sexta-feira, 19 de agosto de 2011

IBM apresenta primeiros processadores cognitivos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/08/2011

IBM apresenta primeiros processadores cognitivos

O objetivo do projeto do processador cognitivo não é simular o cérebro humano, é usar o que já se sabe sobre o funcionamento dos cérebros biológicos para construir um sistema capaz de aprender e interagir com o ambiente. [Imagem: IBM]

Processador cognitivo

A IBM apresentou uma nova geração de processadores experimentais "projetados para emular as capacidades do cérebro de percepção, sensação, ação, interação e cognição," segundo nota da empresa.

Em 2009, a IBM havia feito umasimulação por software equivalente ao cérebro de um gato. Mas o esforço em torno da chamada "computação cognitiva" vem ocupando os cientistas da empresa e de seus parceiros universitários há alguns anos.

Agora, eles estão colhendo os primeiro frutos de um hardware cognitivo, ainda que a alegada emulação da "percepção, sensação, ação, interação e cognição" do cérebro biológico pareça um tanto exagerada.

O projeto chama-se Synapse (Systems of Neuromorphic Adaptive Plastic Scalable Electronics) e o objetivo é criar um sistema - que inclui hardware e software - capaz de analisar informações em paralelo e reconfigurar-se dinamicamente em tempo de execução - vale dizer, aprender com a própria tarefa que está sendo realizada.

Projeto Synapse

O objetivo do projeto do processador cognitivo não é simular o cérebro humano, é usar o que já se sabe sobre o funcionamento dos cérebros biológicos para construir um sistema capaz de aprender e interagir com o ambiente.

Sem dúvida, um passo gigantesco em relação à arquitetura da computação atual, ainda que o projeto esteja dando apenas seus primeiros passos.

Composto de cinco fases (da Fase 0 à Fase 4), a empresa alega ter agora completado a Fase 1, que é o desenvolvimento do primeiro protótipo em hardware.

A Fase 2 do projeto Synapse, que se iniciará agora, pretende integrar todo o sistema cognitivo em um único chip, simulando em computadores tradicionais o funcionamento de um processador cognitivo com 10 milhões de neurônios.

A Fase 3 consistirá na fabricação e teste do processador cognitivo de 106 neurônios e o projeto e simulação de um protótipo com 108 neurônios.

Finalmente, a Fase 4 tentará construir um processador cognitivo com 108 neurônios, pronto para ser incorporado em um robô capaz de aprender.

IBM apresenta primeiros processadores cognitivos

Pesquisadores ensinam o primeiro chip cognitivo - um "cérebro" com 256 neurônios - a reconhecer padrões. [Imagem: IBM]

Processadores neuro-sinápticos

Foram apresentados dois protótipos dos novos "processadores neuro-sinápticos", que trabalham de forma totalmente diferente da arquitetura dos processadores atuais, conhecida como arquitetura Von Neumann.

Ambos possuem 256 "neurônios". O primeiro contém 262.144 sinapses programáveis e o segundo possui 65.536 sinapses reconfiguráveis.

Ambos foram testados em aplicações simples voltados à navegação, visão de máquina, reconhecimento de padrões, memória associativa e classificação de dados.

Computação cognitiva

Os computadores cognitivos não terão que ser programados para funcionar como os processadores atuais. Em vez disso, a ideia é que eles aprendam com o uso, encontrando correlações, criando hipóteses, lembrando das experiências passadas e aprendendo com os resultados.

Apesar do nome, não há nenhum componente biológico incluído no projeto da IBM e seus parceiros: todos os "neurônios" e "sinapses" são emulações em silício, usando uma combinação de circuitos semicondutores e algoritmos de software incorporados no processador, o chamado firmware.

A IBM chama a parte inspirada pela neurociência do novo chip de núcleo neuro-sináptico, que contém a memória (a réplica das sinapses), os circuitos de cálculo (a réplica dos neurônios) e a comunicação (a réplica dos axônios).

Contudo, o chip nem mesmo utiliza os memristores, componentes inovadores capazes de simular uma sinapse artificial.

Ainda assim, as diferenças entre a arquitetura Von Neumann atual e a nova arquitetura cognitiva são grandes, a começar pela integração da memória e daquilo que hoje se chama processador - a parte responsável pelos cálculos - em um único chip.

IBM apresenta primeiros processadores cognitivos

O "muro de neurônios" mostra de forma luminosa o disparo de cada um dos neurônios artificiais construídos no interior dos chips cognitivos. [Imagem: IBM]

Outra diferença é que um chip cognitivo não possui um conjunto de instruções que possam ser programadas, já que ele está sendo projetado para aprender.

Hoje, um programador utiliza uma linguagem de alto nível, como o C ou o Java, para escrever um programa, que o compilador da linguagem traduz para o conjunto de instruções que o processador aceita. É por isso que é necessário recompilar programas para que eles rodem em processadores com arquiteturas diferentes.

