sábado, 21 de maio de 2011

Do bit ao Yottabyte: conheça os tamanhos dos arquivos digitais [infográfico]

Kilo, mega, giga, tera, peta, exa, zetta ou yotta. Parece grego? Então leia este artigo e saiba que essas palavras estão muito mais próximas do que você imagina.
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Sabe aquele seu pendrive de 4 GB? Em alguns anos, ele estará totalmente defasado. O mesmo se aplica ao seu disco rígido de 250 GB ou ao seu SSD de 80 GB. É verdade, a cada ano os dispositivos de armazenamento oferecem maiores capacidades e os componentes mais antigos vão ficando obsoletos.

É difícil imaginar, mas os principais dispositivos de armazenamento móvel utilizados (os disquetes) até poucos anos atrás não permitiam mais do que 1,44 MB de capacidade. Achou pequeno? Pois saiba que os megabytes nem são as menores frações dos arquivos. Ainda existem os kilobytes, os bytes e os bits.

Também é preciso dizer que as informações não são limitadas aos terabytes dos HDs mais poderosos da atualidade. Há vários outros valores que serão apresentados neste artigo. Você está preparado para aprimorar o seu conhecimento sobre informática e adicionar alguns megabytes de dados ao seu cérebro? Então veja como cada uma dessas unidades é importante em sua vida.

Bits: a menor parte de um dado

Para começar, vamos falar a respeito da origem do nome dos bits. “Bit”vem de BInary digiT,ou seja, dígitos binários. Isso porque cada bit é exatamente isto: um dígito binário que pode corresponder aos valores “0” ou “1”. O conjunto deles forma os dados na forma que nós conseguimos compreender.

Quando ainda estão como bits, apenas programadores conseguem decifrá-los, pois respondem a sequências binárias mais complexas. Nos códigos de programação, você pode encontrar os binários como ativação ou negação de certas tarefas. Por padrão, o “0” desativa as opções, enquanto o “1” faz o contrário.

Bytes: a informação tomando forma

Um conjunto de oito bits representa um byte, que é a fração dos dados que pode ser compreendida pelos usuários. Nesse caso, em vez de duas combinações possíveis, existem 255. Um caractere, por exemplo, pode possuir o tamanho exato de um byte (dependendo da codificação utilizada), por isso alguns arquivos no formato TXT podem ser encontrados com menos de 1 kB.

Quanto tem um byte?

Agora, uma curiosidade. Você pode estar se perguntando: “A imagem mostrada diz que o arquivo possui 23 bytes, mas ocupa 4 kilobytes em disco. Como isso é possível?”. Apesar de possuir poucas informações, o computador gasta os 4 kilobytes para armazená-lo, pois esse é o valor mínimo definido pela formatação do computador utilizado na ocasião.

Kilobytes: os dados tangíveis

Um kilobyte é composto por 1.024 bytes. Essa é a primeira unidade (entre as citadas) que a grande maioria dos usuários deve conhecer. Muitos arquivos de texto e até mesmo fotografias com resoluções mais baixas possuem alguns kilobytes. Os antigos disquetes de 1,44 MB permitiam que os usuários carregassem vários arquivos com essas dimensões.

Essa unidade é muito lembrada quando downloads são realizados. As taxas de transferência são medidas em kilobytes por segundo. E isso já funciona dessa forma há vários anos, desde a época das conexões discadas. Se em 1999 as pessoas baixavam músicas em velocidades de 3 kB/s, hoje há várias conexões que permitem downloads de 200 kB/s ou mais.

Megabytes: o mundo multimídia

Se os kilobytes armazenam vários arquivos de texto, os megabytes permitem um mundo muito mais multimídia para os usuários. Em média, uma música em MP3 ocupa 5 MB no disco rígido e uma foto em alta resolução pode passar dos 2 MB facilmente, dependendo do formato de arquivo que for utilizado.

CDs (de áudio ou dados) possuem cerca de 700 MB de capacidade. Isso garante que muitos arquivos sejam armazenados, ou cerca de 20 músicas. “Mas uma música não possui apenas 5 MB?”. Sim, uma música em MP3 ocupa isso, mas para os CDs de áudio o formato dos arquivos é diferente e ocupa muito mais megabytes.

Discos e mais discos

Você pode perceber que todo tipo de mídia pode representar alguns kBs ou muito MBs, tudo depende da qualidade com que são codificados. Isso inclui fotografias e músicas, como já dissemos, e também filmes. Um filme em qualidade baixa pode ocupar menos de 500 MBs, enquanto o mesmo em qualidade 1080p pode chegar aos 25 gigabytes.

Gigabytes: a alta definição

Em tempos remotos (mas não tão remotos assim, quando o Windows 95 era o sistema operacional mais utilizado em todo o mundo), discos rígidos não chegavam a possuir a capacidade de 1 GB. Mas os sistemas foram evoluindo, outros softwares também e a demanda exigiu melhorias nos componentes de hardware.

