sábado, 31 de março de 2012

Sites mostram detalhes de todas as suas atividades nas redes sociais

30 de Março de 2012 | 18:00h

Serviços gratuitos exibem, na forma de infográfico, todas as suas interações no Facebook, Twitter, YouTube e outros

 

Fonte: Olhar Digital

sexta-feira, 30 de março de 2012

Primeiras telas e-ink flexíveis da LG chegam ao mercado em abril

30/03/2012 12h06 - Eduardo MoreiraPara o TechTudo

 

A LG anunciou nesta quinta-feira (29/03) o inicio da produção em massa de sua primeira tela e-ink flexível (ou EPD). O componente pode ser dobrado em até 40 graus a partir do centro da tela, além de ser 33% mais fino do que as telas eletrônicos existentes no mercado. Segundo a empresa, ela já estará disponível para ser implementada na próxima geração de e-books.

Demonstração do novo papel flexível da LG (Foto: Reprodução)Demonstração do novo papel flexível da LG (Foto: Reprodução)

 

O grande diferencial desse novo papel eletrônico da LG é a utilização do plástico, substituindo o substrato de vidro. Como resultado, além da flexibilidade, essa nova EPD possui a metade do peso das telas convencionais. Outra vantagem é que a tecnologia é mais resistente a quedas, e em testes realizados pela própria LG a nova tela e-ink flexível é capaz de se manter intacta a quedas de 1,5 metro de altura. No teste de ruptura, a nova tela ficou intacta mesmo depois de diversas pancadas com um pequeno martelo.

 

O novo papel eletrônico da LG terá 6 polegadas de tamanho e resolução de 1024 x 768 pixels. Sua espessura é de 0.7 mm - 33% menor que as telas feitas com substrato de vidro - e seu peso é de 14 gramas.

 

Com tais características, a LG pretende oferecer ao mercado uma tela mais leve, resistente e brilhante do que as opções existentes no mercado. Além disso, as novas telas prometem reduzir a fadiga provocada por leituras prolongadas, bem como reduzir o consumo de energia dos dispositivos. A LG compete diretamente com a Samsung na oferta de telas flexíveis para leitores de livros eletrônicos. Nessa disputa, a LG declara que mesmo com todas as inovações e melhorias adotadas, a sua tela é melhor pois possui um preço considerado baixo. As primeiras unidades do lançamento devem chegar ao mercado já no mês de abril.

Via Electronista. Techtudo

quinta-feira, 29 de março de 2012

Memória flexível, transparente e 3D não perde dados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/03/2012

Memória flexível, transparente e 3D não perde dados

Além de serem flexíveis e quase transparentes, as células de memória medem apenas 5 nanômetros, o que é muito menos do que o padrão da indústria eletrônica atual. [Imagem: Rice University]

 

Memória transparente

Chips de memória flexíveis e transparentes estão sendo apontados pelos seus criadores como o caminho rumo a aplicações como telefones celulares que poderão ser enrolados no braço como relógios de pulso.

Isto pode ser possível em pouco tempo, afirma o professor James Tour, químico da Universidade Rice, nos Estados Unidos, em cujo laboratório foram criados as novas células de memória.

Esse novo tipo de memória, que usa o óxido de silício como componente ativo, permite combinar os eletrodos transparentes das telas sensíveis ao toque com outros componentes igualmente transparentes desenvolvidos ao longo dos últimos anos, eventualmente viabilizando o sonho do professor Tour.

Mas talvez não precise ir tão longe. O fato é que as novas memórias são substitutas muito promissoras para as atuais memórias flash, além de várias outras aplicações.

 

Flexíveis, transparentes e 3D

Além de serem flexíveis e quase transparentes, as células de memória são muito menores do que as atuais, são construídas empilhadas umas sobre as outras, formando um chip 3D, e suportam temperaturas altíssimas, o que as torna candidatas também para aplicações espaciais.

A inovação é uma decorrência de um desenvolvimento apresentado pela mesma equipe em 2010, quando eles construíram nanotransistores de dois terminais, medindo apenas 5 nanômetros, o que é muito menos do que o padrão da indústria eletrônica atual.

Os nanotransistores consistem de canais de cristais de silício puro criados quando se aplica uma forte carga elétrica no óxido de silício, um isolante largamente usado pela indústria eletrônica.

A tensão inicial parece arrancar átomos de oxigênio do óxido de silício.

Como consequência, cargas cada vez menores repetidamente interrompem e reconectam o circuito, transformando-o em memória não volátil.

