sábado, 10 de dezembro de 2011

HP vai lançar WebOS em código livre para tentar reviver a plataforma

Por Nilton Kleina, 9 de Dezembro de 2011

Sistema operacional descontinuado logo depois do lançamento terá nova chance nas mãos de desenvolvedores independentes.

(Fonte da imagem: Divulgação / HP)

 

O WebOS, plataforma para dispositivos móveis da HP que teve os serviços encerrados dois meses depois do lançamento do primeiro tablet com suporte a ele, vai ganhar uma nova chance no mercado. A nova estratégia da empresa, que considerava até a venda do serviço, é lançá-lo em código aberto. Será que não apareceu nenhum comprador?

Em um comunicado oficial à imprensa, a HP disse que pretende estabelecer uma parceria com os desenvolvedores independentes interessados em modificar a plataforma, lançando uma nova geração de aplicativos e funções criativas para o WebOS. Apesar da liberação, a companhia confirmou que deve atuar ativamente como investidora e incentivadora do projeto.

Com a HP liberando o código do sistema operacional, qualquer desenvolvedor ficará livre para desenvolver em cima da plataforma. Além disso, os interessados também poderão obter o código do ENYO, o framework lançado em conjunto com o sistema operacional.

Os aparelhos que rodam o WebOS ainda não têm um futuro definido. A HP não informou quando vai lançar o código da plataforma na rede.

Fonte: Tecmundo

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

A ciência comprova: Crepúsculo e BBB podem deixar você mais burro

Por Nilton Kleina, 8 de Dezembro de 2011

Estudo comprova que comportamentos fúteis deixam o espectador menos inteligente sem que ele perceba.

Os críticos da televisão e do excesso de reality shows na programação ganharam um forte argumento a seu favor. Uma pesquisa feita por psicólogos da Universidade de Linz, na Áustria, chegou à conclusão de que o conteúdo que consumimos em livros, TV ou internet pode modificar nosso desempenho cognitivo de uma maneira muito mais poderosa do que imaginávamos.

No experimento, os voluntários leram um roteiro sobre um personagem fictício que leva uma vida extremamente fútil: ele arrumava em brigas por causa de esporte, ficava bêbado em bares todas as noites e não conseguia interpretar leituras simples. Já outro grupo de pessoas leu um texto sobre o mesmo personagem, mas todas as ações feitas por ele eram inteligentes e úteis.

Em seguida, todos responderam a um questionário de conhecimentos gerais com perguntas como “Qual a capital da Líbia?” e “Quem pintou o quadro Guernica?”, todas fáceis ou cujas respostas estão em telejornais ou programas culturais. O resultado, de acordo com oBodyOdd, foi surpreendente: quem leu a história do sujeito fútil saiu-se muito pior no quiz do que aqueles que acompanharam a história do personagem inteligente.

Os psicólogos explicam que ler ou ouvir sobre um personagem com um comportamento de sentimentos  negativos, como preguiça, violência, raiva ou até burrice, faz com que o espectador seja influenciado por eles e até reproduza algumas das ações da ficção na vida real. Desse modo, a decisão final é toda sua, já que o resultado depende do livro ou programa de TV escolhido.

Fonte: Tecmundo

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Célula de combustível de 4 polegadas poderá mover um carro sozinha

Por Roberto Hammerschmidt, 8 de Dezembro de 2011

Tecnologia criada por pesquisadores terá o mesmo poder que um motor a gasolina.

(Fonte da imagem: Dvice)

Carros elétricos precisam de um gerador movido à gasolina para funcionar em longas viagens. O problema é que quando eles dependem desse gerador, não são mais eficientes que um carro convencional, por causa da bateria.

Pesquisadores da Universidade de Maryland criaram uma célula de combustível que pode funcionar de forma mais eficiente que esse gerador. E elas poderão ser usadas com qualquer combustível, incluindo gasolina, diesel ou gás natural.

 

Células mais poderosas

As células de combustível que os pesquisadores utilizaram geram energia através de uma reação química, ao invés da queima de combustível (como toda célula desse tipo). Elas foram criadas para gerar energia para prédios e sempre foram consideradas impróprias para carros, porque operam em uma temperatura muito alta, em torno de 900 graus Celsius.

Os pesquisadores conseguiram desenvolver essa célula de forma mais compacta, com poder de produzir 10 vezes mais energia que as convencionais, além de ser menor que um motor a gasolina garantindo a mesma potência.

Além disso, eles baixaram a temperatura da célula, o que permitirá o uso de materiais mais baratos. No momento elas estão funcionando a 650 graus Celsius, mas os pesquisadores estão trabalhando para baixar esse valor para 350 graus Celsius.

 

Revolução no carro

Uma única grande pilha de combustível de 4 polegadas poderá ser suficiente para abastecer um carro inteiro. O grande problema é que o carro precisa de um tempo para ser ligado até a temperatura ser alcançada. No dia-a-dia, isso desgastaria a célula, reduzindo sua vida útil.

A ideia então é juntá-la com uma bateria, que ligaria o carro enquanto a célula de combustível é aquecida, pra depois ela começar a recarregar a bateria do carro, da mesma forma como funciona o Chevrolet Volt.

As primeiras aplicações dessa célula serão feitas em cabines de caminhões, que estão sendo testadas para ligar aparelhos de ar condicionado, televisores, micro-ondas que ficam dentro do interior das cabines, reduzindo em 85% o consumo de energia, em comparação com o caminhão em marcha lenta.

Fonte: Tecmundo

Antena de luz biológica é reproduzida artificialmente

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/12/2011

Fotossíntese artificial: Antena de luz biológica é reproduzida artificialmente

O sistema de fotossíntese das bactérias verdes consiste de uma antena coletora de luz (verde) chamada clorossomo, e de um centro de reação que, em última instância, produz ATP. A energia da luz que os pigmentos absorvem é transferida para o centro de reação (vermelho) através de um complexo proteína-pigmentos (dourado).[Imagem: Robert Blankenship/WUSTL]

 

Fotossíntese artificial

Se você acha que a exploração daenergia solar se restringe às células solares, sejam elas feitas de silício ou de polímeros orgânicos, está enganado.

Uma florescente área de pesquisa está se concentrando na chamadafotossíntese artificial.

