quarta-feira, 20 de março de 2013

Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?


Por que o Windows não mostra toda a capacidade do disco rígido e da memória RAM?

Por Ana Paula Pereira em 20 de Março de 2013

Muitas pessoas, especialmente na aquisição de um equipamento novo no qual os discos rígidos e as memórias são de maior capacidade, acabam se perguntando por que o Windows mostra um tamanho menor do que (supostamente) deveria para estes componentes.
No caso do disco rígido, a resposta para esta questão é simples: a diferença está nos padrões de medida utilizados para quantificar essa capacidade. Para saber a capacidade real de seu disco rígido, é necessário verificar se a unidade de medida que foi utilizada para representar sua capacidade estava em base binária ou decimal.

Como assim?

Para exibir unidades de capacidade de armazenamento, dois sistemas numéricos podem ser usados: o binário, cujo valor de um kilobyte é igual a 1.024 bytes, e o decimal, no qual um kilobyte é igual a 1.000 bytes. Para ilustrar melhor, veja a tabela comparativa de unidades abaixo:
UnidadePotência BináriaValor BinárioPotência DecimalValor Decimal
Kilobytes (KB)2101.0241031.000
Megabytes (MB)2201.048.5761061.000.000
Gigabytes (GB)2301.073.741.8241091.000.000.000
Terabytes (TB)2401.099.511.627.77610121.000.000.000.000
O padrão adotado pelos principais fabricantes para representar a capacidade de armazenamento é o sistema decimal. Apesar de se ter mais bytes no sistema binário, a representação no sistema decimal de um GB mostra uma capacidade maior.
Por exemplo, em um disco rígido de 10,24 GB podem ser mostrados somente 9,85 GB; 80 GB de espaço (em notação decimal) equivale a 74,51 GB em base binária. E quanto maior a capacidade, maior será essa diferença.Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?
Outra possível causa para isso é existirem partições no disco rígido com dados não alocados. Para verificar essa possibilidade, acesse o seguinte caminho: Painel de Controle > Ferramentas Administrativas > Gerenciamento do Computador > Gerenciamento de disco. Nessa tela, será exibida a capacidade exata do seu disco, inclusive as partições.

E no caso da memória RAM?

Quando o assunto é a memória RAM, pode haver mais de um motivo para isso. Um deles pode acontecer caso você utilize uma placa de vídeo integrada (on board), pois ela consome a capacidade de memória especificada para esse componente diretamente da memória RAM do computador.Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?(Fonte da imagem: Intelligenceunited)
No caso de uma memória RAM com tamanho de 4 GB, em algumas versões do Windows (quando em relação a um sistema operacional de 32-bits), o máximo suportado é de 3,25 GB. Portanto, o sistema não consegue utilizar toda a capacidade instalada, reconhecendo seu valor máximo.

Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?

Por que o Windows não mostra toda a capacidade do disco rígido e da memória RAM?
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Por Ana Paula Pereira em 20 de Março de 2013
Muitas pessoas, especialmente na aquisição de um equipamento novo no qual os discos rígidos e as memórias são de maior capacidade, acabam se perguntando por que o Windows mostra um tamanho menor do que (supostamente) deveria para estes componentes.
No caso do disco rígido, a resposta para esta questão é simples: a diferença está nos padrões de medida utilizados para quantificar essa capacidade. Para saber a capacidade real de seu disco rígido, é necessário verificar se a unidade de medida que foi utilizada para representar sua capacidade estava em base binária ou decimal.

Como assim?

