certamente estaria alegre com o quanto a língua portuguesa permanece viva e incorporando novos vocábulos. Quando falamos sobre tecnologia, em especial, é impossível não pensar em quantas palavras surgem ano após ano.

Para se ter uma ideia, a última versão do dicionário, lançada em 2010, tem 6 mil verbetes a mais do que a anterior. Entre eles: pop-up, hotspot, tablet, tuitar, mix, fotolog, bullying, blogar, data-show, e-book, blue tooth, blu-ray  e nerd (essa chegou um pouco atrasada, não é mesmo?).

Pensando nisso, a equipe Tecmundo preparou um guia para matar a curiosidade daqueles que sempre se perguntam sobre a origem de vários termos ligados à computação. Começamos com alguns que todo mundo usa — ou pelo menos vê por aí — diariamente. Boa leitura!

Os bugs são mais antigos do que parecem

Esse é um termo que é muito mais associado a um mito do que propriamente à realidade. A história mais contada — a de que, em 1946, o programador Grace Hopper encontrou uma mariposa presa dentro do seu computador prejudicando o funcionamento da máquina — é, de fato, verídica.

AmpliarAnotações de Thomas Edison com a mariposa colada. (Fonte da imagem: Geeks are sexy)

Entretanto, a palavra já havia sido empregada quase 70 anos antes do episódio de Hopper. O multi-inventor Thomas Edison, aclamado pela lâmpada e o gramofone, relatou em seus diários sobre a presença de “bugs” em suas invenções. Os “bugs” nada mais eram do que pequenas falhas e dificuldades que apareciam nos aparelhos durante todo o processo de testes.

Geek: origem cosmopolita

Há quem diga que o geek é o nerd dos novos tempos. Enquanto estes eram mais relacionados à matemática, ficção científica e reclusão, os geeks são identificados pela maior sociabilidade e pela estética rica e própria (música, moda, comida etc.) — sem nunca se esquecer dos hábitos e interesses peculiares.

Em linhas gerais, o termo veio da evolução de uma salada de denominações em diversos idiomas.  Segundo o pesquisador Lars Konzack — que também considera os geeks uma manifestação de contracultura —, a palavra apareceu pela primeira vez na língua inglesa em 1876, como um sinônimo para “fool” (bobo).

Existe ligação entre os geeks e o pai do heavy metal? (Fonte da imagem: Metalship)

Outra vertente, do alemão arcaico, tem o verbo “geck” significando “zombar”. Mas será o geek alguém bobo e que é zombado? Calma lá!

Posteriormente, a palavra foi usada para se referir a pessoas que realizavam exibições excêntricas, como comer insetos em público ou arrancar a cabeça de aves com a boca (isso faria de Ozzy Osbourne um geek no começo dos anos 80?).

Na língua holandesa e no africâner, a raiz etimológica de “gek” denota um indivíduo louco. Dessa forma, há duas analogias possíveis.

A primeira diz respeito à concepção de que um geek é alguém fora do comum perante a sociedade, enquanto a segunda pode correlacionar a ideia de comer insetos com o fato dos geeks acabarem com os “bugs” de computador.

Deu para entender? (Se a sua resposta foi negativa, você está precisando ser um pouquinho mais geek!).

Mouse: injustiça com os inventores

Que um mouse de computador parece um rato ninguém discorda. Mas quem foi o primeiro sujeito a ter esta brilhante constatação? O nosso gentil companheiro do dia a dia foi criado em 1965, por dois pesquisadores americanos, Douglas Engelbart e seu assistente Bill English.

Procurando um dispositivo de interação homem-máquina capaz de transferir os movimentos da mão para uma superfície com coordenadas X e Y, os inventores chegaram a uma caixa que continha uma espécie de roldana dentro. O detalhe que deu nome à criação foi o fio acoplado na parte traseira, já que ele se assemelhava a uma cauda de rato.

AmpliarProtótipo do primeiro mouse, concebido em Stanford. (Fonte da imagem: Techdigest)

Ambos os inventores não ganharam e continuam não ganhando nenhum centavo pelos milhões de mouses comercializado mundo afora. Ah, se cada clique valesse um centavo...

Ctrl + Alt + Del = culpa do Bill Gates?

Quanto mais os computadores avançam, mais aumenta a esperança dos usuários de que as máquinas nunca mais vão travar. Se hoje temos sistemas cada vez mais estáveis e algumas pessoas ainda quebram a cabeça com falhas e lentidão, imagine como era a situação nos primórdios da computação.

David Bradley, programador da IBM na época, criou o atalho Ctrl + Alt + Del para facilitar a reinicialização da máquina, excluindo a necessidade de se apertar o botão liga/desliga. A princípio, o comando deveria ficar restrito a desenvolvedores, mas acabou sendo disseminado entre os usuários comuns.

O próprio Bradley aproveita para se livrar da culpa de aborrecer tanta gente, dizendo que ele dedicou apenas cinco minutos no trabalho de programação e que Bill Gates (mais precisamente o Windows) foi o responsável por transformar o atalho em um verdadeiro ícone pop relacionado a problemas no computador.

O spam e a lata de presunto

O spam também é mais velho do que parece. Embora você provavelmente tenha ouvido falar sobre ele em meados dos anos 90 — no momento em que sua caixa de email agonizava com mensagens inoportunas —, os spammers já agiam de má fé há tempos nos becos escuros da história da transmissão de dados.

Através do tataravô do Second Life, chamado de MUD (Multi-User Dungeons – imagine um RPG funcionando integralmente por mensagens de texto), alguns afobadinhos gostavam de repetir incessantemente a palavra “SPAM” para fazer os comentários de outros jogadores desaparecerem da tela.

