sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Galaxy tab com tela 10.1”

Ainda vou ter um desses um dia.

Ricardo

Nasce primeiro supercomputador com memória sólida

Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/08/2011

Memórias de estado sólido

A Universidade da Califórnia, em San Diego, nos Estados Unidos, anunciou a construção do primeiro supercomputador a usar a tecnologia de armazenamento de estado sólido.

O supercomputador Gordon será o primeiro a usar cartões SSD de memória de forma intensiva para atender a necessidades de armazenamento de dados.

Essas memórias tipo flash são chamadas de memória de estado sólido, em contraposição aos discos rígidos, o meio de armazenamento usado pelos supercomputadores atuais.

Os 64 nós de entrada e saída começaram a ser instalados nesta semana. O supercomputador deverá começar a funcionar em Janeiro de 2012.

"Mover uma cabeça de leitura física para fazer uma operação de entrada e saída é muito 'século passado'," esnoba Allan Snavely, coordenador do projeto. "De fato, Charles Babbage projetou um computador baseado em partes mecânicas móveis quase dois séculos atrás. É hora de parar de mover prótons e movimentar apenas elétrons."

Supercomputador sólido

Com 256 terabytes de memória flash, o supercomputador Gordon será voltado para aplicações intensivas em bases de dados, alcançando velocidades nas consultas até 100 vezes maiores em comparação com sistemas de discos rígidos.

Os 1024 nós do supercomputador serão agrupados em 32 "supernós", com 64 gigabytes de DRAM e capacidade de 195 gigaflops por nó.

Um supernó também incorpora 2 nós de entrada e saída, cada um com 4 TB de memória flash.

Quando interligados por uma memória virtual compartilhada, cada um dos 32 supernós terá um potencial superior a 6 teraflops de processamento e 10 terabytes de memória (2 TB de DRAM e 8 TB de memória flash).

O pico de desempenho esperado é de 7,7 teraflops por supernós e de 245 teraflops para o sistema todo.

Mas o supercomputador Gordon terá também à sua disposição, além dos 256 terabytes de memória sólida, 4 petabytes de discos rígidos, mostrando que, apesar do discurso, os velhos e bons HDs ainda não estão assim tão fora de moda.

Durabilidade das memórias flash

As memórias flash já são dominantes entre os equipamentos portáteis, mas esta é a primeira vez que se construirá um supercomputador inteiramente baseado nessa tecnologia.

Embora seja barata e robusta para aplicações pessoais, as memórias flash ainda não haviam atingido uma durabilidade suficiente para aplicações de computação de alto desempenho, que exigem um número de ciclos de leitura e escrita muito superior.

Uma memória flash da categoria consumidor precisa suportar 3.000 ciclos de escrita e apagamento - a maioria dos equipamentos eletrônicos deixa de ser usada antes disso.

Uma memória flash de categoria empresarial, por outro lado, precisa ter uma durabilidade pelo menos 10 vezes maior. Elas já existem no mercado, mas, até há pouco tempo, custavam caro demais.

Fonte: Inovação Tecnológica

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Rede óptica sem fios transmite filmes HD usando LEDs

Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/08/2011



Além de iluminarem o ambiente, os LEDs simultaneamente transmitem os dados de uma conexão de banda larga, capaz de transmitir quatro filmes HD ao mesmo tempo.[Imagem: Fraunhofer]

Comunicação por luz visível

A nova sigla é VLC - Visible Light Communication, ou comunicação por luz visível.

Pesquisadores alemães criaram uma nova tecnologia que transforma os LEDs em pontos de uma rede óptica sem fios.

Isso significa que, além de estarem iluminando o ambiente, os LEDs estarão simultaneamente transmitindo os dados da sua conexão com a internet ou baixando filmes de alta definição para o seu smartphone.

E tudo sem perdas, com alta velocidade e com segurança.