Enquanto as células solares tradicionais nasceram da compreensão do funcionamento dos materiais semicondutores inorgânicos, a fotossíntese artificial quer imitar os sistemas fotossintéticos das plantas e de algumas bactérias.

Agora, cientistas da Universidade de St. Louis, nos Estados Unidos, deram um passo fundamental rumo à criação defolhas artificiais, capazes de coletar a luz do Sol e transformá-la em energia utilizável pelo homem.

Olga Mass e seus colegas construíram do zero um componente crucial do sistema responsável pela fotossíntese das plantas - uma antena coletora de luz.

 

Antena de luz

A luz é uma radiação eletromagnética, podendo ser captada por antenas adequadas, da mesma forma que antenas de rádio ou antenas de TV são adaptadas para captar os comprimentos de onda de suas respectivas transmissões.

A antena biomimética foi inspirada nos clorossomos das bactérias verdes, um avanço tecnológico fundamentado em uma descoberta da ciência básica feita há apenas dois anos.

Os clorossomos são gigantescas estruturas de células pigmentares que formam antenas espetacularmente eficientes, capazes de captar mesmo a tênue luz que chega às grandes profundidades oceânicas, onde as bactérias vivem.

Imitando os sistemas fotossintéticos biológicos, os pesquisadores construíram "clorossomos artificiais".

São na verdade sistemas híbridos, que combinam partes naturais e partes sintéticas, mas que funcionam com o mesmo princípio dos sistemas biológicos.

Fotossíntese artificial: Antena de luz biológica é reproduzida artificialmente

A natureza oferece três pontos de partida para a criação de pigmentos sintéticos: porfirina, clorina e bacterioclorina. A hemoglogina é uma porfirina, a clorofila é uma clorina e os pigmentos das bactérias fotossíntéticas são chamadas bacterioclorinas. Cada uma delas absorve diferentes partes do espectro solar. [Imagem: Holten/WUSTL]

 

Clorinas

Em trabalhos similares, os cientistas vinham usando sobretudo moléculas chamadasporfirinas.

Com os novos conhecimentos, o grupo partiu para a clorinas, a base para os pigmentos encontrados nos clorossomos das bactérias verdes, e que levam a absorção da luz mais para o lado vermelho do espectro visível.

O grupo demonstrou que os pigmentos podem se automontar, o que viabiliza a construção da antena de luz que, nas bactérias, chega a ter 250.000 moléculas.

Os cientistas também demonstraram que o processo de automontagem pode ocorrer em uma superfície plana, o que facilitará a construção dos primeiros protótipos de células solares biomiméticas.

Bibliografia:
De novo synthesis and properties of analogues of the self-assembling chlorosomal bacteriochlorophylls
Olga Mass, Dinesh R. Pandithavidana, Marcin Ptaszek, Koraliz Santiago, Joseph W. Springer, Jieying Jiao, Qun Tang, Christine Kirmaier, David F. Bocian, Dewey Holten, Jonathan S. Lindsey
New Journal of Chemistry
Vol.: 35, 2671-2690
DOI: 10.1039/C1NJ20611G

Fonte:

Wireless gigabit encontra você para lhe enviar seus dados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/12/2011

Rádio ultra-banda encontra você para lhe enviar seus dados

As aplicações do novo sistema de transmissão de dados sem fios ainda não foram integralmente mapeadas, mas vão das redes heterogêneas em ambiente industriais às redes internas dos aviões. [Imagem: EUWB Project]

Dados com localização

Uma nova tecnologia de rádio transmite dados a uma velocidade de até 1 gigabit por segundo (Gb/s), usando até 10 vezes menos energia do que as tecnologias wireless atuais.

Como recurso adicional, a tecnologia é capaz de determinar a localização de uma pessoa ou objeto com uma precisão de 50 centímetros.

Além de acelerar as comunicações, essa capacidade de localização poderá criar aplicações totalmente novas, incluindo ajustes nos controles de automóveis e liberação de uso de computadores e outros equipamentos pela simples aproximação de um usuário autorizado.

Banda ultra-larga

O rádio UWB (Ultra-WideBand, banda ultra-larga), também conhecido como ultra-banda, usa uma faixa maior do espectro de rádio para transmitir e receber dados. A curtas distâncias, a tecnologia é imbatível.

Ela é capaz, por exemplo, de transmitir dados em velocidades extremamente elevadas, superando os cabos USB para a conexão entre periféricos e o computador.

Em velocidades mais baixas, a ultra-banda oferece canais de comunicações mais robustos e uma característica única de localização, precisa e em tempo real.

Tudo isto com um consumo de energia menor do que Wi-Fi, Bluetooth e outras tecnologias sem fio.

Rádio-localização

Uma das aplicações que mais chamam a atenção é a possibilidade de ajustes automáticos de equipamentos, bastando que a pessoa porte uma chave de identificação, semelhante às usadas nos automóveis, dotada com a tecnologia ultra-banda.

As vantagens vão além de abrir as portas e acender as luzes ante a aproximação do motorista.

Se um casal, por exemplo, compartilha o mesmo carro, a tecnologia é capaz de identificar qual deles está no banco do passageiro e qual está ao volante, ajustando prontamente bancos, espelhos, altura do volante etc.

Um protótipo totalmente funcional já foi desenvolvido pela Bosch, que é uma das parceiras do consórcio que está tentando trazer a ultra-banda para o mercado.

Outro parceiro, a holandesa Philips, demonstrou um sistema de home-theatre que ajusta o volume e a distribuição do som entre as caixas dependendo da localização da pessoa dentro da sala.

"Com a UWB, a detecção de localização é possível não apenas em modo ativo, mas também em modo passivo. Devido à frequência de rádio muito elevada que a UWB usa, nós podemos transpor da frequência para o domínio temporal com altíssima precisão," explica Sven Zeisberg, da Universidade de Dresden, um dos desenvolvedores do sistema.

"Isto permite que os equipamentos UWB determinem onde um objeto ou pessoa está localizado usando as diferentes taxas de propagação das ondas de rádio e os seus 'ecos' - é similar à ecolocalização dos morcegos," diz o pesquisador.