Um sinal de menor tensão pode ser utilizado para ler a memória, sondando seu estado sem alterá-lo.

 

Memória empilhada

Desde então, a equipe desenvolveu a memória de dois terminais, permitindo que as células individuais fossem empilhadas em uma configuração tridimensional, e postas sobre um substrato flexível.

A inovação foi apresentada ontem pelo professor Tour durante a reunião da Sociedade Americana de Química.

O pesquisador afirmou que os resultados completos serão publicados em um artigo científico nas próximas semanas.

Fonte: Inovação Tecnológica

quarta-feira, 28 de março de 2012

Microsoft revela planos para acelerar a velocidade da web

27/03/2012 18h52 - Paulo HigaDo Tecnoblog

A Microsoft divulgou suas propostas para aumentar a velocidade do acesso à Internet por meio de algumas mudanças no atual protocolo HTTP. O novo padrão, se aprovado, deverá ser chamado de HTTP 2.0. A tecnologia Speed+Mobility foi coincidentemente anunciada nesta semana, quando ocorrerá uma discussão sobre o futuro da internet no IETF, comunidade responsável por padronizar tecnologias e protocolos relacionados à web.

Microsoft cria projeto internet rápida (Foto: Reprodução)Microsoft cria projeto de Internet rápida (Foto: Reprod.)

De acordo com Jean Paoli, diretor geral de estratégias de interoperabilidade da Microsoft, o HTTP Speed+Mobility é baseado nas ideias do SPDY, do Google, mas também melhora a experiência do usuário mobile. O SPDY é um protocolo experimental utilizado principalmente no navegador Google Chrome para se comunicar com maior agilidade aos principais serviços da gigante de Mountain View, como o buscador, o Docs e o Gmail.

A tecnologia da Microsoft possibilita menor gasto de energia, item importante principalmente em smartphones e tablets, que possuem autonomia limitada. Além disso, com novas técnicas que envolvem compressão, melhor gerenciamento de múltiplas conexões e priorização de dados, também será possível consumir menos dados e acelerar o carregamento quando o usuário estiver em uma rede lenta, como a EDGE.

Ainda não se sabe quando a nova versão do protocolo HTTP será implantada em larga escala, mas o IETF deverá decidir os rumos da Internet ainda nesta semana.

Fonte: Techtudo

terça-feira, 27 de março de 2012

Como instalar o Android em um netbook [vídeo]

Por Elaine Martins em 26 de Março de 2012

Confira todos os passos necessários e tenha o SO para portáteis da Google rodando em seu computador

Se você acompanha o mundo tecnológico há algum tempo, com certeza já ouviu falar no sistema operacional móvel Android. Em sua quarta versão, o SO para mobiles da Google vem conquistando o público aos poucos, e o número de pessoas que utilizam o sistema cresce a cada dia.

Porém, nem todo mundo tem acesso a um celular com Android. Por isso, o projeto Androidx86 foi lançado. Com ele, você pode instalar o sistema operacional móvel em máquinas comuns, com foco especial para os netbooks.

Além de possibilitar que qualquer pessoa tenha acesso ao SO da Google, esse projeto também facilita a vida de quem deseja atualizar o Android para sua versão mais recente, mas tem receio de fazê-lo por não conhecer direito os recursos oferecidos pela última edição do sistema.

Ficou interessado na possibilidade de ter o Android rodando em seu computador ultraportátil? Então confira abaixo todos os passos necessários para instalar o SO no disco rígido, sem complicações.

 

Antes de começar

Para instalar o Android em um netbook, você vai precisar ter um pendrive bootável com o Androidx86 nele. Assim fica mais fácil instalar o sistema operacional móvel no disco rígido. Se o seu computador portátil possuir leitor de CD/DVD, é possível utilizar essas mídias no lugar do dispositivo de memória.

Utilize o link abaixo para baixar o Androidx86. É possível perceber que a lista de opções para download é relativamente grande, pois abrange diferentes fabricantes. Mesmo que a marca do seu ultraportátil não esteja na lista, é possível instalar o Android nele sem maiores problemas.

A melhor forma de descobrir qual a opção correta para o seu aparelho é buscando na internet pelo nome do netbook, seguido pelo termo “Androidx86”. Ou seja, se você possui um netbook Asus, por exemplo, é só escrever “Asus XXXX Androidx86” no seu site de busca preferido e investigar o que é dito por outras pessoas a respeito.

 

 
E o pendrive bootável?

