sábado, 14 de abril de 2012

Intel lança linha de drives SSD de até 800 GB

Por Cássio W. Barbosa em 13 de Abril de 2012

Voltados para uso corporativo, modelos custarão entre US$ 2 mil e US$ 3,8 mil.

 

(Fonte da imagem: Divulgação/Intel)

 

A Intel anunciou nesta quinta-feira a linha 910 de suas unidades SSD (sigla em inglês para disco de estado sólido) com capacidade de até 800 GB – um recorde entre os produtos deste tipo fabricados pela companhia, uma vez que o modelo com maior capacidade até então apresentava “apenas” 600 GB.

De acordo com um comunicado enviado à imprensa, as unidades SSD da família 910 são as mais velozes já criadas pela Intel. Deste modo, os modelos da linha apresentam velocidade de leitura sequencial de 2 GB por segundo, assim como velocidade de escrita de 1 GB por segundo.

No entanto, ainda vai demorar um pouco para que este tipo de tecnologia chegue aos consumidores comuns. Desenvolvidas especialmente para call centers (empresas que demandam alto desempenho de armazenamento de cachê e dados), as unidades SSD da linha 910 da Intel custam entre US$ 1.929 (cerca de R$ 3.530), para o modelo de 400 GB, e US$ 3.859 (R$ 7100), no caso do modelo de 800 GB. 

Fonte: Tecmundo

Criado primeiro link de comunicação quântica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/04/2012

Criado primeiro link de comunicação quântica

Átomos formam os nós de uma rede quântica na qual a informação é transmitida por fótons individuais através de cabos de fibra óptica. [Imagem: Andreas Neuzner/MPQ]

 

Rede quântica

Cientistas alemães demonstraram na prática o primeiro link de comunicação quântica de "longa distância".

Embora a rede demonstrada seja primária, com apenas dois nós, o experimento demonstra que a tecnologia atual já é capaz de viabilizar comunicações quânticas usando os tradicionais cabos de fibras ópticas.

Redes quânticas podem ser usadas não apenas para a transmissão de dados em altíssima velocidade, com uma largura de banda impensável para os padrões atuais, como também pode fazer isso com uma segurança quase absoluta.

E elas também podem ter usos mais fundamentais, como na criação de simuladores quânticos para estudar fenômenos físicos de qualquer natureza.

Stephan Ritter e seus colegas do Instituto Max Planck construíram uma rede que acopla dois átomos individuais, que representam dois nós de uma rede.

Teoricamente, a rede pode crescer à vontade, apenas acrescentando novos átomos como nós adicionais.

 

Nó atômico

Um átomo individual é a menor memória possível para a informação quântica, e os fótons individuais são os melhores mensageiros para trocar essas informações entre os átomos.

Contudo, a transferência eficiente da informação entre um átomo e um fóton exige uma forte interação entre os dois, o que não se pode obter com átomos no espaço livre.

Para funcionar como nós de uma rede quântica, os átomos são aprisionados em cavidades ópticas - dois espelhos altamente reflexivos, colocados a uma curta distância um do outro.

Quando um fóton entra nessa cavidade, ele é refletido pelo espelho milhares de vezes, o que garante seu acoplamento com o átomo-memória.

Criado primeiro link de comunicação quântica

A troca de informações entre um átomo e um fóton baseou-se em feitos anteriores da mesma equipe, que construiu uma memória atômica e depois criou um transístor quântico com transparência induzida por luz. [Imagem: Gerhard Rempe]

 

Comunicação quântica

Foram vários desafios para demonstrar o funcionamento da rede quântica: primeiro, o átomo tinha que ser mantido dentro da cavidade óptica pelo tempo suficiente, o que foi realizado com a ajuda de feixes de laser precisamente ajustados.

Em segundo lugar, foi preciso garantir que o átomo emitisse apenas um fóton de cada vez.

Depois, foi preciso provar que o sistema funciona como uma interface perfeita para armazenar a informação codificada em um único fóton.

Finalmente, foi necessário conectar dois desses nós de rede quântica, trocar informações usando cada fóton individual, aferir que a informação estava chegando com alta eficiência e, mais importante, que a informação estava chegando corretamente.

Tudo isto foi demonstrado em um experimento onde cada nó da rede quântica ficou em um laboratório vizinho do outro, a 21 metros de distância, conectados por um cabo de fibra óptica de 60 metros de comprimento.

 

Como a rede quântica funciona

Redes quânticas apresentam propriedades peculiares, não encontradas nas redes clássicas.

