sábado, 10 de março de 2012

Especial: dez gadgets para serem esquecidos

Rafael Arbulu 09 de Março de 2012 | 13:37h

Em uma era em que dependemos de tablets, smartphones e computadores, veja uma lista de eletrônicos que muitos acharam o máximo - por pouco tempo

 

Rage
Todo mundo sabe que a evolução tecnológica não tem freios. Prova disso são as constantes atualizações de smartphones, por exemplo: você mal comprou um e já surgiu outro melhor no mercado. E, na ânsia de satisfazer todas as vontades dos usuários, as fabricantes mais famosas do mundo acabaram gerando algumas obras bem inúteis.
Nas páginas a seguir, você confere alguns exemplos de falhas abismais do universo dos gadgets. Divirta-se!

 

 

Nokia N-Gage

Nos primeiros anos do século XXI, celulares com mais funções começaram a pavimentar o caminho dos smartphones de hoje. E mais ou menos na mesma época, jogos portáteis também tornaram-se populares. O N-Gage foi a infeliz tentativa de unir esses dois produtos.
Fabricado pela Nokia, o N-Gage chegou às lojas em 2003, sob frequentes reclamações de que tinha botões demais. O preço de US$ 299 não era algo que os consumidores estavam dispostos a pagar na época - e menos ainda no Brasil, onde não se comprava um por menos de R$ 1,5 mil.
Esse detalhe já seria suficiente para atrapalhar as vendas do aparelho, mas como pouca desgraça é bobagem até na tecnologia, vamos adicionar a concorrência pesada do Game Boy Advance SD (lançado no mesmo dia), e o fato de ele ser mais barato e ter lançamentos mais frequentes de jogos. Com 17 dias de vida, redes de varejo como GameStop começaram a oferecer bonificações de até cem dólares para quem comprasse um, na esperança de desovar o estoque.

Reprodução

 

LaserDisc

Ah, os anos 1970: fim da Guerra do Vietnã, a criação do Sony Walkman e a entrada da fibra óptica - tudo isso reformulou o mundo de alguma forma naquela época. E com tanta coisa boa, a MCA DiscoVision conseguiu criar algo tão inútil que simplesmente não há formas de elogiá-lo. O LaserDisc era um formato de mídia que competia com o VHS e o Betamax. A Pioneer adquiriu os direitos de marketing e produção e batizou a invenção com o nome que conhecemos hoje (antes, chamava-se "DiscoVision"), mas nem o nome de uma grande empresa conseguiu salvar esse produto de um iminente fracasso.
O primeiro problema do LaserDisc era o de que ele não permitia gravação de dados, apenas a reprodução deles. Comparando isso ao VHS, a escolha do público na hora da compra era bem óbvia. Seu tamanho também não colaborava: tente imaginar um CD do tamanho de um disco de vinil. E, tal qual os vinis musicais, o LaserDisc também tinha que ser "virado", dependendo do filme, uma vez que cada lado suportava até 60 minutos de playback.
Mas o maior problema de todos era o fato de que o disco simplesmente ficava gasto com o uso. Depois de um certo período em sua posse, você era obrigado a comprar outro disco do mesmo filme simplesmente porque o seu primeiro não rodava mais.
Curiosidade: o primeiro filme a ser lançado em LaserDisc foi Jaws, traduzido no Brasil como "Tubarão".

Reprodução

 

3DO

O que dizer de um console que custava caro demais (US$ 699 - disponível no Brasil apenas via importação a preço variável), com lentidão no lançamento de seus jogos, por mais que produtoras de peso como Electronic Arts e Atari estivessem licenciadas?
Muitos pensam que o 3DO era um produto da Panasonic, mas na realidade quem o fabricava era uma empresa homônima - a 3DO Company. Ele foi o primeiro console a implementar o 32-bit como padrão dos jogos eletrônicos, além de usar discos ao invés de cartuchos, o que permitia maior armazenamento de dados e gráficos superiores.
Não houve uma razão específica para o fim do 3DO: há quem diga que foi falta de sorte enquanto nós preferimos apontá-lo como um bom produto que foi lançado cedo demais. Todos os seus aspectos foram reaproveitados por empresas que hoje são consagradas no mercado: quer um exemplo? Ken Kutaragi baseou-se no hardware do 3DO para criar o primeiro PlayStation para a Sony.

