sábado, 6 de agosto de 2011

Análise: OS X Lion faz Windows 8 parecer atrasado

Os dispositivos móveis mudaram completamente as expectativas sobre como os computadores devem responder ao usuário. As ações apontar e clicar foram substituídas por tocar, pegar e arrastar. Como resultado, os consumidores e funcionários de empresas que ainda utilizam um desktop querem máquinas que tenham as mesmas características de seus smartphones e tablets. Tanto a Microsoft quanto a Apple sabem disso.

A diferença entre elas é que o novo sistema operacional da Apple que se parece com o dos tablets, o OS X 10.7 “Lion”, já está pronto. Isso enquanto o Windows 8 pode ser lançado no final deste ano ou talvez em 2012, ninguém sabe ao certo. E esse é o problema de Redmond.

A Apple lançou o Lion na quarta-feira (20/07). A atualização deixa a Mac App Store na tela inicial; junta documentos do usuário, aplicativos e arquivos por meio de um hub chamado Mission Control e transforma o Mac em um grande iPad ao capacitar apps de tela cheia que reagem aos gestos multitoque.

Esses recursos não deveriam ser surpresa. Ninguém melhor do que Steve Jobs para afirmar que o iPad colocou o mouse na lista de espécies em extinção. O tablet da Apple não toma apenas 33% das vendas de PCs  – como Goldman Sachs observou – como também canibaliza o Mac.

E quanto à Microsoft? O Windows 7 talvez seja o melhor sistema operacional da companhia desde o lançamento do XP, há dez anos. A empresa trabalha arduamente para lançar o Windows 8, que também vai fornecer a opção de uso no modo tablet. O problema é que essas atualizações se tratam de outra corrida e a Microsoft está, mais uma vez, muito atrás da Apple.

A companhia de Bill Gates promete uma prévia completa do Windows 8 em sua conferência Build, em setembro. Alguns estudos afirmam que o lançamento será no final de 2011. Mas dada a característica de atraso da empresa quando se trata do lançamento de um software e ao fato de que o Windows 8  terá mudanças significativas na arquitetura, alguns estudiosos afirmam que a atualização só verá a luz do dia no meio de 2012.

Até lá, a Apple talvez já tenha garantido sua parcela em computação corporativa, ao passo que os usuários do setor pressionam os departamentos de TI para que adquiram computadores que se assemelhem com os que eles usam em casa. Para um número crescente, isso significa tablets – especialmente o iPad.

A Microsoft acredita ter um trunfo. O Windows 8 se estenderá entre os desktops e tablets, permitindo aos usuários – em teoria – trocar de dispositivo enquanto mantêm o acesso a todos os aplicativos. Já o ambiente Apple continua dividido entre o Mac OS para PCs e laptops e o iOS para tablets e smartphones – mesmo após o lançamento do Lion.

Porém a prática não é tão simples quanto a teoria. O Windows 8 irá ser executado em PCs e tablets, mas a versão tablet é construída sobre a arquitetura system-on-a-chip, da ARM, enquanto os PCs continuam com a arquitetura x86, da Intel. A empresa não revela o que essa separação significa para a compatibilidade entre as plataformas, mas a Intel alega que os apps existentes não serão executados nos Windows com o ARM. E as coisas podem se complicar ainda mais para a Microsoft, já que é possível – e até bem provável – que quando Redmond lançar o Windows 8, a Apple já tenha lançado um emulador que permita que seus usuários executem apps iOS no Lion.

O fato é que a Microsoft abriu uma nova brecha para que um competidor entre em um mercado que ela possui. Os funcionários da empresa salientaram que o iPad nem existia há dois anos, então há tempo de sobra para alcançá-lo. Com base no cenário de julho de 2011, a computação pessoal é focada em mobilidade e tablets, e não apenas no mercado consumidor. Ao dar uma rápida olhada em uma sala de reuniões de qualquer empresa a suposição de que os tablets têm impacto mínimo nas organizações é jogada por terra.

As companhias e usuários finais esperam ansiosamente pelo dia em que poderão dizer adeus aos seus desktops e abraçar os laptops “portáteis”. Com o OS X Lion, a Apple chega perto do desejo dos consumidores. Já a Microsoft usa a mesma tática com o Windows 8, só que demora demais para colocá-la em prática.

(Tradução: Alba Milena | Revisão: Thaís Sabatini)

Fonte: itweb

Testando um Ipad!