A diferença mais marcante, contudo, é que um processador cognitivo terá, de forma nativa, o processamento paralelo e distribuído. Além disso, as múltiplas entradas permitidas pelos neurônios e suas sinapses significam que ele será dirigido por eventos, e não por uma sequência rígida de instruções.

Infelizmente, isso não se traduzirá em uma velocidade maior de processamento "em geral": chips cognitivos deverão ser mais rápidos para algumas tarefas, mas incrivelmente lentos para outras. Ou seja, com base no desenvolvimento agora apresentado pela IBM, não se deve esperar que os chips cognitivos venham substituir inteiramente os processadores atuais.

Evolução dos computadores

Segundo a IBM, seu projeto tenciona construir um processador cognitivo que "rivalize com o cérebro humano" em termos de número de neurônios e consumo de energia, mas, aparentemente, não em "poder de processamento".

Calcula-se que o cérebro humano consuma cerca de 25 Watts, enquanto um processador Von Neumann atual já supera os 100 watts.

"As futuras aplicações da computação exigirão cada vez mais funcionalidades que não são alcançáveis de forma eficiente com a arquitetura tradicional. Esses chips são outro passo significativo na evolução dos computadores, de sistemas calculadores para sistemas que aprendem, sinalizando o início de uma nova geração de computadores," afirmou Dharmendra Modha, líder do projeto Synapse.

Apesar de o projeto, que conta com a parceria de seis universidades, parecer focado no hardware, o produto mais notável desse esforço até agora foi de software, que permitiu que o computador Watson vencesse humanos em um jogo não-estruturado de perguntas.

Fonte: Inovação Tecnológica

Memória de vidro guarda dados em 5 dimensões

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/08/2011

Vidro nanoestruturado guarda informações em 5 dimensões

As informações são gravadas por um laser pulsado de femtossegundos. À direita, uma imagem feita por microscópio da nanoestrutura que cria os redemoinhos de luz, ou voxels.[Imagem: Beresna et al./APL]

Conversor de polarização

Pesquisadores criaram um vidro nanoestruturado que pode funcionar como uma memória óptica e ainda reduzir o custo da microscopia de alta resolução e das imagens médicas.

Martynas Beresna e seus colegas da Universidade de Southampton, na Grã-Bretanha, usaram um laser pulsado ultra-rápido para construir saliências em nanoescala no vidro.

Essas estruturas funcionam como conversores de polarização, que alteram a forma como a luz viaja no interior do vidro.

A nanoestrutura óptica cria "redemoinhos" de luz que podem ser lidos de forma muito parecida com a leitura de um dado que viaja por uma fibra óptica.

Voxels

Os cientistas chamam esses redemoinhos de "voxels", em comparação com os pixels de uma imagem.

A grande diferença, contudo, é que os voxels podem ser posicionados no interior do vidro, o que os torna uma espécie de "pixels 3D" - na verdade, os cientistas conseguiram gravar dados em até 5 dimensões.

Como o laser efetivamente altera os átomos no vidro, um dado gravado nesta memória de vidro poderia ter uma vida útil indeterminada, "para sempre", como dizem os pesquisadores.

Vidro nanoestruturado guarda informações em 5 dimensões

Como o laser efetivamente altera os átomos no vidro, um dado gravado nesta memória de vidro poderia ter uma vida útil indeterminada, "para sempre", como dizem os pesquisadores. [Imagem: University of Southampton/ORC]

Ainda assim, a informação pode ser escrita, apagada e reescrita na estrutura molecular do vidro, usando o mesmo laser.

Gravando em 5 dimensões, os cientistas conseguiram colocar a mesma quantidade de dados contida em um disco Blu-Ray - 50 GB - em um pedaço de vidro do tamanho de uma moeda.

Contudo, o laser usado - um laser capaz de produzir pulsos com duração na faixa dos femtossegundos - é bem mais complexo do que o laser de um leitor/gravador de CD ou DVD.

Por isso, a descoberta deverá ter um impacto maior e mais imediato no campo da microscopia e da geração de imagens médicas, ao permitir resoluções acima do limite de difração da luz.

Polarização da luz

Um laser pulsado com polarização fixa consegue produzir arranjos periódicos de voxels em planos muito precisos e finos, com alturas na faixa das dezenas de nanômetros.

Quando a luz atravessa um desses voxels gravados no vidro, ela é conduzida de forma diferente, dependendo da orientação da sua polarização.

Este fenômeno - chamado birrefringência de forma - é a base do funcionamento da nanoestrutura como um conversor de polarização, um mecanismo com largas aplicações em microscopia.

"Antes disso nós tínhamos que usar um modulador de luz espacial baseado em cristais líquidos que custam mais de US$30 mil," explica Peter Kazansky, coautor da pesquisa. "Agora nós simplesmente colocamos esse nanodispositivo no caminho do feixe óptico e temos o mesmo resultado."

A técnica também poderá ser útil nas pinças ópticas, para manipulação de objetos em escala molecular e, segundo os pesquisadores, em aceleradores de partículas miniaturizados.