Isto se deve ao comportamento fundamentalmente diferente da informação que é trocada: enquanto um bit clássico representa 1 ou 0, um bit quântico pode assumir os dois valores ao mesmo tempo, um fenômeno chamado "superposição coerente". Uma medição, no entanto, faz o qubit colapsar para um dos dois valores.

No átomo-memória, a informação quântica é codificada em uma superposição coerente de dois níveis de energia.

Quando o átomo no nó A emite um fóton, estimulado por um pulso de luz de um laser de controle, o seu estado quântico é mapeado no estado de polarização do fóton.

Através da fibra óptica, o fóton atinge o nó B, onde ele é absorvido. Durante este processo, o estado quântico originalmente preparado no átomo A é transferido para o átomo no nó B.

Como resultado, A é capaz de receber o próximo fóton, enquanto B está pronto para enviar a informação armazenada de volta para o nó A ou para qualquer outro nó da rede.

Criado primeiro link de comunicação quântica

Diagrama esquemático do funcionamento do primeiro protótipo de uma rede quântica. [Imagem: Ritter et al./Nature]

 

É esta característica simétrica e reversível que torna o sistema escalável para configurações arbitrárias de rede, consistindo de múltiplos nós de átomos individuais.

"Nós conseguimos provar que estados quânticos podem ser transferidos muito melhor do que seria possível com qualquer rede clássica," afirmou o Dr. Ritter.

 

Internet quântica e teletransporte

Em outro passo do experimento, os cientistas conseguiram gerar um entrelaçamento quântico entre os dois nós da rede.

O entrelaçamento, ou emaranhamento, é uma característica única para objetos quânticos, que os conecta de forma que suas propriedades ficam fortemente correlacionadas, não importando o quão longe eles sejam separados no espaço.

"Nós construímos o primeiro protótipo de uma rede quântica", comemora Ritter. "Conseguimos fazer a troca reversível de informação quântica entre os nós. Além disso, podemos gerar o entrelaçamento remoto entre os dois nós e mantê-lo por cerca de 100 microssegundos, enquanto a geração do entrelaçamento leva apenas cerca de um microssegundo."

Mostrando o potencial para a otimização da rede quântica, basta lembrar que, no final do ano passado, uma equipe da Dinamarca conseguiu preservar o entrelaçamento quântico por até uma hora:

O entrelaçamento de dois sistemas separados por uma distância grande é um fenômeno fascinante por si mesmo, mas também pode servir como um recurso para oteletransporte de informações quânticas.

"Um dia, isso pode não apenas tornar possível transmitir informações quânticas a distâncias muito grandes, mas também permitir uma internet inteiramente quântico," prevê Ritter.

 

Bibliografia:
An elementary quantum network of single atoms in optical cavities
Stephan Ritter, Christian Nolleke, Carolin Hahn, Andreas Reiserer, Andreas Neuzner, Manuel Uphoff, Martin Mucke, Eden Figueroa, Joerg Bochmann, Gerhard Rempe
Nature
Vol.: 484, 195-200
DOI: 10.1038/nature11023

Fonte: Inovação Tecnológica

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Os 5 componentes de hardware mais caros da atualidade

Por Fabio Jordão em 12 de Abril de 2012

 

Confira alguns itens com preços elevados que vão fazer você levar um tombo da cadeira!

 

É comum ouvir reclamações quanto aos preços elevados das placas de vídeo, processadores e outros tantos produtos que servem para turbinar nossas máquinas. Agora, se você acha que pagar 2 mil reais num computador é muito, então, prepare-se para levar um tombo. Separamos alguns componentes de hardware que podem ser considerados como os mais caros da atualidade.

 

Gabinete Thermaltake Level 10 - VL30001N1Z

A Thermaltake tem em seu catálogo alguns dos itens mais desejados pelos gamers. Uma das especialidades da empresa é a confecção de gabinetes com design exclusivo e ideias para comportar máquinas poderosas. O mais recente modelo da série Level 10, por exemplo, equivale ao custo total de um computador completo. Ele é vendido pela singela quantidade de R$ 2.408.

(Fonte da imagem: Reprodução/MegaMamute)

 

SSD Kingston SATA II 512GB - V+100 SVP100S2

Os HDs estão ficando obsoletos, mas isso não significa que os drives de estado sólido estão dominando. Aliás, pelo contrário, os discos rígidos ainda têm muito tempo de vida, visto que os preços dos drives SSD são realmente elevados. Este modelo com 512 GB da Kingston pode ser seu por apenas R$ 2.608 e o pior: ele ainda utiliza o padrão SATA II.