Hoje, dificilmente encontram-se computadores sendo vendidos com discos rígidos inferiores aos 500 GB de capacidade. Até mesmo HDs externos podem ser encontrados com capacidades maiores do que essas e sem serem vendidos por preços absurdos, como acontecia até pouco tempo atrás.

Podemos afirmar que, nos próximos anos, os gigabytes devem limitar-se às mídias de alta definição e aos pendrives, visto que HDs devem ultrapassar a casa dos terabytes em larga escala. Quanto às mídias: DVDs possuem 4,7 GB; Blu-rays, 25 GB e arquivos digitais podem ir muito além disso.

Terabytes: a nova necessidade

Quem poderia imaginar, em 2005, que seria possível dispor de um disco rígido com capacidade para armazenar um terabyte de informações? Pois hoje a realidade é outra e os HDs permitem exatamente isso. Você já parou para pensar em quantas músicas poderiam ser armazenadas em um disco desses?

Cada dia mais frequentes

Vamos às contas. Uma música em MP3, com cerca de 3 minutos, ocupa 5 MB. Em 1 TB, poderiam ser armazenadas 200 mil músicas. Caso fossem reproduzidas sequencialmente e sem interrupções, elas levariam 1 milhão de minutos para serem tocadas sem repetições de arquivos. Isso representaria 17 mil horas ou 728 dias.  Exatamente, seriam quase dois anos sem parar de ouvir músicas.

Se o mesmo cálculo fosse feito para filmes em Blu-ray, com cerca de 90 minutos e 25 GB, chegaríamos à conclusão de que 1 TB pode armazenar 40 filmes em alta definição. O que exigiria dois dias e meio de “maratona” para que todos pudessem ser vistos sem pausas. Para DVDs o período seria de 13 dias.

Petabyte: muito além do uso doméstico

Um milhão de gigabytes. É exatamente isso que representa um petabyte, muito mais do que qualquer pessoa precisa para armazenar seus dados. Na verdade, é muito mais do que muitas empresas gigantes precisam. Petabytes só são tangíveis se somarmos uma grande quantidade de servidores.

Segundo James S. Huggins (especialista em tecnologia da informação), se fôssemos digitalizar livros, apenas 2 petabytes seriam suficientes para armazenar toda a produção acadêmica dos Estados Unidos. Já o Google processa cerca de 24 petabytes de informações todos os dias, o que demanda muitos servidores dedicados à atividade.

Exabyte: o tráfego da internet mundial

Não seria possível ouvir 1 bilhão de canções em apenas uma vida (capacidade de armazenamento de um HD hipotético de 1 EB). Os exabytes ainda estão muito distantes dos computadores comuns, mas já são uma realidade na internet mundial.

Central de dados da Wikimedia (Fonte da imagem: Wikimedia Commons / Midom)

O Discovery Institute (uma instituição sem fins lucrativos) realizou alguns estudos e concluiu que, todos os meses, são transferidos cerca de 30 exabytes de informações na internet mundial. Isso representa 1 EB por dia, ou 1 bilhão de gigabytes de dados circulando a cada 24 horas.

Zettabyte: todas as palavras do mundo

Você consegue imaginar o que são 1 bilhão de HDs de 1 terabyte? Agora imagine todos eles lotados de dados. Pois isso é o mesmo que ocupar 1 zettabyte com informações. Essa unidade é muito maior do que conseguimos imaginar ao pensarmos em computadores comuns.

O estudo mais curioso que já foi realizado com base nos zettabytes é de Mark Liberman (linguista da Universidade da Pensilvânia, Estados Unidos). Ele constatou que, se fossem gravadas todas as palavras do mundo (de todos os idiomas, digitalizadas em 16 bits e 16 kHz), seriam necessários 42 zettabytes para armazenar toda a gravação.

Yottabyte: mais do que existe

Some todas as centrais de dados, discos rígidos, pendrives e servidores de todo o mundo. Pois saiba que essa soma não representa um yottabyte. Um trilhão de terabytes ou um quadrilhão de gigabytes: não é possível (pelo menos por enquanto) atingir essa quantia.

Dividindo um yottabyte pela população mundial, teríamos 142 terabytes para cada pessoa. Levanto em conta que apenas 25% das pessoas possuem acesso a computadores, essa quantia seria aumentada para 568 terabytes (pouco mais do que a metade de um petabyte). Seriam 23 mil filmes em Blu-ray para cada um.

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Você já conhecia essas unidades relacionadas aos dados dos computadores? Conte para o Tecmundo o que pensa sobre essas grandezas e também se acha que algum dia será possível comprar um HD de 1 petabyte ou mesmo se os dados do mundo todo chegarão à marca de um yottabyte ainda nesta década.