Reprodução

 

CueCat Scanner

Ler um código de barras da sua própria casa? Quanta comodidade, não? Era essa a premissa do CueCat, lançado em 1999. A ideia era, através de um código de barras, direcionar o usuário para uma página com informações relacionadas a um produto. Entretanto, era necessário o cadastro de nome completo, gênero, CEP e endereço de e-mail, o que levou as pessoas a suspeitarem da fabricante Digital Convergence, por acharem que ela estaria compilando esses dados - um claro temor à privacidade de usuário.
Resultado: usuários começaram a hackear e encriptar seus dispositivos, o que levou a ameaças de processo judicial por parte da Digital Convergence. Ao final da "brincadeira", investidores que apostaram no aparelhinho perderam US$ 135 milhões.

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MD (Mini-disc)

A Sony sempre foi uma casa de inovações: foi ela quem encabeçou a criação do Blu-ray, além de ter revolucionado a indústria fonográfica com soluções de reprodução de áudio como o Walkman. Mas mesmo nos setores onde é poderosa, a gigante japonesa já deu luz à uma ou outra atrocidade. Como, por exemplo, o MD.
O Mini Disc foi uma tentativa da Sony de recriar seu sucesso na indústria musical através de um novo formato de mídia para armazenamento de dados. Fez bastante sucesso no Japão mas, apesar de ter uma base fiel de usuários (sobretudo músicos e entusiastas do áudio), o MD falhou em reproduzir esse sucesso no mercado ocidental. Em sua época de atuação (início da década de 1990 até pouco mais da metade dela), já começavam a aparecer CDs regraváveis e armazenamento digital de músicas - isso, aliado ao fato de que um MD só gravava até 80 minutos de música digitalizada, contribuiu para seu esquecimento.

Reprodução

 

 

Power Mac G4 Cube

A Apple é conhecida por revolucionar mercados: foi assim quando a empresa lançou o iTunes e o iPhone. Mas mesmo a empresa com maior valor de capital do planeta comete erros - alguns bem crassos.
Um exemplo é o Cube, um desktop que tinha um design arrojado e muito bonito e...bem, é isso. O restante é um conjunto de falhas: para começar, seu maior problema era a baixa refrigeração. Devido ao computador ser totalmente lacrado e sem um sistema de ventilação, o ar quente produzido pelo hardware não se dissipava, e você era obrigado a desligar a máquina de tempos em tempos para deixá-la esfriar. Sem falar que era bem caro (US$ 1,6 mil / quase o triplo no Brasil) e seu upgrade era complicadíssimo de se fazer.
Para fazer justiça à única qualidade do Cube, seu design de quadrado perfeito, fechado em uma armação que dava a impressão de que o cubo estava flutuando, rendeu à Apple um lugar no Museu de Arte Moderna de Nova York.

Reprodução

 

 

Gizmondo

Se o Game Boy teve um concorrente risível na forma do N-Gage, o PSP também riu à toa quando o mundo conheceu o Gizmondo. Produzido pela Tiger Telematics e lançado em 2005, este console tem até hoje o recorde de pior número de vendas no mercado de portáteis na história.
Foram vendidas apenas 25 mil unidades, e o Gizmondo conseguiu levar a Tiger à falência, devido ao seu design desajeitado, seu preço abusivo e a falta de apoio das grandes produtoras de jogos.
Uma curiosidade: Stefan Eriksson, um dos executivos responsáveis pelo Gizmondo, tinha laços com a Uppsalamaffian, a máfia sueca. Faz sentido: o Gizmondo era o equivalente tech de um crime.

