sábado, 21 de abril de 2012

IBM cria bateria de lítio-ar leve e com alta densidade

Por Wikerson Landim em 21 de Abril de 2012

Modelo é capaz de alimentar um veículo para rodar por cerca de 800 quilômetros.

Em 2009, a IBM lançou uma iniciativa que visava desenvolver uma bateria capaz de alimentar um veículo por 500 milhas (cerca de 800 quilômetros). O projeto, que foi batizado de Battery 500, finalmente chegou a uma conclusão e um novo modelo de tecnologia foi apresentado pela empresa neste mês.

Na bateria de lítio-ar da IBM, o oxigênio reage com o peróxido de lítio, criando lítio e energia elétrica. Quando a bateria está carregada, o processo se inverte e o oxigênio é liberado, gerando um “ar respirável”, conforme descrição da companhia.

As baterias atuais são completamente autossuficientes, ou seja, já contêm oxigênio em sua construção. No novo modelo, o oxigênio utilizado vem da atmosfera, o que permite dispositivos mais leves. Entretanto, há um entrave: a densidade da energia das baterias lítio-ar é muito maior do que a das convencionais baterias de lítio.

(Fonte da imagem: Divulgação/IBM)

 

Na prátic,a isso significa que as baterias atuais não são capazes de gerar um desempenho igual ao da gasolina para o motor, por exemplo. Contudo, a IBM estima que em dez anos as baterias de lítio podem ser substituídas pelas baterias de lítio-ar e, num cenário mais otimista, dispensar por completo o uso de gasolina como combustível.

A ideia das baterias de lítio-ar não é necessariamente nova, uma vez que já vem sendo debatida desde a década de 70. Contudo, materiais atuais como o grafeno e os nanotubos de carbono podem ser significativos na construção de baterias com essa estrutura. O vídeo acima detalha como é o processo eletroquímico de uma bateria lítio-ar.

Os primeiros protótipos de bateria lítio-ar estão sendo construídos no IBM Almaden Research, na Califórnia. Ainda não há previsão de quando a nova tecnologia estará disponível para testes.

Fonte: Tecmundo

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Lâmpada de LED que dura 20 anos começa a ser vendida este mês

19/04/2012 19h55 Rafael SilvaDo Tecnoblog

Em termos de lâmpadas não há muito o que se evoluir, mas a Philips conseguiu criar uma lâmpada diferente, feita de LED e que tem potencial para durar até 20 anos. O dispositivo, que recebeu prêmio de eficiência do departamento de energia americano, passou a ser vendido no final de semana nos Estados Unidos.

Lâmpada LED da Philips (Foto: Divulgação)Lâmpada LED da Philips começará a ser vendida essa semana nos Estados Unidos (Foto: Divulgação)

 

A lâmpada chega a ter até seis vezes mais vida útil do que as lâmpadas fluorescentes normais, e gasta apenas 10 W de energia, que pode gerar uma economia de em média 8 dólares ao ano, segundo a empresa produtora. Além disso, por não conter nenhum vapor de mercúrio, ela não prejudica tanto o meio ambiente se for quebrada.

O preço original da lâmpada de LED da Philips será de US$ 60 dólares, mas grandes cadeias de lojas americanas já garantiram que vão oferecer descontos e fazer com que o valor final atinja US$ 22 dólares. O objetivo é fazer com que ela substitua as lâmpadas incandescentes o mais rápido possível, já que em 2014 elas serão banidas por lá.

Via The Vergetechtudo

Óculos de realidade custa R$ 4,50 no Japão

Por Rafael Gazzarrini em 19 de Abril de 2012

Aparelho pode ser conectado ao Windowns XP e ao 7.

(Fonte da Imagem: Reprodução/Adrenaline)

 

Você lembra quando Tom Cruise trabalha naquela tela grande usando as mãos, no filme Minority Report? Aquilo é uma demonstração do que a tecnologia de realidade aumentada pode se tornar. Infelizmente, os aparelhos desenvolvidos até hoje estão longe desse nível, pois são difíceis de usar e de serem introduzidos no dia-a-dia. Mas não precisa ficar desanimado, um óculos chamado AirScouter foi lançado no Japão e promete chegar um pouco mais perto desse cenário.

Segundo o site Adrenaline, a maior qualidade desse aparelho é o fato de ele ser compatível com o Windows XP de 32-bit e o 7. Dessa forma, fica mais fácil encontrar meios de fazer com que ele funcione, pois só é necessário plugá-lo a um computador por um cabo USB. Depois de conectado, ele pode exibir a tela do computador direto para o comprador ou de maneira que as informações se sobreponham a imagem real que o olho capta.

A projeção de realidade ocupa somente uma das lentes (que pode ser escolhida pela pessoa), permitindo a interação com o ambiente ao redor. Além disso, há dois modelos: o WD-100G, que admite o uso de lentes com grau, e o WD-100, para pessoas sem problemas de vista.

O objetivo do fabricante é atingir o grande mercado de trabalhadores do Japão, independente de trabalharem em fábricas ou escritórios. Para que o equipamento seja acessível para a maioria, ele foi lançado por 199,80 yens, o equivalente a R$ 4,50.