E por que spam? A razão da escolha se deve a outro totem da cultura nerd: o seriado setentista Monty Python. Em um dos episódios, os personagens satirizam com vikings e falam sem parar a palavra “spam”, cujo significado, na verdade, é atribuído a uma clássica marca americana de presunto apimentado.

Breve apanhado das redes sociais

Por terem sido criadas recentemente, as redes sociais têm a origem dos seus nomes mais disseminada entre os usuários. O Orkut, por exemplo, foi batizado pelo primeiro nome do seu criador, o engenheiro turco Orkut Büyükkokten.

“Facebook” é o nome de um livreto que estudantes recém-chegados na universidade recebem para conhecer melhor os colegas. Assim sendo, a primeira tacada da maior rede social ativa do mundo foi a de ser uma mera agenda online para identificação e comunicação de universitários.

Ampliar (Fonte da imagem: Sunshine Amazings)O Twitter também segue uma receita bem concreta, a partir do ditado “um passarinho me contou”.  Em inglês, o verbo “tweet” quer dizer “piar”. Isso mesmo, o pio dos passarinhos.

Nada mais pertinente para um sistema de mensagens rápidas e curtas que interligam milhões de pessoas.

...

Apesar da maioria dos termos não ser originária do português, alguns já nos são tão íntimos que até nos esquecemos disso. Chamar “touch screen” de “tela de toque” fica meio démodé, não fica? E de que outra forma você poderia chamar um “link”?

Portanto, se você está por dentro de outras relações curiosas entre nomenclaturas importadas e tecnologia, não deixe de compartilhar com a gente nos comentários abaixo. Quem sabe o seu comentário não é o mais top?

Fonte: Tecmundo

1Gbps de internet por US$ 70? Isso já é realidade nos EUA

13 de Junho de 2011 | 14:48h

Empresa se comprometeu a implantar o serviço de fibra ótica para cerca de 700 casas na Califórnia, nos Estados Unidos

internet

Faça as contas: se o serviço de internet da Comcast - provedora norte-americana - de 105 Mbps custa US$ 199.95 por mês, o equivalente a R$ 330, então, o de 1 Gbps deverá custar cerca de US$ 2 mil, certo? Bem, segundo o site Maximum PC, uma provedora de internet independente dos Estados Unidos, chamada Sonic, vai fornecer os mesmos 1 Gbps por apenas US$ 70 ao mês. 

De acordo com o site, a empresa se comprometeu a implantar o serviço de fibra ótica para cerca de 700 casas na Califórnia, nos Estados Unidos, e pretende estudar os resultados, ao longo dos próximos meses, para provar que é possível oferecer um nível elevado de serviço por US$ 70 e, ainda assim, continuar obtendo lucro. "Acredito que conseguimos oferecer serviços mais rápidos por preços menores", disse Dane Jasper, CEO da Sonic. 

Segundo o Maximum PC, o fornecimento de 1 Gbps será uma tarefa ambiciosa que exigirá que a empresa leve os cabos de fibra ótica sozinha para as residências e monetize os custos de infraestrutura ao longo dos anos. O presidente da Sonic acredita que o mercado americano está muito atrasado e entrega serviços de internet banda larga por preços muito altos, e eles querem mudar este cenário. Se na visão de Jasper os Estados Unidos estão atrasados na entrega de serviços mais baratos, aqui no Brasil, o assinante que contratar um plano de 100 Mbps da NET, por exemplo, paga R$ 599,90 ao mês - quase R$ 250,00 mais caro do que o plano equivalente da Comcast.

A Sonic está no mercado desde 1994, mas ficou conhecida no mercado americano depois que estabeleceu uma parceria com o Google para lançar serviços de 1Gbps, baseados em fibra ótica, dentro da Universidade de Standford.

Fonte: Olhar Digital

MIT desenvolve bateria que pode ser carregada rapidamente

13 de Junho de 2011 | 14:15h

Segundo cientistas envolvidos em projeto, nova bateria pode ser carregada com 'a facilidade de encher um tanque de gasolina'

Modelo da bateria

Pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) afirmam estar se esforçando para "reinventar as baterias recarregáveis" e criaram uma bateria a base de fluxo líquido compatível com carros elétricos, e que podem ser carregadas com a mesma facilidade de encher um tanque em uma bomba de gasolina. A invenção pode cortar pela metade os custos das atuais baterias usadas pelos veículos.

As novas baterias envolvem um material líquido, eletrólito, que contém eletrodos positivos e negativos que geram eletricidade. Quando toda a energia do material é esgotada, é possível simplesmente removê-lo da bateria, trocar por um material já carregado e levar o líquido usado para um novo recarregamento. O time responsável pela pesquisa afirma que isso pode acontecer quase da mesma maneira - e com a mesma velocidade - de encher o tanque em uma bomba de gasolina.

Ese tipo de bateria a base de fluido líquido não é novo, mas as pesquisas anteriores não conseguiram encontrar um material com alta densidade de energia suficiente para torná-la possível. O MIT conseguiu desenvolver uma estrutura pequena o suficiente para ser usada em carros elétricos e grandes instalações que precisam de energia, assim como pequenos dispositivos.

Os pesquisadores tiveram a ideia para a bateria ao combinar eletrodos positivos e negativos de baterias de ion-lítio tradicionais  - usadas na maior parte dos carros elétricos - com conceitos de bateria de fluxo líquido. Assim, conseguiram desenvolver um sistema que permite a recarga sem usar a estrutura da bateria. Isso deve permitir uma redução no custo dos veículos elétricos, e, assim, torná-los mais competitivos com os carros movidos a gasolina.

Fonte: Olhar Digital

Como adicionar funções secretas ao Windows

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