(Fonte da imagem: Reprodução/MegaMamute)

Memória GEIL 64GB DDR3 1600 MHz

Se a ideia é montar um PC realmente poderoso, então uma quantidade de memória exagerada pode vir a calhar. A GEIL oferece um kit com oito módulos DDR3 de 8 GB cada, que operam na frequência de 1600 MHz. Apesar de não ser o conjunto mais rápido da atualidade, esse produto tem um dos preços mais elevados. Você pode instalar 64 GB em sua máquina por apenas R$ 3.002.

(Fonte da imagem: Reprodução/MegaMamute)

 

Processador Intel Core i7-3960X

Você achou mesmo que as CPUs da Intel estariam de fora desta lista? Engano seu. O processador mais rápido para desktops não poderia deixar de aparecer aqui. Apesar de oferecer desempenho incomparável, esse chip tem também um valor inigualável. Ele pode ser encontrado pela bagatela de R$ 3.498, ou seja, dá para comprar uma máquina completa só com o preço deste item.

(Fonte da imagem: Reprodução/MegaMamute)

 

Placa de Vídeo PNY NVIDIA Quadro 6000 6GB

Assim como a Intel, a NVIDIA é conhecida por oferecer componentes de excelente desempenho e com preços absurdamente altos. Apesar de a GTX 680 custar quase 2 mil reais, ela não é a placa que escolhemos para nossa lista. A placa de vídeo mais cara encontrada em lojas brasileiras é a NVIDIA Quadro 6000, uma peça voltada à utilização profissional — ou seja, ela não apresenta os melhores resultados com games, apesar de trazer suporte para novas tecnologias.

(Fonte da imagem: Reprodução/MegaMamute)

 

Você pode ser o feliz proprietário dessa belezinha se desembolsar o valor simbólico de R$ 13.198. Quer mais? Ela funciona em configuração SLI, ideal para quem não se contenta com pouco e precisa muito criar filmes para a Pixar.

Todos os componentes e preços foram obtidos do site MegaMamute.

Fonte: Tecmundo

Computador Super-Turing pode reinventar inteligência artificial

Redação do Site Inovação Tecnológica - 13/04/2012

Computador Super-Turing pode reinventar inteligência artificial

No ano em que se comemora o centenário do nascimento de Alan Turing (direita), a Dra. Hava Siegelmann (esquerda) se prepara para estabelecer um mundo pós-Turing na ciência da computação. [Imagem: Umass/Wikipedia]

 

Era pós-Turing

Enquanto se comemora o centenário do nascimento de Alan Turing, uma mulher se prepara para estabelecer um mundo pós-Turing na ciência da computação.

O gênio da matemática Alan Turing estabeleceu os fundamentos da computação digital nos anos 1930.

Agora, Hava Siegelmann, uma especialista em redes neurais, está fazendo o trabalho de Turing dar seu próximo passo lógico.

Ela é autora de uma técnica já conhecida como Super-Turing, que ela vem aprimorando desde 1993.

Hava está agora, com a ajuda de seu colega Jeremie Cabessa, transferindo seus conceitos matemáticos para um sistema computacional adaptável que aprende e evolui, usando dados do ambiente de forma muito mais parecida com o que nossos cérebros fazem do que com o que os computadores da era Turing fazem.

"Este modelo é inspirado no cérebro. É uma formulação matemática das redes neurais do cérebro, com suas capacidades adaptativas," conta ela.

 

Renascimento da inteligência artificial

Os dois pesquisadores demonstraram que, quando o sistema é instalado em um ambiente que forneça estímulos sensórios constantes - como o mundo real - e quando todos os pares estímulo-resposta são levados em conta pelo tempo de vida da máquina, o modelo Super-Turing produz um repertório de comportamentos que cresce exponencialmente em relação ao que é gerado por uma computação clássica do tipo Turing.

Isto, segundo os pesquisadores, é uma demonstração cabal de que o modelo Super-Turing é superior para o aprendizado de máquina e para a execução de tarefas similares às feitas pelos humanos.

Este pode ser o passo que faltava para reavivar o outrora promissor campo dainteligência artificial, que não tem rendido os frutos que se esperava, tanto para a criação de programas de computador menos obtusos, como para a criação de cérebros artificiais para robôs.