Fonte: Tecmundo

L3p D3sk: máquina poderosa integrada a uma mesa de estudos

Modificação é uma das concorrentes do Cooler Master 2011 Case Mod Competition.

(Fonte da imagem: Tweakers.net)

A máquina montada por um holandês identificado somente como Peter (ou L3p D3sk), surpreende pelo visual futurista e pela integração com uma mesa de estudos. A modificação, que tem todas as peças resfriadas por um sistema que utiliza água como base, é uma das competidoras do concurso Cooler Master 2011 Case Mode Competition.

Confira abaixo a configuração surpreendente da máquina:

  • Processador Intel Core i7-980X de 4,5 GHz;
  • 6 GB de memória RAM DDR3-2000 Corsair Dominator;
  • Duas GeForce GTX580 ligadas em SLI;
  • Capacidade de armazenamento de mais de 12 TB;
  • Duas fontes de energia com 1500 W de capacidade total.

Acompanhando o hardware, estão três monitores: a peça central possui 27 polegadas, enquanto as telas laterais possuem 17 polegadas cada. Segundo o competidor, o trabalho de desenvolvimento e montagem da modificação levou ao todo cerca de 7 meses para ser concluído.

Galeria de Imagens

Fonte: Tecmundo

Sony desenvolve E-paper colorido e totalmente flexível

Novidade foi exibida durante a SID 2011. Até o momento, não há planos de comercialização em larga escala.

Ampliar (Fonte da imagem: Tech-On)

A Sony apresentou na última quinta-feira (19 de maio) um novo E-paper colorido durante o SID 2011, maior conferência do mundo sobre novas tecnologias para displays. A novidade possui o tamanho de 13,3 polegadas e tem flexibilidade suficiente para ser dobrada ou enrolada sem nenhum dano.

A novidade conta com espessura de somente 150 μm, e pesa somente 20 gramas. A superfície da tela possui reflexividade de somente 10%, e contraste de 100000:1. A invenção, constituída por uma combinação de pixels vermelhos, verdes, azuis e brancos, possui resolução 1200x800.

Segundo a Sony, a grande variedade de cores mostradas pela tela é resultado de um substrato TFT aplicado com precisão nanométrica à tela E-paper. Com isso, a companhia conseguiu reduzir a distância entre sub-pixels e aumentar a luminosidade de cada pixel, garantindo assim a visualização mais nítida das cores.

A empresa não anunciou nenhum plano de comercializar a novidade em larga escala, limitando-se a demonstrá-la durante a feira de eletrônicos. Porém, com a popularização cada vez maior de tablets e e-readers, não será totalmente inesperado se, em breve, haver um anúncio de um novo aparelho equipado com a tecnologia.

Fonte: Tecmundo

Notebook conceitual reproduz painel de controle de Star Trek

Com formas coloridas e brilhantes que servem como interface, conceito alemão ganhou competição de design realizada pela Fujitsu.

(Fonte da imagem: ASCII)

O designer Philipp Schaake, integrante da equipe alemã Sensid Studio, criou um notebook conceitual que reproduz o visual de um painel de controle do seriado Star Trek (também conhecido como Jornada nas Estrelas).

O conceito, batizado de Crowd, é enfeitado com formas coloridas e brilhantes que servem como interface do computador portátil. Confira a aparência do aparelho na galeria de imagens abaixo, publicadas pelo site ASCII.

Galeria de Imagens

Outra característica peculiar é sua capacidade de se dividir em dois módulos independentes – como se dois iPad fossem unidos para gerar um laptop. O projeto da Sensid Studio foi o vencedor do competição Design Award 2011, organizada pela empresa japonesa de tecnologia Fujitsu.

Fonte: Tecmundo

terça-feira, 17 de maio de 2011

Processador quântico é realmente quântico, afirmam cientistas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/05/2011

Processador quântico é realmente quântico, afirmam cientistas

O processador quântico possui 128 qubits supercondutores e 24.000 componentes conhecidos como junções Josephson, ou qubits de fase Josephson. [Imagem: D-Wave]

Em 2007, a empresa canadense D-Wave, então recém-criada a partir dos laboratórios da Universidade da Colúmbia Britânica, afirmou ter construído o primeiro processador quântico.

Físicos de todo o mundo mostraram-se céticos com a alegação: o processador era interessante, mas todos duvidavam de que ele usasse fenômenos quânticos para funcionar.

Caixa-preta quântica

Agora, pela primeira vez, a empresa decidiu publicar um artigo científico dando alguns detalhes sobre o funcionamento do seu processador e revelando o papel que a mecânica quântica representa em seu funcionamento.

Ao contrário de todas as pesquisas na área da computação quântica, que estimam que décadas de pesquisas ainda nos separam desses computadores futurísticos, o chip da D-Wave foi fabricado usando as técnicas tradicionais da microeletrônica, embora usando materiais supercondutores.