Fonte: Tecmundo

terça-feira, 17 de abril de 2012

Conheça o sistema solar da forma mais incrível já vista [vídeo]

Por Paulo Guilherme em 17 de Abril de 2012

Aplicativo independente feito por designer de jogos desempregado impressiona pela qualidade.

 

Não é raro vermos maquetes do sistema solar, sejam elas reais ou virtuais. Mas você provavelmente nunca encontrou nada tão incrível quanto o que foi feito neste software educativo.

O programa, chamado The Solar System, foi desenvolvido na Unreal Engine por Christopher Albeluhn, um designer de jogos desempregado. Segundo ele, o software começou como um simples teste para entrar em seu portfólio, mas cresceu até se tornar um sistema solar completamente funcional, com direito a órbitas, rotações, posicionamentos e velocidades idênticos aos verdadeiros.

Até o momento, não foi liberada nenhuma versão testável do aplicativo, mas o vídeo publicado por Albeluhn nos mostra um pouco do que será possível ver no programa final. O The Solar System permitirá que as pessoas vejam todo o tipo de informação, desde a força gravitacional exercida pelos planetas até as 88 constelações que “rodeiam” nosso sistema.

Se você estiver interessado em ter este programa, será preciso esperar por mais algum tempo, pois o projeto ainda está arrecadando fundos no site Indiegogo (até o momento, a quantia atingida está pouco abaixo da metade da meta estabelecida). Agora é torcer que o aplicativo seja lançado; afinal, ter aulas sobre o sistema solar com este software seria algo muito bem-vindo.

Fonte: Tecmundo

Computador quântico bate recorde de fatoração

Com informações da New Scientist - 16/04/2012

Computador quântico bate recorde de fatoração

Na técnica de estado líquido, uma piscina quântica dá a resposta ao cálculo ao tentar se ajustar ao seu menor estado possível de energia. [Imagem: Xu et al./PRL]

 

Fatoração quântica

Cientistas chineses afirmam ter batido o recorde de computação quântica, calculando os fatores primos do número 143 - o recorde anterior era o número 21.

Os computadores atuais não são nada bons em fatoração numérica, o que tem permitido a elaboração de esquemas de segurança - a chamadacriptografia - baseados justamente na dificuldade em fazer essa fatoração.

Ou seja, o eventual desenvolvimento dos computadores quânticos colocará em xeque os atuais esquemas de segurança, exigindo o desenvolvimento de técnicas igualmente quânticas de criptografia.

O número 143 parece pequeno demais para ameaçar qualquer esquema de segurança. E é de fato.

Mas o que tira um pouco o entusiasmo em relação ao feito, anunciado por Jiangfeng Du, da Universidade de Ciência e Tecnologia de Heifei, é a técnica de processamento quântico utilizada.

 

Computação adiabática em fase líquida

A equipe usou um processo chamado computação adiabática, o mesmo usado em 2006 por Ralf Schutzhold e Gernot Schaller, da Universidade Técnica de Dresden, na Alemanha, para fator o número 21.

Ao contrário das técnicas mais pesquisadas de computação quântica, baseadas em condensados de Bose-Einstein e, mais recentemente, em dispositivos de estado sólido, incluindo semicondutores e diamante, esse processo foi adotado em um experimento que se dá em fase líquida.

Há muitas dúvidas se o processo de estado líquido pode ser ampliado para números grandes o suficiente para que a técnica tenha algum efeito prático.

Os qubits dessa "piscina quântica" são os spins de núcleos de hidrogênio em moléculas de um cristal líquido (1-bromo-2-clorobenzeno).

Cada spin é um pequeno magneto, que pode ser manipulado usando disparos de ondas de rádio, em uma técnica similar à ressonância magnética.

 

Processamento coletivo

Em vez dos componentes individuais, tanto dos computadores clássicos, quanto das técnicas mais comuns de computadores quânticos, na computação adiabática a piscina de qubits é controlada para que responda às entradas do processamento de forma coletiva.

A piscina quântica está sempre buscando o nível mais baixo de energia. O truque é ajustar o sistema para que seu estado de mais baixa energia dê a resposta.

É mais ou menos como mexer com uma bola, fazendo-a correr sobre um pano esticado, para que ela atinja a posição correta - somente o algoritmo quântico correto permite que uma piscina quântica resolva um determinado problema.

O inconveniente também é óbvio: cada problema exigirá um "hardware" diferente.

A forma de cálculo mais utilizada nos experimentos com processadores quânticos é o chamado algoritmo de Shor.

Bibliografia:
Quantum Factorization of 143 on a Dipolar-Coupling Nuclear Magnetic Resonance System
Nanyang Xu, Jing Zhu, Dawei Lu, Xianyi Zhou, Xinhua Peng, Jiangfeng Du
Physical Review Letters
Vol.: 108, 130501
DOI: 10.1103/PhysRevLett.108.130501

Fonte: Inovação Tecnológica