sexta-feira, 22 de julho de 2011

Olha a Criatividade!!!!

Fonte: Youtube

Sistema anticolisão da Toyota usa radar para prever acidentes

Por Nilton Kleina, 22 de Julho de 2011

Com a ajuda de câmeras e sensores, carro manobra sozinho para desviar de obstáculos.

(Fonte da imagem: Divulgação / Toyota)

Em grande parte dos acidentes de carro, a reação do motorista ocorre apenas no instante em que a batida está prestes a acontecer, sem que haja tempo para impedir algum dano. Na tentativa de mudar essa situação, a Toyota apresentou nesta quinta-feira (21) o Pre-Collision System (PCS), um sistema de segurança que transfere um pouco dessa responsabilidade também para o veículo.

Bastante similar a um recente lançamento da BMW, o sistema foi mostrado em Susono, uma das cidades japonesas que concentra fábricas da montadora. Enquanto vários equipamentos de segurança prometem diminuir os estragos no carro, a novidade agora é evitar que o próprio acidente ocorra.

Através de um sistema de sensores instalados na dianteira, o veículo detecta a presença de pedestres, obstáculos ou outros automóveis e realiza uma manobra de evasão, calculando também a intensidade da frenagem e do movimento da direção necessários para escapar dos perigos da pista.

Tudo isso é feito através de ondas milimétricas emitadas por radares e algumas câmeras especiais. Além disso, o sistema emite luzes próximas ao infravermelho, com o objetivo de melhorar a visibilidade do motorista à noite.

Segundo executivos da empresa, a tecnologia já está pronta para ser implantada em larga escala, mas a montadora não informou em qual modelo comercial o novo equipamento fará sua estreia.

Fonte: Tecmundo

Pela preguiça nasce o Computador.

por: Ricardo M. Beskow

(E se…)

Sempre gostei de pensar em todas as possibilidades e isso não exclui toda essa tecnologia em nossa volta.

Pensando no fato de que o ser humano tem uma capacidade incrível em várias áreas, por que não evoluímos um pouco menos em “coisas” e deixamos a evolução de nossas mentes nas nossas mãos.
o pensador
Como no começo, E SE…  com todo o tempo e esforço gasto em construir coisas que nos ajudem a pensar por nós, investíssemos esse mesmo tempo no pensamento e na evolução dele: (o intelecto, o cérebro, ou que seja o pensamento lógico).

Não peço que viajem comigo mas pelo menos reflitam nessa idéia.

Deveríamos ter encontrado maneiras de fazer com que todas as pessoas pudessem chegar a um nível de consciência em que toda essa tecnologia não fosse necessária.

Não venha me dizer que isso é coisa de achismos ou outras formas de explicação que não tem base científica, isso não é verdade. Digo sim, que poderíamos e podemos viver sem a tecnologia, mas é muito mais do que isso.

Imagine um mundo onde constantemente expandimos nossas mentes para tentar chegar a um nível melhor (e olha que não estou falando de religião), falo sim, de treinar nossas mentes geração após geração.

Quem sabe outra civilização tenha seguido esse caminho…

É apenas um pensamento.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Quais motivos podem levar o Windows a não iniciar?

Por Fernando Daquino, 20 de Julho de 2011

Seu PC pifou? Descubra quais são os possíveis problemas que levam o sistema operacional a travar.

Computadores são constituídos por componentes de hardware e uma extensa combinação de softwares. Todas essas partes, sejam elas físicas ou virtuais, estão suscetíveis a apresentarem problemas. Muitos usuários entram em desespero quando o PC para de funcionar.

As falhas mais aparentes são as de hardware, ou seja, quando alguma peça da máquina está avariada ou mal-instalada. Como guia de primeiros socorros, você pode conferir o artigo “Meu PC não liga e agora?” e aprender alguns procedimentos básicos para verificar o que de errado está acontecendo com o seu computador.

