sexta-feira, 29 de julho de 2011

Guia Básico: como melhorar o desempenho do computador

Por Pablo de Assis, 28 de Julho de 2011

Dicas e sugestões de como deixar seu computador com Windows 7 mais leve, rápido e sujeito a menos problemas.

Por mais novo que seja seu computador, ele não opera com o máximo de potência. São vários os obstáculos nesse caminho, como a falta de programas essenciais para um bom funcionamento ou configurações que limitam o desempenho da máquina.

A boa notícia? Uma grande parte dessas limitações pode ser driblada. Além disso, a maioria dessas travas do Windows não é necessariamente parte do sistema em si, mas é resultado da forma com que o usuário utiliza o computador.

Existem algumas coisas em que se deve prestar atenção quando queremos melhorar o desempenho da máquina, principalmente para reduzir o risco de ataques, invasões e vírus, e deixar o computador mais leve para rodar os processos principais.

 

Por que melhorar o desempenho da máquina

Melhorar os recursos do computador irá torná-lo mais ágil.

Muitos usuários possuem computadores bons, mas não os utilizam corretamente, causando algumas falhas de segurança no PC e deixando o sistema lento ou até mesmo sem funcionamento. Para deixar a máquina mais leve, por exemplo, algumas pessoas não utilizam programas de segurança, como um antivírus ou firewall. Outras, para facilitar o acesso, criam links, atalhos e ícones na Área de trabalho de forma exagerada.

Por mais lenta que a máquina fique após tudo isso, ter um bom sistema de segurança é essencial. Por isso, é importante deixá-la em ordem, para que esses recursos não atrapalhem seu desempenho e deixem tudo em condições para rodar os programas.

 

Configurações gerais do Windows 7

Grande parte do processo de melhoria do computador com o Windows 7 é feito ao ajustar alguns itens gerais de configuração. O sistema operacional permite adaptações tanto para facilitar o uso quanto para deixar o computador mais rápido. É possível mexer em muita coisa no computador sem precisar de novas instalações.

msconfig

Existe um programa de configuração geral do sistema chamado msconfig. Para encontrá-lo, procure por “msconfig” no Menu Iniciar, como na imagem abaixo.

Procure aqui pelo msconfig.

Com essa ferramenta, você configura os processos de inicialização do Windows e os programas que se iniciam automaticamente ao ligar o computador. Aqui, você deve eliminar a maior quantidade de processos possíveis. Deixe somente os essenciais, como os drivers das placas de vídeo e som e os aplicativos de segurança, como antivírus, anti-spywares e firewalls.

Configure seu sistema pelo msconfig.

 

Mas tome cuidado, pois se você não conhece um determinado processo, talvez ele seja essencial. Só o desabilite caso você realmente tenha certeza de que não precisa dele.

 

Área de Trabalho

Ter vários ícones na Área de trabalho é uma boa ideia para agilizar e facilitar o acesso a programas e pastas. O problema é que cada item, seja ele um programa, um documento ou um link, pede um tempo e uma capacidade de processamento para carregar. E cada vez que você acessa seu desktop, mais processos precisam ser rodados.

Além disso, devido ao recurso Aero do Windows 7, parte desse processamento fica guardado na memória de trabalho do computador. Portanto, tente manter o mínimo de ícones e itens por lá. Faça limpezas no desktop semanal ou mensalmente e deixe por lá somente arquivos e programas que realmente demandem acesso rápido. Os outros podem ficar no Menu Iniciar ou na Barra de tarefas.

 
Fixar ícones no Menu Iniciar e na Barra de Tarefas

Programas fixos no Menu Iniciar ficam na parte de cima do Menu.

Outra forma de melhorar a agilidade da navegação é utilizar links fixos no Menu Iniciar e na Barra de tarefas.
Até o Windows Vista, existia a possibilidade de se ter ícones em uma barra de inicialização rápida, em uma breve barra de atalhos mais utilizados. O Windows 7 elimina a necessidade dessa barra, pois todos os programas se apresentam como ícones, ocupando bem menos espaço.