Reprodução

 


Infravermelho em celulares

Diga o que quiser, mas é inegável o fato de que o infravermelho era um recurso com o propósito único de encarecer um celular. Criado para permitir a transferência de arquivos de um aparelho para outro, quem usasse o feixe de luz invisível deveria preocupar-se com fatores que, hoje, já nem se passa pela cabeça.
O lado mais irritante do infravermelho era a questão de posicionamento: os celulares deveriam estar próximos um do outro para que a conexão fosse minimamente estável. Dependendo da capacidade de transmissão dos aparelhos usados, era necessário aproximar mais e mais. O problema era que, por vezes, a conexão entre os aparelhos caía, forçando-os ao reinício. Sem falar que o infravermelho competia diretamente com o Bluetooth, bem mais prático.

Reprodução

 

"Carrofones"


Eram grandes, pesados e obrigavam o motorista a cabear todo o automóvel para instalá-los: os telefones de carros, apesar de não terem virado moda no Brasil (preço alto, manutenção ainda mais alta), eram populares nos Estados Unidos - especialmente em limusines.
A ideia era permitir ao usuário uma conexão telefônica independentemente de onde ele estivesse - e quer melhor jeito de fazer isso do que instalando um telefone no carro? A imagem abaixo é um dos primeiros exemplos. Acredite se quiser: ainda hoje são fabricados "carrofones", mas, com os smartphones em cena, quem precisa deles?

Reprodução

 

Zip Drive


Quem usa qualquer dispositivo com conexão USB sabe como é prático apenas inserir uma ponta de um cabo em uma entrada e ver o dispositivo funcionando sem que você precise fazer instalações. É tão automático e prático que, hoje, é difícil imaginar a computação sem esse formato.
Acontece que o USB foi a jogada certa em um conceito muito mais antigo. Antes dele, o Zip Drive era o que se vendia como a maior solução de armazenamento portátil. Criado pela Iomega, esse pequeno notável consistia em uma unidade de disco removível que se deu mal tanto na entrada quanto na saída: quando ele ingressou ao mercado, os disquetes de 3.5 polegadas ainda eram a preferência dos usuários, e quando estava de saída, a última pá de terra foi a entrada dos CDs e DVDs regraváveis.

Reprodução

Fonte: Olhar Digital

sexta-feira, 9 de março de 2012

Trojan Duqu foi escrito em linguagem de programação desconhecida

Por Wikerson Landim em 9 de Março de 2012

Análise minuciosa do código mostra que ele pode ser tão sofisticado quanto o Stuxnet.

(Fonte da imagem: Gizmodo)

 

Uma análise detalhada do trojan Duqu mostra que ele pode ser um dos mais avançados e sofisticados cavalos de troia já criados. A empresa russa Kaspersky descobriu que partes do arquivo DLL foram escritas em uma linguagem de programação desconhecida.

As seções que não puderam ser identificadas são as responsáveis pela operação de comando do programa e pelas funções de controle que permitem a ele receber novas instruções. Já o restante do trojan foi escrito e compilado na linguagem C++. Isso confirma que ele é orientado a objetos, mas de uma forma que os analistas ainda não conheciam.

As descobertas alimentam ainda mais as especulações de que tanto o Stuxnet quanto o Duqu são criações de uma organização avançada e com alto poder de financiamento. O altíssimo nível de personalização do código pode indicar ainda que a linguagem não só foi feita para espionagem como também o seu desenvolvimento pode ter sido feito de forma fragmentada, com equipes trabalhando isoladas sem conhecimento do todo.

A primeira aparição do Duqu aconteceu em setembro do ano passado, após ataques do vírus Stuxnet contra instalações de desenvolvimento nuclear do Irã. A proposta do código, acreditam os especialistas, é ter acesso a sistemas de controle industrial e informações estratégicas do governo iraniano.

Fonte: Tecmundo

quinta-feira, 8 de março de 2012

Resumo da conferência da Apple - Março de 2012 [vídeo]

Por Bruna Rasmussen em 7 de Março de 2012
Novo iPad, AppleTV remodelada e novidades no iCloud: a Apple provou que, mesmo sem Steve Jobs, consegue apresentar boas novidades.