Enquanto o problema se restringe a cabos desconectados e componentes queimados, as soluções são simples. A partir do momento em que as falhas apresentadas fazem parte do sistema operacional é que a situação fica crítica. Se você ainda não sofreu com o travamento do Windows durante a sua inicialização, é bom ficar antenado, pois isso pode acontecer com qualquer PC.

(Fonte da imagem: Reprodução Windows XP)

Apesar de assustar a maioria dos usuários, com conhecimento e um pouco de paciência, todo erro pode ser resolvido. Descubra neste artigo quais são os principais motivos para o Windows deixar de funcionar e como proceder para recuperá-lo.

 

A memória RAM pede socorro

Assim como em qualquer sistema operacional, ao inicializar o Windows são carregados diversos arquivos e recursos da plataforma. Por ser a responsável pelo armazenamento temporário de informações, a memória RAM é um dos componentes mais exigidos. Caso essa peça esteja com algum problema ou mal-encaixada, ela pode não oferecer o seu desempenho máximo, acarretando no chamado despejo de memória física.

Com isso, o gerenciador de memória não consegue transferir a quantidade de dados solicitada pelo procedimento, sobrecarregando o componente. Devido a tal exigência, a inicialização do sistema pode ser interrompida, ocasionando a clássica tela em que a barra de carregamento do Windows torna-se estática.

Soluções possíveis

Para resolver esse problema, o primeiro passo é verificar se o pente de memória RAM está devidamente encaixado. Confirme também que o componente não esteja sujo – com camadas grossas de poeira, por exemplo.

Ao fazer a limpeza da peça, use álcool isopropílico na placa e borracha nos contatos dourados. A técnica da borracha, apesar de simples, realmente funciona (como você pode acompanhar no artigo “Mito ou verdade: passar borracha nos pentes de memória ajuda no desempenho do PC?”).

No momento de manipular o pente de memória RAM, é preciso tomar alguns cuidados, como evitar o contato das mãos com os componentes eletrônicos e o atrito da placa com superfícies ásperas. Para evitar que a situação fique ainda pior, leia “Manutenção de PCs: instalando memória e placa de vídeo” antes de começar a mexer no PC.

Se o problema era a má conexão da peça, o Windows voltará a carregar normalmente. Caso a falha persista, possivelmente, a memória RAM possua algum problema de operação. O seu PC nem chega a finalizar o carregamento do Windows? Então siga o teste de memória descrito neste artigo para averiguar se o componente está funcionando corretamente.

Para as máquinas que permanecem ligadas por alguns minutos, o usuário pode usar alguns softwares para realizar essa verificação, como o Everest Ultimate Edition e o MemTest.

 

Aquecimento do processador

Outro componente bastante exigido na inicialização do sistema operacional é o processador. Assim como acontece na memória RAM, se o chip estiver mal conectado ou apresentar erro de funcionamento, o Windows não será carregado. Além do congelamento do procedimento, semelhante ao ocorrido com falhas do pente de memória, o superaquecimento do processador pode reiniciar a máquina constantemente.

Soluções possíveis

Antes de qualquer decisão precipitada, verifique se o processador está corretamente encaixado. Não sabe como fazer isso? Leia o artigo “Manutenção de PCs: colocando processadores” e aprenda como manipular o componente com segurança.

Caso o erro continue, você deve verificar a temperatura da peça. Essa informação pode ser encontrada pela BIOS. Clique aqui para conhecer algumas premissas para configurar esse sistema indispensável para qualquer máquina.

O local no qual a temperatura do chip é exibida pode variar de acordo com a fabricante (geralmente é chamado de “Hardware Monitor”), mas com essas dicas você conseguirá navegar pelas opções da BIOS sem dificuldade. Cada dispositivo tem uma temperatura máxima aceitável. Procure a marca e modelo do componente instalado e pesquise no site do fabricante.