Nem pense em comprar um IPad se você não tem uma conta em banco ou cartão de credito. Se você não tem internet sem fio então passe longe.

Testei por alguns dias o IPad 1, e a decepção foi muito grande.

Primeiro você precisa ter um ID da Apple. Com esse ID você faz tudo inclusive instalar os programas que tanto deseja para que seu tablet fique mais apreciável e apresentável. Sem isso você esta totalmente limitado os aplicativos nativos (que são poucos).

Para fazer um ID da Apple você precisa obrigatoriamente ter um cartão de credito vinculado a sua conta. Se isso, não existe nenhuma possibilidade de instalar nem mesmo os aplicativos FREE que existem na APP STORE da Apple.

Para começar você precisa do ITunes instalado no seu MAC ou PC para que o tablet possa ser liberado. No meu caso instalei no meu PC, mas isso não foi nada complicado uma vez que só foi preciso instalar e conectar o IPad ao PC.

Com o ITunes você pode então passar todo o conteúdo digital para seu IPad. Não encontrei outro jeito de copiar dados normalmente. Com algumas musicas copiadas minha relação com o tablet foi mudando consideravelmente, uma vez que sua interface para música se mostra bem simples e intuitiva.

O Navegador Safari também não é nada complicado. com poucos toques na tela da para dominar o navegador muito fácil. Ponto negativo que todos sabem é não rodar Flash e isso realmente faz muita diferença em alguns sites, mas não chega a ser algo realmente grave.

Em resumo:

É um brinquedo para quem somente usa de forma muito modesta a internet e não tem grandes abições.
agora, as próximas versões eu quero testar e ver o que realmente vai melhorar. Por enquanto... para um brinquedo até que é um IPod bem grande.

Ricardo.

Erro 404: histórias que contaremos para nossos netos

Por Felipe Arruda, 5 de Agosto de 2011

Os mais velhos adoram contar boas histórias para as gerações mais novas. Quando você envelhecer, também vai seguir essa tradição, mas contará causos cheios de cliques e bytes.

Ah, meus netinhos! Na minha época, as coisas não eram fáceis assim. Para ir à escola, eu precisava andar de ônibus, pelo menos meia hora espremido como sardinha em uma lata, só para aprender a lição do dia. Hoje vocês têm esse tal de ensino à distância, com professores holográficos.

Sem falar nesse dispositivo maluco que vocês chamam de celular intraneural. Quando eu era mais jovem, os adolescentes queriam colocar piercings e fazer tatuagens, não integrar telefones móveis com o sistema nervoso central do corpo. Quem é que garante que isso não faz mal?

Vocês tinham que ver os video games daquela época, com controles cheios de botões, conectados por meio de um cabo ao console. Alguns eram wireless e possuíam indicadores luminosos feitos com LED, algo que vocês não chegaram a conhecer. Nunca imaginaríamos que os jogos de hoje interpretariam ondas cerebrais para mover o personagem.

Mas, sentem aí. Graças aos avanços científicos no retardamento do envelhecimento, pude presenciar muitos acontecimentos. Contarei algumas historiazinhas, para vocês terem uma ideia de como era o mundo antigamente.

 

A primeira vez online

Túnel do tempo: modem para slot ISA (Fonte da imagem: Wikipedia)

Lembro como se fosse hoje. Cheguei feliz em casa, com uma placa enorme que chamavam de modem. Depois de instalá-la no computador, pluguei o cabo do telefone nela e cliquei no botão “Conectar”. Vocês tinham que ouvir o barulho que aquilo fazia. Era música para os nossos ouvidos!

A emoção de digitar a primeira URL no navegador e ver a página ser carregada aos poucos. Aquilo era demais! Hoje é tudo muito rápido, nem dá para curtir a renderização. Sem falar que, na minha época, nós não podíamos ficar conectados o dia todo, não. Esperávamos os horários em que o pulso do telefone era mais barato. Se nossos pais se assustassem com o valor da conta telefônica, nossa diversão seria cortada. A vida era dura, crianças.

 

A namoradinha virtual

O que eu mais gostava era de ficar nas salas de bate-papo, conhecendo pessoas de lugares distantes, brincando com joguinhos online e, claro, flertando com as garotas. No alto dos meus 13 anos de idade, comecei a conversar com uma menina muito bacana, cujo nome eu ainda não sei. Mas me lembro do apelido dela no chat: Sininho15.