Em sua primeira conferência sem Steve Jobs, ex-CEO e cofundador da empresa que faleceu em outubro passado, a Apple deu sequência aos seus lançamentos e apresentou a nova versão do iPad - intitulada "Novo iPad". Além do tablet, a AppleTV, reprodutor de mídia digital da marca, e o iCloud, sistema de armazenamento em nuvem, ganharam melhorias. Confira o resumo de tudo o que rolou no evento no vídeo acima.

Fonte: Tecmundo

O que vai acontecer com meu Gmail quando eu morrer?

Por Renan Hamann em 7 de Março de 2012

Você quer que alguém acesse seus arquivos depois que for embora? Então é melhor deixar isso no seu testamento.

 

 

Você já parou para pensar no que pode acontecer com a conta Google, quando você partir dessa para a melhor? Por padrão, ela será excluída automaticamente após algum tempo de inatividade, mas e se você tiver algum documento importante armazenado lá? O Tecmundo  trouxe as respostas para essas dúvidas para você.

Se há muitos arquivos importantes gravados nos servidores Google (Gmail, Docs e outros), você possivelmente precisa que outras pessoas tenham acesso a eles. O problema é que, a menos que sua senha não seja um segredo, vai ser difícil que alguém consiga realizar um backup deles.

Mas há questões muito mais complexas do que isso. O Gmail é um serviço, não um produto. Nos termos do contrato, ele é considerado como um bem intransferível (não é possível passar o domínio dele para outra pessoa). Por isso, quando uma pessoa morre, a conta fica inativa por 9 meses e então é excluída.

 

Caso outra pessoa tente acessar a conta – e a Google perceba –, ela pode ser excluída no momento em que for constatada a “falsidade ideológica”. O que pode acontecer é uma requisição de acesso às informações do falecido. Para isso, seria necessário que a pessoa já tenha recebido um email da conta requisitada, a certidão de óbito e uma ordem judicial.

Depois disso, ainda é preciso esperar que a Google acate às decisões da corte para liberar o acesso limitado. Sim, a pessoa que tiver acesso à conta não poderá enviar emails, apenas ler o que já existe lá. E se você não quer que ninguém tenha acesso? Aí você precisa que ninguém faça a requisição em nove meses.

O LifeHacker termina dando uma sugestão bem interessante: trate sua vida virtual como se fosse uma vida real. Compartilhe o que julga ser necessário e guarde secretamente o que quer que não caia nas mãos de ninguém. Enquanto não existem os “testamentos digitais”, essa é a única atitude viável. 

Fonte: Tecmundo

quarta-feira, 7 de março de 2012

Ampliação de redes de celulares pode ser feita sem novas antenas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/03/2012

Compartilhamento de redes de celulares entre operadoras melhoraria serviços

Algoritmos inteligentes permitem um controle descentralizado das redes de telefonia celular, que poderão crescer e melhorar os serviços sem a necessidade da instalação de novas antenas.[Imagem: Fraunhofer HHI]

 

Compartilhamento de antenas

Enquanto as operadoras de telefonia celular brasileiras se ocupam em disfarçar as antenas para fugir da legislação, pesquisadores alemães demonstraram que a demanda pode ser atendida com eficiência se as diversas operadoras compartilharem suas redes.

Está difícil lidar com o aumento da demanda pelas transmissões de voz e de internet no mundo todo. Na Alemanha, por exemplo, onde o estudo foi realizado, o volume de tráfego na internet móvel aumentou 82% por usuário só em 2011.

O professor Volker Jungnickel, do Instituto Heinrich Hertz, afirma que dois ou mais provedores podem usar a mesma rede, compartilhando as frequências e, mais importante, toda a infraestrutura.

Isso diminuiria os investimentos necessários, melhoraria o serviço para os usuários, ampliaria a cobertura e dispensaria os subterfúgios de ter que ficar disfarçando as antenas.

 

Absorvendo os picos de demanda

"Na cidade, através da combinação das funções, [as operadoras] podem dobrar a densidade das estações-base e, portanto, a capacidade das redes. A taxa de dados por área de superfície aumenta, e mais usuários são atendidos com o serviço sem que seja necessário instalar novas antenas. Finalmente, os usuários finais ganham com menores tempos de download e upload," explica o pesquisador.