Bibliografia:
Radially polarized optical vortex converter created by femtosecond laser nanostructuring of glass
Martynas Beresna, Mindaugas Gecevicius, Peter G. Kazansky, Titas Gertus
Applied Physics Letters
Vol.: 98, 201101 (2011)
DOI: 10.1063/1.3590716

Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

26 programas escondidos no Windows

Aqui está uma lista de 26 programas escondidos ou pouco conhecidos do Windows.

Alguns que não aparecem no menu iniciar mas que podem ser úteis.
Para abrir, digite o nome do arquivo desejado no Menu Iniciar / Executar. Ex: clipbrd


1. Mapa de Caracteres = charmap.exe (para procurar caracteres indefinidos com suas fontes)


2. Limpeza de Disco = cleanmgr.exe


3. Área de Transferência = clipbrd.exe (verifica o que está no clipboard, ou seja, o que está copiado na memória temporária)


4. Dr Watson = drwtsn32.exe (ferramenta para solução de problemas)


5. DirectX diagnóstico = dxdiag.exe (teste seu DirectX, video & placas de som)

6. Private character editor = eudcedit.exe (crie ou modifique caracteres)

7. IExpress Wizard = iexpress.exe (compactador de arquivos, se vc usar o WinRAR ou WinZip não precisa dele)


8. Mcft Synchronization Manager = mobsync.exe (permite sincronização de arquivos na rede local)

9. Windows Media Player 5.1 = mplay32.exe (abre a versão 5.1 do tocador)

10. ODBC Data Source Administrator = odbcad32.exe (mexa com banco de dados)

11. Gerenciador de Objetos = packager.exe

12. System Monitor = perfmon.exe (tudo o que vc quiser saber sobre a performance do PC, para usuários avançados)


13. Gerenciador de Programas = progman.exe


14. Remote Access phone book = rasphone.exe


15. Registry Editor = regedt32.exe ou regedit.exe (para ver /modificar o Registro do Windows)


16. Services = services.msc (inicia, pára e configura os serviços do Windows)

17. Network shared folder wizard = shrpubw.exe (crie pastas compartilhadas na rede)

18. File signature verification tool = sigverif.exe (verifica a assinatura de um arquivo)

19. Volume Control = sndvol32.exe (controle de volume)

20. System Configuration Editor = sysedit.exe (modifique System.ini e win.ini)

21. Syskey = syskey.exe (protege o banco de dados de contas do Windows - use com cuidado).

22. Mcft Telnet Client = telnet.exe (Publicar postagem Telnet em DOS)

23. Driver Verifier Manager = verifier.exe (monitore atividades de drivers).

24. Windows for Workgroups Chat = winchat.exe (um velho chat para rede local).

25. System configuration = msconfig.exe (desabilite/gerencie arquivos carregados ao iniciarWindows)


26. Diretivas de grupo - gpedit.msc (permite editar objetos de diretiva de grupo)

Por: Ricardo

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Como aumentar a taxa de transferência do pendrive

Por Felipe Gugelmin, 15 de Agosto de 2011

Correção liberada pela Microsoft elimina limitações do Windows 7 que desaceleravam o envio de dados para dispositivos USB.

A Microsoft liberou na última sexta-feira (12 de agosto) uma atualização para o Windows 7 e Windows Server 2008 R2 que aumenta a velocidade de transferência de dados em dispositivos USB. Devido a restrições dos próprios produtos da Microsoft, a velocidade com que os dados eram enviados sofriam diversas restrições quando comparados a outros sistemas operacionais.

A atualização, identificada pelo código kb2581464 adiciona uma nova característica que permite atualizar a velocidade de transferência desse tipo de dispositivo. Segundo a Microsoft, o tamanho máximo de transferência passa de 64 KB para 2 MB através do driver Usbstor.sys. Para instalar a novidade, é necessário realizar seu download através da página oficial da empresa.

Após adicionar a nova entrada de registro, siga os passos abaixo:

1) Abra o Menu Iniciar no campo de pesquisa digite “regedit” e clique sobre a opção que aparece;

 

2) Em seguida, localize a pasta HKEY_LOCAL_MACHINE\SYSTEM\CurrentControlSet\Control\usbstor\VVVVPPPP;

3) Clique em Editar > Novo > Valor DWORD;

4) Nomeie o novo arquivo como "MaximumTransferLength" e em seguida clique com o botão direito do mouse sobre ele e selecione a opção “Modificar”. Caso o arquivo já exista, não é preciso criar um novo;

5) Na janela que surge, marque o campo “Decimal” e insira um valor entre 64 (mínimo) ou 2097120 (máximo) para alterar a velocidade máxima de transferência de dados;

6) Salve as mudanças realizadas, feche o registro e reinicie a máquina. Em seguida, basta conectar um dispositivo USB ao computador e iniciar a transferência de algum arquivo para notar imediatamente a diferença.

Fonte: Tecmundo