Mais dados ou menos bateria

Nos testes de transmissão de dados, a uma taxa fixa de 30 Mb/s, placas Wi-Fi consumiram 350 miliwatts de potência. Com esse mesmo gasto de energia, o rádio UWB transferiu exatamente 10 vezes mais dados.

Ou seja, se o usuário não está com tanta pressa, ele pode continuar assistindo filmes com a mesma qualidade, consumindo 10 vezes menos bateria.

O lado ruim é que toda essa "mágica" está limitada a uma faixa operacional de cerca de 30 metros.

Mas ainda há restrições legais a serem vencidas para que o rádio UWB, ou ultra-banda, chegue ao mercado.

Como usa um segmento maior do espectro eletromagnético, teme-se que a ultra-banda invada frequências já alocadas para outros serviços, como WiMAX, comunicações por satélite e até radar.

Estas possíveis interferências estão sendo mapeadas e checadas por meio de testes e demonstrações, a cargo de cada um dos parceiros do consórcio que está desenvolvendo a UWB.

Fonte:

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Cientistas criam memória RAM líquida

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/12/2011

Cientistas criam memória RAM líquida

Pulsos de corrente elétrica geram um campo magnético que liga e desliga as válvulas magnéticas (barras azuis) individualmente, movimentando as gotas como se elas estivessem em uma escada. [Imagem: W. Altman/CU/NIST]

 

Memória magnética

Pesquisadores criaram um "processador" inusitado.

Em vez de transistores e portas lógicas, o chip usa gotas magnéticas flutuando em microcanais cheios de água salgada.

Embora outra equipe já tenha criado um processador que funciona a ar, a equipe do Dr. John Moreland está mais interessado na memória do que em cálculos.

O minúsculo chip microfluídico usa chaves magnéticas para capturar e movimentar as gotas, criando um mecanismo similar ao das memórias de acesso aleatório dos computadores.

Movidas por campos magnéticos, as gotas vão andando pelo microcanais, podendo ser acessadas aleatoriamente como se fossem bits magnéticos de uma memória RAM.

O objetivo é usar o mecanismo para transportar moléculas usadas em bio-ensaios, como na purificação de proteínas e de DNA, ou na separação celular - as moléculas são transportadas a bordo das gotas magnéticas.

 

Memória líquida

Os biochips tradicionais usam bombas e válvulas para movimentar líquidos ou partículas ao longo de microcanais.

A ideia de usar partículas magnéticas não é nova, mas ela exige um suprimento contínuo de energia, o que aquece o chip e atrapalha as análises, quando não danifica totalmente as moléculas.

Os pesquisadores resolveram o problema usando o mesmo sistema utilizado nas cabeças de leitura dos discos rígidos.

"É uma forma totalmente nova de pensar a microfluídica," diz Moreland. "O legal aqui é que é um ímã permanente e chaveável - depois que ele é 'ligado', não precisa mais de energia. Você precisa de energia por menos de um microssegundo, o que evita o aquecimento."

A segunda vantagem é que o chip cria um mecanismo para manipulação de qualquer uma das gotas de forma independente, criando um novo conceito de memória de acesso aleatório magnético.

 

Lendo os bits líquidos

Qualquer um dos "bits" - a gota com suas biomoléculas - pode ser prontamente manipulado e colocado na posição desejada para cada análise.

O biochip de demonstração possui duas linhas paralelas com 12 chaves magnéticas cada uma, chamada válvulas spin, do mesmo tipo das que são usadas nas cabeças de leitura dos discos rígidos.

A precisão obtida é tão grande que cada gota pode até mesmo ser girada antes ser colocada na posição adequada para sua "leitura" - que pode ser uma leitura de fato, que identifique a molécula, ou sua colocação junto a outra para uma reação química.

Fonte:

Gerador ultra-miniaturizado de 2,5 MW vale por uma usina

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/12/2011

Gerador ultra-miniaturizado de 2,5 MW vale por uma usina

O peso do microgerador, de cerca de 200 quilogramas, parece muito elevado para uma dimensão tão pequena, mas a empresa recusou-se em dar maiores informações técnicas. [Imagem: AFRL]

 

Gerador de alta rotação

A empresa de tecnologia Electrodynamics Associates apresentou na semana passada nos Estados Unidos um "microgerador multi-megawatt".

O pequeno gerador ultra-miniaturizado atingiu um pico de geração de energia de 2,5 MW.

A potência, que é 10 vezes superior à marca alcançada pelos melhores geradores já demonstrados anteriormente, foi obtida por um equipamento que pesa pouco mais de 200 quilogramas.

O único detalhe técnico divulgado foi que o pico de geração de 2,5 MW foi atingido a uma rotação sustentada de 15.000 rpm (rotações por minuto).

 

Datacenters e aviões

"Estes geradores possuem sistemas de lubrificação e refrigeração a óleo para otimizar a potência e reduzir o peso total," afirmou a empresa, durante a apresentação do microgerador.

Devido aos segredos industriais, a empresa não deu maiores detalhes sobre esses sistemas e se recusou a responder questões sobre o mecanismo de ímãs permanentes utilizado.

A empresa afirmou que os microgeradores serão úteis para compor sistemas de geração de eletricidade de emergência para empresas que possuam múltiplos datacenters e para abastecer aeronaves cujos equipamentos tenham grandes exigências de energia.

Mas as possibilidades vão muito além. O conceito de redes de distribuição inteligentes, por exemplo, contempla o surgimento de pequenos fornecedores de energia que, munidos de um gerador multi-megawatt como este, já não serão tão pequenos assim.

Fonte:

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

INDIGNADO!!!

Ricardo M. Beskow

Essa vai para os´”técnicos” que “sabem” fazer formatação em um computador…

 

Sempre tratei esse trabalho como minha profissão. Como tal, sempre tentei estar a frente das novidades e testar assim que tenho a chance. Também faço de tudo para que todas as pessoas saibam o que um verdadeiro técnico faz e quais são suas preocupações, tentando elevar o nível da categoria, para que um dia, tenhamos algum movimento capaz de nos separar daqueles que estão brincando.

Não está certo, só porque é fácil mexer, que tenha que ser o mesmo para trabalhar com isso. Alguns tem mais facilidade que outros, nem por isso pode ser uma bagunça.