Se o superaquecimento do processador for confirmado, uma saída é trocar a pasta térmica do componente, a qual é responsável por dissipar o calor da peça durante sua operação. Com o tempo, essa pasta pode ressecar e perder sua eficiência. Aprenda a aplicar a pasta térmica clicando aqui.

Os programas Prime95 e FFT-z são sugestões para você testar o desempenho do seu processador, mas para isso, obviamente, o Windows precisa carregar completamente.

 

Arquivos do sistema corrompidos

Como mencionado anteriormente, o Windows precisa de diversos arquivos para inicializar todas as suas funcionalidades. Assim, se algum desses arquivos estiver corrompido, o sistema operacional não conseguirá ser executado. Em outras ocasiões, esse tipo de dano pode ocasionar a clássica tela azul – responsável por muita dor de cabeça.

A causa mais comum desse tipo de dano aos arquivos é a interrupção abrupta do fornecimento de energia. Por exemplo, quando o usuário desliga o PC puxando o cabo de força da tomada ou quando há uma queda de energia na rede elétrica.

Soluções possíveis

Essa é uma situação em que não existe qualquer ligação com o hardware do computador. O problema é unicamente virtual. Na maioria dos casos, nem mesmo o Modo de Segurança do Windows pode ser acessado. Com isso, não resta outra saída a não ser a restauração dos arquivos corrompidos.

A recuperação da integridade desses dados é feita pelo CD de instalação do sistema operacional, atentando-se para o fato de que a versão da mídia ótica deve ser a mesma do seu PC. Você não tem familiaridade com o assunto? Para entender como funciona a restauração do sistema leia este artigo.

Depois de se aproximar do conceito, confira como recuperar a instalação do Windows clicando aqui. Nesse artigo, você pode conferir mais detalhes do procedimento, por exemplo, como fazer para iniciar o boot pelo drive ótico da máquina e como é possível fazer a restauração pelo próprio sistema operacional.

 

Quando o problema são os malwares

A ação de malwares que promovem a não inicialização do sistema operacional não é tão comum. Entretanto, se os procedimentos descritos até aqui não resolveram seu problema, essa hipótese não pode ser descartada.

Existem algumas pragas virtuais que podem fazer com que a máquina seja reiniciada ou alguns arquivos fundamentais para a operação do SO sejam acessados, ocasionando o aparecimento da temida tela azul da morte.

Soluções possíveis

Mesmo que o Windows seja inicializado, dificilmente esses vírus serão detectados na própria máquina. Contudo, você pode tentar acessar o Modo de Segurança do sistema e executar um antivírus confiável. Confira o artigo “Como Iniciar em Modo de Segurança” para sanar possíveis dúvidas de como proceder para ativar essa modalidade.

Como segunda alternativa, sugerimos a utilização do Kaspersky Rescue Disk – um programa que após ser gravado em um CD bootável consegue rastrear ameaças no computador mesmo sem ele inicializar o SO.

Outra possibilidade é usar o Linux para remover os softwares invasores. Para isso, confira “Aprenda a remover os vírus do Windows utilizando os recursos do Linux”. Em último caso, você pode remover o disco de armazenamento da sua máquina e colocá-lo em outro PC, pelo qual você poderá fazer uma varredura mais eficiente.

 

Drivers desatualizados

Os drivers são softwares que funcionam como tradutores entre os componentes de hardware e o sistema operacional. Eles são responsáveis pela eficiência de comunicação dos dados entre essas partes. Devido a tal funcionalidade, os drivers podem ocasionar o mau funcionamento do Windows, apesar de isso ser mais raro.

Quando algum driver é instalado erroneamente (o software é de uma versão diferente da peça instalada), está desatualizado ou apresenta qualquer tipo de conflito com outros dispositivos da máquina, o Windows sofrerá as consequências – tornando-se lento, travando durante o uso, reiniciando ou interrompendo o seu carregamento.