Na época não tinha webcam, não podíamos conversar com vídeo, assistindo um ao outro. As câmeras digitais também não eram muito populares e, por azar, scanners eram pouco comuns.

Cansei de digitalizar fotografias e enviar por email para a Sininho15, mas nunca recebi uma foto dela. Apesar de nunca termos nos encontrado, batíamos altos papos sobre música e trocávamos links do que mais tarde viria a ser conhecido como “meme da internet”.

 

O dia em que enfrentei o valentão. Na internet.

Às vezes, a escola era um ambiente um pouco hostil. Além de termos que tirar notas boas, manter o uniforme sempre impecável e parecer bem aos olhos das meninas, tínhamos que conviver com o que chamavam de bullying. Esse foi o nome que deram às perseguições que os “diferentes” sofriam.

Sempre fui um pouco nerd e, por isso, usava a biblioteca e o laboratório de informática como esconderijo. Valentões nunca apareciam nesses lugares. Porém, descobri que eles marcavam presença em um fórum na internet.

Lá, os valentões contavam suas histórias, dando risada de gente como nós. Foi então que resolvi reagir. Por meios que não vou revelar, consegui a senha de um deles. A partir daí, me diverti como nunca. Postava mensagens ridicularizando o que eles faziam e dizendo que eles até podiam nos bater, mas que nunca conseguiriam atingir a nossa inteligência. A notícia se espalhou e não demorou muito até que tirassem o fórum do ar. Foi “épico”, para usar uma gíria daquela época.

 

Aluguel de filmes

Hoje é tudo muito fácil. Vocês pegam quatro, cinco filmes por semana na internet. E nem sempre pagam por isso! Na minha época, existiam comércios especializados no aluguel de DVDs e discos de Blu-ray, mídias óticas que hoje estão obsoletas.

Imaginem vocês que cada filme alugado tinha um prazo de devolução, de 24 ou 48 horas. Se o cliente atrasasse essa entrega, por qualquer motivo, tinha que pagar uma diária extra como multa.

Hoje vocês compram tudo pela internet, não precisam devolver nem sair de casa. Saber que ainda tem gente que reclama na hora de baixar codecs. Vocês não sabem o que é sofrer!

 

Celular era só para falar!

Vocês precisavam ver a cara do meu pai quando ele apareceu em casa com o primeiro modelo de telefone celular disponível no Brasil. Se fosse alaranjado, aquilo poderia ser facilmente confundido com um tijolo. Era enorme, a bateria não durava muito, o minuto falado era muito caro e, como se não bastasse, tinha apenas duas funções: fazer e receber ligações telefônicas.

Hoje, esses celulares de vocês são verdadeiros computadores em miniaturas. Tiram fotos, enviam e recebem emails, são usados para navegar na internet e até para brincar com aquele joguinho esquisito, dos pássaros-bombas.

 

A febre dos “Orkontros”

Poucas invenções tomaram o tempo da minha juventude quanto o Orkut. No começo, era difícil explicar para que aquilo servia, mas com o passar dos dias nos acostumamos com o conceito de redes sociais.

Mas o divertido mesmo eram os tais “Orkontros”, ou seja, os encontros organizados pela galera que participava do Orkut. Nunca conheci tanta gente nova em tão pouco tempo. Tive que criar uns três perfis na rede, pois os anteriores atingiram rapidamente o número máximo de contatos permitidos.

Bons tempos aqueles em que eu passava horas “trollando” em comunidades e rindo dos scraps com bebezinhos que oravam pela chegada da sexta-feira.  Sem falar nos “testimonials” que usávamos para trocar mensagens em particular. Aqueles eram bons tempos.

...

Atenção: este artigo faz parte do quadro "Erro 404", publicado semanalmente no Baixaki e Tecmundo com o objetivo de trazer um texto divertido aos leitores do site. Algumas das informações publicadas aqui são fictícias, ou seja, não correspondem à realidade.

Fonte: Tecmundo

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Intel Core i7-980X (Gulftown) – 6 núcleos

1 de abril de 2010, por Michel

Intel Core i7 Gulftown-980X review: Introdução

 

Em janeiro a Intel lançou os primeirosprocessadores de 32 nanômetros em forma de processadores Clarkdale que são baseados na arquitetura Westmere. O mais rápido até agora CPU Nehalem, o Core i7-975 XE, ainda é produzido em 45 nanômetros e oferece quatro núcleos mais SMT. Agora, Intel faz pleno uso do processo de produção moderno e oferece o primeiro processador de 32 nanômetros de 6 núcleos: o Core i7-980X, codinome Gulftown .