Pessoas sem o mínimo de curiosidade conseguem com um punhado de programas fazer alguma coisa, sim, consegue, porque realmente é fácil… É fácil arrumar algumas coisas fáceis, e até creio que todo mundo mesmo deva saber essas técnicas fáceis, isso ajudaria aos que trabalham sério.

Pessoas com mais conhecimento e muita curiosidade vão realmente muito longe. E não precisam de faculdade pra fazer o que muitos que a fizeram não o sabem.(!!!)

Sabemos que o que leva uma categoria de profissionais, hoje em dia, se diferenciar dos demais é exatamente o que essa profissão menos exige, um diploma.

Sejamos razoáveis… um diploma para esse tipo de trabalho também é demais. (eu discordo!). O que seria um divisor de águas para um problema sério.

Não precisaria ser realmente um diploma de bacharel, é bem verdade. Um curso técnico poderia de maneira simples, habilitar pessoas para este trabalho. Um meio de entrar no mercado em crescimento e desordenado.

No meio de todo esse caos de desentendimento entre os profissionais de verdade, surge o caos dos não profissionais. Enquanto quem trabalha sério está tentando incutir respeito pela sua profissão, existem os que brincam e deixam uma imagem ruim para quem precisa de um serviço de qualidade.

Conheça as empresas que estão na briga pelo novo mercado de processadores

Por Renan Hamann, 25 de Janeiro de 2011

Entenda porque as tradicionais Intel e AMD precisarão correr muito para continuar no mercado.

Não é preciso voltar muito no tempo, até pouco mais de meia década atrás, o grande foco das fabricantes de processadores era a velocidade que cada um oferecia. Com a chegada dos chips com vários núcleos, a disputa direcionou-se para qual conseguia mais “Cores” de processamento. Agora que o mercado está voltado aos portáteis, a necessidade é: desempenho e economia.

Isso porque o mercado da tecnologia está ganhando um novo adjetivo principal: portátil. Novos tablets e smartphones surgem constantemente e, a cada anúncio, imprensa e consumidores ficam atentos a especificações que demonstrem ótima capacidade de processar várias tarefas e que não acabem com a bateria em poucos minutos.

O mundo dos circuitos está mudando

Afinal de contas, já que é para o aparelho ser portátil, o que os usuários esperam é que estes dispositivos possam ser usados sem riscos de que a bateria se esgote em meio a algum trabalho importante. E não é sempre que existem tomadas por perto para permitir que as tarefas sejam retomadas.

 

CES 2011: o domínio dos processadores ARM

No início de janeiro foi realizada a CES (Consumers Electronic Show), maior evento de tecnologia do planeta, que acontece todos os anos em Las Vegas. É lá que são mostrados os aparelhos eletrônicos que irão fazer a cabeça dos consumidores durante o ano vigente. Em 2011 não foi diferente e os grandes destaques foram os tablets e smartphones (alguns considerados superphones).

Principais processadores para portáteis

O motivo para tamanho sucesso não está apenas nas telas de dimensões variadas, sistemas operacionais ou conexões HDMI. Por baixo das carcaças, processadores poderosos capazes de processar funções pesadas e econômicos o bastante para garantirem horas de funcionamento dos aparelhos (que precisam de baterias potentes, também).

São os processadores ARM (clique aqui para entender porque os processadores ARM podem mudar o rumo dos dispositivos eletrônicos), que trazem de volta a microarquitetura criada nos anos 80 e que foi abandonada pelos maiores fabricantes com a chegada dos x86 (tipo de arquitetura que inclui os primeiros Pentium e os atuais Core da Intel).

Processador ARM

Fonte da imagem: ARM

Com várias remodelagens e avanços na tecnologia empregada, hoje eles voltam à cena com a voracidade de jovens componentes. Eles estão nos superphones LG Optimus 2X, Motorola Atrix e também em vários tablets, representados pelos nomes de Nvidia Tegra 2 e Qualcomm.

 

Grandes momentos

Apesar de ter despertado a atenção há pouco tempo, esta arquitetura de processamento já está no mercado dos portáteis há alguns anos. Os primeiros smartphones já traziam estes componentes em sua estrutura, assim como o Nintendo DS. São vários produtos muito conhecidos que já trabalham com o ARM e poucos sabiam.

Video games portáteis também utilizam ARM

Fonte da imagem: divulgação/Nintendo

Mas os smartphones evoluíram para superphones e os netbooks transformaram-se em tablets. Desde então, todos começaram a querer saber o que estava por trás de tamanha capacidade de realizar tarefas pesadas, em aparelhos tão pequenos. O Motorola Atrix, por exemplo, pode enviar vídeos em 1080p para televisores Full HD por meio da saída HDMI.

 

Quais as vantagens?

Para os portáteis, há uma série de vantagens na adoção da arquitetura ARM. Sendo menores que outros processadores, estes possuem circuitos mais simples para tornar mais diretos também os processos computados neles. Outra possibilidade que é conseguida por esses circuitos menores é o aumento do clock.

Circuitos mais curtos e econômicos

Mas o principal é realmente a economia de energia. Logicamente essa economia não reflete grandes números nas contas de luz, mas as baterias duram mais quando os processadores exigem menos energia. E essa redução no consumo só ocorre porque os processadores ARM utilizam circuitos menores, como já dissemos.

 

Quem são os leões?

Há quem diga que Intel e AMD são empresas incomparáveis. Talvez em computadores essa afirmação seja verdadeira, mas com o avanço do mercado de portáteis, outras fabricantes começam a ganhar espaço e se tornarem ameaças. Conheça agora as empresas que mais estão tirando o sono das atuais gigantes do mercado de processadores.

 

NVIDIA: da GeForce ao Tegra 2

Criada em 1993, a NVIDIA passou anos trabalhando apenas com placas gráficas. Por muito tempo não conheceu rivais a altura de suas GeForce, garantindo o domínio do mercado sem maiores dificuldades. Com a chegada dos Radeon (ATI, atual AMD), a história começou a mudar, até que nasceu a maior guerra dos chips de processamento gráfico.