Soluções possíveis

A primeira ação que você pode tomar é reinstalar os drivers de todos os componentes (placa-mãe, processador, placa de vídeo, de som e de rede, entre outros dispositivos). Alguns fabricantes enviam um CD acompanhando a peça adquirida. Todavia, é possível baixar os drivers no site das respectivas empresas.

Vale lembrar que o método mais seguro para atualizar esses softwares é pelo Modo de Segurança do Windows, já comentado neste artigo. Surgindo dúvidas para acessar essa função, clique aqui para saná-las.

 

Medidas drásticas

Os procedimentos explicitados até este tópico são os mais relevantes para a restauração de falhas mais comuns. Se nenhum deles resolveu a dificuldade do Windows em inicializar, o seu problema pode ser mais sério: o sistema operacional pode ter sido avariado. Nesse caso, a última saída é a formatação do computador.

Caso você prefira reinstalar o Windows com suas próprias mãos, não deixe de ler os artigos listados abaixo:

Contudo, o Tecmundo sugere que o PC seja levado até um técnico em manutenção para que a situação seja mais bem avaliada. Procure um profissional que seja da sua confiança.

Leitura complementar

Prevenir é melhor do remediar. O velho ditado popular também pode ser aplicado à informática. Manter o computador limpo, o sistema operacional e drivers atualizados e proteger o PC contra malwares são atividades que devemos incorporar na nossa rotina.

Fique ligado em toda e qualquer dica que possa oferecer um novo conhecimento. Assim, você estará preparado para enfrentar qualquer adversidade em caso de falhas do Windows. Abaixo, elencamos alguns artigos que também podem ser úteis na manutenção do seu computador. Leia e aproveite!

.....

Você já passou por alguma dificuldade com o Windows? Seu PC não consegue mais inicializar o sistema operacional corretamente? A máquina não para de reiniciar? Compartilhe suas experiências, como resolveu seus problemas, e ajude outros leitores a solucionar seus problemas com a inicialização do SO.

Fonte: Tecmundo

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Conheça dez mitos e verdades sobre a bateria do celular

Conheça dez mitos e verdades sobre a bateria do celular

Matéria Interessantíssima para quem tem dúvidas sobre como cuidar das baterias..
O mesmo vale para baterias de Notebook.

Essa é pra quem não larga da Internet!

Ainda bem que não sou tão maluco assim!!

Youtube

Erro 404 - Os Viciados em Tecnologia - Tecmundo

Por Renan Hamann, 3 de Junho de 2011

Você não consegue sair do MSN? Acha que é necessário possuir cinco smartphones? Cuidado, você pode ser um viciado em tecnologia.

Fonte: Tecmundo

Retrospective do 1º Semestre de 2011 (TECMUNDO)

Veja toda a matéria AQUI!

Fonte: Tecmundo

Como se comporta uma pessoa que nunca usou a internet?

Por Eduardo Vieira Karas, 19 de Julho de 2011

Pesquisadora da Mozilla relata o primeiro encontro de um homem de 60 anos com a web.

Você se lembra do primeiro contato que teve com o computador? Foi fácil operar o mouse e o teclado? Para os mais novos, a probabilidade de um PC fazer parte da família desde a infância é grande. Entretanto, há muita gente que ainda desconhece totalmente um sistema operacional.

Jennifer Boriss, funcionária responsável pelo aprimoramento do Mozilla Firefox, teve uma surpresa ao realizar uma pesquisa de rotina em um shopping de São Francisco, nos Estados Unidos. Entre as pessoas que ela abordou, Jennifer encontrou um homem de 60 anos que nunca havia utilizado um computador.

Diante dessa oportunidade, ela colocou o senhor em contato com os três navegadores mais utilizados no mercado para ver qual a reação dele (referenciado abaixo com o nome fictício de Joe). A seguir estão alguns trechos do diálogo e da experiência, compartilhados no blog da desenvolvedora.