Vídeos em alta definição

Os engenheiros do Instituto Fraunhofer conseguiram transferir dados em sua rede óptica com uma velocidade de 100 megabits por segundo (Mbit/s), sem qualquer perda.

A transmissão de vídeos em alta definição foi feita a partir de LEDs instalados no teto, capazes de iluminar uma área de 10 metros quadrados.

O receptor pode ser colocado em qualquer lugar nesse raio, que é atualmente o alcance máximo da tecnologia, que poderá ser útil para o uso doméstico ou para empresas.

"Isto significa que podemos transferir quatro vídeos com qualidade de alta definição para quatro computadores diferentes ao mesmo tempo," diz o Dr. Anagnostis Paraskevopoulos, coordenador do projeto.

Luz modulada

Na rede VLC, as fontes de luz - nos testes foram usados LEDs brancos - fornecem a iluminação para a sala, substituindo as lâmpadas tradicionais, e, ao mesmo tempo, transferem informações.

O truque está em utilizar um aparelho, chamado modulador, para fazer com que os LEDs pisquem rapidamente, transformando seus estados ligado e desligado em 0s e 1s binários - as piscadelas são rápidas demais para que o olho humano perceba, não alterando em nada a iluminação do ambiente.

Tudo o que o computador precisa para receber os dados pela luz é um fotorreceptor, dotado de um pequeno diodo sensível à luz, que recebe as informações, os traduz em impulsos elétricos e repassa ao computador.

Segundo os engenheiros alemães, uma das principais vantagens da tecnologia é que são necessários poucos componentes eletrônicos para fazer com que os LEDs funcionem como transmissores de informação.

A grande desvantagem é que você pode cortar a conexão do computador de alguém se ficar entre o LED e o receptor do seu computador, ou seja, para receber os dados por luz, o computador deve estar "vendo" o LED.

Fábricas, hospitais e aviões

Os pesquisadores afirmam que não pretendem substituir as redes sem fio via rádio, mas oferecer uma alternativa para locais onde essas redes não são desejadas ou não funcionam a contento.

Isto acontece, por exemplo, nos ambientes eletromagneticamente poluídos do interior de uma fábrica, ou em hospitais, onde a radiação eletromagnética é restrita ou proibida, por interferir com os equipamentos médicos.

Dentro de um avião, cada passageiro poderá receber seu próprio canal, sem que os aviões precisem receber quilômetros de fiações adicionais.

O projeto ainda está em andamento, e os pesquisadores estão trabalhando para aumentar as taxas de transferência.

Usando LEDs cuja luz branca é produzida por uma combinação de emissores vermelho, azul e verde, já foi obtida uma taxa de transferência de 800 Mbit/s.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Menor bateria de lítio do mundo é um único nanofio

Redação do Site Inovação Tecnológica - 08/08/2011

Menor bateria de lítio do mundo é um nanofio

As dimensões minúsculas são suficientes para tirar o título de menor bateria do mundo da versão construída há menos de um ano por pesquisadores dos Laboratórios Sandia. [Imagem: Ajayan Lab/Rice University]

Pesquisadores conseguiram miniaturizar uma bateria de íons de lítio ao que parece ser seu limite final.

Em conjunto com células solares ou sistemas de colheita de energia - as vibrações do ambiente, por exemplo - uma bateria recarregável amplia as possibilidades de uso das redes de sensores, equipamentos nanoeletrônicos e mesmo das atuais etiquetas RFID.

Menor bateria do mundo

Pulickel Ajayan e seus colegas da Universidade Rice, nos Estados Unidos, já haviam construído umananobateria 3D, feita com vários nanofios superpostos.

Agora eles levaram o conceito ao limite e demonstraram que é possível construir uma nanobateria de lítio em um único nanofio.

Os pesquisadores afirmam não ver como uma bateria possa ficar menor do que um nanofio e continuar totalmente funcional sem depender de aparatos externos. Ou seja, para eles, esta seria não apenas a menor bateria do mundo, como também a menor bateria de lítio que se pode construir.