Tegra 2 é a chave do sucesso da NVIDIA

 

Em busca de novos mercados

Em 2006, houve uma fusão entre AMD e ATI, o que deu muito mais força para a fabricante de CPUs concorrer com a Intel. NVIDIA e Intel começaram a trabalhar em conjunto para desenvolver plataformas de processamento gráfico e convencional das melhores maneiras possíveis. O problema surgiu quando a Intel passou a desenvolver seus próprios chipsets.

Com a ATI anexada à AMD e a Intel fabricando seus próprios chipsets, a NVIDIA decidiu ampliar seus horizontes mercadológicos e desenvolver os processadores Tegra (o primeiro aparelho a possuir a tecnologia foi o Microsoft Zune HD, em 2009). No começo parecia inofensivo, mas logo surgiram informações sobre o Tegra 2 Dual-Core e a história mudou.

Já no começo de 2011, foi anunciada uma nova parceria entre Intel e NVIDIA. Com o acordo, as duas empresas terão acesso total aos documentos e projetos da outra. Ou seja, a NVIDIA terá acesso aos projetos da Intel e vice-versa, o que dá dicas de que no futuro a NVIDIA poderá ingressar em mais um mercado (e que a Intel deve melhorar sua integração GPU x CPU).

LG Optimus 2X é poderoso

Fonte da imagem: divulgação/LG

Durante a CES foram anunciados vários produtos que possuem o Tegra 2 em seu hardware. Os principais são os superphones Motorola Atrix, LG Optimus 2X e os tablets Adam Tablet, Toshiba Folio 100 e Acer Iconia A500. Vale lembrar que outros aparelhos devem surgir no decorrer do ano.

 

Principal processador: Tegra 2 (1 GHz, Dual-core)

Recursos:

  • Suporte para câmeras digitais;
  • Reprodução de vídeo: 1080p;
  • JPEG: codificação e decodificação;
  • Suporte para duas telas simultâneas;
  • GeForce ULP (redução no consumo de energia).
Qualcomm: no início era apenas wireless

A Qualcomm começou a desempenhar atividades no mercado norte-americano em 1985, trabalhando no setor de transmissão de dados sem fio (comunicação por satélites). Com o avanço tecnológico, a empresa passou a trabalhar também com sistemas para celulares e outros tipos de redes wireless.

Mudanças no mercado levaram a Qualcoom a fabricar processadores

Para a fabricação de processadores para smartphones não demorou. Utilizando a arquitetura ARM, hoje a Qualcomm distribui processadores para várias marcas, como Samsung, Sanyo e Sharp. Em vez de unificar CPU e GPU (como faz a o Tegra da NVIDIA) os processadores Qualcomm Snapdragon podem integrar vídeo, conectividade 3G e GPS.

 

O surgimento dos superphones

Não foi apenas a NVIDIA que permitiu que as montadoras de celulares criassem os superphones. Um dos aparelhos mais comentados da CES 2011 foi o Sony Ericsson Xperia arc, que traz o processador Qualcomm Snapdragon de 1 GHz. Devido à integração com gráficos, ele permite a utilização da saída HDMI para enviar vídeos em alta resolução para televisores.

Sony Xperia Arc é o grande defensor da Qualcomm

Fonte da imagem: divulgação/Sony Ericsson

 

Ao que tudo indica, a Qualcomm ainda não tem pretensões de partir do mercado de smartphones para participar também do segmento de tablets. Mas é importante dizer que, para este ano, estão previstos alguns novos processadores Snapdragon com a nova arquitetura Scorpion Dual-Core. O que pode despertar interesse por parte das fabricantes de tablets.

 

Principal processador: Snapdragon Scorpion de 1 GHz

Recursos:

  • Reprodução de vídeo: 1080p;
  • GPS integrado;
  • Conectividade com redes 3G integrada;
  • Conectividade com redes 4G.
Texas Instruments: calculadoras e smartphones

É bastante provável que você nem saiba que esta empresa exista, mas você já deve ter visto algum aparelho que utilize seus recursos. Fundada em 1930 (e desde 1947 atendendo pelo nome de TI), a empresa é responsável pela fabricação de sistemas de radares, infravermelhos, mísseis e computadores militares. Isso sem falar nas calculadoras gráficas e o ponto principal deste artigo, os processadores.

Calculadoras e mísseis! Tablet também!

Em 2009, a Texas Instruments iniciou as vendas do chip de controle OMAP. Sem muita significância para o mercado de portáteis, apenas com a terceira geração é que o OMAP passou a ser reconhecido como uma opção viável para compor o hardware de smartphones. E não são aparelhos quaisquer, até o poderoso Motorola Milestone utiliza estes recursos.

 

As brigas começam

Em breve deve surgir no mercado o OMAP 4430, que deve chegar às lojas dentro do BlackBerry Playbook (tablet da RIM). Assim como acontece com o Snapdragon da Qualcomm, os chips ARM da Texas Instruments também ganham a integração com comunicadores 3G, garantindo mais conectividade nativa para os aparelhos que o adotarem.

Processadores OMAP 4

Fonte da imagem: divulgação/Texas Instruments

Muitos já colocam o OMAP 4430 no mesmo nível do Tegra 2, o que significa que algumas empresas podem levá-lo para os tablets, aumentando (ainda mais) a abrangência da empresa que já atua nas mais variadas frentes comerciais.

 

Principal processador: OMAP 4430 (Dual-Core)

Recursos:

  • Reprodução de vídeos: 1080p;
  • Suporte para câmeras integradas: até 12 megapixels;
  • GPU integrado.
Samsung: por trás dos iPads e iPhones

Poucos sabem, mas o que faz os gráficos poderosos dos portáteis da Apple são pequenos processadores ARM da Samsung. Modificados pela Apple para que possam ser chamados de A4, toda a base de processamento é construída com a tecnologia PowerVR, garantindo a integração GPU e CPU com maestria.

O grande ápice da utilização comercial de processadores ARM da Samsung foi o lançamento do smartphone Samsung Galaxy S. Ao contrário do que acontece com os Apple A4, este aparelho utiliza o Samsung Hummingbird sem alterações na estrutura.Oferece clock de 1 GHz e processo de construção de 45 nm.

 

Gigantes rastejantes: Intel e AMD

As duas empresas pecaram por pensarem que eram invencíveis. Agora precisam correr muito para não perder espaço para fabricantes de processadores para portáteis e ultraportáteis. Tanto Intel, quanto AMD demoraram muito até perceber que smartphones e tablets precisam de processadores próprios e que, realmente, vale a pena investir nestes setores.