"Cada vez que uma máquina Super-Turing recebe uma entrada, ela literalmente se torna uma máquina diferente. Você não vai querer isto para o seu PC, mas se você quer um robô para acompanhar uma pessoa cega até o supermercado, você vai precisar de um sistema que consiga navegar em um ambiente dinâmico," explica a Dra. Hava.

 

Computador Super-Turing

"Se uma máquina de Turing pode ser comparada a um trem em trilhos fixos, uma máquina Super-Turing é como um avião. Ela não apenas consegue levar uma carga pesada, como também pode se mover em qualquer direção, e variar seu destino quando necessário," ilustra a cientista da computação.

"O arcabouço Super-Turing permite que um estímulo literalmente mude o computador a cada passo computacional, que passa a se comportar de forma muito próxima à constante adaptação e evolução dos nossos cérebros," conclui.

Hava e sua equipe acabam de receber financiamento para construir o primeiro computador Super-Turing de verdade.

E, quem sabe, provar que é possível dar aos computadores e aos robôs um pouco mais de inteligência.

 

Bibliografia:
The Computational Power of Interactive Recurrent Neural Networks
Jérémie Cabessa, Hava T. Siegelmann
Neural Computation
Vol.: 24, No. 4, Pages 996-1019
DOI: 10.1162/NECO_a_00263

Fonte: Inovação Tecnológica

terça-feira, 10 de abril de 2012

Energia solar transforma CO2 em combustível para carros

Redação do Site Inovação Tecnológica - 10/04/2012

Energia solar transforma CO2 em combustível para carros

Um sistema integrado eletro-microbiano produz combustível a partir do CO2 e da luz do Sol.[Imagem: UCLA]

 

Eletricidade para carros

Carros elétricos não são aviões, mas eles certamente já teriam decolado se a tecnologia das baterias não estivesse praticamente estacionada nos últimos anos.

Mas está tomando corpo uma ideia que parece estranha à primeira vista, mas que tem potencial não apenas para explorar a energia solar, como também para alimentar os carros a combustão atuais com um combustível que será, essencialmente, gerado por eletricidade.

A ideia consiste em armazenar a eletricidade em combustíveis líquidos, que poderão então ser queimados pormotores a combustão normais.

Ou seja, os carros poderiam ser indiretamente alimentados por eletricidade, sem que precisassem ser convertidos em veículos elétricos.

E o alcance disso pode ser ainda maior, uma vez que a fonte para a produção desse combustível líquido é o dióxido de carbono, que todo o mundo gostaria de varrer para debaixo do tapete - ao menos a parte gerada pelo homem - para tentar evitar o aquecimento global.

Uma demonstração de que isto é tecnicamente possível foi realizada pela equipe do Dr. James Liao, da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA).

 

CO2 vira combustível

Liao e seus colegas desenvolveram uma técnica que usa eletricidade para converter dióxido de carbono em isobutanol.

Se for usada energia solar, o processo essencialmente imita a fotossíntese, convertendo a luz do Sol em energia química.

A fotossíntese é um processo que ocorre em duas etapas - uma etapa com luz e uma etapa às escuras. A reação clara converte a energia da luz em energia química, enquanto a reação escura converte CO2 em açúcar.

"Nós conseguimos separar a reação com luz da reação escura e, em vez de usar a fotossíntese biológica, nós usamos painéis solares para converter a luz do Sol em eletricidade, depois em um intermediário químico, e então usamos esse intermediário para alimentar a fixação do dióxido de carbono para gerar o combustível," explica Liao.

Segundo ele, seu esquema pode teoricamente ser mais eficiente, em termos da energia produzida, do que a fotossíntese natural.

 

Biorreator

Nem tudo é artificial nesse novo método. Os cientistas modificaram geneticamente um microrganismo litoautotrófico, conhecido como Ralstonia eutropha H16, para produzir isobutanol e 3-metil-1-butanol no interior de um biorreator.

O biorreator usa apenas dióxido de carbono como fonte de carbono, e apenas eletricidade como entrada externa de energia.

O desenvolvimento agora anunciado é um passo significativo em relação a uma pesquisa anterior divulgada pelo grupo, quando eles demonstrar o papel promissor das bactérias para a produção de um combustível alternativo.

Teoricamente, o hidrogênio produzido por energia solar pode ser usado na conversão do CO2 para sintetizar combustíveis líquidos com alta densidade de energia, também usando os microrganismos geneticamente modificados.

Mas as demonstrações em laboratório não têm conseguido passar para escalas maiores devido à baixa solubilidade, pequena taxa de transferência de massa e, sobretudo, pelas questões de segurança envolvendo o hidrogênio.