Nanofio recarregável

A nanobateria é, a rigor, um dispositivo híbrido, uma mistura de bateria e supercapacitor.

Os cientistas construíram duas versões dela.

A primeira é um sanduíche formado por um anodo de níquel/estanho, um eletrólito de óxido de polietileno (PEO), e um catodo de polianilina.

Esse protótipo foi construído para provar que os íons de lítio movem-se de forma eficiente do anodo até o eletrólito e, em seguida, para o catodo.

O catodo é uma espécie de supercapacitor, que armazena os íons e dá ao dispositivo a capacidade de carga e descarga rápida.

A segunda versão coloca todos esses recursos em um único nanofio, medindo cerca de 150 nanômetros de diâmetro.

Os pesquisadores construíram milhares dessas nanobaterias em conjuntos cujas dimensões chegam à casa dos centímetros.

Ciclos de carga e recarga

Os testes foram feitos em conjuntos das baterias de nanofios medindo 50 micrômetros de comprimento.

Isto é suficiente para tirar o título de menor bateria do mundo da versão construída há menos de um ano por pesquisadores dos Laboratórios Sandia, também baseada em nanofios, mas que depende de um catodo externo para funcionar.

O protótipo ainda não é muito robusto, suportando apenas 20 ciclos de carga e recarga. É nisso que o grupo planeja trabalhar agora.

"Há muito a ser feito para otimizar esses dispositivos em termos de desempenho," afirmou Sanketh Gowda, que fez os experimentos. "A otimização do polímero separador e sua espessura, além do uso de eletrodos diferentes, poderá levar a novos melhoramentos."

Bibliografia:
Building Energy Storage Device on a Single Nanowire
Sanketh R. Gowda, Arava Leela Mohana Reddy, Xiaobo Zhan, Pulickel M. Ajayan
Nano Letters
Vol.: Article ASAP
DOI: 10.1021/nl2017042

Fonte: Tecmundo

domingo, 7 de agosto de 2011

Por que meu pendrive aparece como "Dispositivo desconhecido"

maio 13th, 2011 | Enviado por: admin

O problema é estranho, mas comum. De uma hora pra outra você pluga um pendrive no PC e em vez de ver uma janela do Windows Explorer mostrando seu conteúdo o micro diz que ele é um “Dispositivo desconhecido”. Você despluga, pluga de novo e nada. Tenta outra porta USB: nada. Tenta outro pendrive, só pra ter certeza de que o primeiro não queimou: nada. Desliga e religa o PC e não adianta. Mas que diabos está acontecendo?

Isso é comum em PCs ligados a tomadas que não estão corretamente aterradas. Por alguma razão a controladora USB na placa-mãe fica em um estado inconsistente e as portas USB ligadas a ela deixam de funcionar. Nada que você plugar nelas, seja pendrive, mouse ou modem 3G será reconhecido.

Resetar o micro, ou desligá-lo e ligá-lo, não funciona por um motivo simples: mesmo “desligado” um PC moderno ainda mantém a alimentação de partes da placa-mãe, inclusive as portas USB, por causa de recursos como o “Wake on USB” que permite "acordar" um micro desligado ou em hibernação simplesmente movendo um mouse ou pressionando uma tecla em um teclado USB.

A solução? Tire o PC da tomada, aguarde cerca de um minuto, plugue e ligue-o novamente. Com isso as portas USB devem retornar ao estado normal e voltar a funcionar. E trate de aterrar corretamente a tomada do PC, ou providenciar um estabilizador com aterramento: uma porta USB que não responde é o menor dos males que pode afetar um PC mal-aterrado.

Fonte: http://pcworld.uol.com.br/dicas/2011/05/13/misterios-do-pc-por-que-meu-pendrive-aparece-como-201cdispositivo-desconhecido201d/