Ao mesmo tempo, o Windows permite fixar ícones dos programas na Barra de tarefas, servindo quase como a antiga barra de inicialização rápida. O processo é muito fácil: basta clicar com o botão direito do mouse sobre o ícone a ser fixado e escolher “Fixar este programa na Barra de tarefas”.

Caso você queira retirar o programa da Barra, é só fazer a mesma coisa e escolher “Desfixar este programa da Barra de tarefas”.

O mesmo pode ser feito no Menu Iniciar. Ele mostra os últimos programas abertos ou instalados e os mais utilizados, mas você pode fixar alguns deles para estejam sempre com fácil acesso. O processo é o mesmo. Basta clicar sobre o ícone desejado com o botão direito e escolher “Fixar no Menu Iniciar”, deixando-o fixo na parte superior.

Fixe somente programas de uso constante, como navegadores de internet ou programas de mensagem instantânea. Além de poluir visualmente,  fixar muitos programas ali pode deixar o computador lento.

Organização dos arquivos e pastas

Uma coisa que pode ser feita e que agiliza os processos do computador é organizar os arquivos e pastas de uma forma clara e lógica. Isso não deixa o computador necessariamente mais rápido, mas faz com que você encontre tudo com mais rapidez.

Evite pastas de nomes semelhantes e arquivos duplicados, por exemplo. Gaste tempo sem culpa nessa organização, pois ao final sua navegação será bem mais ágil. Um bom programa para ajudá-lo com essa organização é o Folder Vanity Remover. Ele não requer instalação e remove qualquer pasta vazia de seu computador.

Programas para otimizar os recursos do PC

Além dos recursos básicos de melhoria do próprio sistema, existem alguns programas básicos para aperfeiçoar seu computador.

 
Antivírus

É importante proteger seu computador contra invasão de vírus.

O primeiro é um bom antivírus. Existem vários programas excelentes no mercado, alguns gratuitos, outros pagos. Geralmente, eles são pesados e podem deixar o computador lento, principalmente enquanto estiverem realizando atualizações ou varreduras no sistema.

Mas lembre-se: é um pequeno preço a se pagar para deixar sua máquina limpa e livre de vírus e outros males que infectam e danificam o computador.

Para quem usa o Windows 7, existem alguns antivírus compatíveis com esse sistema e outros feitos para ele. O Microsoft Security Essentials é a resposta da Microsoft à demanda por proteção. Ele funciona muito bem no Windows 7, mas somente em cópias originais.

Uma alternativa é o BitDefender Antivirus for Windows 7, um programa gratuito para testar feito exclusivamente para esse sistema operacional.

 
Firewall

O Microsoft Security Essentials oferece um recurso de firewall para proteger sua conexão de internet contra ataques e invasões de terceiros. Além dele, você pode instalar qualquer outro ou utilizar o próprio sistema de firewall do Windows.

Por mais que desabilitar um firewall torne sua conexão mais rápida, é aconselhável não fazer isso, para manter seu computador protegido e evitar futuras complicações. O Jetico Personal Firewall e o PC Tools Firewall Plus são bons protetores adicionais.

Anti-spyware

Talvez o mais desprezado dos programas, o anti-spyware garante um pouco mais de tranquilidade na internet. Quem utiliza sites ou programas de origem suspeita corre o risco de ser infectado por um spyware ou malware.

Programas como o Spybot Search & Destroy evitam que softwares maliciosos sejam instalados sem sua permissão no computador, além de remover qualquer outro processo que possa prejudicar a máquina.

O que você deve sempre fazer

Após realizar todos essas dicas é aconselhável criar uma rotina de revisão disso tudo. Desenvolvemos abaixo um passo a passo de procedimentos essenciais para uma frequência semanal:

  • Atualize seu antivírus e anti-spyware. Atualizações são lançadas semanalmente para conter as novas ameaças encontradas pela internet. Após fazer a atualização, verifique seu computador. Cada antivírus possui um procedimento diferente para atualização, mas geralmente isso é possível diretamente na interface do programa;
  • Limpe os arquivos temporários. Além de deixar o computador mais leve e com mais espaço, deletar os arquivos temporários pode apagar também qualquer programa intruso nessas pastas. Para isso, clique com o botão direito sobre o ícone do disco rígido e vá para Propriedades > Limpeza de Disco;

    É possivel limpar o seu disco usando ferramentas do Windows.