O processador possui 128 qubits supercondutores e 24.000 componentes conhecidos como junções Josephson, ou qubits de fase Josephson. Como todo material supercondutor, ele funciona sob temperaturas criogênicas.

"Nós já sabemos há algum tempo que esses processadores são extremamente eficazes em resolver os problemas para os quais eles foram projetados, mas esta é a primeira vez que nós pudemos abrir a caixa-preta e mostrar como eles exploram a mecânica quântica para resolver esses problemas," anunciou Geordie Rose, gerente de tecnologia da D-Wave.

Célula quântica

O artigo, publicado na revista Nature, descreve o funcionamento de um bloco do circuito do processador, uma célula, como eles o chamam.

A célula, uma das 16 que formam o processador quântico, é formada por oito qubits supercondutores de fluxo e 1.500 junções Josephson.

"Os pesquisadores tiraram uma série de 'fotografias' do comportamento da célula conforme ela executava um cálculo e mostraram que, usando o alto grau de controle embutido no circuito integrado, os efeitos quânticos podem ser precisamente controlados como desejado por um programador para acelerar os cálculos", afirmou a empresa em nota.

Processador quântico é realmente quântico, afirmam cientistas

O processador usa "bobinas" de fio supercondutor como qubits. Quando uma corrente elétrica circula por essas bobinas - daí o nome de qubits de fluxo - a energia é quantizada, assim como o campo magnético resultante. [Imagem: Johnson et al./Nature]

Processador quântico

O processador usa "bobinas" de fio supercondutor como qubits. Quando uma corrente elétrica circula por essas bobinas - daí o nome de qubits de fluxo - a energia é quantizada.

Os dois níveis mais baixos de energia - os elétrons circulando no sentido horário ou anti-horário - podem ser usados para representar os 0s e 1s.

O campo magnético associado com a corrente elétrica que percorre o qubit de fluxo também é quantizado, apontando num ou noutro sentido conforme a direção da corrente. O sentido desse campo magnético pode ser alterado usando um campo magnético externo.

O grande desafio para a construção de um computador quântico é manter os qubits com seus valores, sem que os dados sejam corrompidos por influências externas.

A empresa afirma que, usando uma propriedade chamada termalização quântica (quantum annealing) - dentro de um conceito conhecido como computação quântica adiabática -, seu processador mantém oito qubits acoplados, todos no menor nível de energia.

Cálculo quântico

Para fazer os cálculos, o processador liga e desliga as interações entre os diversos qubits.

Com isto, o estado de baixa energia do sistema em situação de não-interação deve evoluir naturalmente para o estado de baixa energia do sistema em interação - a resposta do cálculo estará codificada nas interações.

Os pesquisadores argumentam que os qubits de fato atingem seu menor estado de energia seguindo a mecânica quântica. "A evolução [do sistema] é consistente com a mecânica quântica, e não com a mecânica clássica," afirmam.

A empresa anunciou que pretende publicar novos artigos científicos nos próximos meses, dando mais detalhes do funcionamento do seu processador.

Bibliografia:
Quantum annealing with manufactured spins
M. W. Johnson, M. H. S. Amin, S. Gildert, T. Lanting, F. Hamze, N. Dickson, R. Harris, A. J. Berkley, J. Johansson, P. Bunyk, E. M. Chapple, C. Enderud, J. P. Hilton, K. Karimi, E. Ladizinsky, N. Ladizinsky, T. Oh, I. Perminov, C. Rich, M. C. Thom, E. Tolkacheva, C. J. S. Truncik, S. Uchaikin, J. Wang, B. Wilson, G. Rose
Nature
12 May 2011
Vol.: 473, 194-198
DOI: 10.1038/nature10012

Fonte: Inovação Tecnológica

segunda-feira, 16 de maio de 2011

HP lança mouse Wi-Fi

Por Rubens Haruo Eishima em 13/Mai/2011

Modelo de mouse sem-fio não usa Bluetooth e dispensa transmissor USB

Se você é REALMENTE muito chato com a quantidade de plugues ligados em seu computador (ou tem um MacBook Air...) talvez se interesse pelo novo mouse apresentado pela HP; em vez de um transmissor de rádio ou Bluetooth, o mouse se conecta ao PC via Wi-Fi.

O novo modelo pode ser uma opção também para quem costuma perder pendrives e receptores sem-fio  ou tem algum notebook sem Bluetooth com poucas portas USB disponíveis.

Um dos destaques divulgados pela HP é a duração da bateria que, segundo a empresa, pode durar até nove meses. De resto, o mouse apresenta todas as funções que se espera de um dispositivo do tipo, roda de rolagem em quatro direções, cinco botões personalizáveis e formato ambidestro.

Fonte: Superdownloads