Experiência com o Internet Explorer

AmpliarTela do Internet Explorer encontrar por Joe. (Fonte da imagem: Boriss Blog)

Jennifer: “Joe, vamos fingir que você tem que sentar no computador e precisa achar um restaurante local para comer.”
Joe: “Mas eu não sei o que fazer.”
Jennifer: “Eu sei, mas eu quero que você investigue e tente entender como ele funciona.”
(Joe clica em “Sites sugeridos” no Internet Explorer)
Jennifer: “Por que você clicou aí?”
Joe: “Eu realmente não sabia o que fazer, então eu pensei que isso iria me sugerir algo.”
(Aparece uma mensagem na tela dizendo que não há sites sugeridos)

Experiência com o Mozilla Firefox

Depois da frustração aparente com o Explorer, Jennifer pediu para Joe realizar a mesma tarefa no Mozilla Firefox. Olhando para a tela de um Mac, o entrevistado foi direto para o menu “Help” (Ajuda).  Evidentemente, não encontrou nada que poderia ajudá-lo a começar a navegar.

Experiência com o Google Chrome

Por fim, Jennifer resolveu colocar Joe frente a frente com o Google Chrome. Assim que o navegador foi aberto, o usuário deu de cara com ícones na página inicial (graças ao sistema que mostra os sites mais visitados recentemente) e clicou na palavra “San Francisco”, conseguindo, em seguida, chegar até alguns restaurantes.

AmpliarGoogle Chrome e o sistema de sites visitados recentemente. (Fonte da imagem: Boriss Blog)

Como recompensa pela ajuda, a pesquisadora criou uma conta de email para Joe e o ensinou a usá-la. No entanto, ao contrário do que se possa imaginar, o que o senhor queria não era se comunicar com parentes e amigos. Seu objetivo era, na verdade, conseguir usar cupons de desconto de uma padaria próxima à sua casa.

Boriss não comentou nada sobre a suposta vitória do Chrome e disse que “não se pode fazer muitas suposições sobre como os usuários se beneficiarão da sua tecnologia”, pois eles “sempre podem surpreender”.

Fonte: Tecmundo

terça-feira, 19 de julho de 2011

Mundo High Tech: Confira as novidades de tecnologia

Fonte: BBC

Chip 3D integra processador e memória

Redação do Site Inovação Tecnológica - 19/07/2011

Chip 3D integra processador e memória

O aquecimento do processador causa um aumento na temperatura da memória, diminuindo o tempo que os chips DRAM conseguem manter os dados.[Imagem: Imec]

Processador e memória juntos

O instituto de pesquisas IMEC, da Bélgica, apresentou um chip 3D totalmente funcional que mescla processador e memória em um único circuito integrado.

Usando um circuito lógico CMOS criado pelo próprio IMEC e um chip de memória DRAM comercial, os pesquisadores tentaram reproduzir ao máximo os futuros chips voltados para aplicações móveis.

O objetivo era estabelecer os parâmetros de operação de um processador comercial encapsulado em um chip 3D, sobretudo com relação à dissipação de calor.

Como o chip lógico utilizado não é um processador real, como os utilizados em notebooks e celulares, os pesquisadores inseriram aquecedores dentro da pilha 3D para simular a dissipação em condições realísticas de operação.

Pontos quentes

O chip 3D contém em sua estrutura um sistema de monitoramento do estresse termo-mecânico, para avaliar o impacto do calor dissipado, e um detector de descargas estáticas, que podem danificar o chip durante seu manuseio.

O chip 3D de demonstração mostrou que uma aplicação real exigirá uma espessura mínima de 50 micrômetros para o conjunto processador/memória para que seja possível lidar com os pontos mais quentes de cada um deles.

Devido à forte redução da capacidade de dissipação lateral, esses pontos quentes são ainda mais quentes do que nos chips 2D atuais e mais confinados, o que requer estratégias próprias de captura do calor e seu redirecionamento para o exterior do chip.