  • Limpe o Registro. Ao instalar/desinstalar programas ou criar novas pastas e documentos, cria-se uma marca no registro que, muitas vezes, não é  completamente removida. O uso de um programa como o CCleaner é essencial para limpar com facilidade o registro. Desfragmentar o computador com a mesma frequência também é recomendado. Além do desfragmentador do Windows, existe o Defraggler, compatível com o Windows 7;
  • Verifique o uso de memória. Confira constantemente qual o uso de memória de seu computador. Programas como o System Information for Windows permitem um monitoramento, para saber quais processos estão tomando muita memória e podem ou devem ser desligados ou reiniciados.

 

Dicas para usuários avançados

Além dessas dicas e passos úteis, se você é um usuário avançado e conhece bem seu computador e sistema operacional, você pode instalar e utilizar o Knas Restarter, que monitora todos os programas e desliga os que apresentarem problemas. Assim, você pode utilizar os outros recursos sem precisar reiniciar todo o sistema cada vez que algum programa trava.

Há também o EnhanceMySe7en, para fazer diversas alterações e melhorias no sistema operacional. Grande parte dos processos do programa é de personalização de recursos, como quais pastas vão aparecer no Menu Iniciar. Porém, algumas delas servem para melhorar o rendimento do computador, com ferramentas de registro, segurança e limpeza de disco.

Conclusão

Grande parte do processo para melhorar o computador depende do próprio usuário. Não basta só instalar programas e esperar que eles façam tudo por você. É necessário ter um mínimo de organização e atenção com seu sistema.

Seguindo as dicas e passos indicados neste artigo, seu computador ficará mais seguro e mais leve, pronto para rodar  o que você quiser.

Fonte: Tecmundo

quarta-feira, 27 de julho de 2011

5 tecnologias que vão revolucionar o computador

Por Fabio Jordão, 26 de Julho de 2011

O computador como você conhece vai mudar muito. Conheça os componentes que vão matar o HD, a memória RAM e os atuais processadores.

O ano era 1995 e alguns consumidores estavam adquirindo o primeiro computador. Na época, a Microsoft lançava o Windows 95, sistema que permitiu a aproximação entre máquina e usuário. As configurações de hardware eram nubladas para o usuário. O pouco que o consumidor sabia era o nome do processador, que podia ser um Intel Pentium um AMD 586.

O tempo passou e o usuário pôde se aproximar mais da máquina. Aos poucos, as pessoas começaram a conhecer os tipos de memória, discos e demais componentes. Acontece que alguns dos itens de hardware ficaram estagnados no tempo. Tiveram alguma evolução, mas sempre baseados no mesmo padrão. Isso foi uma verdade até há alguns poucos anos, quando o SSD chegou com a promessa de acabar com o HD.

Agora, além de drives de estado sólido, já sabemos de outras tecnologias que estão chegando para ficar. Hoje o Tecmundo apresenta para você algumas das novidades que têm perspectivas de acabar com os principais componentes do computador: a memória RAM, a CPU e o HD.

 

SSD

A tecnologia que veio para substituir os discos rígidos já é uma realidade. Diversas fabricantes estão investindo alto no SSD, o que tem resultado em drives de maior capacidade e alta velocidade. As montadoras aproveitam essa aposta das fabricantes para incluírem os SSDs em seus produtos.

(Fonte da imagem: Divulgação/Kingston)

Marcas como Apple, HP, Samsung e outras têm optado pelos SSDs também pela baixa nos preços. Apesar de a maioria dos computadores vir com espaço de armazenamento limitado a 128 GB (ou no máximo 256 GB), os usuários estão gostando da ideia, tanto pela questão velocidade quanto pelo aspecto leveza.