Para exibir unidades de capacidade de armazenamento, dois sistemas numéricos podem ser usados: o binário, cujo valor de um kilobyte é igual a 1.024 bytes, e o decimal, no qual um kilobyte é igual a 1.000 bytes. Para ilustrar melhor, veja a tabela comparativa de unidades abaixo:
UnidadePotência BináriaValor BinárioPotência DecimalValor Decimal
Kilobytes (KB)2101.0241031.000
Megabytes (MB)2201.048.5761061.000.000
Gigabytes (GB)2301.073.741.8241091.000.000.000
Terabytes (TB)2401.099.511.627.77610121.000.000.000.000
O padrão adotado pelos principais fabricantes para representar a capacidade de armazenamento é o sistema decimal. Apesar de se ter mais bytes no sistema binário, a representação no sistema decimal de um GB mostra uma capacidade maior.
Por exemplo, em um disco rígido de 10,24 GB podem ser mostrados somente 9,85 GB; 80 GB de espaço (em notação decimal) equivale a 74,51 GB em base binária. E quanto maior a capacidade, maior será essa diferença.Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?
Outra possível causa para isso é existirem partições no disco rígido com dados não alocados. Para verificar essa possibilidade, acesse o seguinte caminho: Painel de Controle > Ferramentas Administrativas > Gerenciamento do Computador > Gerenciamento de disco. Nessa tela, será exibida a capacidade exata do seu disco, inclusive as partições.

E no caso da memória RAM?

Quando o assunto é a memória RAM, pode haver mais de um motivo para isso. Um deles pode acontecer caso você utilize uma placa de vídeo integrada (on board), pois ela consome a capacidade de memória especificada para esse componente diretamente da memória RAM do computador.Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?(Fonte da imagem: Intelligenceunited)
No caso de uma memória RAM com tamanho de 4 GB, em algumas versões do Windows (quando em relação a um sistema operacional de 32-bits), o máximo suportado é de 3,25 GB. Portanto, o sistema não consegue utilizar toda a capacidade instalada, reconhecendo seu valor máximo.

Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?

Por que o Windows não mostra toda a capacidade do disco rígido e da memória RAM?
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Por Ana Paula Pereira em 20 de Março de 2013
Muitas pessoas, especialmente na aquisição de um equipamento novo no qual os discos rígidos e as memórias são de maior capacidade, acabam se perguntando por que o Windows mostra um tamanho menor do que (supostamente) deveria para estes componentes.
No caso do disco rígido, a resposta para esta questão é simples: a diferença está nos padrões de medida utilizados para quantificar essa capacidade. Para saber a capacidade real de seu disco rígido, é necessário verificar se a unidade de medida que foi utilizada para representar sua capacidade estava em base binária ou decimal.

Como assim?

Para exibir unidades de capacidade de armazenamento, dois sistemas numéricos podem ser usados: o binário, cujo valor de um kilobyte é igual a 1.024 bytes, e o decimal, no qual um kilobyte é igual a 1.000 bytes. Para ilustrar melhor, veja a tabela comparativa de unidades abaixo:
UnidadePotência BináriaValor BinárioPotência DecimalValor Decimal
Kilobytes (KB)2101.0241031.000
Megabytes (MB)2201.048.5761061.000.000
Gigabytes (GB)2301.073.741.8241091.000.000.000
Terabytes (TB)2401.099.511.627.77610121.000.000.000.000
O padrão adotado pelos principais fabricantes para representar a capacidade de armazenamento é o sistema decimal. Apesar de se ter mais bytes no sistema binário, a representação no sistema decimal de um GB mostra uma capacidade maior.
Por exemplo, em um disco rígido de 10,24 GB podem ser mostrados somente 9,85 GB; 80 GB de espaço (em notação decimal) equivale a 74,51 GB em base binária. E quanto maior a capacidade, maior será essa diferença.Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?
Outra possível causa para isso é existirem partições no disco rígido com dados não alocados. Para verificar essa possibilidade, acesse o seguinte caminho: Painel de Controle > Ferramentas Administrativas > Gerenciamento do Computador > Gerenciamento de disco. Nessa tela, será exibida a capacidade exata do seu disco, inclusive as partições.

E no caso da memória RAM?

Quando o assunto é a memória RAM, pode haver mais de um motivo para isso. Um deles pode acontecer caso você utilize uma placa de vídeo integrada (on board), pois ela consome a capacidade de memória especificada para esse componente diretamente da memória RAM do computador.Por que a capacidade do HD e da memória RAM está diferente?(Fonte da imagem: Intelligenceunited)
No caso de uma memória RAM com tamanho de 4 GB, em algumas versões do Windows (quando em relação a um sistema operacional de 32-bits), o máximo suportado é de 3,25 GB. Portanto, o sistema não consegue utilizar toda a capacidade instalada, reconhecendo seu valor máximo.