AMD e Intel precisam correr contra o tempo

Agora estão tentando levantar da queda para assumir os riscos de entrar em um mercado que já possui grandes nomes (Qualcomm, NVIDIA e Texas Instruments). Confira como estão os passos dessas duas gigantes que agora precisam assumir posturas de entrantes para conseguir conquistar um espaço nas prateleiras.

 

AMD: primeiros passos

Em 2006, a AMD se desfez do Imageon, divisão da ATI que era responsável pela fabricação de chips controladores multimídia. Dois anos depois, a Qualcomm adquiriu esta divisão e hoje é uma das maiores distribuidoras de processadores para dispositivos portáteis. Agora, a AMD precisa recuperar o tempo perdido e, segundo informações da imprensa internacional, já começou a desenvolver seus próprios chips ARM.

 

Por enquanto, apenas netbooks

Buscando concorrer com os processadores Intel Atom, a AMD anunciou há poucos dias o lançamento do AMD eBrazos. Este processador é recomendado para netbooks devido ao baixo consumo de energia, mesmo oferecendo a integração com o processamento gráfico. Faz parte do projeto AMD Fusion, que utiliza arquiteturas x86.

Processadores AMD eBrazos Fusion

Fonte da imagem: AMD

 

Intel: desprezo total ao ARM

Hoje, a Intel conta com alguns smartphones e tablets (nenhum que possua expressão no mercado mundial) rodando com o seu processador Atom. Mas o grande ápice da empresa no campo dos portáteis é o Core i5 instalado no Eee Slate EP 121. O problema é que este aparelho não oferece a mesma economia dos concorrentes especializados em ultraportáteis.

Durante a CES, a Microsoft mostrou uma versão Alfa do Windows 8 rodando em um aparelho com processador ARM. Paul Otellini, CEO da Intel, afirma que se é possível rodar o sistema operacional da Microsoft em um ARM, o Intel Atom dará conta do recado, somando isso à compatibilidade que só a Intel oferece. Ou seja, nada de ARM para eles, por enquanto.

Muitos núcleos e poder para grandes máquinas

Fonte da imagem: divulgação/Intel

 

Ameaçadas em seu próprio ninho

Não bastasse a dificuldade de entrar no mercado de portáteis, agora AMD e Intel devem se preocupar com mais um problema. As fabricantes de chips ARM podem querer expandir seus horizontes e, em um futuro não muito distante, instalarem-se em computadores mais potentes, como desktops e notebooks.

O primeiro nome dessa ameaça é Projeto Denver, da NVIDIA. Há quem o chame de Tegra 4, mas neste caso o nome é o que menos importa. Pelos planos da NVIDIA, estes processadores não integrarão apenas CPU e GPU em um mesmo processador, irão muito além.

Possível próximo passo das empresas de processadores para portáteis

Utilizando a mesma plataforma ARM que tanto foi comentada neste artigo, a empresa pretende fabricar processadores poderosos que possuem total integração com as, não menos poderosas, placas de vídeo da empresa. E este deve ser apenas o primeiro passo da NVIDIA em direção ao mercado de desktops e servidores de alta performance.

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Como você pode perceber, há um ponto em comum entre as três principais empresas emergentes no segmento de processadores: arquitetura ARM. Com menor consumo de energia e maior potência de clock (devido às distâncias menores nos circuitos integrados), estes chips devem ser a principal fonte de processamento de eletrônicos no futuro.

Ainda que estejam limitados aos portáteis, projetos como o Denver da NVIDIA dão dicas de que dentro de alguns anos devem surgir processadores ARM também para desktops e notebooks mais potentes. O que todos esperam é que AMD e Intel sigam as tendências, ou então que desenvolvam projetos interessantes o bastante para concorrer com esta tecnologia.

Mas e você, o que acha deste movimento no mercado? Será que processadores ARM possuem força suficiente para invadir outros segmentos? O que você pensa sobre esta nova fragmentação na indústria de processadores? Deixe um comentário para contar a sua opinião para o Baixaki.

Fonte: Tecmundo

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Estudo mostra as dificuldades em apagar drives SSD

Por Felipe Gugelmin, 24 de Fevereiro de 2011

Métodos tradicionais para eliminar arquivos definitivamente se mostraram ineficientes nos testes realizados.

 

Fonte da imagem: Divulgação/Kingston

 

Um estudo publicado na última segunda-feira (22 de fevereiro) pela Universidade da Califórnia aponta que os métodos de eliminação de dados normalmente utilizados são ineficientes quando aplicados a drives SSD. Assim, se torna uma tarefa mais difícil livrar-se de dados confidencias dos dispositivos quando comparados aos discos rígidos tradicionais.

Feito em conjunto por membros do Departamento de Ciência da Computação e Engenharia e do Centro para Gravação e Pesquisa Magnética da universidade, o trabalho mostra as dificuldade existentes em apagar definitivamente o conteúdo gravado nestes dispositivos. Dos 12 drives testados, somente 4 tiveram seus dados completamente apagados usando meios tradicionais.

Os resultados foram ainda piores quando foram usadas somente as ferramentas de limpeza padrão do computador. Em geral, foi possível recuperar cerca de 75% dos dados armazenados nos dispositivos, mesmo quando havia a indicação de que todos haviam sido apagados definitivamente. Em dispositivos USB, a porcentagem de recuperação chegou a 84,9%.

Para confirmar que as técnicas tradicionais eram pouco efetivas, os pesquisadores recorreram até mesmo a uma máquina de desmagnetização para tentar apagar os dados gravados. Como esperado, nenhum dos dados contidos nos drives foi apagado.

 

Método de gravação diferenciado

O problema está na forma com que os computadores interpretam a localização dos arquivos gravados nas memórias SSD. Quando a máquina manda dados para serem gravados em um dispositivo, o controlador on-board do SSD os escreve em um determinado local, que é diferente daquele em que o computador pensa que eles estão.

Para entender mais facilmente como acontece o processo, basta pensar na área reservada para casacos em uma balada. Quem deixa uma roupa lá simplesmente sabe que ela está na área destinada para os casacos. Porém, somente quem trabalha na área sabe exatamente em qual cabide cada uma das vestimentas foi colocada.