Intel Core i7 Gulftown-980X review: Arquitetura

Na verdade os processadores Westmere são, como o Clarkdales eo i7-980X, parte da família Nehalem e de acordo com o recentemente lançamento do arquivo pdf a Intel ainda pensa desta maneira. Seguindo o modelo Tick Tock, o Gulftown é produzido em uma arquitetura menor do que os outros processadores Nehalem e ele também suporta os novos comandos, a AES-NI (Advanced Encryption Standard). As outras especificações importantes do ponto Uncore permanecem o mesmo:Gulftown utiliza três canais de memória e um link QPI para processadores adicionais e o chipset. Oficialmente, apenas memória DDR3-1066 é suportado, mas os testes foram correndo estável até 1790 MHz.

Devido ao processo de produção menor que há espaço para transistores adicionais. Intel adiciona dois núcleos mais e muito mais cache á nível 3. Assim, o Core i7-980X conta com seis núcleos e com SMT ativos com doze tópicos lógicos. O cache L3 é de 12 MiByte grande (Bloomfield: 8 MiByte). O montante do Nível 1 e Nível 2 cache não é alterado: fica a 64 KiByte L1 por núcleo e L2 de 256 KiByte 256 KiByte.

A Engenharia de exemplo jogos PC Hardware recebeu e carrega o CPU ID Q4EG, o que indica uma intensificação B1. A freqüência padrão do Core i7-980X é 3,33 GHz com um multiplicador de 25 a 133 MHz de clock de referência. Como de costume, o multiplicador do Extreme Edition não está bloqueado.

Intel Core i7 Gulftown-980X review: Infra-estrutura
Com uma BIOS atualizado corre o Core i7-980X na maioria das placa-mãe modernas com um chipset Intel X58. Para os testes foi utilizado o Asus P6T e uma EVGA Classified 4-Way SLI. O novo box Cooler também é interessante. Intel usa um sistema de backplate para a torre do cooler, que possui quatro heatpipes e uma ventoinha de 100 milímetros. Do ponto de vista técnico, este é um grande passo na direcção certa, mas os usuários que querem ter um sistema silencioso ou quer dar overclock na  CPU devem procurar um outro cooler.

Intel Core i7 Gulftown-980X review: Overclock

O Hexa-core da Intel 980X já está provando ser um monstro de um chip. Destaque com seis núcleos lógicos e classificado para 3.07GHZ nominalmente pode provar ser um contendor no topo do mundo CPU quando for lançado. Embora os detalhes ainda estão gotejando dentro e são esparsas na melhor das hipóteses alguns vislumbres que o processador pode fazer muito para agitar a imaginação no coração dos entusiastas.

O que o CPU-Z tirou? Abaixo podemos ver que não só tem esse processador hit 6GHz, mas tem feito isso com uma incrível 1.864V. Algo que iria matar uma geração de processadores existentes no mercado hoje. Ele continua a ser visto que as versões de varejo será capaz de, e é claro que tipo de carga térmica de uma unidade Hexa-Core vai impor as nossas soluções de Aftermarket. Agora, tudo o que podemos fazer é esperar e ver mais informação como se torna disponível.

fonte: www.nordichardware.com

Phenom II X6 : A escassez está chegando?

28 de junho de 2010, por Anderson

Segundo os nossos colegas do Digitimes, a AMD  estaria tendo alguns problemas para atender a demanda por processadores hexacores. Em outros termos, o fantasma da escassez paira sobre o Phenom II X6 devido ao seu enorme sucesso…

Também é preciso destacar que a relação performance/ preço do Phenom II X6 da AMD é sensivelmente melhor do que a do Core i7-980X. E para a foundry, infelizmente, este não é o primeiro problema de abastecimento: as Radeon HD 5000, e mais recentemente os chipsets AMD 800, são dois exemplos recentes. Além de não conseguir satisfazer a demanda do mercado no que diz respeito aos Phenom II X6, a AMD também está tendo problemas com os modelos derivados deste processador, como é o caso doPhenom II X4 960T. Esta situação deverá mudar pouco a pouco, mas será que este sucesso será benéfico para as finanças da companhia?