Leia mais em: http://www.tecmundo.com.br/disco-rigido/1176-por-que-a-capacidade-do-hd-e-da-memoria-ram-esta-diferente-.htm#ixzz2O6LDeZ49

"Montadoras manipulam testes de emissão e consumo de carros"


Da BBC - 20/03/2013


Em termos de consumo de combustível e emissão de poluentes, os carros atuais estão no nível que os números oficiais diziam que eles estavam em 2001, mesmo com todos os avanços tecnológicos da última década.[Imagem: Transport & Environment]
Acredite se quiser
Pneus lisos (slick) são cheios muito além da calibração normal para reduzir a resistência ao rolamento.
Os freios são ajustados, ou, às vezes, até mesmo desligados, para reduzir o atrito.
Fendas na lataria são tapadas com fita adesiva para reduzir a resistência do ar.
Algumas vezes, até os espelhos retrovisores são removidos.
Estes são alguns dos truques usados pelas montadoras antes de submeter seus carros aos testes de eficiência no consumo de combustível e emissão de gases poluentes.
"São vários e vários pequenos ajustes," explica Greg Archer, especialista em transporte limpo da ONG Transport & Environment, responsável pela publicação de um relatório que faz as denúncias sobre as práticas questionáveis da indústria automobilística.
Todos os carros vendidos na União Europeia passam por testes oficiais que medem o consumo de combustível e as emissões de gases nocivos, como o dióxido de carbono (CO2) e os óxidos de nitrogênio (NOx).
Esses dados são usados pelos governos - para fundamentar suas políticas de controle ambiental e para determinar o nível de impostos cobrados de cada carro - e pelos consumidores, interessados em comprar carros mais econômicos e menos poluentes.
Na realidade, porém, segundo a entidade, os dados são cada vez mais enganosos, em grande parte porque as montadoras estão melhorando sua capacidade de manipulação dos testes.
"Consequentemente, há um fosso crescente entre o que os motoristas conseguem de fato com seus carros e o que os testes relatam sobre a economia de combustível e as emissões," disse Archer.
Diferença entre oficial e real
De acordo com os números oficiais, as emissões médias de CO2 dos automóveis na União Europeia caíram de cerca de 180g/km, em 2001, para menos de 150g/km, em 2011.
Em comparação, no mundo real, as emissões caíram de mais de 190g/km para 180g/km no mesmo período, de acordo com dados de um estudo realizado na Alemanha pelo Conselho Internacional de Transporte Limpo, citado pelo relatório daTransport & Environment.
Ou seja, os carros atuais estão no nível que os números oficiais diziam que estavam os carros fabricados em 2001, mesmo com todos os avanços tecnológicos da última década.
"A diferença entre os números do mundo real e os números oficiais está crescendo ano a ano," disse Archer, apontando como a diferença entre as duas cifras, de 7% em 2001, aumentou para 23% em 2011.
"As montadoras estão enganando seus clientes, promovendo valores de eficiência de combustível que elas sabem que não serão alcançados," complementa Archer.
Truques legais
Segundo o relatório, para chegar aos níveis inatingíveis pelos carros reais rodando nas estradas, os fabricantes de automóveis contam com um arsenal de truques para usar durante os testes que incluem:
  • desconectar o alternador, para que o motor não gaste potência para recarregar a bateria durante o teste;
  • usar lubrificantes especiais que não são usados em veículos de série, a fim de reduzir o atrito;
  • desligar todos os aparelhos elétricos, incluindo ar condicionado e rádio;
Segundo o relatório, contudo, não há qualquer evidência de que as montadoras estejam quebrando regras formais.
"Mas elas não precisam. Os procedimentos dos testes atuais são tão frouxos que há amplas oportunidades para massagear os resultados do teste," diz a publicação.
De fato, sob o sistema New European Driving Cycle, os fabricantes são livres para declarar resultados dos testes de CO2 4% abaixo dos resultados medidos.
"Nós vamos ter de fechar essas brechas", diz Archer.
Bibliografia:

Mind the Gap! Why official car fuel economy figures don’t match up to reality
T&E Report
Transport & Environment
http://www.transportenvironment.org/publications/mind-gap-why-official-car-fuel-economy-figures-don%E2%80%99t-match-reality

"Montadoras manipulam testes de emissão e consumo de carros"

Da BBC - 20/03/2013

Em termos de consumo de combustível e emissão de poluentes, os carros atuais estão no nível que os números oficiais diziam que eles estavam em 2001, mesmo com todos os avanços tecnológicos da última década.[Imagem: Transport & Environment]
Acredite se quiser
Pneus lisos (slick) são cheios muito além da calibração normal para reduzir a resistência ao rolamento.
Os freios são ajustados, ou, às vezes, até mesmo desligados, para reduzir o atrito.
Fendas na lataria são tapadas com fita adesiva para reduzir a resistência do ar.
Algumas vezes, até os espelhos retrovisores são removidos.
Estes são alguns dos truques usados pelas montadoras antes de submeter seus carros aos testes de eficiência no consumo de combustível e emissão de gases poluentes.
"São vários e vários pequenos ajustes," explica Greg Archer, especialista em transporte limpo da ONG Transport & Environment, responsável pela publicação de um relatório que faz as denúncias sobre as práticas questionáveis da indústria automobilística.
Todos os carros vendidos na União Europeia passam por testes oficiais que medem o consumo de combustível e as emissões de gases nocivos, como o dióxido de carbono (CO2) e os óxidos de nitrogênio (NOx).
Esses dados são usados pelos governos - para fundamentar suas políticas de controle ambiental e para determinar o nível de impostos cobrados de cada carro - e pelos consumidores, interessados em comprar carros mais econômicos e menos poluentes.
Na realidade, porém, segundo a entidade, os dados são cada vez mais enganosos, em grande parte porque as montadoras estão melhorando sua capacidade de manipulação dos testes.
"Consequentemente, há um fosso crescente entre o que os motoristas conseguem de fato com seus carros e o que os testes relatam sobre a economia de combustível e as emissões," disse Archer.
Diferença entre oficial e real
De acordo com os números oficiais, as emissões médias de CO2 dos automóveis na União Europeia caíram de cerca de 180g/km, em 2001, para menos de 150g/km, em 2011.
Em comparação, no mundo real, as emissões caíram de mais de 190g/km para 180g/km no mesmo período, de acordo com dados de um estudo realizado na Alemanha pelo Conselho Internacional de Transporte Limpo, citado pelo relatório daTransport & Environment.
Ou seja, os carros atuais estão no nível que os números oficiais diziam que estavam os carros fabricados em 2001, mesmo com todos os avanços tecnológicos da última década.
"A diferença entre os números do mundo real e os números oficiais está crescendo ano a ano," disse Archer, apontando como a diferença entre as duas cifras, de 7% em 2001, aumentou para 23% em 2011.
"As montadoras estão enganando seus clientes, promovendo valores de eficiência de combustível que elas sabem que não serão alcançados," complementa Archer.
Truques legais
Segundo o relatório, para chegar aos níveis inatingíveis pelos carros reais rodando nas estradas, os fabricantes de automóveis contam com um arsenal de truques para usar durante os testes que incluem:
  • desconectar o alternador, para que o motor não gaste potência para recarregar a bateria durante o teste;
  • usar lubrificantes especiais que não são usados em veículos de série, a fim de reduzir o atrito;
  • desligar todos os aparelhos elétricos, incluindo ar condicionado e rádio;
Segundo o relatório, contudo, não há qualquer evidência de que as montadoras estejam quebrando regras formais.
"Mas elas não precisam. Os procedimentos dos testes atuais são tão frouxos que há amplas oportunidades para massagear os resultados do teste," diz a publicação.
De fato, sob o sistema New European Driving Cycle, os fabricantes são livres para declarar resultados dos testes de CO2 4% abaixo dos resultados medidos.
"Nós vamos ter de fechar essas brechas", diz Archer.
Bibliografia:

Mind the Gap! Why official car fuel economy figures don’t match up to reality
T&E Report
Transport & Environment
http://www.transportenvironment.org/publications/mind-gap-why-official-car-fuel-economy-figures-don%E2%80%99t-match-reality