De forma similar, embora o computador tenha uma noção geral de onde estão os dados em um drive SSD, ele não tem exatamente certeza de onde é a localização específica de cada um. A falta de uma padronização para estes dispositivos só torna tudo mais complicado, dificultando ainda mais a criação de programas capazes de eliminar dados de forma eficiente.

O grau de dificuldade em apagar os dados preocupa os pesquisadores por tornar mais complexa a tarefa de se livrar de informações importantes, como planilhas e chaves de encriptação confidenciais – algo corriqueiro em grandes empresas. Antes de se alarmar, lembre que empresas como a Lenovo e a Intel já dispõe de ferramentas feitas especificamente com o objetivo de apagar dados de forma segura em drivers SSD.

Fonte: Tecmundo

Primeiro chip de molibdenita aponta para sucessor do silício

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/12/2011

Primeiro chip de molibdenita aponta para sucessor do silício

A grande vantagem da molibdenita é que ela pode ser trabalhada até formar camadas de apenas três átomos de espessura, permitindo a criação de circuitos eletrônicos inteiramente flexíveis.[Imagem: Radisavljevic et. al./ACS Nano]

 

Sucessor do silício?

Apenas alguns meses depois de terem revelado as inesperadas propriedades eletrônicas da molibdenita, pesquisadores suíços usaram o material para construir o primeiro chip totalmente funcional.

Cientistas da Escola Politécnica Federal de Lausanne surpreenderam o mundo da tecnologia em Fevereiro deste ano, ao revelar que a molibdenita não apenas supera o silício por um estonteante fator de 100.000, como também tem um potencial superior ao do muito mais famoso grafeno.

Esse bissulfeto de molibdênio (MoS2) é abundante na natureza e muito barato, sendo usado na metalurgia do aço e na fabricação de lubrificantes.

Pelo menos até que Andras Kis e seus colegas descobrissem que a molibdenita é um semicondutor.

 

Processador ultra-fino

Agora, o grupo deu um passo decisivo para mostrar a potencialidade do material usando-o para construir um circuito integrado totalmente funcional.

E o protótipo comprovou que o entusiasmo com a descoberta inicial era plenamente justificado: o circuito mostrou que a molibdenita pode superar os limites físicos do silício em termos de miniaturização, consumo de eletricidade e flexibilidade mecânica.

"Nós construímos um protótipo inicial, colocando séries de dois a seis transistores, e demonstramos as operações lógicas binárias, o que prova que poderemos construir um chip maior," disse Kis.

A grande vantagem da molibdenita é que ela pode ser trabalhada até formar camadas de apenas três átomos de espessura, enquanto o silício não suporta manipulações abaixo dos dois nanômetros.

Isto significa que um processador de molibdenita poderá ser pelo menos três vezes menor do que um processador de silício quando este atingir seus limites físicos.

 

Computadores de enrolar

Os transistores de MoS2 também são mais eficientes do que os transistores de silício: "Eles podem ser ligados e desligados mais rapidamente, e podem ser colocados em um modo de standby mais completo," explicou Kis.

A capacidade de amplificar sinais eletrônicos é exatamente a mesma que a do silício: os sinais de saída são até quatro vezes mais fortes do que os sinais de entrada.

"Com o grafeno, por exemplo, essa amplitude é de cerca de 1. Abaixo desse limite, a tensão de saída não será suficiente para alimentar um segundo circuito similar," compara o pesquisador.

Outra vantagem em relação ao silício é que, por permitir a construção de camadas muito finas, os circuitos eletrônicos de molibdenita poderão ser totalmente flexíveis, como computadores que poderão ser enrolados, por exemplo.

Bibliografia:
Stretching and Breaking of Ultrathin MoS2
Simone Bertolazzi, Jacopo Brivio, and Andras Kis
ACS Nano
5 December 2011
Vol.: Article ASAP
DOI: 10.1021/nn203879f
Integrated Circuits and Logic Operations Based on Single-Layer MoS2
Branimir Radisavljevic, Michael Brian Whitwick, and Andras Ki
ACS Nano
5 December 2011
Vol.: Article ASAP
DOI: 10.1021/nn203715c

Fonte:

Eletricidade sem fios recarrega veículos elétricos rodando

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/12/2011

Eletricidade sem fios recarrega veículos elétricos rodando

Os protótipos do OLEV, com um aspectro dos "trenzinhos da alegria" usados para passeios com crianças, escondem uma das mais avançadas tecnologias de veículos elétricos já lançados.[Imagem: KAIST]

 

Transporte verde

A Coreia do Sul não está satisfeita em colocar apenas seus carros em mercados do mundo todo.

Uma nova tecnologia de "transporte verde", criado por engenheiros do instituto KAIST, acaba de ser licenciada e deverá estrear brevemente nas ruas da cidade de McAllen, no estado do Texas (EUA).

O veículo, uma espécie de trólebus, foi categorizado pelos seus criadores como um OLEV (On-line Electric Vehicle).

 

Eletricidade sem fios

O "autobonde" é inteiramente elétrico, mas com um detalhe que pode fazer a diferença, e que responde pelo termo on-line em seu nome: ele não precisa parar para recarregar suas baterias.

A energia elétrica necessária para recarregar as baterias do OLEV é suprida continuamente sem fios, por meio de um campo magnético criado por fios instalados sob o asfalto.

Esse sistema de suprimento de eletricidade sem fios chama-se SMFIR - Shaped Magnetic Field in Resonance, campo magnético estruturado em ressonância, em tradução livre.

Os engenheiros coreanos afirmaram já estar trabalhando para adaptar esse sistema de recarga de baterias sem fios para outros tipos de veículos elétricos, para equipamentos eletrônicos e também para uso industrial.

 

Rodovia eletrônica

"Este projeto vai demonstrar a eficiência total de usar a tecnologia de recarregamento em trânsito para criar uma verdadeira 'rodovia eletrônica', assim como um meio barato de converter os ônibus a diesel atuais por veículos elétricos," disse Hikyu Lee, membro da equipe de desenvolvimento do OLEV.

