sábado, 3 de dezembro de 2011

Aqui no BRASIL.

por: Ricardo M. Beskow

Comprar algum software no brasil se tornou culturalmente uma piada. Enquanto ficamos atrás de países com menos potencial para software, os impostos vem comendo boa parte de nosso criatividade.

Quantos leitores compraram o Windows que estão usando, ou o Office? E não falo aqui de outros programas menores que nos ajudam todos os dias e nem ficamos sabendo, e ainda assim muitos deles são pagos.

No outro lado da moeda estão as empresas sérias no Brasil e no mundo que tentam vender alguma tecnologia para nós, Brasileiros. E com isso não temos como dizer que não somos culpados. Somos totalmente culpados sim. Culpados por não comprar e culpados por omissão. Onde um governo impõe taxas tão absurdas e impostos tão elevados para a população e esta por sua vez se omite, com isso aceitando essa legislação, ficamos então num impasse.

Aqui não discutimos o porque dessa legislação. O efeito é simples, e a causa é recíproca. Não compramos pois um preço absurdo inibe a compra, porém, não podemos deixar de consumir, por isso a pirataria. Um círculo vicioso destes pode ter fim.

Veja o exemplo da APPLE. não sou fã nem nada mas o modelo de negócio se tornou bastante sustentável e simples.

você compra um produto com a tecnologia embarcada e um sistema feito especificamente para aquela tecnologia. simples e eficaz. Tornando o hardware totalmente compatível com o software.

Neste modelo de negócio, você compra tudo. Os programas por sua vez são vendidos em uma loja on-line e são exclusividade do computador, telefone ou tablet que o comprou, deixando a pirataria muito mais difícil para os comuns como nós.

Não quero apontar soluções para o problema. A discussão em torno da “pirataria vs impostos” pode durar muito tempo mesmo. O problema é este e as soluções teremos que moldar conforme cada cultura.

No Brasil culturalmente o “não pagar” virou o normal… assim como outras coisas que somente um povo que não tem muita cultura, aprende a burlar estes e outros obstáculos de qualquer modo, nem sempre sendo esse modo o correto.

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