Fonte: Computador Atualizado

Diodo óptico abre caminho para processadores fotônicos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 05/08/2011

Diodo óptico abre caminho para processadores fotônicos

Os cientistas vinham tentando criar um "diodo óptico" há 20 anos. E não sem razão: já foram criados circuitos fotônicos experimentais com velocidade de até 1 terabit por segundo. [Imagem: Science/AAAS]

Processadores fotônicos

As fibras ópticas já substituíram os cabos de cobre na transmissão digital de dados por longas distâncias há muito tempo.

Dentro dos chips, contudo, os bits continuam sendo transportados por elétrons correndo pelos velhos fios metálicos - com todo o aquecimento que isso gera, o que tem impedido o avanço na frequência de funcionamento dos processadores.

A solução está nos chips fotônicos, nos quais os dados são transportados não por elétrons, mas por fótons - praticamente sem dissipação de calor e com uma velocidade muito maior.

Para isso, contudo, é necessário fazer com que a luz viaje em um único sentido, sem qualquer reflexão para trás, o que acaba interferindo com sua operação - o feixe de luz refletido interfere com os lasers e outros componentes fotônicos e torna o processador instável.

Diodo óptico

Nos chips eletrônicos, existe um componente chamado diodo, que permite que a energia flua apenas em um sentido, nunca retornando.

Agora, finalmente, os cientistas conseguiram construir uma espécie de "diodo óptico" - seu nome é na verdade isolador óptico - , um componente que impede os refluxos da luz, "quebrando" uma lei da física observada na natureza chamada reciprocidade e simetria de tempo reverso.

A luz, por exemplo, propaga-se igualmente bem para frente e para trás, refletindo-se enquanto viaja.

"Se você pode me ver, então eu posso ver você," compara o Dr. Liang Feng, do Instituto de Tecnologia da Califórnia. "O que precisávamos fazer era algo que permitisse que eu o veja, mas você não possa me ver."

A fim de isolar a luz, suas propriedades precisam mudar quando ela estiver viajando na direção "indesejada". Um isolador óptico pode então bloquear a luz que tem essas propriedades alteradas. O resultado será o equivalente óptico do diodo eletrônico.

Isolador óptico

A equipe do Dr. Feng desenvolveu um guia de ondas híbrido, usando metais e silício, que canaliza a luz para que ela viaje em padrões diferentes dependendo do sentido de sua propagação.

O padrão é simétrico quando a luz está indo, e assimétrico quando a luz é refletida de volta pelo mesmo caminho. Como diferentes modos da luz não interferem uns com os outros, os dois feixes se cruzam, passando incólumes um pelo outro.

O que o isolador óptico faz é dissipar essa luz que tenta voltar pelo mesmo caminho.

Ou seja, na prática, o novo componente impede que a luz reflita e retorne, interferindo com outros componentes.

Rumo aos processadores fotônicos

Os cientistas vinham tentando fazer isso há 20 anos. E não sem razão: os protótipos de chips fotônicos já construídos suportam taxas de transferência de dados de 10 gigabits por segundo.

Circuitos de demonstração mais simples já atingiram 1 terabit por segundo.

Embora o trabalho tenha produzido apenas um protótipo rudimentar, uma prova de princípios, os pesquisadores já estão trabalhando na construção de um isolador óptico que possa ser integrado em um chip de silício.

Bibliografia:
Non-reciprocal light propagation in a silicon photonic circuit
Liang Feng, Maurice Ayache, Jingqing Huang, Ye-Long Xu, Ming-Hui Lu, Yan-Feng Chen, Yeshaiahu Fainman, Axel Scherer
Science
5 August 2011
Vol.: 333 no. 6043 pp. 729-733
DOI: 10.1126/science.1206038

Fonte: Inovação Tecnológica

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Disco holográfico atinge velocidade de Blu-ray

Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/08/2011

Disco holográfico atinge velocidade de Blu-ray

Enquanto uma equipe cuida da comercialização dos discos holográficos, os engenheiros vão continuar trabalhando, com o objetivo de atingir um capacidade de 1 terabyte por disco. [Imagem: GE]

Velocidade de Blu-ray

Em 2009, a General Electric apresentou uma tecnologia de armazenamento holográfico capaz de colocar 500 gigabytes em um disco do tamanho de um DVD.

Agora, a empresa afirmou que seu protótipo alcançou a mesma velocidade de gravação dos discos Blu-ray.