Existem diversos aplicativos para a criação de dispositivos móveis que suportam boot. No artigo “6 programas para criar pendrives bootáveis”, você encontra algumas das ferramentas do gênero mais utilizadas. É só escolher uma delas, instalar em um computador e seguir os passos necessários.

Procedimento de instalação

Agora que você tem um pendrive bootável, é hora de conectá-lo ao netbook escolhido e esperar até que o boot aconteça. Se tudo der certo, uma tela como a exibida na imagem abaixo será mostrada.

Se você quiser testar o SO antes de instalá-lo efetivamente, pode escolher a opção “Run Android-x86 without installation”. Essa é uma forma bem eficaz de descobrir se os recursos oferecidos pelo sistema operacional podem ser utilizados sem problemas pelo computador ultraportátil.

Para realmente instalar o Android no disco rígido, selecione o item “Install Android-x86 to harddisk”. Na tela seguinte, é possível conferir os HDs, as partições e os dispositivos detectados pelo assistente de instalação.

Você pode selecionar um dos itens exibidos na lista ou criar/modificar as partições presentes no disco, selecionando a opção “Create/Modify partitions” — mostrada na tela. Utilize a tecla direcional para baixo, a fim de escolher um item do menu, e pressione “Enter” para confirmar.

Vale lembrar que todo cuidado é pouco quando você está mexendo com as partições de um disco. Uma vez que você deleta uma das partes, não há mais como recuperar o conteúdo que estava nela. Por isso, fique bem atento quando executar esta etapa do processo.

Depois de escolher o pedaço do disco para onde os arquivos do Android serão copiados, é hora de eleger o sistema de arquivos desejado. Utilizando a tecla direcional para baixo, do teclado, selecione a opção “ext3” e pressione “Enter” para prosseguir.

O passo seguinte é decidir se o gerenciador de boot GRUB será instalado. Caso você tenha a intenção de adicionar mais de um sistema operacional ao netbook, é altamente recomendável ter o GRUB em seu ultraportátil. A escolha da opção desejada pode ser feita com as setas direcionais do teclado. Para confirmar, pressione “Enter”.

Ao final da instalação do gerenciador de boot, uma mensagem é mostrada na tela, indicando se o processo foi finalizado com sucesso ou não. Caso tudo tenha saído como planejado, você pode rodar o Android, selecionando a opção “Run Android-x86”.

Se você quiser reiniciar o computador antes de testar o sistema operacional da Google, é só escolher o item “Reboot”. Lembre que para escolher um item na tela você deve utilizar as setas direcionais do seu teclado, sempre pressionando a tecla “Enter” para confirmar uma ação.

.....

Agora que você já sabe como instalar o Android em um netbook, aproveite para conferir o que o sistema operacional tem para oferecer. O processo acima também pode ser realizado em uma máquina virtual. Uma facilidade a mais para quem não possui um ultraportátil em mãos ou não quer arriscar a instalação do SO da Google em uma máquina de verdade.

Fonte: Tecmundo

Qubits voadores ampliam alfabeto digital

Redação do Site Inovação Tecnológica - 27/03/2012

Qubits voadores ampliam alfabeto digital

Neste canal duplo, os elétrons (em azul) movem-se por caminhos paralelos definidos - apenas um único elétron se encaixa de cada vez. Por meio do acoplamento por tunelamento, o elétron pode alternar entre os canais, ocupando assim dois estados diferentes, que são denotados por "seta para cima" e "seta para baixo". O elétron praticamente voa em ambas as faixas ao mesmo tempo - uma sobreposição de estados.[Imagem: Andreas Wieck]

 

Qubits semicondutores

O alfabeto do processamento e da transmissão digital de dados - até agora composto de 0s e 1s, está crescendo: uma equipe internacional de pesquisadores acaba de gerar "qubits voadores", capazes de bem mais do que isso.

O novo tipo de bit, baseado em elétrons individuais, permite a definição de bem mais do que dois estados.

Isto não parece uma novidade para quem acompanha as promessas dacomputação quântica, e mesmo daspintrônica. Ocorre que, até agora, os bits quânticos vêm sendo testados sobretudo em câmaras de vácuo relativamente grandes.

Os qubits voadores, por sua vez, foram agora demonstrados em semicondutores, o mesmo material usado nos computadores atuais.

O Dr. Andreas Wieck, da Universidade de Ruhr, na Alemanha, já havia previsto teoricamente os qubits voadores há 22 anos.

Agora ele chefiou o grupo que os demonstrou na prática.