O que se pode afirmar até agora é que o SSD é uma tecnologia que tem muito para crescer. O padrão atual ainda se baseia na conexão SATA, contudo, assim como ocorreu com os HDs, os SSDs também podem ter a transferência de dados modificadas num futuro próximo. A revolução do SSD já está acontecendo, e mais: ele pode até matar o disco rígido.

 

Memristor

Em tantos anos de informática, nunca se cogitou uma tecnologia que realmente pudesse substituir a memória RAM. Isso porque o desempenho da memória RAM sempre foi o menor dos problemas. Os módulos evoluíram num ritmo apropriado, sempre acompanhando o lançamento dos novos processadores.

Se você já tem alguns de experiência com computadores, talvez se lembre da época das memórias EDO, DIMM e outros tantos padrões que antecederam o DDR. E nem mesmo o último patamar da memória RAM permaneceu estagnado. Atualmente os módulos mais comuns já são do tipo DDR3, substituindo a segunda geração do padrão DDR.

Contudo, a memória RAM tem seu limite, o qual deve ser atingido muito em breve. Pensando nisso, os pesquisadores vêm investindo muito tempo e raciocínio para viabilizar a construção de dispositivos baseados no memristor. A saída da teoria para prática aconteceu apenas em 2006, quando a HP deu o primeiro passo no desenvolvimento de memristores.

De lá para cá, a fabricante ganhou alguns aliados, como a Universidade da Califórnia (em Santa Bárbara). A ideia é introduzir esse quarto elemento da eletrônica para substituir as memórias RAMs e até os dispositivos de armazenamento — o que significa que até os SSDs podem estar com os dias contados.

Memristores alinhados (Fonte da imagem: Divulgação/HP)

Não há previsão para a revolução do memristor, contudo, é certo que ele é uma das grandes apostas para a próxima década. O desenvolvimento da tecnologia também depende um pouco do interesse de outras empresas. A HP vem mantendo o projeto, mas se alguma fabricante, como a Samsung, decidir se aliar, pode ser que o memristor chegue aos computadores antes do esperado.

 

Grafeno

Uma terceira tecnologia que deve aportar nos computadores é o grafeno. Esse componente tem grande perspectiva de adoção nas CPUs, principalmente porque o silício está chegando a seus limites. Se observarmos a nanotecnologia de construção dos atuais processadores, podemos ver que tanto Intel quanto AMD estão próximas dos 20 nm (nanômetros).

Consideramos aqui esse componente como uma tecnologia, pois ao adotá-lo nos processadores não será possível manter as mesmas arquiteturas que já existem. E o lançamento de produtos à base de grafeno não está tão distante. Ainda no fim de 2009, a Fujitsu criou um protótipo para produção em larga escala.

AmpliarTransistores de grafeno em um substrato de silício (Fonte da imagem: Divulgação/Fujitsu)

Agora em 2011, foi a IBM que apresentou novidades. A empresa mostrou o primeiro circuito integrado com componentes de grafeno. Com essa experiência, os cientistas conseguiram fazer o grafeno grudar nos componentes de silício. O circuito rudimentar da IBM consistiu apenas de um transistor de grafeno e dois indutores. A frequência desse dispositivo é de 10 GHz, um valor que supera em muito os atuais circuitos baseados apenas no silício.

Apesar de grandes avanços, o grafeno tem alguns concorrentes, como: o siliceno e o molibdenite. Esses outros componentes têm possíveis aplicações, mas nenhum demonstrou as mesmas características já conhecidas do grafeno, como o funcionamento em frequências de até 300 GHz e o resfriamento automático. Assim, a aposta na revolução de grafeno ainda é alta e pode ser que ele apareça nos próximos 10 ou 20 anos.

 

Magnetismo

Paralelamente às pesquisas do grafeno, os cientistas estão apostando na criação de processadores magnéticos. Essa tecnologia deve ser revolucionária, pois vai derrubar muitos aspectos dos atuais componentes.

A primeira mudança está no modo de atuação dos processadores magnéticos. Eles não necessitam de elétrons para realizar operações, e o armazenamento e o processamento de informações são realizados com ímãs. A lógica é simples: os polos nortes e sul do ímã são os 0 e 1 da informática.