Isto coloca a tecnologia em fase de pré-comercialização: protótipos dos discos e dos sistemas de gravação e leitura serão enviados para possíveis parceiros na indústria, que podem se interessar em licenciar a tecnologia e fazê-la chegar ao mercado.

Além do aumento na velocidade, o equipamento recebeu melhoramentos e se tornou mais compatível com os discos ópticos atuais. Embora exija leitores específicos, a empresa afirma que os futuros aparelhos holográficos conseguirão ler CDs, DVDs e BDs (Blu-ray Discs).

Armazenamento holográfico

O armazenamento holográfico é diferente do armazenamento óptico dos discos de DVD e Blu-ray.

Enquanto estes armazenam dados em até quatro camadas na superfície do disco, a tecnologia holográfica usa o volume inteiro do disco para gravar informações.

Os hologramas, padrões tridimensionais que representam os bits de informação, são escritos em profundidades controladas no interior do disco.

Como esses discos micro-holográficos aproveitam todo o volume do material, sua capacidade de armazenamento é muito superior aos discos atuais.

No patamar atual de desenvolvimento, um disco holográfico terá uma capacidade equivalente a 20 discos Blu-ray de camada única ou 100 DVDs.

Enquanto uma equipe cuida da comercialização dos discos holográficos, os engenheiros vão continuar trabalhando, com o objetivo de atingir um capacidade de 1 terabyte por disco.

Veja mais detalhes da tecnologia:

Fonte: Inovação Tecnológica

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Descoberta nova forma de gravar dados nos discos rígidos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 02/08/2011

Dados magnéticos em discos rígidos podem ser gravados com campo elétrico

A nova técnica elimina a necessidade dos campos magnéticos: a gravação é feita aplicando-se uma corrente elétrica paralelamente ao plano do bit magnético. [Imagem: Miron et al./Nature]

Vida longa ao HD

Quando se acreditava que os discos rígidos estivessem se aproximando da aposentadoria, cada vez mais acuados pelas memórias de estado sólido, eis que uma novidade pode dar-lhes uma pitada extra de longevidade.

Apesar da miniaturização e do contínuo adensamento dos bits, que têm sido responsáveis pela cada vez maior capacidade dos HDs, parecia haver pouco espaço para um melhoramento realmente disruptivo nos discos rígidos.

A surpresa veio da pesquisa de um grupo do Instituto Catalão de Nanotecnologia e da Universidade Autônoma de Barcelona.

Mihai Miron e seus colegas descobriram uma nova forma de gravar os bits magnéticos em um disco rígido. A técnica, garantem eles, é rápida e consome pouca energia, tornando-a adequada para adoção imediata.

Escrita magnética com eletricidade

A "escrita magnética" hoje emprega campos magnéticos produzidos por bobinas, uma técnica que tem suas limitações em termos de escalabilidade e eficiência energética.

A nova técnica elimina a necessidade dos campos magnéticos: a gravação é feita aplicando-se uma corrente elétrica paralelamente ao plano do bit magnético.

Para obter esse efeito, os pesquisadores construíram interfaces assimétricas na parte superior e na parte inferior da camada magnética, o que induz um campo elétrico ao longo de todo o material.

O sanduíche de materiais é formado por um filme de cobalto, com menos de um nanômetro de espessura, colado entre uma camada de platina e outra de óxido de alumínio.

Devido aos efeitos relativísticos, os elétrons que atravessam a camada de cobalto efetivamente "sentem" o campo elétrico do material como se ele fosse um campo magnético - de tal forma que o campo elétrico muda o eixo da sua magnetização.

Dependendo da intensidade da corrente e da direção da magnetização, pode-se induzir um campo magnético efetivo, intrínseco ao material, que é forte o suficiente para reverter a magnetização.

Dados magnéticos em discos rígidos podem ser gravados com campo elétrico

O efeito é obtido em um sanduíche de materiais, formado por um filme de cobalto (Co) colado entre uma camada de platina (Pt) e outra de óxido de alumínio (AlOx). [Imagem: Miron et al./Nature]

Sem teoria para explicar

A equipe demonstrou que esta técnica, ainda sem os aprimoramentos possíveis, funciona de forma confiável a temperatura ambiente, usando pulsos de corrente com duração menor do que 10 nanossegundos, em bits magnéticos de 200 nanômetros quadrados.

Embora não exista ainda nenhuma teoria que explique esse efeito, pelo qual um campo elétrico se "disfarça" de campo magnético, os cientistas afirmam que ele poderá ser usado não apenas em discos rígidos, mas também em memórias RAM magnéticas, as MRAM, que retêm os dados na ausência de energia.