 

Além do caminho do meio

Um bit quântico corresponde a um único elétron em um estado particular - e um elétron tem muito mais propriedades do que sua carga elétrica, usada para diferenciar os valores 0 e 1 dos bits eletrônicos.

Baseando-se em um trabalho anterior, quando jogaram pingue-pongue com elétrons, Wieck e seus colegas usaram como forma de codificação de informação as trajetórias de um elétron através de dois canais muitos próximos um do outro.

Em princípio, são possíveis dois estados diferentes: ou o elétron se move no canal superior ou no canal inferior - com o que se voltaria a um sistema binário tradicional.

Segundo a teoria quântica, no entanto, uma partícula pode estar em vários estados simultaneamente, isto é, ela pode virtualmente voar através dos dois canais ao mesmo tempo.

São esses estados de superposição que podem ampliar o alfabeto do processamento de dados.

 

Receita para qubits

A fim de gerar bits quânticos com diferentes estados, os pesquisadores permitiram que elétrons individuais interferissem uns com os outros.

Isso funciona com o chamado efeito Aharonov-Bohm: alimentados por uma tensão externa, os elétrons disparam através de um semicondutor sólido - sobre Aharonov e Bohm, veja O futuro do Universo pode estar influenciando o presente e Medição fraca balança interpretações da mecânica quântica.

Dentro desse sólido, a trajetória dos elétrons é primeiro bifurcada e, em seguida, reunificada. Assim, cada elétron voa simultaneamente nos dois caminhos possíveis, como no velho experimento da fenda dupla.

Quando os dois caminhos se reúnem novamente, há uma interferência, ou seja, as duas ondas de elétrons se sobrepõem, gerando bits quânticos com diferentes estados de sobreposição.

 

Controlando os elétrons

Normalmente, um elétron-onda se move através de um corpo sólido em muitos caminhos diferentes ao mesmo tempo.

Devido às impurezas no material, ele perde a sua informação de fase e, assim, a sua capacidade para codificar um estado em particular.

Para manter a informação de fase, os cientistas cultivaram um cristal de arseneto de gálio de alta pureza, e fizeram nele o canal duplo proposto por Wieck mais de 20 anos atrás.

Percorrendo os canais, os elétrons chegam até uma encruzilhada.

Eles ficam então acoplados uns com os outros (túnel-acoplamento), de modo que o elétron voa simultaneamente em dois caminhos diferentes. As fases das ondas-elétrons são mantidas por esse acoplamento.

 

Densidade de elétrons

O mesmo canal duplo foi também usado pela equipe depois que as ondas de elétrons foram reunidas no final do entroncamento.

Deste modo, eles geraram bits quânticos com estados claros, adequados para a codificação de informação.

"Infelizmente, nem todos os elétrons tomam parte neste processo, até agora é apenas uma pequena porcentagem," comentou Wieck. "Alguns alunos do meu departamento, no entanto, já estão trabalhando no crescimento de cristais com maiores densidades de elétrons".

 

Bibliografia:
Electrical control of a solid-state flying qubit
Michihisa Yamamoto, Shintaro Takada, Christopher Bäuerle, Kenta Watanabe, Andreas D. Wieck, Seigo Tarucha
Nature Nanotechnology
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nnano.2012.28

Fonte: Inovação Tecnológica

segunda-feira, 26 de março de 2012

O que você não deve fazer com nitrogênio líquido [vídeo]

Por Roberto Hammerschmidt em 15 de Janeiro de 2012

Vídeo postado no Youtube mostra um dos perigos de lidar com a substância sem o devido cuidado.

 

Despejar nitrogênio líquido dentro de uma garrafa plástica e tampá-la? Essa não parece ser uma boa ideia. Mas foi o que cara do vídeo acima fez. Depois de transferir o liquido de um recipiente térmico para a garrafa, o rapaz resolve virar o objeto. Abaixe o volume das caixas de som pois o estrondo é grande.

O manuseio descuidado do nitrogênio líquido pode resultar em queimaduras de frio devido a sua temperatura extremamente baixa. Em contato com o ar ele reduz a concentração de oxigênio e pode atuar como um asfixiante, especialmente em espaços pequenos.

Fonte: Tecmundo

Relógio do Longo Agora vai funcionar por 10.000 anos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/03/2012

Relógio do Longo Agora vai funcionar por 10.000 anos

O Relógio do Longo Agora será um carrilhão, capaz de tocar 3,5 milhões de melodias diferentes, registradas em seus discos mecânicos, cada um medindo 2,5 metros de diâmetro.[Imagem: Rolfe Horne/The Long Now Foundation]

 

Rumo ao futuro

Danny Hillis se diz cansado de trabalhar em projetos onde tudo tem que ser rápido, com resultados vistos no curtíssimo prazo.