O primeiro OLEV deverá estrear nas ruas de McAleen no início de 2013, já sem o aspecto de "trenzinho da alegria" visto nos protótipos.

A Alemanha também já apresentou o seu autobonde elétrico, que também dispensa os trilhos e os cabos dos trólebus, mas ainda depende do sistema tradicional de recarga das baterias.

Fonte:

domingo, 4 de dezembro de 2011

Como solucionar os maiores problemas da humanidade: mosquitos, excesso de informações e muito mais

Por Wikerson Landim, 4 de Dezembro de 2011

Conheça algumas das soluções pouco convencionais estudadas pela classe científica para resolver problemas corriqueiros do dia a dia.

Descoberta da cura da AIDS, possíveis tratamentos para o câncer ou a origem do universo. A classe científica é incessante na busca de uma resposta para todos esses enigmas. Entretanto, nem todos os pesquisadores se dedicam a temas tão nobres, o que não significa dizer que a pesquisa deles é menos importante.

Todos os dias aqui no Tecmundo você confere uma série de novidades do mundo da ciência. Algumas, extremamente relevantes, acabam servindo como base para novos produtos e impactam diretamente na vida dos cidadãos. Outras, contudo, acabam ganhando muito mais repercussão pelo fato de serem curiosas e, em alguns casos, chegam até a ter o seu propósito questionado.

A revista Discover fez uma seleção de algumas pesquisas de relevância duvidosa que estão em andamento pelo mundo. Vale a pena conferir alguns dos estudos.

 

Capa química de invisibilidade para mosquitos

(Fonte da imagem: Coxixo)

 

Manter os mosquitos longe das suas noites de sono é um desejo comum à maioria da população, certo? Assim, qualquer inseticida ou técnica que colabore para eliminá-los de uma vez por todas sempre é bem-vinda. No entanto, existem pesquisadores andando na contramão do processo.

O entomologista Anandasankar Ray, juntamente com alguns colegas da Universidade da Califórnia, está empenhado em desenvolver sprays menos nocivos para os insetos. A ideia é que os inseticidas criem uma espécie de capa química invisível e impeça-os de se aproximar de uma determinada área.

Ou seja, os mosquitos continuariam vivos nas redondezas, mas ainda assim você ficaria livre deles. O projeto busca investimentos, mas até o presente momento ainda não conseguiu levantar capital suficiente para ser produzido em escala comercial.

 

Caravanas Wi-Fi

Um dos maiores problemas nas grandes cidades é o trânsito. O espaço permanece o mesmo, mas o número de carros circulando nas rodovias cresce a cada ano. Transporte público de qualidade é uma das soluções, mas muitos não abrem mão do conforto de estar em seu próprio veículo.

A Volvo está testando na Suécia uma solução que pode não diminuir o número de veículos nas ruas, mas promete deixar os condutores mais satisfeitos durante o trajeto. A ideia é criar uma espécie de via rápida em que os carros seriam comandados por apenas um veículo. A proposta é que o carro-líder transmita os mesmo comandos para os demais, via Wi-Fi.

Com isso, quando o primeiro carro tem os freios acionados, por exemplo, os demais também seguem a mesma ação, mantendo-se a distância e a velocidade padrão entre eles. O funcionamento seria uma espécie de pace car das ruas e avenidas.

 

Leitura da mente para seleção de informação

Todos os dias, recebemos uma enxurrada de informações a partir de diversas fontes na internet. Algumas pessoas, com feed de notícias carregado, chegam a receber até 10 mil novos links diários. Como selecionar tudo isso de maneira inteligente? Simples, lendo os seus pensamentos.

Uma tecnologia que está sendo estudada pela DARPA pode transformar esse devaneio em realidade. A ideia é utilizar um sistema batizado de Cortically Coupled Computer Vision (C3Vision), que detectaria as suas ondas cerebrais e, baseado na atividade delas, decidiria quais temas são mais apropriados para suprir o fluxo diagnosticado.

A ideia é que o dispositivo possa ser utilizado pelo exército norte-americano durante a locomoção por terrenos acidentados. Assim, antes de embarcar em uma missão, os soldados teriam acesso a muitas informações sobre um assunto e, baseado nas dúvidas e interesses de cada um, o sistema se encarregaria de selecionar apenas um conteúdo específico para suprir a demanda.

 

Asfalto maleável feito goma de mascar

Os períodos quentes são os preferidos das companhias que mantêm estradas e rodovias para fazer reparos. Devido ao calor, a mistura colocada sobre os buracos para tapá-los se molda à fissura com maior facilidade, garantindo que, após a secagem, o pavimento tenha uma maior durabilidade.

Mas e o que fazer no inverno? Kirk Kjellberg, um vendedor de equipamentos de micro-ondas da cidade de Minnesota, está trabalhando em uma ideia que pode resolver problemas como esse. Ele é defensor de um sistema de micro-ondas capaz de dar choques de até 100 mil watts no asfalto e, com isso, derretê-lo de tal forma que seja possível fazer os reparos com mais facilidade.

O problema maior agora é colocar esse dispositivo em um veículo e controlar o seu consumo de energia. Até o presente momento, ainda não apareceu nenhum investidor interessado no projeto, mas Kirk estima que no máximo em “alguns anos” ele possa comercializar a sua técnica por aí.

 

Cobre para combater o mau cheiro

Todos os anos os norte-americanos gastam milhões de dólares em substâncias e produtos para combater o mau cheiro. Sprays e desodorantes, embora amenizem a situação, não agem na causa do problema e apenas servem para mascarar o cheiro com outro mais agradável.

Um projeto desenvolvido em segredo pela Kimberly-Clark pode mudar de uma vez por todas esse panorama. A empresa descobriu uma combinação potente utilizando cobre que, se colocada em sacos de lixo, areias para gato e mesmo em sprays, é capaz de agir diretamente na origem do mau cheiro, dissolvendo os odores desagradáveis e se mostrando mais eficaz na neutralização.

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Como você pôde perceber, não são apenas as causas nobres que ganham a atenção dos cientistas e mesmo as pesquisas mais inesperadas também são objeto de estudo. Pensando nisso, qual problema incomum você gostaria de resolver se pudesse? Deixe as suas sugestões nos comentários.

Fonte: Tecmundo