Além de permitir o boot instantâneo, essas memórias gastariam muito menos energia, já que não é necessário ficar atualizando seu conteúdo constantemente, como acontece com as memórias RAM atuais.

Muito prático

Uma vantagem adicional da descoberta é que a escrita magnética induzida por corrente elétrica é mais eficiente em camadas magnéticas duras do que em camadas magnéticas moles.

Isto é de certa forma contra-intuitivo, já que os materiais magnéticos moles são, por definição, mais fáceis de chavear usando campos magnéticos externos.

Mas é também muito prático, já que os ímãs rígidos podem ser miniaturizados para dimensões nanométricas sem perder suas propriedades magnéticas.

Isso pode permitir que a densidade de armazenamento de informação aumente sem comprometer a capacidade de gravação, que fica sempre mais complicada quando os bits magnéticos são miniaturizados.

Melhorias nos discos rígidos

Em 2010, cientistas japoneses sugeriram a adoção de uma corrente elétrica associada à cabeça tradicional de gravação, também em materiais magnéticos duros.

Outras sugestões recentes de melhoria dos HDs incluem discos rígidos de urânio e torres 3D de informações.

Bibliografia:
Perpendicular switching of a single ferromagnetic layer induced by in-plane current injection
Ioan Mihai Miron, Kevin Garello, Gilles Gaudin, Pierre-Jean Zermatten, Marius V. Costache, Stéphane Auffret, Sébastien Bandiera, Bernard Rodmacq, Alain Schuhl, Pietro Gambardella
Nature
31 July 2011
Vol.: Published online
DOI: 10.1038/nature10309

Fonte: Inovação Tecnológica

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Erro 404: o que as fotos dos seus amigos querem dizer de verdade nas redes sociais

Erro 404: o que as fotos dos seus amigos querem dizer de verdade nas redes sociais

Essa é muito boa.. vale a pena dar uma lida!!!

IBM bate recorde de acesso a dados

Redação do Site Inovação Tecnológica - 01/08/2011

A IBM bateu todos os recordes de acesso a grandes conjuntos de dados.

O sistema leu 10 bilhões de arquivos em um único sistema em apenas 43 minutos.

O recorde anterior era de 1 bilhão de arquivos em 3 horas.

Sistema de arquivos paralelo

A solução é proprietária da IBM, um sistema de arquivos de acesso paralelo chamado GPFS (General Parallel File System ).

O recorde foi alcançado em um cluster de 10 computadores dotados de processadores de oito núcleos e drives de armazenamento de estado sólido - em substituição aos discos rígidos - com uma capacidade de 6,8 terabytes.

O algoritmo do GPFS permite a utilização plena de todos os núcleos dos processadores, em todas as máquinas, em todas as fases da tarefa - leitura dos dados, classificação e avaliação de regras.

Os aplicativos mantêm de forma sustentada - e não apenas picos - centenas de milhões de operações de entrada e saída de dados, enquanto o GPFS continuamente identifica, seleciona e classifica o conjunto correto de arquivos entre os 10 bilhões acessáveis no sistema.

Armazenamento unificado

A escala de crescimento obtida - um fator de 37 - aponta para a possibilidade de unificação dos ambientes de dados em uma única plataforma, em vez de sua distribuição por diversos sistemas, que precisam ser gerenciados separadamente.

Além do aumento na velocidade de acesso, o crescimento também aponta para a redução de custos no armazenamento de dados, evitando a aquisição de um número crescente de equipamentos.

Esse sistema de arquivos foi projetado para aplicações que exigem alta velocidade de acesso a grandes volumes de dados.

Entre essas aplicações estão mineração de dados, para determinar os comportamentos de compra de clientes, processamento de dados sísmicos, gestão de risco e análise financeira, modelagem do tempo e pesquisas científicas.

Novos negócios

As empresas estão continuamente sob pressão para transformar rapidamente seus dados em insights para novos e melhores negócios, mas não é nem simples e nem barato lidar com tantos dados.

Conforme surgem novas aplicações para a tecnologia da informação, do sistema financeiro aos serviços de saúde, os sistemas tradicionais de gerenciamento de dados precisam de aumentos contínuos em sua capacidade, velocidade e segurança.

Estima-se que o repositório de dados digitais em todo o mundo tenha crescido 47% no ano passado.