O aparente milagre é conseguido compartilhando, ou absorvendo reciprocamente, os picos de transmissão de dados de curto prazo: se uma rede está sobrecarregada, a operadora pode aumentar a sua largura de banda tomando emprestadas frequências de outro parceiro da rede.

Como as frequências podem ser divididas dependendo não só da carga, mas também do canal, se a recepção estiver ruim na própria rede, pode-se simplesmente usar o espectro de um parceiro da rede.

 

Algoritmos inteligentes

O compartilhamento do espectro de banda nas redes de telefonia celular está sendo tornado possível por meio de algoritmos inteligentes que controlam a atribuição de frequências de rádio de uma forma descentralizada.

Para que isso aconteça, determinadas informações, tais como a carga de tráfego, a qualidade do canal, e quais serviços estão sendo utilizados no momento, são compartilhadas continuamente entre as operadoras.

"Com a nossa tecnologia, as redes podem se coordenar para fornecer acesso a recursos adicionais de rádio na rede do parceiro. Com o auxílio de regras fixas, nós podemos distribuir o processamento do sinal através das redes, de modo que nenhum controle central é necessário," conclui Jungnickel.

Ele batizou sua tecnologia de LTE Spectrum Sharing, ou compartilhamento de espectro em redes LTE (Long-term-evolution).

Fonte: Inovação Tecnológica

terça-feira, 6 de março de 2012

Físico prevê o fim dos computadores

Por Pedro Sirna, Atualizado: 15/2/2012 15:50

Renomado cientista americano projeta o mundo nos próximos 30 anos

 

Michio Kaku, em palestra na Campus Party 2012

Michio Kaku, em palestra na Campus Party 2012

 

O físico teórico Michio Kaku, professor da Universidade de Nova York e co-criador da "Teoria das Cordas", afirmou que o computador como o conhecemos hoje terá desaparecido em 2020. “No futuro, eles estarão em todos os lugares e em lugar nenhum”, disse o cientista durante palestra realizada na Campus Party em 11 de fevereiro.

Na ocasião, Kaku fez um exercício de futurologia mostrando como será o mundo nos próximos 30 anos. Segundo ele, tanto os computadores como a internet serão como a eletricidade é hoje. “Ambos estarão presentes nos tetos, no subsolo, nas paredes e nos aparelhos”, afirmou.

O professor da Universidade de Nova York foi além e disse que a internet estará nos óculos e nas lentes de contato das pessoas. “Você será capaz de ver todas as informações biográficas de um individuo só olhando para ele. Encontrar sua alma gêmea será tarefa fácil”, brincou.

Outra revolução que está a caminho é na área da medicina. Kaku afirmou que, em um futuro próximo, a tecnologia levará o homem a um estado perfeito de saúde. Segundo ele, o câncer irá desaparecer. "Escrevam isso: a palavra tumor não mais existirá na nossa língua".

Na visão do físico, as pílulas terão chips e microcâmeras que escanearão o corpo humano por dentro. Uma vez localizada a ameaça, nano-robôs serão introduzidos para combater o câncer célula por célula sem a necessidade de cirurgias ou intervenção direta dos médicos.

Kaku também acrescentou que o câncer e outras doenças serão diagnosticadas com anos de antecedência graças a vasos sanitários que monitoram a saúde. “Os banheiros serão equipados com inteligência artificial capaz de analisar os resíduos corporais e identificar o surgimento de uma doença com muita antecedência. Neste futuro, Steve Jobs não teria morrido”, enfatizou.

Fonte: MSN

segunda-feira, 5 de março de 2012

Conheça as estações espaciais infláveis

Por Paulo Guilherme em 3 de Março de 2012

Você teria coragem de viver em um balão gigante em pleno espaço?