"Eu queria algo que importasse no longo prazo," afirma ele.

E o pesquisador não economizou no prazo: mais especificamente, ele decidiu montar um cronograma com 10.000 anos de duração.

Talvez incerto sobre se o tempo é real ou é uma ilusão, Hillis está construindo o que ele chama de "Relógio do Longo Agora", um candidato a relíquia arqueológica do futuro que, segundo seu inventor, deverá se manter funcionando e medindo corretamente o tempo pelos próximos 100 séculos.

Essa espécie de mecanismo de Anticítera às avessas está sendo cuidadosamente montada no interior de uma montanha no Texas, Estados Unidos.

 

Precisão à prova do tempo

Depositado em um poço de 150 metros de profundidade e 3,7 metros de diâmetro, o Relógio do Longo Agora terá um pêndulo de titânio de 3 metros e 110 quilogramas - seu tique-taque ocorrerá a cada 10 segundos.

Um dos elementos importantes do relógio, para que ele mantenha um funcionamento preciso, será realizar compensações automáticas para as variações na rotação da Terra. O segundo bissexto também foi levado em consideração.

Outro desafio é a alimentação dessa verdadeira cápsula do tempo. A energia virá de uma espécie de fole, fabricando em aço inoxidável, que se expande e contrai conforme a temperatura ambiente se eleva e diminui ao longo de cada dia.

O calendário será mantido por um sistema diferente: uma janela para o céu.

O Relógio do Longo Agora terá um olho para o mundo exterior, através de uma janela de safira. Assim, o relógio poderá se acertar automaticamente, configurando seu meio-dia de acordo com a posição do Sol.

Uma câmera especial rastreia o Sol ao longo de todo o dia, precisando de apenas 5 minutos de observação para acertar o relógio. Segundo Hillis, isso torna seu projeto de longo prazo à prova de um escurecimento do céu por até um século.

 

Pensar sobre o tempo

Para durar 10.000 anos sem oxidação, as 10.000 peças que compõem o Relógio do Longo Agora estão sendo feitas de titânio, aço inoxidável com alto teor de molibdênio e cerâmica.

"Nós temos peças flexíveis de metal que terão que suportar dobrar-se um bilhão de vezes. Nós temos que garantir que as janelas continuarão sempre transparentes. Quando você entra nos detalhes, isso faz você pensar sobre o tempo de forma diferente," disse Hillis.

Para economizar energia, o relógio só mostrará as horas, os dias, e até a posição dos planetas e a fase da Lua quando alguém pedir, o que poderá ser feito depois que o visitante do futuro descer por uma escada espiral até o fim do poço.

Talvez fosse o caso de incluir uma placa que indicasse que os "construtores dessa maravilha tecnológica do passado" não acreditavam que o mundo fosse acabar daqui a 10.000 anos e não tencionavam construir um relógio para marcar o fim dos tempos.

Fonte: Inovação Tecnológica

domingo, 25 de março de 2012

Aplicativo bloqueia o rastreamento dos seus dados pessoais

Por Fernando Daquino em 24 de Março de 2012

Programa desenvolvido por ex-funcionários da Google evita que serviços online, como Facebook, Twitter e Yahoo!, acessem as suas informações de navegação.

 
(Fonte da imagem: Reprodução/Disconnect)

Não é de hoje que o quanto as empresas invadem a nossa privacidade e quais tipos de informações elas têm sobre nós são motivos de discussões e polêmicas. Para evitar que serviços online rastreiem os dados dos internautas, Brian Kennish e Austin Chau criaram um aplicativo chamado Disconnect.
Como informado pelo site Tech Crunch, o mais irônico nessa história é que esses dois desenvolvedores são ex-funcionários da Google, uma das organizações mais criticadas por suas políticas de privacidade.
Esse programa possibilita que as pessoas controlem todo o tráfego de dados offline dos seus computadores. Dessa forma, serviços como o Facebook, Twitter, Yahoo! e Google não conseguem ter acesso as suas informações de navegação. Clique aqui para baixar o Disconnect.
Fonte: Tecmundo


Do Editor:

Estou testando e já gostei do resultado
em apenas alguns minutos 44 bloqueios.

Ricardo M. Beskow