Outra conclusão importante é que o aquecimento do processador causa um aumento na temperatura da memória, diminuindo o tempo que os chips DRAM conseguem manter os dados.

Como a própria memória gera calor, e difunde esse calor pelo processador, o chip experimental mostrou que é inviável tentar isolar termicamente a memória e o processador.

Novas técnicas de resfriamento

"Estamos entusiasmados em atingir este marco importante. Este chip de teste, juntamente com nossas ferramentas de projeto 3D e nossos modelos termais representam um passo importante para a introdução da tecnologia 3D nos chips DRAM-sobre-lógica para aplicações móveis," destacou Luc Van den Hove, do IMEC.

Embora os modelos termais tenham ajudado a identificar os pontos onde a dissipação de calor é mais crítica, será necessário desenvolver técnicas de resfriamento próprias para esses chips, capazes de coletar quantidades maiores de calor em determinados pontos.

Fonte: Inovação Tecnológica

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Carro elétrico para Fórmula 1 começa a ser discutido

Com informações da New Scientist - 18/07/2011

Carro de Fórmula 1 elétrico começa a se tornar realidade

A F1 é usada para laboratório de testes para os automóveis de rua, e os carros elétricos começam a chamar a atenção. [Imagem: ATT Williams/Divulgação]

Fórmula 1 elétrico

O sucesso do sistema de recuperação de energia KERS está levando os executivos da Fórmula 1 a especularem sobre um carro F1 totalmente elétrico.

"Nós definitivamente teremos um F1 elétrico um dia," afirmou Nick Fry, chefe da equipe Mercedes e que liderou a equipe Brawn durante a conquista do campeonato mundial da categoria em 2009.

"Para começar, nós vamos introduzi-lo em paralelo com os Fórmula 1 tradicionais, como aconteceu com a versão elétrica das corridas de motocicleta, que ocorrem paralelamente com a categoria TT. No início todo o mundo viu a TT elétrica como uma espécie de piada, mas agora todos a estão levando muito a sério," afirmou Fry.

Sistema KERS

O grande catalisador dessa mudança é o sistema KERS: Kinetic Energy Recovery System, sistema de recuperação de energia cinética, que pode funcionar com base em baterias ou em rodas voadoras.

O sistema KERS é formado por um híbrido motor/gerador ligado ao eixo principal do motor e um conjunto de baterias de íons de lítio, instalado junto ao assoalho do carro.

Quando o piloto aciona os freios, o gerador converte a energia cinética em eletricidade para carregar as baterias. Quando precisa de uma energia extra, o mecanismo se inverte e a energia das baterias gira o motor/gerador, dando uma força extra diretamente ao eixo do motor.

Na atual temporada de Fórmula 1, o piloto pode usar o sistema durante 6,6 segundos, o que lhe dá um impulso extra de 60 kilowatts - 80 HPs, para os ainda ligados nos motores a combustão.

Impulso para os carros elétricos

Apesar de que algumas falhas nos sistemas KERS já tenham prejudicado alguns pilotos, ele funciona melhor do que os projetistas esperavam.

Como as corridas sempre foram um laboratório para as fábricas, os sistemas de recuperação cinética já chegaram à indústria de carros de rua, nos chamados veículos híbridos. E poderão fazer muito mais pelos carros elétricos.

"Então, imagine [os benefícios de] uma competição de carros projetada inteiramente ao torno de veículos elétricos," disse Fry.

Os benefícios do KERS já foram além da indústria automobilística: até um pé artificial já utiliza o sistema KERS para auxiliar o movimento das pessoas que recebem a prótese.

Fonte: Inovação Tecnológica

Carros de Fórmula 1 trocam bateria por flywheel

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/04/2009

Carros de Fórmula 1 trocam bateria por <i>flywheel</i>

Conjunto KERS e flywheel da equipe Williams, tudo integrado em um único conjunto.[Imagem: Williams F1/Divulgação]

Como em todo início de temporada da Fórmula 1, a imprensa se debruça sobre as inovações tecnológicas incorporadas nos carros - pelos menos sobre aquelas que podem ser divulgadas, já que muitas são mantidas pelas equipes como verdadeiros "segredos de estado."