"Em vez de usar hidrogênio, nós usamos o ácido fórmico como intermediário. Nós usamos eletricidade para produzir ácido fórmico, e então usamos o ácido fórmico para induzir a fixação do CO2 nas bactérias, no escuro, para produzir isobutanol e alcoóis," explica Liao.

"Nós demonstramos o princípio, e agora queremos aumentar sua escala. Este é o nosso próximo passo," conclui o pesquisador.

 

Salve o CO2

Em 2010, outra equipe apresentou uma versão similar deste conceito, baseado em um óxido de terras raras:

Duas outras pesquisas recentes merecem destaque nessa busca de transformar o CO2 de rejeito indesejado em energia útil:

Bibliografia:
Integrated Electromicrobial Conversion of CO2 to Higher Alcohols
Han Li, Paul H. Opgenorth, David G. Wernick, Steve Rogers, Tung-Yun Wu, Wendy Higashide, Peter Malati, Yi-Xin Huo, Kwang Myung Cho, James C. Liao
Science
Vol.: 335 no. 6076 p. 1596
DOI: 10.1126/science.1217643

Fonte: Inovação Tecnológica

Astrônomo quer encontrar ETs rastreando seus lasers

Com informações da New Scientist - 09/04/2012

Astrônomo quer encontrar ETs rastreando seus lasers

Os telescópios terrestres já usam lasers para criar "estrelas artificiais" para compensar a turbulência da atmosfera terrestre. O maior telescópio do mundo terá quatro desses feixes denunciando nossa presença para qualquer ET atento o suficiente.[Imagem: ESO/L. Calçada]

 

Moradores de exoplanetas

O astrônomo Geoff Marcy é um dos líderes das buscas por exoplanetas.

Ele ajudou a encontrar o primeirosistema planetário semelhante ao nosso, chocou a própria comunidade astronômica ao descobrir dois planetas na mesma órbita e, entre outras peripécias, participou do anúncio de queo Universo está repleto de outras Terras.

Agora, depois de tanto sucesso, ele decidiu parar de procurar por planetas e decidiu procurar por moradores de exoplanetas - ETs, homenzinhos verdes, ou o nome que você preferir.

Marcy está migrando para um projeto que há muito poucos anos era ridicularizado em todas as reuniões das grandes sociedades astronômicas acadêmicas: o Projeto SETI(Search for ExtraTerrestrial Intelligence, ou busca por inteligência extraterrestre).

 

Comunicação por laser

Os cientistas do projeto SETI vêm tentando ouvir os ETs há anos, rastreando frequências de rádio em busca de transmissões alienígenas.

Marcy vai entrar no time com uma proposta um pouco diferente: segundo ele, os ETs mais adiantados do Universo não devem estar se comunicando por rádio, porque isso seria um desperdício de energia.

Para ele, os ETs se comunicam usando raios laser.

E, com sorte, arrisca ele, poderemos capturar algumas dessas transmissões.

"Lasers são uma opção lógica porque você pode manter um nível de privacidade restringindo seu laser a um feixe estreito o suficiente para que ele alcance uma espaçonave ou uma civilização que esteja em uma estrela a três anos-luz de distância. Sem mencionar que você economiza energia. Para que disseminar energia para todos os lados como um transmissor de rádio?" comenta ele.

 

"Eles sabem que estamos aqui"

Para o astrônomo, se, assim como há mais planetas que estrelas na Via Láctea, esse lado do Universo estiver repleto de vida, deve haver lasers brilhando para todos os lados - e pode ser que consigamos detectar alguns deles.

"Além disso, alguns alienígenas podem estar tentando se comunicar conosco. Talvez eles estejam literalmente apontando seus lasers para nós, e nós simplesmente não estamos olhando," afirma Marcy.

"Em um ou dois séculos, nós humanos teremos telescópios caçadores de planetas com espelhos espalhados daqui até Júpiter, dando-nos uma resolução angular tal que nos permitirá [...] fotografar continentes em outros planetas. Nós não podemos fazer isto ainda, mas os alienígenas já podem fazer isso, ou seja, eles já sabem que nós estamos aqui," afirma.

Fonte: Inovação Tecnológica

domingo, 8 de abril de 2012

Comprei um PC novo. O que fazer com a máquina antiga?

08 de Abril de 2012 | 15:45h

Veja maneiras bastante interessantes para aproveitar seu computador "velho". Ele pode funcionar até como media server, reunindo músicas, fotos e vídeos

Fonte: Olhar Digital