quarta-feira, 9 de março de 2011

PIRATAS QUEREM CRIAR INTERNET PARALELA

Projeto propõe um rede alternativa, que seria imune a censura e daria acesso a sites como Wikeleaks e Pirate Bay - texto: Bruno Barattoni

Sem título

Em Dezembro de 2010, no auge da perseguição do Wikeleaks, es EUA conseguiram tirá-lo do ar. O site acabou voltando, mas, motivado por esse episódio, um grupo de hackers e piratas quer tomar uma medida radical: criar uma rede alternativa, que seria imune às autoridades.

O Projeto é encabeçado pelo sueco Peter Sunde, que tem motivos para isso – é dono do site Pirate Bay, que vive na mira da polícia. Segundo ele, o problema é que os endereços da internet são gerenciados por uma entidade (Internet Corporation for Assigned Names end Numbers), que foi criada pelo governo americano. Quando você digita um endereço no seu computador, ele consulta uma lista que é organizada pela Icann -  e ali encontra o real endereço do site, que é um código numérico (como 64.233.163.104). “O governo dos EUA controlam quem pode entrar nesta lista. E, por isso, controla a internet”, reclama Sunde. A ideia dos piratas é criar um sistema paralelo e descentralizado, que seria mantido por voluntários em vários países e serviria como porto seguro para sites polêmicos. Para acessá-los, você só precisaria instalar um pequeno software no seu computador.

O projeto já reúne mais de 200 programadores voluntários e curiosos, mas ainda é visto com ceticismo por especialistas. Eles acham que o sistema não funcionará sem uma autoridade central -  que seria necessária para evitar confusões,  como ter dois sites usando o mesmo endereço. “ Não fica claro como seria a distribuição dos nomes”, diz Frederico Neves, do Nic.br – entidade ligada à organização técnica da Internet no Brasil.

 

Fonte: Super Interessante

Novo iPad surpreende positiva e negativamente


Anunciado esta semana, o iPad 2 veio cheio de surpresas. Algumas delas foram boas e surpreenderam o mercado, no entanto, em alguns pontos, o tablet da Apple ainda continua atrás da concorrência, que chegou com todo gás depois do surgimento da sua primeira versão.
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Uma das melhores surpresas foi o emagrecimento do aparelho. Após perder um terço de sua espessura – passando para 8,8 mm, sendo mais fino ainda do que um iPhone 4 – o iPad 2 se coloca como o produto mais fino da categoria. O Samsung Galaxy Tab 10.1, por exemplo, tem 10,9 mm de espessura. Apesar de perder na espessura, o segundo tablet da Samsung ganha no quesito peso. São 599 gramas do Galaxy 10.1 contra 601 gramas do iPad 2, uma diferença muito sutil.

Uma das maiores controvérsias do iPad é a impossibilidade de expansão da memória. Antes do seu lançamento, circulavam algumas supostas fotos do produto no qual uma entrada para cartão SD podia ser vista. Mas o recurso não apareceu, apesar de ser uma realidade em outros produtos da concorrência. Os rivais Motorola Xoom e HTC Flyers têm 32 GB de capacidade – o que já os coloca acima do iPad de 16 GB, o mais básico entre as versões disponíveis – e ainda podem ser expandidos por meio de uma entrada para miniSD.
Apesar de estar longe de ser uma realidade no Brasil, o 4G é aguardado com entusiasmo no exterior. Outro descontentamento em relação à segunda versão do tablet da Apple também aparece em relação a isso, apesar de quase todos seus maiores concorrentes já estarem prontos para uso do 4G, a empresa de Jobs negou qualquer preocupação e manteve o aparelho pronto apenas para o 3G.

Como se não bastasse a comparação com produtos da concorrência, o iPad 2 ainda enfrenta os descontentamentos devido a comparações com recursos presentes em outros equipamentos da Apple. Esse é o caso da ausência da “Retina Display”, presente no iPhone 4 e na nova geração dos iPods Touch, que não foi aplicada no tablet.
Outro caso de comparação com recursos da própria Apple está na ausência da porta Thunderbolt, que foi divulgada na nova linha dos MacBooks Pro. A Thunderbolt é uma conexão para transmissão de dados em alta velocidade, mas que não foi implementada no iPad 2, mesmo com seu anúncio sendo realizado depois dos novos MacBooks.
Fonte: INFO Online