A estrela da cobertura jornalística é o sistema KERS (kinetic energy recovery system: sistema de recuperação de energia cinética), que não é exatamente nenhuma novidade e já é item de série em veículos híbridos.

Flywheels

Mas um detalhe passou despercebido pela grande imprensa: algumas equipes estão trocando as baterias porflywheels, equipamentos que acumulam energia não de forma química, como as baterias, mas mecânica, como energia cinética, em "rodas voadoras" que giram com velocidades superiores a 35.000 rpm.

Apesar do nome, obviamente asflywheels não voam. Ao contrário, elas são fechadas hermeticamente em um cilindro ultraequilibrado, de forma a girarem em altíssima velocidade sem gerarem praticamente nenhuma vibração.

Sistema KERS

A utilização das flywheels tem tudo a ver com o sistema KERS.

Quando o piloto pisa no freio, uma parte da energia dissipada é coletada e armazenada. Um equipamento que funciona tanto como dínamo quanto como motor elétrico transforma a energia rotativa do eixo em corrente elétrica.

Essa corrente é então armazenada para ser utilizada mais tarde. Quando ela é necessária, o dínamo/motor funciona ao inverso, como motor elétrico, e usa a energia acumulada para injetar potência no eixo, reforçando o trabalho do motor a combustão do carro.

Armazenamento mecânico de energia

É aí que entram as baterias e as flywheels: a energia capturada pelo KERS pode ser armazenada tanto na forma química - em baterias - quanto na forma mecânica - nasflywheels.

As equipes Renault, McLaren anunciaram ter optado pelo armazenamento da energia em baterias. A BMW-Sauber vai usar supercapacitores. E pelo menos a equipe Williams anunciou oficialmente que está usando flywheels. Outras equipes não divulgaram suas opções.

Segundo Damien Scott, da Williams, o sistema com flywheel recebe e armazena a energia de forma mais rápida e também libera a energia de forma mais rápida.

Assim como o sistema KERS já está sendo utilizado em veículos de rua, como no Toyota Prius, as flywheels logo também poderão se tornar uma opção para o armazenamento de energia em carros de passeio híbridos.

Chuva de projéteis

Contudo, há questões de segurança envolvidas e que podem ser mais graves ante as possibilidades de acidentes em alta velocidade, como acontece frequentemente na Fórmula 1.

Há vários estudos para a utilização de flywheels para armazenamento de energia, mas sempre em aplicações estacionárias. Esta é a primeira vez que se fala na sua utilização em veículos.

O maior risco está em uma eventual falha da flywheel, seja por problemas estruturais nas rodas de grande massa que ficam girando em seu interior em altíssima velocidade, seja porque o bloco inteiro da flywheel seja danificado em um acidente.

Girando nesta velocidade, a quebra da roda girante poderá gerar uma verdadeira chuva de detritos que sairá em todas as direções, com estilhaços voando mais rapidamente do que projéteis de armas de fogo. Isto, pelo menos, é o que afirmam os mais preocupados com a segurança.

Implosão

Segundo a Williams, suas flywheels foram projetadas já prevendo a possibilidade de acidente. Em caso de falhas, afirma a empresa, suas flywheels como que implodem, e não explodem. Nesse caso, não haveria qualquer tipo de detrito mesmo no caso dos acidentes mais graves.

A FIA, que normatiza a segurança da Fórmula 1, não se manifestou oficialmente sobre os riscos específicos das flywheels. Por enquanto, a Federação parece mais envolvida com a melhoria do espetáculo nas corridas e com a redução do consumo de combustível - e o sistema KERS ajuda nos dois, seja sua energia armazenada de forma química ou mecânica.