 

Um dos primeiros conceitos de estação espacial inflável, de 1961 (Fonte da imagem: Bigelow Aerospace)

 

Parece uma piada, mas é verdade: no futuro, é possível que várias estações espaciais sejam infláveis. A ideia foi até mesmo cogitada pela NASA, que projetou um módulo, chamadoTransHab, para ser usado na Estação Espacial Internacional e que, mais tarde, poderia se tornar a moradia dos colonos de Marte. Mas quais seriam as vantagens de morar em uma casa inflável, frente às estruturas sólidas já criadas?

Menor custo

Montar uma estação feita inteiramente de tecido pode até ser caro, de acordo com o material usado, mas definitivamente é mais barato do que fazer o mesmo com metais. De fato, este foi um dos principais incentivos para que a NASA seguisse em frente com a ideia, depois dos enormes cortes de verba que ela sofreu nos últimos anos.

Isso também tornaria essas moradias muito mais acessíveis para colonos em potencial: pagar alguns milhões de dólares a menos por sua casa no espaço com certeza seria algo bem-vindo.

Sem perder o conforto

(Fonte da imagem: Divulgação/NASA)

 

Conforto é uma questão importante, principalmente se soubermos que aquele será o único lugar onde poderemos ficar assim que estivermos fora da Terra. Por sorte, o TransHab contaria com bastante espaço quando completamente inflado, ganhando três andares diferentes com que possuiriam diversas áreas de habitação.

Primeiro andar

Aqui fica a principal área da base, com uma cozinha e mesas para até 12 pessoas, o suficiente para toda a tripulação de uma estação tanto na hora das refeições quanto para o caso de uma reunião.

Segundo andar

Todos os seis dormitórios da tripulação estão neste andar, além de um computador que pode tanto ser usado para entretenimento quanto para trabalho. É aqui também que fica a sala de máquinas, que controla todos os sistemas da moradia.

Terceiro andar

Uma vez que é extremamente importante manter os astronautas em forma no espaço, boa parte deste andar conta com equipamentos de exercícios. A área restante seria usada como armazém do TransHab, guardando suprimentos, roupas e equipamentos.

Leve no seu bolso

Está bem, as estações infláveis atuais estão longe de ser tão portáteis, já que, até o momento, é preciso de bastante espaço para abrigar todos os objetos de seu interior. O TransHab, por exemplo, teria um diâmetro de 4,3 metros, mesmo antes de ser inflado com jatos de nitrogênio líquido e dobrar de tamanho.

Mas isso não quer dizer que a situação vai continuar a mesma no futuro. Com o tempo, as estruturas poderão ser reduzidas ainda mais, para que as pessoas consigam carregá-las com facilidade.

Isso é seguro?

Essa é uma pergunta que muitos devem estar fazendo, e com boas razões. Afinal, se um balão pode ser facilmente derrubado com um projétil comum, imagine o estrago que um meteoro (que já causa enormes danos a uma estação feita de metal) ou até mesmo um resto espacial viajando várias vezes mais rápido que uma bala pode fazer.

Apenas isso já seria suficiente para que qualquer astronauta são seja contra a ideia de uma estação inflável, mas estamos falando de um projeto da NASA: a organização provavelmente sabe o que está fazendo.

A estação teria camadas para proteger a estação de diferentes perigos do espaço (Fonte da imagem:Divulgação/NASA)

 

Para que a estação inflável fique protegida, seu casco seria feito de várias camadas diferentes de tecidos. Entre eles está uma versão super resistente do Kevlar – principal material usado em coletes à prova de bala – e o Nextel – uma fibra cerâmica resistente a temperaturas extremas –, mantendo os astronautas seguros mesmo em ambientes de 120 ou -130° C.

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Embora o projeto da NASA tenha sido descontinuado, já foi provado que o conceito pode funcionar. De fato, atualmente já existem dois protótipos orbitando nosso planeta, lançados por uma empresa privada, que são constantemente monitorados para aperfeiçoar a ideia.

Por isso, fica a dúvida: será que no futuro as estações espaciais continuarão como hoje ou elas se tornarão verdadeiros balões gigantes?

Fonte: Tecmundo