MRAM - Memória de Acesso Aleatório Magnético (Fonte da imagem: Reprodução/Venture Beat)

Em experiência recente, cientistas utilizaram nanomagnetos de 200 nm para construir uma memória magnética. Os resultados foram positivos e provam que é possível utilizar a computação magnética para construir processadores e memórias, bastando apenas evoluir o processo de fabricação dos componentes e encontrar uma maneira dos transistores entenderem as informações.

Um protótipo funcional de processador magnético comprovou que um modelo básico poderia ser cem vezes mais rápido que os modelos convencionais atuais. Os componentes magnéticos ainda devem dissipar um mínimo de calor (visto que não há movimentação de elétrons). Essa revolução não tem data para acontecer, mas duas décadas deve ser tempo suficiente para o amadurecimento e aplicação do magnetismo nos computadores.

 

Computação quântica

A quinta e última tecnologia de nossa lista é a que está mais distante de ser dominada. Trata-se da mecânica quântica, área que possibilitará o desenvolvimento de processadores quânticos. Entender o funcionamento de uma CPU desse tipo não é tarefa fácil, aliás, é de dar nó na cabeça.

Uma explicação básica pode dar uma noção do que um processador quântico pode realizar. Sua CPU atual trabalha com bits, os quais podem assumir valores 0 ou 1 — um bit só pode assumir um desses valores. Nos processadores quânticos existirão qubits, os quais conseguem armazenar os valores 0 e 1 simultaneamente (como se fosse possível ter o polo sul e o polo norte de um ímã de um mesmo lado).

Esquema que demonstra a computação quântica com a molécula de Iodo (Fonte da imagem: Reprodução/PopSci)

Há algumas semanas, no entanto, uma das barreiras (chamada decoerência) da computação quântica foi quebrada. Cientistas conseguiram quebrar o paradigma de uma molécula não poder assumir os dois valores ao mesmo tempo. Com isso, em mais três ou quatro décadas pode ser que tenhamos computadores quânticos.

O que isso deve significar para nós? Em termos de desempenho, um processador quântico poderá ser centenas de milhares de vezes mais rápido que os atuais. O único problema é o desenvolvimento, que não depende apenas de encontrar um material apropriado, mas sim de quebrar as regras atuais da física e ver a matéria de uma nova perspectiva.

 

Os empecilhos na evolução

No que diz respeito ao SSD, não há como encontrar nada que o impeça de reinar por algum tempo nos computadores. Já o memristor ainda depende de uma série de pesquisas e de testes, pois ainda não existe nenhum produto baseado nesse minúsculo componente.

Apesar da demora no desenvolvimento, a HP fez uma publicação em maio de 2011, na qual a empresa relatou ter feito demonstrações exibindo como o memristor trabalha com os atuais materiais da eletrônica.

Os memristores de perto (Fonte da imagem: Divulgação/HP)

O desenvolvimento e a aplicação do grafeno não estão muito longe, até porque o funcionamento é muito parecido com o dos processadores atuais. O maior problema com esse material é fazer com que o silício e outros componentes possam trabalhar junto com ele, algo que já está em testes e não deve dificultar a implementação do componente.

Para que os ímãs possam substituir os elétrons, por exemplo, será preciso entender de maneira avançada o processamento de dados nesses componentes. Além disso, será necessário realizar adaptações para eles trabalharem com componentes eletrônicos e diminuir o tamanho dos ímãs para pouquíssimos nanômetros.

Quanto à computação quântica, essa é a que tem menor prospectiva de ser adotada tão brevemente. Como já dito, os pesquisadores terão de aprender algo que está além dos conceitos atuais, descobrir novos materiais e tentar transformar diversas teorias em realidade.

 

Você aposta em qual?

Como você pôde ver, existem muitos caminhos para a evolução — e a revolução — dos computadores. Alguns estão muito perto de serem adotados, outros muito longe. Você já conhecia todas essas tecnologias? Aposta em alguma? Caso você tenha mais alguma para relatar, utilize nosso campo de comentários.

Fonte: Tecmundo