As regras da Fórmula 1 em 2009 permitem a utilização de até 60 kilowatts de energia extra vindas do sistema de armazenamento do sistema KERS, seja ele na forma de baterias ou de flywheels. Isso equivale mais ou menos a 10% da potência dos motores atuais. A energia extra pode ser utilizada por até 6,5 segundos por volta.

Fonte: Inovação Tecnológica

Eletricidade sem fios alimenta implantes cardíacos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/07/2011

Eletricidade sem fios alimenta implantes cardíacos

A configuração de teste usa uma grande bobina de transmissão, à direita, conectada à energia do prédio. À esquerda fica a bobina de recepção. A pequena bobina próxima está conectada à bomba cardíaca, que está trabalhando com o fluido da jarra.[Imagem: University of Washington]

Bombas cardíacas

Os sistemas de assistência ventricular, ou bombas cardíacas, são bombas eletromecânicas desenvolvidas para dar um reforço temporário ao coração de pacientes que estão esperando por um transplante.

Ocorre que a tecnologia desenvolveu-se mais rapidamente do que o andar da fila de transplantes, o que fez com que esses assistentes ventriculares passassem a ficar cada vez mais no corpo dos pacientes, por vezes sendo usados continuamente por vários anos.

O problema é que eles precisam de um fio elétrico para alimentá-los. O fio, que sai pelo umbigo, é uma fonte séria de infecções - cerca de 40% dos pacientes sofrem de infecção, já tendo sido computados casos fatais.

Eletricidade sem fios

Por isso, pesquisadores das universidades de Washington e Pittsburgh, nos Estados Unidos, estão utilizando o conceito detransmissão sem fios de energia elétrica para alimentar esses dispositivos, eliminando a necessidade da fiação e do "cordão umbilical" elétrico.

O conceito é diferente dos nanogeradores para alimentação wireless, que prevê a geração no próprio implante, mas tem a vantagem de poder ser implantada mais rapidamente.

Joshua Smith e seus colegas construíram uma variação da chamada energia indutiva, na qual uma bobina transmissora emite ondas eletromagnéticas de uma determinada frequência, e uma bobina receptora capta essa energia e a utiliza para carregar uma bateria ou alimentar diretamente um aparelho.

Nesse novo sistema de transmissão de energia - que também é indutivo - o equipamento ajusta a frequência e potência conforme varia a distância e a orientação entre as bobinas transmissora e receptora.

Segundo os pesquisadores, isso permite a transmissão sem fios de eletricidade por distâncias maiores do que o que havia sido demonstrado de forma prática até agora.

"A intuição da maioria das pessoas sobre a transmissão de energia wireless é que se dispõe de menor potência quando o receptor se afasta do transmissor," explica Smith. "Mas, com esta nova técnica, há um regime no qual a eficiência de fato não se altera com a distância.

Recarregamento de implantes médicos

Na verdade, a potência permanece constante ao longo de uma distância equivalente ao diâmetro da bobina - uma bobina de 5 centímetros de diâmetro, por exemplo, mantém a potência em uma faixa de 5 centímetros, enquanto uma bobina de 30 centímetros garante a potência em uma área de 30 centímetros.

Parece não ser muito, é mais do que suficiente para passar pela pele e pelo corpo humano e alimentar o implante médico.

Como a faixa de alcance é pequena, a ideia dos pesquisadores é usar o sistema de energia wireless para recarregar uma bateria no interior do implante.

A bateria garante energia para o aparelho durante duas horas, o que dá ao paciente a liberdade para andar pela casa, tomar banho ou mesmo liberdade para pequenas saídas de casa, o que não é possível hoje.

Transmissores acoplados à cama do paciente poderão permitir que ele durma sem qualquer preocupação com seu implante.

O sistema está em fase de avaliação e, agora, será testado em animais.

Fonte: Inovação Tecnológica